Depois se transformou no
Studio-Paissandu até 1984, Cinema Paissandu por alguns meses, Paissandu Nostalgia
de 1985 a 1988, Cinema Paissandu de 1988 a 1989, Studio Paissandu por 6 meses,
e a partir de abril de 1990 passou a se chamar Cinema de Arte Estação
Paissandu. Acabou fechando as portas em 2008. Hoje em dia é a Academia Bluefit.
Conforme nos conta A.
Gonzaga, em "Palácios & Poeiras", o Cine Paissandu "foi
palco dos "filmes-cabeça" dos anos 60, designação que englobava tanto
fitas comuns quanto obras com grandes pretensões estéticas, política e/ou
sociológicas.
A mística do lugar surgiu
em função dos frequentadores e da programação, pois o cinema nada tinha de
especial. Criou-se, inclusive, um diferencial de comportamento, com as famosas
sessões de meia-noite e os Festivais Brasileiro de Cinema Amador, mais
conhecidos como Festivais JB-Mesbla. Virou emblema da geração que queria mudar
o país e o mundo".
O Cine Paissandu apresentava filmes como “O Demônio das Onze Horas”, de Godard, com Belmondo, e “Hiroshima, Mon Amour”, de Alain Resnais, com roteiro de Marguerite Duras.
Eram famosas as sessões as sextas-feiras e sábados, tarde da
noite, quando Godard era idolatrado por “Alphaville” ou “Le petit soldat”, Agnès
Varda por “As duas faces da felicidade” ou “Cleo de 5 às 7”, Claude Chabrol por
“A espiã de olhos de ouro contra o Dr. Kha”, entre outros.
Havia três tipos básicos
de frequentadores do Paissandu: os intelectuais, os pseudo-intelectuais e os
que iam porque estava na moda.
Em promoção do MAM e do
JB, “Os melhores de 1966”. Não consegui apurar quais foram os dez, mas entre
eles estava “Caçada Humana”, de Arthur Penn, com Marlon Brando e Robert
Redford, e "Viridiana", de Resnais.
Era habitual haver
sessões especiais promovidas pela Cinemateca do MAM como, por exemplo, “Sabotage”,
um clássico de Alfred Hitchcock, produzido em 1936. Nesta mesma sessão, de 07/01/1966,
às 22h30, foi exibido o curta-metragem “The Builders”, de Hart Spraguer.
E do baú do Rouen sai
esta foto mostrando estudantes em frente ao Cine Paissandu, tendo um belo Puma
participando do encontro. Na esquina havia o Bar Cinerama, hoje Garota do
Flamengo. Bem ao lado do cinema ficava a lanchonete Oklahoma, onde as
discussões pós-filme se estendiam pela madrugada. A Oklahoma tinha uma das piores pizzas do Rio,
mas era a única coisa aberta na região após a meia-noite.
Em 1970, a revista
Fatos&Fotos junto com a Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de
Janeiro, exibiram no Cine Paissandu os melhores filmes da década. Foram eles: “Persona”,
de Bergman, “Viridiana”,de Buñuel, “Blow-Up”, de Antonioni, “2001-Uma odisseia
no espaço”, de Kubrick, “O homem que matou o facínora”, de Ford, “O silêncio”,
de Bergman, “O evangelho segundo São Mateus”, de Pasolini, “Mouchette, a virgem
possuída”, de Bresson, “A guerra acabou”, de Resnais, “Pierrot le fou”, de
Godard, “Madre Joana dos Anjos” de Kaeslerowicz, “Playtime”, de Tati, “Acossado”,
de Godard, “Deus e o Diabo na terá do sol (Glauber), “O ano passado em
Marienbad”, de Resnais, “Hiroshima, meu amor”, de Resnais, “A aventura”, de
Antonioni.
Fui a quase todos, uma parte porque me interessava, outra parte (que achei chatíssima) por conta de uma namorada que estudava Psicologia na PUC e me arrastava com ela. Era adepta de Carl Rogers, me fez ler "Tornar-se pessoa", baseado na consideração positiva incondicional, empatia e congruência. Em tempo: a namorada era muito bonitinha.
Em cartaz no Cine Paissandu o documentário “Histórias de uma geração”, de Christian Jafas.
O Paissandu tinha de diferente, além da programação e clientela, um bar interno, com janelões para a platéia. Perdia em qualidade do som e da imagem, mas era disputadíssimo, pelo simples fato que podia se fumar neste salão anexo. E como se fumava! De tudo.
Depois do filme todos iam para o chope no Bar Cinerama, vizinho ao cinema, ou para a Oklahoma comer pizza, onde ficavam madrugada adentro.Um antigo comentarista do “SDR” escreveu sobre a turma do Paissandu: “Esquerda festiva foi um apelido pejorativo inventado por quem não gostava nadinha nem da esquerda, nem de festas. Aqueles que como eu, eram jovens naquela época, hão de concordar que a alternativa (a direita que não ia a festas) devia ser muito pior."
Baluarte da contracultura durante o regime militar, o cinema formou, nos anos 1960, a Geração Paissandu, rótulo que agrupava jovens cinéfilos e intelectuais de esquerda incapazes de perder os longas de Jean-Luc Godard, Louis Malle, Michelangelo Antonioni, François Truffaut e outros cineastas autorais. Era moda naquela época ser sócio da Cinemateca do MAM e ter assinatura dos "Cahiers du Cinéma".
Em 1973, com dificuldades, passou a se chamar Studio Paissandu. A foto é de 1982. No final dos anos 80, tornou-se o Paissandu Nostalgia, que tinha a proposta de exibir clássicos do cinema, e finalmente foi comprado pelo Grupo Estação, passando a se chamar Estação Paissandu. Entre uma e outra fase chegou a deixar de lado o perfil alternativo, o mais marcante quando ainda se chamava "Nostalgia" enquanto exibia filmes atuais.
O letreiro acompanhou as mudanças: o painel convencional mostrado passou a ser um letreiro laranja na época do Studio, substituído na época do Nostalgia por um grande painel com os logotipos dos estúdios de Hollywood em neon. Depois ficou sem qualquer painel, em seu lugar foi tomado pelo letreiro do restaurante Oklahoma, no lugar desde 1961, e o que era uma simples lanchonete ampliou seus domínios sobre a calçada.
Cinema Studio-Paissandu exibindo o filme “O Picolino”, de 1935, com Fred Astaire e Ginger Rogers.Vemos a lanchonete Oklahoma e o Lanches Saint-Tropez, junto à entrada do Paissandu. Mais à frente, na esquina, ficava o bar/restaurante Cinerama, onde hoje é a "Garota do Flamengo".
Esta imagem do Google Maps mostra a região atualmente. O Oklahoma avançou sobre a calçada. Ao lado, a Academia de Ginástica Bluefit tomou o lugar do antigo Cine Paissandu.Depois de 48 anos, de 1960 a 2008, o cinema foi o "point" desta região.
Vi bons filmes no Paissandu, mas não apreciava esses ditos intelectualizados.
ResponderExcluirAchava que eram lentos, complicados e que se arrastavam.
Lia as críticas elogiosas e achava que tinha visto outro filme.
Já o ambiente era interessante, pois havia muito papo depois do filme durante o chope.
Acho que eu ficaria na classificação dos que iam por estar na moda.
Esse negócio de filmes cabeça nunca foi meu forte. Era coisa para os hipongas maconheiros. Esse era igual ao Cinema 1 na Prado Junior, onde as bibas intelectualizadas também marcavam presença.
ExcluirAgora lembrei! No Paissandu vi um filme de Truffaut, acho que também tinha sessão à meia-noite.
ExcluirEu adorava os filmes surrealistas que via principalmente no MAM e no MIS. Jean Cocteau, Luis Brunuel, Michelangelo Antonionni, Ingmar Bergman, François Truffaut, Vitorio de Sica, Akira Kurasawa, Robert Altman, e muitos mais. Bons tempos.
A fauna da sessão da meia-noite era toda muito parecida. Rapazes de cabelos compridos, barba e óculos. Meninas com túnicas estilo hippie, óculos enormes, bolsas grandes no ombro e sandálias. Os caretas eram mal-vistos. O cheiro no ar lembrava o das dunas da Gal.
ResponderExcluirEu nunca fui ao Cine Paissandu, mas ao Garota do Flamengo fui algumas vezes. Não sei se esses bares que tem o nome de "Garota" (de algum lugar) são uma rede ou franquias isoladas, mas a qualidade do serviço varia. FF: Complementado e atualizando o comentário de ontem às 21:12 sobre a guerra do tráfico na zona oeste: os traficantes avançam na Curicica e ocupam a região conhecida como "dois irmãos".
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirNo Flamengo minhas andanças se restringiam à Marquês de Abrantes. Mas a aula de hoje foi bem instrutiva.
Vou acompanhar os comentários.
Um bom cinema com boa programação, que escapava do circuitão. Às vezes passava filmes chatíssimos e às vezes obras-primas do cinema europeu. Fui muito aí.
ResponderExcluirSinto saudades dos cinemas de rua.
Me espanta a diversidade de comportamentos e diversão que existia antigamente comparando com a mesmice de hoje. Hoje parece que todos agem da mesma forma, têm os mesmos gostos, reproduzem modelos.
Uma mediocridade total ditada por influencers.
O Cinema 1 era o antigo Paris-Palace. Depois das sessões lá era obrigatório ir no Cervantes comer um sanduíche e beber uns chopes.
ResponderExcluirOutro cinema simpático que passava filmes de arte era o Alvorada, na Raul Pompeia.
Ali funcionou a Marius'in. Agora é uma boite voltada para o público LHBTQI+.
ExcluirBom dia Saudosistas. Fui algumas vezes ao Paissandu, porém fora dos horários em que os "intelectuais da época" se reuniam. Uma das vezes que eu fui, estava acompanhado de uma amiga da minha irmã que era muito bonita e no percurso de ida e durante o filme começamos um namoro, durou muito pouco tempo, mas foi muito intenso. Já quanto ao Cinema 1 na Prado Junior também fui algumas vezes e lembro de uma lojinha que vendia pão de queijo que ficava ao lado do cinema, vendia o melhor pão de queijo que já comi, nem em Minas comi igual.
ResponderExcluirQuantos aos filmes cabeças, normalmente eram muito chatos e sem movimento, não era adepto destes tipos de filmes. Assisti o Silêncio do Bergman, dormi a maior parte do filme.
FF. Acaba de falecer a jornalista Gloria Maria, uma das melhores jornalistas do País.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirA substituição do cinema pela academia de ginástica é emblemática, sai o exercício mental e entra o físico.... nada contra o físico, mas os corpos sarados deveriam conviver com mentes saradas, e não vem acontecendo...
No Cinema 1 assisti ao primeiro filme do Spielberg - Duel que em português ao invés de Duelo teve o título O Encurralado.
Eu também vi o Duel no Cinema 1, super intenso, um dos filmes que lembro até hoje.
ExcluirDuel eu assisti na televisão. O filme é de 1971 e nessa época eu era "pré-adolescente" "Tá velho hein Anônimo? Se não me falha a memória é a estória de um motorista solitário que é perseguido na estrada por um mega caminhão. Era estrelado por Dennis Weaver.
ExcluirO Cinema 1 teve durante algum tempo uma área nos fundos da plateia, separada por uma parede de vidro, em que era permitido fumar e comer.
ResponderExcluirComo se diria na época, "o maior barato".
Devo estar ficando velho, kkk. Ainda falo “o maior barato”. Hoje em dia é só palavrão. Boko moko no meu livro.
ExcluirNo fundo da sala tinha uns sofás, com uma divisória de vidro para a tela. Diziam que era pra fumantes, isso já no fim. Útimo filme que fui ver foi "A Queda".
ResponderExcluirNo final dos anos 70 e início dos anos 80 os filmes nacionais ficaram mais "ousados" e a censura "afrouxou a vigilância". Os filmes "O império dos sentidos", "Missing" (desaparecido), e "Pra frente Brasil", bateram recordes de público.
ResponderExcluirNo filme Missing, o diretor "Costa Gavetas" foi "no cerne do problema". A cena onde aparece um interrogatório no Estádio Nacional e ao fundo um soldado atrás de uma mesa onde aparece a bandeira do Brasil, causou um certo "frisson" na crítica da época. Já no "Pra frente Brasil', Roberto Farias "pegou pesado " e mostrou uma "suposta realidade". Apenas "Império dos Sentidos " pode ser classificado como "filme erudito", e muita gente foi assistir pensando que se tratava de um filme erótico. Quem achou que ia ver "cenas de saliência" o tempo todo se deu mal. Como diria o saudoso Mario Vianna: "Errrrrouuuuu!". Mas o pior dos tais "filmes do cinema alternativo" eu tive o prazer de "não assistir": Dersu Uzala.
ResponderExcluirCosta Gavras
ExcluirO único filme "cabeça" que realmente gostei foi "2001, Uma Odisseia no Espaço". Ah, gostei também de "Muito Além do Jardim", com Peter Sellers.
ResponderExcluirNão vou me identificar e pergunto: O que é filme cabeça?
ExcluirAquele filme que quando acaba você sai perplexo do cinema, tentando decifrar o filme que viu.
Excluir"Duel" ou "Encurralado" é um filmaço. Angustiante.
ResponderExcluirDerzu Uzala é fantástico.
Os de Bergman e similares não são de minha admiração.
"Missing" é ótimo (a expressão do Jack Lemmon ao se decepcionar com o tratamento que recebeu enquanto procurava o filho, é impactante), assim como a série da Netflix chamada "Argentina 1985".
Os praticantes e admiradores da tortura, na minha opinião, são uns vermes.
Fui muitas vezes ao MAM, nos anos 70, para assistir a filmes, ver exposições (uma de joias indianas foi linda) ou participar de palestras. Uma, sobre teatro, num domingo à tarde, foi sensacional, sendo palestrante o diretor Luiz Carlos Maciel.
Era um programa muito barato, às vezes gratuito, com boa frequência, mas desconhecido da maioria dos cariocas.
Aliás, há maravilhas pouco visitadas, como o Museu do Pontal.
Derzu Uzala, muito bem lembrado Dr. D' realmente um dos melhores filmes que já vi no cinema. Vou procurar na Internet para assistir novamente no final de semana.
ExcluirEm 1982 um outro filme causou impacto: "Calígula". O Filme é um festival de pornografia gratuita e de pouco conteúdo histórico. A preferência do público cinéfilo é muito variada. Quem não lembra dos "poeiras" que só exibiam filmes pornográficos ou de "Faroeste tipo b"? A aplicação velha máxima "o que seria do verde se todos gostassem do vermelho?" é perfeita, mostra o enorme fosso cultural que separa a população do Brasile, e explica em parte a existência de "fenômenos bizarros" que possuem de fãs (idiotas) que lhes dão muitos "Maracanãs" de audiência.
ResponderExcluirConcordo plenamente com o Luiz: Dersu Uzala para mim é mais do que um filme, é um poema. É um dos mais bonitos filmes que já vi e o recomendo a todos que conheço. É lindo não só pela história como pelas paisagens e pela mensagem que transmite. Mas é preciso ter sensibilidade para apreciá-lo.
ResponderExcluirEu me considero um homem de sensibilidade, mas Derzu Uzala não me atraiu. Por isso não assisti.
ExcluirKKKKKKKKKKKKK
ExcluirConcordo totalmente com o Helio, a fotografia do Derzu Uzala é espetacular e sua mensagem é linda. “You live in a box?”
ExcluirAssim como Derzu Uzala, outro filme que é o meu favorito é o “Cinema Paradiso”.
ExcluirNunca vi. Vou tentar vê-lo e avaliar.
Excluir"Encurralado" também é um ótimo filme, mantendo o espectador em permanente tensão. O mesmo digo de "O Dia do Chacal" (não confundir com a bosta de "O Chacal"), um dos maiores suspenses de que me lembro.
ResponderExcluirO filme é bom mas o livro é ainda melhor!
ExcluirEu assisti ao filme "Missing", mas não me lembro de maiores detalhes. O tema musical, do Vangelis, é um dos mais bonitos que conheço.
ResponderExcluirO filme versa sobre um fato verídico: durante a queda de Salvador Allende em 1973, um jornalista Norte-americano desapareceu, e atendendo ao chamado de sua mulher, seu pai foi ao Chile para investigar o fato. Além da atuação de Jack Lemmon, a de Sissy Spacek também merece destaque. É um período da História Sul-americana que é pouco lembrado e merece uma reflexão.
ExcluirQuanto a Costa-Gavras, só me lembro de ter visto "Missing" e "Z". Para quem não se recorda, a pichação "Z" que era feita nas paredes de Atenas é uma abreviação de "zei" (pronuncia-se "zi"), cuja tradução é "ele está vivo". O verbo é "zõ", conjugado no presente do indicativo aproximadamente como "zõ, zeiç, zei, zoume, zeite, zoun", por falta de letras e sinais gráficos correspondentes em português. Pronuncia-se "zô, zis, zi, zume, zite, zun".
ResponderExcluirQuanto a filmes-cabeça, só me lembro de ter visto "Oito e Meio", do Fellini. Por sinal, não entendi patavinas.
ResponderExcluirAo cinema da postagem de hoje, lembro de ter ido ao Stúdio Paisandu, na década de 1970. Uma única vez.
ResponderExcluirEmbora eu não seja nenhum pudico nem moralista, nunca me atraíram e consequentemente nunca me dei ao trabalho de ver filmes de cinema com conteúdo pornográfico ou fortemente erótico, como "Nove e Meia Semanas de Amor", o citado "Calígula", "Último Tango em Paris" e outros. Mesmo com todo o estardalhaço que geravam na mídia, para mim passavam em branco.
ResponderExcluirÚltimo tango em Paris enganou os trouxas, Fora uma cena nada tem de pornográfico.
ExcluirO tema de hoje, além dos comentários, me fizeram recordar daquela coluna de O Globo, "O Bonequinho Viu", que fazia análises e comentários dos filmes que passavam no cinema. Raros os que ele aplaudia de pé e outros em que ele estava dormindo ou saindo da sala, de tão chatos que eram. Nem sempre eu concordava, mas com a maturidade e o conhecimento você começa a entender melhor o que o cineasta propôs, mesmo discordando de algumas ideias.
ResponderExcluirÓtimas histórias. Nunca fui ao Paissandu, mas filmes cabeça passavam esporadicamente em outras salas. Enigma de Kaspar Hauser vi no Caruso, 2001 no Roxy, Amarcord creio que no Metro. Costa Gavras é top! Dos contemporâneos, Brian de Palma dá show. Cada vez mais o lançamento em telinha fica perto da telona. Muito mais confortável ver em casa, embora reconheça o show do telão. Mas a pipoca está muito cara... Recomenda pra turma aqui o site "Oldflix". Meia cinematografia do SdR está lá. Já, já a inteligência artificial cria filmes....
ResponderExcluirMalcoln MacDowel atuou magistralmente em "Calígula", mas o enredo passou bem longe dos fatos históricos. A lascívia era uma regra entre a classe dos "Patricios", mas o que foi mostrado no filme foi um festival de grosserias. O que há de embasamento histórico e que foi pouco mostrado no filme foi a pouca participação de "Tibério", o avô de Calígula, um pedófilo da pior espécie, e que foi interpretado por Peter O'Toole.
ResponderExcluirNo gênero, O Dia do Chacal é um dos melhores filmes que assisti, fiel ao ótimo livro.
ResponderExcluirOutro muito bom, é Três Dias do Condor, do Sidney Pollack, com Robert Redford, Faye Dunaway, Cliff Robertson e Max Von Sydow.
2001 foi um dos melhores filmes que já vi. Se não me engano, no Roxy, assim como "Terremoto" (não estou comparando um com o outro). O Roxy colocou umas caixas de som de baixa frequência, de forma que quando o terremoto sacudia a terra as caixas emitiam som que fazia a gente tremer, especialmente a barra da calça dos homens.
ResponderExcluirJá desvendou o mistério da cena dos macacos???
ExcluirNo Roxy também vi o “Inferno na Torre”, “Posseidon” com surround sound. O “Jaws” não vi lá pois a fila se estendia por muitos blocos.
2001 assisti no Roxy, com certeza.
ResponderExcluir(na mesma época, o homem chegava à lua).
Também no Roxy, Grand Prix, filmaço sobre a Fórmula 1 com James Gardner, Ives Montand, Toshiro Mifune.
E não sei mais aonde, mas um dos melhores documentário que assisti até hoje foi Coração e Mentes, sobre a guerra do Vietnam.
Sobre cinema, teríamos com certeza assunto para um ano inteiro de postagens e comentários.
A maioria dos filmes citados nesta postagem eu vi na TV. Alguns cheguei a ter em fita de vídeo ou DVD.
ResponderExcluirFF : simplesmente tocante a homenagem no JN para a Glória Maria.