Há algumas décadas a mão de direção da Figueiredo Magalhães era em direção à praia. Mas o trânsito sempre foi um inferno.
À esquerda vemos uma das entradas das antiquíssimas, neste local, Lojas Americanas. A outra entrada era pela Av. N.S. de Copacabana.
A rua já estava alargada, o que fez com que em alguns trechos a calçada fosse muito estreita.
Não sei exatamente quando se deu a mudança para a atual mão de direção, mas creio ter sido na transição da década de 70 para a de 80.
Esta esquina é considerada uma das maiores da cidade quanto ao ruído. Hoje em dia, com duas pistas da N.S. de Copacabana reservada para ônibus e com o estacionamento irregular na pista da esquerda, este cruzamento é complicado e o sinal para cruzar a Figueiredo Magalhães demora uma eternidade.
Em todas as fotos vemos a loja da lanchonete RICK, de Ricardo Amaral que, inicialmente, tinha lojas no Leblon, Copacabana, Largo do Machado e Tijuca. Em 1974 pretendia ter outras lojas no Centro: uma na Visconde de Inhaúma, outra no Edifício-Garagem Menezes Côrtes e a terceira na Rua México.
Nesta outra foto, de época diferente, vemos a esquina por outro ângulo, agora a partir da N.S. de Copacabana.
Vemos, à esquerda, o terceiro prédio depois da esquina, onde ficava a entrada das Lojas Americanas.
Bom Dia! Certamente " causos" dessa esquina virão nos comentários.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirA maioria das fotos de hoje parecem ser do acervo LIFE. Quase nunca passei pela parte interna de Copacabana. Assim, ficarei acompanhando os comentários.
Hoje é dia de São Valentim. Em vários países é dia dos namorados.
... "parece"...
ExcluirCertamente uma das piores esquinas de Copacabana.
ResponderExcluirAs ruas mudaram muito a mão de direção. A Siqueira Campos era de mão dupla, a Santa Clara dava mão para o túnel Velho, a Tonelero tinha sentido inverso ao de hoje nos anos 60.
Quanto ao Rick eu não gostava. Era a última opção após o Bob’s, o Gordon ou o Chaplin.
Nos anos 70 havia uma filial do Rick na rua Soares da Costa na Praça Saens Pena, junto à antiga Ducal.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Local fora da minha jurisdição, na década de 70 fui algumas vezes na loja da Petit Ballet que fazia camisas de malha sob encomenda.
ResponderExcluirPlymouth 1954 na foto do Rick.
ResponderExcluirA foto é de 1971 e o Plymouth está em excelente estado...mas era considerado uma velharia e ninguém queria..não deve ter durado muito mais,principalmente apos 1973 pela crise do petróleo
ExcluirA foto é da primeira metade da década de 70, mas não forçosamente de 1971. Pode ser um pouco mais "recente".
ExcluirEssas fotos já apareceram na net e são datadas de 1971,são de um Húngaro que esqueci o nome agora
ExcluirO húngaro é o Gyorgy Szendrodi, mas acho que as fotos não são dele. Talvez da Life.
ExcluirExceto a última foto, mais recente por causa do mobiliário urbano da esquina, as demais são do acervo LIFE, por volta de 1973.
ExcluirA última é do acervo do Richard (Richaaaarrdd).
ExcluirSegundo o Jornal do Brasil “as lojas tradicionais – Ballerina e Petit Ballet, esgotaram seus estoques de sapatilhas, leotards e malhas”.
ResponderExcluirA Petit Ballet é a loja mais popular de dança do Rio. Ficava na rua Figueiredo Magalhães 122, loja 2.
Era onde minha irmã comprava as sapatilhas para as aulas de dança.
O maior problema da Figueiredo de Magalhães não é o trânsito e sim a sua ligação "umbilical" com a Siqueira Campos e suas mazelas.
ResponderExcluirFrequentei muito. Minha avó morava na Rua Toneleros, 330, Ed. Amaryllis, e lá passei parte da minha infancia. Minha mãe, legítima copacabanense, gostava da Galeria Menescal, ali do lado. Massas da Fornarina, cinema Condor Copacabana, Fliperama, enfim, o quarteirão de Santa Clara e Figueiredo Magalhaes. Já apareceu aqui o Bazer 606. Na Figueiredo o meu ex-professor de judô, saudoso Gengo Katayama, se tornou fisioterapeuta e lá atendia. Muitos prédios sem charme, com gente meio atulhada, mas Copa tinha suas características. Mais pra dentro o centro médico, onde hj é um Batalhão da PM. Ainda tinha a Casa Nelson onde se comprava ceroulas para viagem ao hemisfério Norte.
ResponderExcluiresta foi a minha praia por muitos anos. A partir do final da década de 1960, morei na Figueiredo 47/701. Não tenho lembranças da mão ser em direção à praia. Só lembro da mão saindo da praia. Peguei a obra de alargamento da rua que diminuiu as calçadas e foi um inferno para quem morava lá. Um barulhão durante os dias inteiros, mesmo aos sábados.
ResponderExcluirNa esquina com a Copacabana, havia uma daquelas lojas de sorvetes que tinham uma base única e vc escolhia o xarope para aromatizar o produto.
Um tempo inesquecível, de pegar bonde andando, de brigas entre as turmas ( eu era da turma do Camões), inimiga mortal da turma da Barão e a do Leme. Belas lembranças.
em tempo: a Petit Ballet tinha uma vitrine dando para a galeria, com uma cortina que dava para o provador dos biquinis. Sempre havia uma fresta na cortina que permitia ver as meninas exprerimentando os biquinis. Uma festa para os olhos...
ResponderExcluirO Conde era da juventude transviada.
ResponderExcluirEra “assim” com o Jurandir e o Ox.
O conde também teve problemas com a ditadura militar e foi para o exílio.
ExcluirTanto o Jurandir quanto o Ox morreram de forma trágica. O Ox até durou muito pelo o que fez. Era médico como nós e foi assassinado em um "assalto" na casa dele, até hoje mal explicado. Não duvido que tenha sido uma "vendetta" da época da Barão. O Ox era um puta mau caráter. O Jura era um alienado. Não tinha ideia do que fazia...
ResponderExcluirCarro lindo, nessa época era uma velharia, acabou em ferro velho por dois cruzeiros . O momento para guardar um Monza, dele Rey é agora.
ResponderExcluirLembram nós 80, davam os Dodge Dart agora.....