Em 2011, no antigo provedor Terra, publiquei esta foto da construção da Mesquita de Jacarepaguá. Naquela época havia pouca informação disponível sobre ela. O Lino Coelho conhecia o local, na Estrada de Jacarepaguá. A foto volta hoje com mais informações e aberta a novos comentários.
Segundo o “Jornal
do Brasil” esta mesquita foi inaugurada em janeiro de 1983, pelo Prícipe
Muhamed Bem Tallal Al Haxemita, irmão do Rei Hussein, da Jordância. O endereço
era na Estrada Velha de Jacarepaguá nº 1930. A mesquita, em estilo oriental,
com minarete, toda branca em concreto armado e dois andares.
Foi
construída pelo Cônsul Honorário da Jordânia Ahmad Mukhtar Zein que doou também
o terreno.
Teria sido desativada em meados dos
anos 1990, sendo um dos motivos a distância entre o local onde foi construída e
a moradia dos seus frequentadores.
Encontrei esta foto na Internet, publicada por Gisele Soares.
Por ocasião da antiga postagem o Helio Ribeiro comentou:
"Teoricamente, todo muçulmano deve fazer suas orações voltados para Meca. Mas qual é a direção de Meca? É fácil: no link http://www.al-habib.info/qibla-pointer/ você diz o nome da cidade onde está e a bússola ao lado da página dará o ângulo da direção de Meca.
Esse ângulo é chamado Qibla (ou Qiblah, ou Kibla, ou Qiblih) e deve ser do
conhecimento de todo muçulmano, de acordo com a cidade onde ele se encontra. Em
toda mesquita existe um local indicando a direção de Meca, baseado no ângulo
Qibla.
O cálculo
desse ângulo é feito segundo fórmulas matemáticas baseadas nas coordenadas
geográficas da cidade onde está o muçulmano e naquelas de Meca (na
verdade, da Kaaba em Meca).
No caso da cidade do
Rio de Janeiro, tomando como ponto de referência o meio da avenida Francisco
Bicalho, o ângulo Qibla é de 67,63º ou 67º40' aproximadamente. Corresponde à
pessoa, naquela posição, olhar na direção paralela à avenida Rodrigues Alves,
sentido do centro da cidade. Fazendo isso, você estará voltado para Meca."
Alguém tem mais informações?
Muitas vezes percorri a Estrada de Jacarepaguá e nunca percebi a Mesquita. Em 1983 a região era tranquila. ## A fé mulçumana impõe muitas obrigações, e a rotina diária de orar em direção à Meca é uma delas. Em determinadas horas o fiel interrompe qualquer atividade que esteja fazendo para se ajoelhar e orar.
ResponderExcluirNunca tinha ouvido falar desta mesquita.
ResponderExcluirLi no Google que a única mesquita no Rio é a Mesquita da Luz na rua Gonzaga Bastos em Vila Isabel.
Embora haja uma grande colônia sírio-libanesa no Rio só há uma mesquita?
O Brasil é (por enquanto) um país onde a liberdade de culto é respeitada e as diversas religiões aqui professadas operam sem problemas. Louve-se a determinação do maometano ao exercer a sua fé de forma intensa, onde seus preceitos religiosos são seguidos "à risca", e qualquer transgressão pode ter consequências funestas.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Conheci esta Mesquita e na época já se encontrava abandonada, passava em frente a ela quase todos os finais de semana.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirLembro da postagem original. Não passo por essa região, logo não conheço.
O Brasil é um país hipócrita em relação à religião. Muitos se dizem abertos à diversidade, mas é comum ver perseguição às religiões de matriz africana, especialmente por parte dos ditos evangélicos, com a destruição de imagem, entre outros atos de vandalismo.
Infelizmente parte da sociedade fecha os olhos para essa perseguição.
Os pastores evangélicos usam a palavra para salvar a humanidade. As religiões africanas também salvam almas perdidas. Deus é um só!
ResponderExcluirPra mim também é uma novidade a existência dessa mesquita agora desativada.
ResponderExcluirJá vi alguns templos abandonados pelo interior, todos de católicos, e quase com certeza pelo mesmo motivo da mesquita em foco. Algum fiel com dinheiro cedeu ou comprou um local longe dos demais fiéis, construiu e depois faltou doação para o capital de giro que manteria funcionando.
As capelas que ainda vejo conservadas são algumas das que ficam junto ou até dentro dos casarões de fazendas sobreviventes dos velhos tempos.
Já os templos neo-pentecostais em imóvel comercial alugado simplesmente fecham quando falta público doador, coisa rara mas acontece. Nesse caso mudam de lugar ou se juntam a outro mais rentável.
Fui lá no site indicado e posicionei em frente à abandonada Estação Barão de Mauá e a linha em direção à Meca passa exatamente sobre a Praça Mauá, que é, ou já foi, o principal ponto de referência do Centro, lembrando, para complementar, que a paralela com a Rodrigues Alves é só o trecho dessa avenida que vai da esquina (Novo Rio) com a Francisco Bicalho até a curva mais ou menos na direção da Cidade do Samba, onde agora tem um prédio moderno que nem sei o nome.
ResponderExcluirSobre imigrantes e descendentes de árabes e turcos, acho que quase todos são cristãos. Não sei dizer se existe uma pesquisa sobre isso.
Com relação ao comentário das 11:46, muita gente acredita que turcos e árabes são a mesma coisa, mas isso não é verdade, já que os turcos são em sua maioria cristãos. Até 1918 o Império Otomano dominava quase todo o território da Ásia Menor, incluindo a Síria e a região da Palestina. Os imigrantes daqueles países tinham seus passaportes assinados pelas autoridades do Império Otomano, apesar de professarem a fé islâmica. Parte dessa realidade foi retratada no épico "Lawrence da Arábia", que mostra a atuação do Major Thomas E. Lawrence do Exército Britânico para subverter as tribos árabes contra o Império Otomano. Ao aportarem no Brasil todos os imigrantes fossem eles turcos ou árabes eram classificados como turcos. São duas sociedades completamente antagônicas e mesmo inimigas. No romance de Jorge Amado "Gabriela", o "árabe Nacib" partia para a briga quando o chamavam de "turco". É mais ou menos como acontece no Nordeste, onde os oriundos daquela região são conhecidos como "paraíbas", embora as diferenças sejam evidentes.
ResponderExcluirCada coisa que existe no Rio que nem imaginamos...
ResponderExcluirEsta mesquita certamente sucumbiu à falta de clientes. Afinal, templo (seja qual for) é dinheiro...
Existem árabes cristãos, assim como israelenses. Mas são minoria. A maioria árabe é islâmica, da mesma forma que a maioria israelense é de judeus.
ResponderExcluirMinha dúvida é sobre os árabes que vieram para o Brasil, já que não vemos tantas mesquitas pelo país.
ExcluirAs mesquitas estão provavelmente nas regiões com maior colônia árabe. Uma delas é a tríplice fronteira no Paraná. Com certeza deve haver pelo menos uma em SP. Aqui no Rio realmente desconheço.
ExcluirOs homens brigam e se matam por algo que ninguém sabe se existe.
ResponderExcluirConcordo.
ExcluirSugestão com mais informações: https://m.youtube.com/watch?v=GvQTLWH3Z7A
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