Esta foto de Malta mostra o belíssimo prédio da Escola de Menores Abandonados, onde tempos depois veio a funcionar o 4º Batalhão da Polícia Militar, na Rua Francisco Eugenio, em São Cristóvão.
Mas o serviço não se
desenrolou como previsto e já no início do século XX os jornais noticiavam: “O que de vergonhas denuncia esta peça official seria
de sobejo para que os poderes publicos resolvessem immediatamente dirimir o
delicado problema.”
E, desde há mais de cem
anos, o serviço segue capenga.
Todas as
construções do lado esquerdo foram demolidas, talvez no governo Carlos Lacerda.
O antigo SAM ocupava todo o prédio, desde a Rua São Cristóvão / Francisco
Eugênio até a Rua Eduardo Prado (pequeno trecho desta). Atrás delas passa o último trecho do Rio
Maracanã antes dele desembocar no Canal do Mangue. Foram demolidas para a
construção do atual canal (rio Joana), que passava junto ao muro da linha
férrea, onde existia a estação Francisco Sá.
Para atender
aos Menores já existiu o SAM (Serviço de Assistência ao Menor) que tinha como missão amparar, socialmente, os menores carentes,
abandonados e infratores, centralizando a execução de uma política de
atendimento, de caráter corretivo-repressivo assistencial em todo o território
nacional.
Depois, em 1964 veio a Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor – FUNABEM,
em substituição ao SAM. À FUNABEM competia formular e implantar a Política
Nacional do Bem-Estar do Menor em todo o território nacional. A partir daí,
criaram-se as Fundações Estaduais do Bem-Estar do Menor, com responsabilidade
de observarem a política estabelecida e de executarem, nos Estados, as ações
pertinentes a essa política.
Em 1967 surgiu a Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor - FEBEM,
vinculada à Secretaria de Estado e Serviço Social, destinada a prestar
assistência ao menor, na faixa etária entre zero e 18 anos de idade, no Estado
da Guanabara. A FEBEM passou a ter, então, por finalidade: "formular e
implantar programas de atendimento a menores em situação irregular,
prevenindo-lhes a marginalização e oferecendo-lhes oportunidades de promoção
social."
Em 1975 apareceu a Fundação Estadual de Educação do Menor - FEEM,
resultante da fusão da FEBEM (Guanabara) e da FLUBEM (Rio de Janeiro),
vinculada à Secretaria de Estado de Educação. Em 1983, passou a ser vinculada à
Secretaria de Estado de Promoção Social e, em 1987, passou à Secretaria de
Estado de Trabalho e Ação Social.
Em 1990, no intuito de adaptar os Estatutos da FEEM à nova Lei Federal -
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, a FEEM virou Fundação Recanto.
Em 1995, virou a Fundação para a Infância e Adolescência - FIA/RJ. de
Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.
A verdade é que a assistência aos Menores desde sempre é um tema mal
resolvido.
Imagem do Google Maps mostra o local atualmente.
Foto enviada pelo Joel Almeida mostranda a região em 1930.
Foto enviada pelo Joel Almeida mostranda a região em 1958.
Havia também a "Escola XV", uma filial do S.A.M situada na rua Clarismundo de Melo em Quintino e que atualmente faz parte da FAETEC. Mas vou discordar da informação que consta da postagem dando conta de que as demolições na Francisco Eugênio teriam ocorrido no governo Lacerda. Na realidade ocorreram bem antes.
ResponderExcluirPor falar em Clarimundo de Melo, tive noticia ainda pouco que o bicho está pegando por aquelas bandas.O transito foi desviado e até os ônibus que trafegam por lá estão usando a Av. Suburbana.
ExcluirGostei do prédio, ainda bem que não foi demolido.
ResponderExcluirA questão dos menores é realmente muito complexa. Mas certamente passa pela Educação, tema bastante negligenciado no país.
A Educação é uma questão "muito complexa" e é uma eterna "bandeira eleitoral", bem como a redução da maioridade penal, mas que em verdade não interessa para quem possui "o poder da caneta". Um povo educado nunca será refém de ideologias deletérias, conceitos imorais, e de falsas verdades. Os "menores de idade" são atualmente uma fonte inesgotável de "mão de obra" do crime, sendo praticamente inimputáveis diante da realidade de um "ridículo e anacrônico" ECA.
ExcluirInfelizmente, um povo pode ser educado em ideologias que já são deletérias o que talvez seja ainda pior. Os EUA vêm à mente.
ExcluirA demolição do lado esquerdo da Francisco Eugenio ocorreu de forma gradual entre o final dos anos 30 e o início dos anos 60. Eu tenho fotos aéreas de baixa altitude dos anos 30 mostrando uma enorme e inacreditável quantidade de prédios na região da Francisco Eugênio, um verdadeira "dédalo" de vielas e um enorme charco". Em outra foto com a mesma "tomada" e dos anos 50, a região já tem o frmato "quase atual", porém com o "charco" ainda de grande dimensão. É do final dos anos 50 a foto já publicada no SDR mostrando o bonde 53 em um dia de carnaval na Francisco Eugênio. Essa mesma foto é utilizada pelo Hélio no seu site. Na foto aparecem a Francisco Eugênio praticamente "arrasada" e também um P.M com o uniforme de serviço da PMDF.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Tema polêmico, acho que o problema não passa somente pela falta de educação de qualidade, passa também por uma falta de formação profissional durante o período de internação do menor e por uma mudança legislação criminal.
ResponderExcluirMuita mudança de nome e o problema continua. Andamos pelas ruas e vemos muitos menores a própria sorte. Depois reclamamos que são marginais. Com o que se gasta em besteira nesse país poderíamos solucionar isso facilmente.
ResponderExcluirUma vez fui fazer uma denuncia no conselho tutelar de laranjeiras , falta de infraestrutura total. Duas funcionárias para centenas de problemas.
O pai de minha tia morava numa casa da Francisco Eugênio, quase em frente a esse prédio da primeira foto. Isso na década de 1950. O fundo do terreno tinha um muro que dava para a linha férrea da Leopoldina. Quando íamos lá, meu irmão e eu colocávamos uma escada no muro e ficávamos vendo as marias-fumaça passarem.
ResponderExcluirO ECA, a CF e centenas de leis são feitas por quem vive no mundo maravilhoso de Wally, naquela cidade extraterrestre chamada Brasília, andando de carro blindado pelas suas amplas avenidas, sem ver mendigos, meninos de rua, sem perigo de arrastões e assaltos, morando em mansões hollywoodianas, comendo lagosta e bebendo vinho importado de safra famosa. Para essa corja abjeta, o Brasil é a terra prometida. E tome leis e documentos que ignoram completamente a realidade e que ao ver deles resolvem todos os problemas da Terra. É nojento, asqueroso, e me dá ânsia de vômito e um ódio profundo. Estraga meu dia só de pensar nisso.
ResponderExcluirEm muitos países, os políticos e a democracia estão em baixa e desmoralizados. Terreno fértil para populistas e ditadores. Dizem que a democracia é o pior regime, depois de todos os outros. Mas acho que já passou da hora de a criatividade humana inventar um novo regime. Esse faliu.
ResponderExcluirQuanto ao problema dos menores infratores e da criminalidade sistêmica, institucionalizada, crescente, legalizada, protegida por leis, incentivada, adotada por gentes de todos os níveis econômicos, culturais, etários, sociais, regionais, etc, prefiro não comentar para não me aborrecer mais ainda do que já estou. O Joel o fará por mim, tenho certeza. Apoio todas as ideias dele, com poucas exceções.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirO dia está corrido e só agora pude ver a postagem, que trata de assunto polêmico.
As leis são brandas porque quem as fazem se preocupam de não ser pegos por elas. Se, por um "azar", não conseguem, apelam para um batalhão de advogados ou conexões com instâncias superiores.
As leis são feitas e aplicadas pir gente cujas preocupações são:
ResponderExcluirA) quanto vão cobrar de propina para beneficiar a si próprios ou a algum amigo/parente;
B) qual joia preciosa vão dar de presente à amante;
C) qual a safra do vinho importado que vão comprar;
D) que benefícios a mais vão criar para sua quadrilha;
E) de que margem do mar Cáspio é o esturjão cujo caviar vão comprar.
Pelo que vemos os problemas são muitos mais antigos do que a Constituição de 1988 e a regulamentação de 1990.
ResponderExcluirUma maioria honesta deseja sinceramente mudar alguns detalhes desse estatuto, mas uma minoria ataca e quer acabar com toda a lei, provavelmente para favorecer mais a exploração de todo tipo.
Tem uma turma da indústria que sonha em voltar aos tempos anteriores à 1930 e uma boa parcela dos "barões do agronegócio" que faz de tudo pela volta do período anterior à 1888.
E mesmo com mudanças, independente de quem é contra ou a favor, o narcotráfico vai continuar explorando "soldados" de qualquer idade, afinal se a lei é mais rígida com os maiores de idade, porque os adolescentes envolvidos deixariam de arriscar para ter essa renda e "status" que ele não acha em outro lugar.
O que tem mesmo é que reduzir a fonte, diminuindo o fornecimento de drogas, armas e munição antes mesmo de chegar ao varejo. Com bem menos "oxigênio" (poder de fogo e o produto para revenda) os comandos não se mantém. Porém o tráfico não acaba, pois qualquer cidadezinha Brasil a dentro tem seu traficante de estimação, que adora uma festinha do interior para vender o seus baseadinhos e outros produtos ilícitos de grande procura em eventos e no dia a dia.
O general Etchegoyen deu uma entrevista ao Estadão e disse que durante aquela malograda e inútil GLO no Rio, muitos traficantes fugiram dentro de viaturas da PM, que não eram revistadas pelo Exército. É assustador que mesmo o Exército sabendo disso não revistava as viaturas da PM. Virou cúmplice. Ou tem medo da PM.
ResponderExcluirAntes de virar criminoso, você tem romper várias barreiras de contenção: formação moral e religiosa, medo da punição, temor da rejeição de amigos ou parentes, medo de ser linchado, ferido ou morto durante o ato criminoso. Mas a partir do momento que você rompe tudo isso, não tem mais volta. É palhaçada achar que o sujeito vai se reabilitar.
ResponderExcluirVamos a um exemplo: o cara é preguiçoso e só rouba um carro por semana e o vende por 3 mil reais. Renda mensal de 12 mil reais, sem INSS ou IR. Aí você o prende. Alguém é tão burro a ponto de achar que vai convencer esse cara a sair da prisão e virar servente de pedreiro para trabalhar 170 horas por mês e ganhar 1300 reais por mês? Prisão é punição, não é reabilitação.
ResponderExcluirQuem quiser conhecer o Rio real, e não o de cartão postal, tem de assistir ao programa Balanço Geral da Record. Diariamente, a partir das 11:50h. Sem passar pano, como faz a Globo. Sem demagogia. Sem palhaçada, como o execrável Sykêra Junior. Recomendo. Mas precisa ter estômago. O Rio real é área de guerra cruenta. Sem praias, sem jeunesse dorée, sem ruas limpas, sem por-do-sol bonito. Sem nada.
ResponderExcluirO Hélio já disse tudo. Mas ainda há pessoas que gostam de ser enganadas. O Tino Junior "rasga o verbo e não tem papas na língua".
ExcluirHélio, uma outra alternativa é ir mesmo no local, ver "ao vivo e a cores" a realidade da periferia. Tenho amigos que foram nascidos e criados na ZS e que hoje continuam morando no mesmo local ou na Barra da Tijuca que andam com total conhecimento das cidades de Londres, Nova York ou Paris, podendo citar com desenvoltura as ruas e quadras destas cidades, mas que nunca foram em Madureira, por exemplo. Alguns só foram "além túnel" para pegar vôo no Galeão...
ResponderExcluirO Tino Junior, do Balanço Geral, recebe ao vivo mensagens de telespectadores. Já recebeu mensagens de moradores dizendo que essas operações espetaculosas da polícia são para inglês ver. Na véspera os bandidos são avisados e fogem e escondem o armamento. Deixam algumas armas para a polícia se gabar do sucesso da operação.
ResponderExcluirEu me lembro de uma operação recente, que envolveu 250 policiais, e que resultou na apreensão de - pasmem - apenas uma (eu disse uma) pistola. Sem prisões.
Helio, semana passada ou no começo desta, fizeram, depois de muito tempo, uma operação com helicóptero, na CDD, que resultou na apreensão de vários fuzis... de madeira. O apresentador chamou de "cabo de vassoura".
ExcluirEu, particularmente, prefiro assistir ao SBT Rio, apesar de não ter " mosquito fofoqueiro ", mas tem repórter dentro da favela, como ontem e hoje, perto da Clarimundo de Melo.
Quanto ao meu comentário das 12:11h, eu me lembro de uma reportagem da antiga revista Realidade, na década de 1970. A narrativa era de um integrante do Esquadrão da Morte. Ele dizia que na primeira vez em que participou de uma execução, os demais exigiram que ele também atirasse no sujeito. Ele fez isso. À noite, não conseguiu dormir. Mas foi só essa vez. Dali em diante matava sem dó nem piedade.
ResponderExcluirEstou na rua e não posso me alongar. Quando chegar em casa vou me estender. Além disso vou enviar para o Luiz as duas fotos da região da Francisco Eugênio nos anos 30 e 50 mostrando o prédio do antigo S.A.M e todo o entorno. Se quiser publica-las ainda dará tempo...
ResponderExcluirDepois que o cara se acostuma a matar, isso vira um prazer. E o cara fica famoso e respeitado. E dependendo do tipo de crime, ganha muito dinheiro. Aí você o prende, manda cumprir pena e acha que vai convencê-lo a sair anos depois, virar servente de pedreiro e servir de gozação para os antigos cúmplices.
ResponderExcluirQuanta inocência e ignorância!
O esquadrão da morte não deu certo.
ResponderExcluirAs operações policiais que sempre matam alguém, seja culpado ou inocente, não deram certo.
O uso do Exército não deu certo.
A polícia civil e a PM não deram certo.
A ditadura não deu certo.
A milícia não deu certo.
As passeatas de roupa branca não deram certo.
Fica claro para mim que a solução definitiva nunca virá por algum desses caminhos.
Paulo, você tem razão, apesar de ter sido irônico no seu comentário. Sabe câncer? Quando ele surge, você deve extirpá-lo pela raiz. Se tentar curá-lo com chazinho, mertiolate, tylenol, novalgina, ele vai tomar conta do seu organismo e matá-lo. Assim é o crime no Brasil: deixaram que ele crescesse descontroladamente. Agora ele é um câncer metastático: não tem mais como extirpá-lo.
ExcluirVou discordar do comentário das 14:00 do Paulo Almeida quando ele afirma que "nenhuma solução virá desses caminhos". E posso acrescentar: Nada dará certo no Brasil enquanto o câncer da corrupção continuar devorando as entranhas (ou o que sobrou delas) deste país. Além da corrupção endêmica, a impunidade grassa de tal forma no Brasil que fica bem claro que o crime compensa. Não é novidade para ninguém que a insegurança nas ruas aumentou desde 1° de Janeiro, e tal "fenômeno" está acontecendo no país inteiro. No Rio de Janeiro o comando vermelho teve um crescimento exponencial nos últimos três meses e tenta ampliar seus domínios, muito provavelmente em razão de acordos e alianças espúrias celebradas em um passado recente.. A visita "informal" de um ministro de Estado a um dos maiores núcleos daquela organização criminosa dispensa qualquer comentário. Não há um dia sequer que não ocorram ações terroristas na Cidade, com táticas de guerrilha envolvendo o incêndio de coletivos, de ônibus atravessados em vias públicas, de moradores de favelas incendiando lixeiras, e "tocando o terror". Fica claro que dias funestos virão. Não sejamos hipócritas, e ideologias políticas à parte, não se combate um câncer em estágio avançado ministrando Tylenol ou Doril. O remédio é amargo, os efeitos colaterais podem ser dolorosos, mas o paciente há de sobreviver. "Si vis pacem para Bellum".
ResponderExcluirIdeologias políticas à parte????
ExcluirKkkkkk
Hitler tentou tomar o poder na Baviera através do famoso Putsch de Munique. Não deu certo, ele foi preso e chegou à conclusão de que o boi era chegar ao poder via eleições. Foi o que fez e todos sabemos no que deu. Assim as facções criminosas também chegaram à conclusão de que o boi é tomar conta do Legislativo. Num primeiro momento, apoiaram políticos. Num segundo momento, passaram e eleger membros de sua própria quadrilha. O Congresso nunca foi flor que se cheirasse. E cada vez mais, se transforma em flor podre. Eleição após eleição, a degradação aumenta.
ResponderExcluirEu atribuo esse caos nacional tanto ao Legislativo quanto ao Judiciário: ao primeiro, por fazer leis que estimulam o crime; ao segundo, porque com sua morosidade (muitas vezes proposital) permite que criminosos reincidentes vaguem tranquilamente pelas ruas. Já estou cansado de ver o sujeito ser detido pela polícia e se constatar que ele está respondendo a dezenas de processos. Por que esses processos ainda não terminaram, porra!
ResponderExcluirNo final do ano passado, um cara bêbado bateu na traseira de um carro e matou um bebê. Esse criminoso já havia matado um motoqueiro anos antes. Eu pergunto: o quê ele estava fazendo solto? E aliás, mesmo após essa segunda morte ele continua solto. Culpa de quem?
Falam em independência dos poderes. Que independência é essa, se as indicações para cargos em tribunais superiores dependem de indicação política e até mesmo de aprovação do Senado? Cada vez que vaga um cargo desses, forma-se uma fila de candidatos na porta dos gabinetes de políticos, prontos a lhes dar um gostoso fellatio em troca da indicação para o cargo.
ResponderExcluirUm ministro do STF (Judiciário) é indicado pelo presidente da republiqueta (Executivo) e tem de ser aprovado pelas Bonnies e Clydes do Congresso (Legislativo). Que independência de poderes é essa, se o ministro precisa agradar tanto ao presidente quanto aos Bonnies/Clydes? Por acaso eles aprovarão a indicação de um Elliot Ness? É lógico que não.
E o resultado é um Código Penal e de Processo Penal feito adrede para facilitar a vida da bandidagem e não permitir que os de alto coturno sejam presos. E o que os membros do Judiciário fazem para evitar isso? Nada. Ah, o Legislativo é um poder independente do Judiciário e não podemos influir nisso. Como não? Quando querem benefícios, aumentos de remuneração, facilidades canalhas, correm de calça arriada para os políticos e ficam de quatro para conseguir o que querem. Mas na hora de influir na legislação penal, aí se fazem de mortos. Cambada de canalhas!
ResponderExcluirE aí, para encerrar (pelo menos por ora), temos uma CF de faz-de-conta, que em 34 anos já recebeu 128 emendas. Praticamente uma emenda a cada 3 meses. Enquanto isso, a constituição americana tem 235 anos e recebeu 27 emendas: uma a cada 9 anos, aproximadamente. Sabe aquela obra na sua casa? Pois é, quando ele á feita por um profissional de merda, você precisa consertar com frequência. Não é verdade?
ResponderExcluirDepois de tudo o que foi dito pelo Hélio, eu faço uma pergunta para os comentaristas deste blog: Alguém tem notícias, ainda que vagas, ou mesmo rumores, de algum Juiz, Desembargador, Senador, Procurador, Promotor, ou Ministro de "Cortes superiores", preso, julgado, ou condenado? Pois é, são tão comuns como uma nota de três reais, um campeonato de peteca em Israel, ou um descendente de alemães com o nome de Tião Macalé.
ResponderExcluirLava jato não mexeu em duas coisas, Bancos e Judiciário. Algum motivo deveriam ter.
ExcluirAmigos o problema está aqui. A cada quatro anos elegemos para as casas legislativas um brasileiro e este substitui outro brasileiro, que não foi reeleito. Isso me faz lembrar uma piada que o meu falecido pai contava, quando vinham lhe contar piadas de Português.
ResponderExcluirNo poder judiciário a maior "pena" é a aposentadoria compulsória, como visto semana passada com um famoso desembargador.
ResponderExcluirNo poder legislativo o acusado precisa da autorização de "seus pares" para ser processado. Só em casos de enorme repercussão, e mesmo assim nem sempre, essa autorização é dada.
Entre 2019 e 2022 houve uma explosão nos casos de armas legais encontradas em favelas na mão de traficantes, pés rapados ou não. O motivo são três letras e não são STF. Na verdade são duas, uma delas repetida. C A C...
ResponderExcluirTudo cidadão de bem kkkkk.
ExcluirA narrativas plantada seguidamente na mídia dando conta de que "a escalada do crime acontece devido aos C.A.Cs", é tão falsa quanto patética. Como é sabido, os C.A.Cs só podem adquirir pistolas de calibre permitido .380 e/ou revólveres cde cal. 38, enquanto o armamento do tráfico inclui fuzis de assalto 5,56 mm e/ou 7,62 mm, além de carregadores do tipo "lata de goiabada", lança rojões, lunetas, miras laser, além de pistolas de cal. 40 de uso restrito, cal. 45 de uso proibido, e granadas. Todo esse arsenal é contrabandeado de diversas maneiras para abastecer os "currais narco-eleitorais" do Rio de Janeiro ". Essas narrativas falsas fazem parte de uma estratégia "rasa" para tentar desarmar o cidadão comum. O pior de tudo isso é que existem pessoas capazes de ter esse tipo de "raciocínio curto" e acreditar nessas narrativas ridículas a ponto de expor seu ponto de vista em seu comentário das 16:47...
ExcluirO comentário acima é auto explicativo, de alguém desacostumado com o contraditório e que não tem argumentos contra fatos expostos pela mídia em reportagens investigativas com dados estatísticos. Prefere atacar, atacar e tentar ganhar a discussão na força. Informe-se melhor a respeito da farra ocorrida nos últimos quatro anos de desgoverno.
Excluir"Desacostumado com o contraditório"? Em que planeta você vive? Será que você ignora toda a realidade exposta, mesmo vivendo em uma região dominada por grupos paramilitares? Você fala em "farra nos últimos quatro anos", mas onde estava você antes de 2019 que não enxergou a a catástrofe que se abateu sobre o Brasil após 2002? Na feirinha de antiguidades da Praça XV? "Quanto a "dados estatísticos e reportagens investigativas", eu te pergunto: "a quais dados e reportagens investigativas você se refere?" Aqueles divulgados pela Rede Globo, cuja veracidade é mais do que questionável? Diante disso eu só posso me lembrar do saudoso Costinha e te perguntar: "Tais brincando?"
ExcluirGrupo de zap é mais confiável, não é mesmo? Não perderei mais tempo com quem não merece.
ExcluirSim, faça isso. Dessa forma você não se expõe comentando realidades que desconhece ou apenas ouviu falar. Contínue a "acompanhar os comentários", algo que você é um "especialista".
ExcluirUm trecho da canção do Caetano Veloso:
ResponderExcluir"Enquanto os homens exercem seus podres poderes
Índios, padres e bichas, negros e mulheres
E adolescentes fazem o Carnaval
Queria querer cantar afinado com eles
Silenciar em respeito ao seu transe, num êxtase
Ser indecente mas tudo é muito mau."
Sim, tudo é muito mau e nós aqui achando que o discurso e a prática do politicamente "correto" - entre aspas mesmo - vai nos salvar como sociedade e país?
Não vai, não vai mesmo.
O que faz uma sociedade saudável é trabalho duro, leis decentes com castigos durissimos a quem descumpri-las e pessoas - cidadãos - dispostos a bancar e pagar o preço para chegar lá.
O resto é mi-mi-mi e leniencia conivente.
Perfeito, Mário, sem trabalho, sem leis duras, e sem contrapartidas, não há futuro.
ExcluirMário leis duras e que sejam aplicadas a todos sem distinções ou apadrinhamentos. Com pena de morte para crimes hediondos, tráfico e corrupção.
ExcluirE controle de natalidade, programas sociais, que considerem isso, quem tem mais de 2 filhos perde o direito ao benefício, manterem os filhos na escola.
Agora num País onde um Juiz que tentou colocar na cadeia aqueles que roubaram escandalosamente o País, é agora perseguido inclusive com ameaça de morte.
Sem dúvida.
ExcluirAssino embaixo, Lino.
Agradecendo ao Joel Almeida pelo envio das fotos de 1930 e 1958, convido os comentaristas a opinar sobre elas.
ResponderExcluirCorroborando o meu comentário inicial, a foto de 1958 mostra a Francisco Eugênio com todo o lado esquerdo demolido, e também o "charco" ainda sem canalização. Os trilhos de bonde aparecem bem delineados e essa foto é da mesma época da foto que o Hélio utiliza em seu site.
ResponderExcluirQuando era moleque meu pai brincava com ameaças que ia me internar no SAM. Terror na mente de uma criança.
ResponderExcluirNa minha opinião tinham que acabar com a multi-bilionária guerra as drogas e redirecionar a verba para o tratamento de viciados.
Sugestão: bem que as acrescentadas hoje, de 1930 e 1958 poderiam ser repetidas amanhã, como parte 2 da postagem original de hoje.
ResponderExcluirUm exemplo de tráfico de armas, munição e drogas, com corrupção de menor, na Rodovia Rio-Santos, nem seria citado hoje se não fosse uma granada encontrada no carro da quadrilha.
ResponderExcluirComo sabemos que em Angra ou Paraty não se fabrica nada dos itens ilegais que foram encontrados no veículo, vemos que é mais uma pequena amostra do que deixam de fiscalizar na fronteira e/ou no mínimo estradas de mais dois estados antes de chegar à divisa do Estado do Rio.