Vemos hoje o primeiro grande edifício residencial da Av.
Atlântica, o Edifício Lellis, construído na esquina da então Rua Ipanema. Esta
rua, que começa na Av. Atlântica e termina na Rua Pompeu Loureiro, foi aberta
em 1894. Teve este nome até 1936, quando recebeu o nome de Rua Carlos
Portocarrero. Em 1938 recebeu a atual denominação: Rua Barão de Ipanema.
Nesta belíssima foto colorizada pelo Nickolas vemos, à
esquerda, a residência da família Paranaguá, construída em 1911 e demolida em
meados da década de 50. E, à direita, o
Edifício Lellis construído no final da década de 1920 e no local até hoje.
Construído pelo comerciante Domingos Lellis, o Edifício Lellis faz conjunto com o Edifício São Paulo, São 18 apartamentos, dois por andar, com configuração básica de dois quartos e duas salas. Dispõe de um belíssimo terraço para festas.
O trecho da praia em frente ao Ed. Lellis era bem frequentado. E tinha um daqueles postos de observação para os "banhistas" vigiarem o banho de mar.
Seria a moça moradora do Edifício Lellis?
Anúncio do jornal "Correio da Manhã" em edição de 1935.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirDia para acompanhar os comentários.
Um prédio "sem vagas de garagem" em Copacabana nos dias atuais é uma fonte perene de "dor de cabeça" para seus moradores, e não sendo morador a situação ainda é pior, pois para quem for de carro à Copacabana a chance de encontrar uma vaga de estacionamento é tão fácil como encontrar um cidadão gaúcho ou catarinense com o nome de "Tião Macalé".
ResponderExcluirEm 1965 eu costumava ir com minha mãe à casa de uma modista que morava no prédio da Rua Bolívar esquina com Nossa Senhora de Copacabana no lado par e em frente ao Roxy. O prédio deve ter sido construído nos anos 30, está ainda "de pé", e na época era bem conservado. Não sei se é tombado.
ResponderExcluirQue bom, vc não vai.
ExcluirNinguém conta como era desagradável na antiga Avenida Atlântica a existência do esgoto e das valas negras que ocasionalmente causavam enorme transtorno, sem contar as "bolotas de óleo".
ResponderExcluirO problema de garagens em Copacabana é grave, mas hoje em dia a necessidade decresceu, pois as novas gerações estão desistindo de ter carro. Também ajudou o fato do metrô ter 3 estações no bairro e haver farta oferta de táxi e Uber, diferentemente de antigamente.
ResponderExcluirO interceptor oceânico melhorou muito a questão das línguas negras e a fiscalização e multas aos navios que derramavam óleo tem evitado as bolotas de óleo que davam um trabalho enorme para serem retiradas dos pés com Faísca (lembram?).
Fechar as varandas dos prédios foi uma opção que enfeia, mas evita a maresia.
Bom Dia! Como disse o Augusto,hoje (amanhã) vou acompanhar os comentários.
ResponderExcluirMorei de 1962 até me casar em 1986 em Copacabana; meus pais continuaram morando no mesmo apartamento até faleceram, meu pai em 2010 e minha mãe em 2016.
ResponderExcluirO prédio na Av. Copacabana, que dá fundos para o que restou da Pedra da Inhangá na rua Gal. Barbosa Lima, não tem garagem, o que levou meu pai a adquirir uma vaga na garagem automática da rua Ministro Viveiros de Castro, Auto Copa Park.
Pois bem, eu e minha irmã vendemos o apartamento em 2017 com certa facilidade, mas a vaga de garagem está lá "encruada", nem o comprador do apartamento nem qualquer outra pessoa quis a vaga, fugindo, por óbvio, das despesas da taxa de condomínio e do IPTU.
Alugamos a vaga por aproximadamente 85% do valor da taxa de condomínio e agradecemos o prejuízo ser pequeno.
A inadimplência dos condôminos é alta, o que eleva ainda mais o condomínio que já não é barato (550,00).
Acredito que uns 10/15 anos atrás teríamos conseguido vender, mas agora ...
O valor do condomínio é um "cancer" que corrompe 99% dos orçamentos condominiais. Isso se deve aos excessivos direitos que com que a CLT agracia o empregado em geral. O resultado disso é a inadimplência, a demissão, e o desemprego.
ExcluirO Brasil é o único país do mundo civilizado conhece onde existe uma "Justiça do Trabalho", com sua estrutura faraônica, seus Desembargadores milionários, seus "tribunais celestes", e milhares de funcionários. Toda essa despesa recai no contribuinte. Nos EUA as questões trabalhistas são resolvidas pela Justiça Cível. As relações de trabalho são maia justas, os salários são melhores, e o desemprego é muito baixo. Lá não há 13° salário, férias remuneradas, FGTS, multa sobre demissão, etc. Mas "todo mundo quer ir para lá"....
ExcluirUm passeio pelo judiciário em diversos países mostra que existem pelo menos 30 países com Justiça do Trabalho. Em alguns, ela existe desde o século 19, como na Alemanha (1890), na Nova Zelândia (1894) e na França (1806), mais antiga que o modelo brasileiro, que só foi criado em 1941 pelo ex-presidente Getúlio Vargas.
ExcluirEu queria entender essa fixação quase sexual que uma parte da elite econômica brasileira tem pelos EUA. Utilizam aquele país como "Benchmark" pra tudo...
Usam o "modelo" americano somente quando interessa. No resto dos casos, "não está no escopo da discussão"...
ExcluirExatamente; quando se fala sobre o aborto, por exemplo. Aí preferem se alinhar com outros países, até de regime de fundamentalismo religioso...
ExcluirTambém acho esta fixação patológica.
ResponderExcluirEmbora os "vermelhos" anônimos e os declarados não concordem, uma Justiça do Trabalho com um "Tribunal do Trabalho" autônomo e apartado dos Tribunais de Justiça só existe no Brasil. Tanto é que nos meios jurídicos a Justiça do Trabalho é considerada como uma "Justiça meia boca". Quanto à fixação mencionada no comentário do "supostamente anônimo" às 13:01, posso dizer que não há fixação alguma, apenas desprezo por ideologias deletérias cujo objetivo é entre outras, coisas viver bem e às custas do suor alheio e que é "abraçada por alguns aqui". Estes "também envelhecem"...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirVermelhos anônimos e os declarados devem ser aqueles que comem criancinhas e se abrigam atrás da Cortina de Ferro.
ResponderExcluirOu então se escondem atrás de um anonimato em blogs de memória para destilar veneno, já que falta-lhes coragem para fazê-lo abertamente.
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