A foto 1 é na passagem de nível da Avenida João Ribeiro em Pilares. A foto 3 é na Rua Visconde de Santa Isabel em Vila Isabel. As outras aínda em estudo.
Enquanto escrevia o Joel matou a charada. Ia falar do antigo quartel da Artilharia de Costa, que abrigou presos importantes durante a ditadura, que não podiam ser torturados. Termina junto ao JCB. Abrigou tempos depois o quartel da PM e chamava a atenção pelos carros de luxo estacionados em frente ao quartel, certamente incompatíveis com o salário da tropa. Teve também um importante hospital de campanha na pior fase do Covid, além de ter o Miguel Couto. Teve restaurantes icônicos como o Antonio’s nos anos 60 e 70.
Bom dia Saudosistas. Onde é de hoje as fotos já vi mostradas na internet e todas já foram identificadas. Realmente é muito difícil arrumar semanalmente fotos inéditas de locais do Rio.
Bom Dia! Na foto 1 realmente é na João Ribeiro, mas não onde o Joel falou. A loja onde compro resina é um pouco mais à frente, como tenho hábito de andar a pé, sempre que vou lá passo por este local. A cancela foi fechada para veículos, sendo usada apenas por pedestres. Neste local tinha a estação de Terra Nova atualmente desativada.
A foto 1 é bem conhecida. A cancela está próxima da estação da linha auxiliar de Cintra Vidal, que foi renomeada para Pilares. No muro, a propaganda do Negrão de Lima, eleito governador da Guanabara em 65, que denota que a foto deve ser de 1964. Ele não era muito do agrado dos milicos e o Lacerda (sempre ele) tentou dar-lhe uma rasteira.
Pelo que já li Negrão só foi escolhido candidato no último mês de campanha em 1965, substituindo o Marechal Lott, rejeitado pelos colegas de farda da "Redentora".
Não foi bem assim. Eu me lembro que desde meados daquele ano o nome de Negrão de Lima era mencionado. Quando inauguraram a iluminação do Aterro do Flamengo, as lâmpadas ficavam dentro de uma espécie de "abajur" com a cúpula preta, e apelidaram o poste de "Poste Negrão".
A conferir, mas se não me engano consta que o Negrão até foi o que agora chamamos de "pré-candidato", mas perdeu para o Lott na votação dentro do partido ou coligação. De memória só lembro da polêmica campanha na reta final e do Lacerda em palanque pedindo votos para o Flexa Ribeiro na inauguração do trecho do "chifrudo" na Leopoldina.
A turma fica de plantão aguardando a postagem do Onde é? Cedinho já estava quase tudo resolvido, com dúvida só na foto do leite derramado, literalmente.
A foto 2 é Sen. Vergueiro mesmo, mas como é uma rua muito longa só mais tarde falo o número do prédio ao fundo. Está bem conservado e só acrescentaram esquadrias nas varandas. O acidente do caminhão de garrafas de leite foi tão cedo que não acumulou tantos curiosos quanto de costume.
RESPOSTAS: FOTO 1 = Pilares Av. João Ribeiro. Os carros estão indo em direção a Vicente de Carvalho. Claro que não existe mais essa passagem de nível, mas um viaduto. FOTO 2 = Flamengo, Rua Senador Vergueiro. Um acidente onde o caminhão perdeu parte de sua carga de leite, quase em frente a Villa Marina, A foto é do final dos anos 50 e advinha-se (à esquerda) sobre o gradil da casa, uma indicação de ferro do Guarda-Móveis Gato Preto. Logo a serguir o prédio que também tem o número 250.Villa Marinha ou Villa Marina, como aparece em algumas publicações, foi obra do arquiteto Antonio Virzi. Foi construída na década de 10 do século XX. Conta o Andre Decourt que “a casa foi considerada uma das mais belas da cidade e ficava na Rua Senador Vergueiro nº 250. Foi demolida em 1960.” Segundo o Rouen “durante anos foi um depósito da Gato Preto Mudanças. A casa na sua última fase era pintada de uma cor berrante, creio que laranja. Na empena-cega do prédio vizinho havia um grande outdoor da empresa com o seu logo que era um gato preto na cestinha com seus filhotes. Lá também a empresa fez um lançamento imobiliário para um pequeno condomínio na Barra da Tijuca, no Morro da Joatinga, na Rua Presciliano da Silva. Foi derrubada para a construção do edifício atual que levou anos para ser terminado. Suas lojas, viradas para a rua, ficaram fechadas muitos anos depois do prédio pronto". FOTO 3 = Vila Isabel, Rua Visconde de Santa Isabel. FOTO 4 = Leblon, Rua Bartolomeu Mitre em 1958, quando se discutia do que fazer com o terreno que separa as duas pistas. Acabou virando uma praça.
A Avenida João Ribeiro era parte da "Estrada da Pavuna" e margeava os trilhos da E.F. Rio D'Ouro em seu traçado original que partia da Ponta do Caju. Foi desativado em 1928 depois da construção da Variante de Del Castilho.
Joel, nos meus estudos sobre Inhaúma, a Av. João Ribeiro, (antiga Estrada Nova da Pavuna) é mais nova que a Estrada Adhemar Bebiano ( antiga Estrada Velha da Pavuna).
Está última que era considerada Estrada da Pavuna.
A Estrada da Pavuna era um caminho único que começava na Venda Grande (onde hoje é o prédio da LBV).
A Venda Grande era um estabelecimento que vendia os produtos da Fazenda Venda Grande. A fazenda ficava no início da Estrada da Pavuna, no lado esquerdo (o lado direito era a Fazenda Do Botelho)
Ainda não consegui identificar quando a Nova da Pavuna foi aberta.
O prédio que substituiu a vila do Virzi ficou com o nº. 250A e consta que em suas lojas tem um clínica veterinária para bichos de 4 patas. Inclusive gato preto e seus filhotes. O edifício que aparece na foto é que tem o nº. 250, sem "A".
Os que sabem mais sobre Pilares e arredores devem saber explicar se o cruzamento foi fechado e o viaduto construído em outro local ou se, na verdade, ele fica neste mesmo lugar, só que não é Pilares e sim Tomás Coelho.
O cruzamento em Pilares foi fechado mas o viaduto não fica ali, e sim mais abaixo, em direção a Del Castilho. A rua onde havia o cruzamento se chamava Álvaro de Miranda, mas quando a travessia foi fechada o trecho entre o Largo dos Pilares e a travessia foi batizado como rua Alfredo de Souza Mendes. Para completar: a linha de bonde Inhaúma, que cruzava a linha férrea enquanto ali só passavam marias-fumaça, foi interrompida. O bonde vinha do Méier só até a nova rua acima citada. Os passageiros desembarcavam, atravessavam a pé a cancela e pegavam outro bonde do lado de lá. Não era cobrada passagem nesse bonde. Esse assunto já foi motivo de postagem aqui no SDR, com bastantes detalhes. Esse segundo bonde era chamado de "bonde cativo". Ou prisioneiro, como eu o batizei. A antiga linha 86 - Inhaúma passou então a ser 86 - Pilares. O bonde prisioneiro não tinha nome nem número de linha.
Li a postagem sobre a rua no site de Inhaúma. História muito comovente sobre o Álvaro de Miranda, e levantamento bastante completo feito pelo Ricardo Galeno.
Tem gato na tuba na foto 2. A avenida João Ribeiro termina no Largo dos Pilares e no cruzamento ali não existe curva na linha férrea, como aparece na foto. Eu pensei em apostar que o lugar é onde o Mauro Xará, falou, ou seja, na antiga travessia da parada de Terra Nova, existente na rua Heleodora (sic). Mas também acho estranho, porque a companhia onde trabalhei fez o calçamento desse rua, e ela era em subida. E na foto a rua é nivelada. Também poderia ser no cruzamento com a rua José dos Reis, mas aí não é avenida João Ribeiro nem os carros estariam indo na direção de Vicente de Carvalho. Outro lugar provável seria na travessia férrea junto à estação de Thomaz Coelho. Aí sim os carros estariam indo em direção a Vicente de Carvalho. Aliás, de todas as opções acima, esta é a única em que os carros estariam indo para lá. Portanto, provavelmente seria avenida João Ribeiro, em Thomaz Coelho. É como voto.
Hélio, todo o trecho da João Ribeiro entre o Largo de Pilares e a passagem de nível que aparece na foto é considerado Pilares. Thomaz Coelho fica depois da passagem de nivel.
Quanto ao calçamento de paralelepípedos da rua Heleodora (sic), ocorreu um fato engraçado: ela é em subida, no trecho à direita da linha férrea (para quem vai para Thomaz Coelho). O calceteiro, um negão retinto, alto, muito magro porém muito forte, tinha o apelido de Trator. Ele havia assentado os paralelepípedos desde próximo à travessia férrea até o alto do morrote que ali existe. Mas ainda não tinha sido feito o rejuntamento com pó de pedra, portanto os paralelepípedos estavam meio soltos. Aí me chega um caminhão basculante trazendo um novo carregamento de paralelepípedos, cruza a cancela e começa a subir a rua. Conforme ele ia subindo, ia deixando uma trilha de paralelepípedos afundados onde as rodas passavam. O Trator quase morreu de raiva.
Faltou detalhe da Rua Visc. de Sta. Isabel: pelo menos até o ano passado, conforme o Google Street View, o muro de pedra à esquerda na foto ainda está lá, inclusive com as colunetas no alto dele e os dois veteranos sobrados seguintes (nº. 77 e 79 da rua) também. Praticamente sem modificações. Sobre onde começa Tomás Coelho, estabelecimentos, dos dois lados da linha férrea na Av. João Ribeiro, indicam esse bairro em seus endereços. Como se dizia como referência a um bairro antigamente: localização Estação Thomaz Coelho.
A foto 1 é na passagem de nível da Avenida João Ribeiro em Pilares. A foto 3 é na Rua Visconde de Santa Isabel em Vila Isabel. As outras aínda em estudo.
ResponderExcluirNo local da foto 1 atualmente existe um viaduto.
ExcluirFoto 1 - Zona Norte (Tomás Coelho)
ResponderExcluirFoto 2 - Zona Norte (Tijuca)
Foto 3 - Zona Norte (Vila Isabel)
Fota 4 - Zona Norte (Maracanã)
A foto 2 é na rua Marquês de Abrantes..
ResponderExcluirA última foto é na Avenida Bartolomeu Mitre no Leblon.
ResponderExcluirA foto 4 é aqui pertinho de casa. É numa rua bem conhecida, foi uma das primeiras abertas no bairro, começa no mar e termina junto da montanha.
ResponderExcluirEnquanto escrevia o Joel matou a charada. Ia falar do antigo quartel da Artilharia de Costa, que abrigou presos importantes durante a ditadura, que não podiam ser torturados. Termina junto ao JCB.
ResponderExcluirAbrigou tempos depois o quartel da PM e chamava a atenção pelos carros de luxo estacionados em frente ao quartel, certamente incompatíveis com o salário da tropa.
Teve também um importante hospital de campanha na pior fase do Covid, além de ter o Miguel Couto.
Teve restaurantes icônicos como o Antonio’s nos anos 60 e 70.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirCheguei atrasado para identificar as fotos 1 e 3. Por sinal, figurinhas recorrentes na internet.
A foto 2 também, mas não estava lembrando a localização. Pode ser mesmo a MQ. de Abrantes. Acho que já foi postada por aqui ou uma muito parecida.
A foto 4 eu não arrisco.
Bom dia Saudosistas. Onde é de hoje as fotos já vi mostradas na internet e todas já foram identificadas. Realmente é muito difícil arrumar semanalmente fotos inéditas de locais do Rio.
ResponderExcluirA identificação da foto 2 não está correta.
ResponderExcluirSe não é a Marquês de Abrantes é a Senador Vergueiro. Não há outra.
ExcluirBom Dia! Na foto 1 realmente é na João Ribeiro, mas não onde o Joel falou. A loja onde compro resina é um pouco mais à frente, como tenho hábito de andar a pé, sempre que vou lá passo por este local. A cancela foi fechada para veículos, sendo usada apenas por pedestres. Neste local tinha a estação de Terra Nova atualmente desativada.
ResponderExcluirA foto 1 é bem conhecida. A cancela está próxima da estação da linha auxiliar de Cintra Vidal, que foi renomeada para Pilares.
ResponderExcluirNo muro, a propaganda do Negrão de Lima, eleito governador da Guanabara em 65, que denota que a foto deve ser de 1964. Ele não era muito do agrado dos milicos e o Lacerda (sempre ele) tentou dar-lhe uma rasteira.
Pelo que já li Negrão só foi escolhido candidato no último mês de campanha em 1965, substituindo o Marechal Lott, rejeitado pelos colegas de farda da "Redentora".
ExcluirNão foi bem assim. Eu me lembro que desde meados daquele ano o nome de Negrão de Lima era mencionado. Quando inauguraram a iluminação do Aterro do Flamengo, as lâmpadas ficavam dentro de uma espécie de "abajur" com a cúpula preta, e apelidaram o poste de "Poste Negrão".
ExcluirNaquela época quem votava em José e elegia José...
ExcluirPior foi depois de 64, quando não se votava nem em José, nem em fulano, nem em sicrano, rsrs
ExcluirA conferir, mas se não me engano consta que o Negrão até foi o que agora chamamos de "pré-candidato", mas perdeu para o Lott na votação dentro do partido ou coligação.
ExcluirDe memória só lembro da polêmica campanha na reta final e do Lacerda em palanque pedindo votos para o Flexa Ribeiro na inauguração do trecho do "chifrudo" na Leopoldina.
Carlos Candeias
ResponderExcluirA única que sabia era a foto 4, já identificada pelo Joel.
ResponderExcluirA turma fica de plantão aguardando a postagem do Onde é?
ResponderExcluirCedinho já estava quase tudo resolvido, com dúvida só na foto do leite derramado, literalmente.
A foto 2 é Sen. Vergueiro mesmo, mas como é uma rua muito longa só mais tarde falo o número do prédio ao fundo. Está bem conservado e só acrescentaram esquadrias nas varandas.
ResponderExcluirO acidente do caminhão de garrafas de leite foi tão cedo que não acumulou tantos curiosos quanto de costume.
famigerado " onde é?" nunca consigo acertar. vamos tentar mais uma vez : foto 3 , Santa Teresa?
ResponderExcluirRESPOSTAS:
ResponderExcluirFOTO 1 = Pilares Av. João Ribeiro. Os carros estão indo em direção a Vicente de Carvalho. Claro que não existe mais essa passagem de nível, mas um viaduto.
FOTO 2 = Flamengo, Rua Senador Vergueiro. Um acidente onde o caminhão perdeu parte de sua carga de leite, quase em frente a Villa Marina, A foto é do final dos anos 50 e advinha-se (à esquerda) sobre o gradil da casa, uma indicação de ferro do Guarda-Móveis Gato Preto. Logo a serguir o prédio que também tem o número 250.Villa Marinha ou Villa Marina, como aparece em algumas publicações, foi obra do arquiteto Antonio Virzi. Foi construída na década de 10 do século XX. Conta o Andre Decourt que “a casa foi considerada uma das mais belas da cidade e ficava na Rua Senador Vergueiro nº 250. Foi demolida em 1960.” Segundo o Rouen “durante anos foi um depósito da Gato Preto Mudanças. A casa na sua última fase era pintada de uma cor berrante, creio que laranja. Na empena-cega do prédio vizinho havia um grande outdoor da empresa com o seu logo que era um gato preto na cestinha com seus filhotes. Lá também a empresa fez um lançamento imobiliário para um pequeno condomínio na Barra da Tijuca, no Morro da Joatinga, na Rua Presciliano da Silva. Foi derrubada para a construção do edifício atual que levou anos para ser terminado. Suas lojas, viradas para a rua, ficaram fechadas muitos anos depois do prédio pronto".
FOTO 3 = Vila Isabel, Rua Visconde de Santa Isabel.
FOTO 4 = Leblon, Rua Bartolomeu Mitre em 1958, quando se discutia do que fazer com o terreno que separa as duas pistas. Acabou virando uma praça.
A Avenida João Ribeiro era parte da "Estrada da Pavuna" e margeava os trilhos da E.F. Rio D'Ouro em seu traçado original que partia da Ponta do Caju. Foi desativado em 1928 depois da construção da Variante de Del Castilho.
ExcluirJoel, nos meus estudos sobre Inhaúma, a Av. João Ribeiro, (antiga Estrada Nova da Pavuna) é mais nova que a Estrada Adhemar Bebiano ( antiga Estrada Velha da Pavuna).
ExcluirEstá última que era considerada Estrada da Pavuna.
A Estrada da Pavuna era um caminho único que começava na Venda Grande (onde hoje é o prédio da LBV).
A Venda Grande era um estabelecimento que vendia os produtos da Fazenda Venda Grande. A fazenda ficava no início da Estrada da Pavuna, no lado esquerdo (o lado direito era a Fazenda Do Botelho)
Ainda não consegui identificar quando a Nova da Pavuna foi aberta.
Ricardo Galeno, vou te mandar a foto da "antiga Estrada da Pavuna", atual João Ribeiro, tendo à sua esquerda os trilhos da E.F. Rio D'Ouro.
ExcluirJoel, sim.
ExcluirEu já vi um mapa da Rio D'ouro passando na Estrada Nova da Pavuna (atual João Ribeiro).
Nessa foto que você tem possivelmente, esqueceram de colocar a palavra "NOVA".
Em mapas da década de 10/20 do século passado é nítido o nome das duas estradas e a junção delas na altura da Rua Silva Vale.
A partir da Silva Vale, ela voltava a ser Estrada da Pavuna.
Em 1927, a Av Automóvel Clube foi aberta ao lado da linha férrea. A abertura da avenida acabou com a rua Gurgel do Amaral.
Eu comento um pouco sobre isso no posto abaixo.
https://historiasdeinhauma.blogspot.com/2021/04/as-primeiras-ruas-publicas-de-inhauma.html?m=1
O prédio que substituiu a vila do Virzi ficou com o nº. 250A e consta que em suas lojas tem um clínica veterinária para bichos de 4 patas.
ResponderExcluirInclusive gato preto e seus filhotes.
O edifício que aparece na foto é que tem o nº. 250, sem "A".
Os que sabem mais sobre Pilares e arredores devem saber explicar se o cruzamento foi fechado e o viaduto construído em outro local ou se, na verdade, ele fica neste mesmo lugar, só que não é Pilares e sim Tomás Coelho.
ResponderExcluirO cruzamento em Pilares foi fechado mas o viaduto não fica ali, e sim mais abaixo, em direção a Del Castilho. A rua onde havia o cruzamento se chamava Álvaro de Miranda, mas quando a travessia foi fechada o trecho entre o Largo dos Pilares e a travessia foi batizado como rua Alfredo de Souza Mendes.
ExcluirPara completar: a linha de bonde Inhaúma, que cruzava a linha férrea enquanto ali só passavam marias-fumaça, foi interrompida. O bonde vinha do Méier só até a nova rua acima citada. Os passageiros desembarcavam, atravessavam a pé a cancela e pegavam outro bonde do lado de lá. Não era cobrada passagem nesse bonde. Esse assunto já foi motivo de postagem aqui no SDR, com bastantes detalhes. Esse segundo bonde era chamado de "bonde cativo". Ou prisioneiro, como eu o batizei. A antiga linha 86 - Inhaúma passou então a ser 86 - Pilares. O bonde prisioneiro não tinha nome nem número de linha.
Hélio, os moradores antigos
Excluiro chamavam de Bonde Caridade.
Sobre a Rua Álvaro de Miranda, eu tenho um post muito bacana da escolha do nome da rua.
https://historiasdeinhauma.blogspot.com/2020/12/rua-alvaro-de-miranda.html?m=1
Li a postagem sobre a rua no site de Inhaúma. História muito comovente sobre o Álvaro de Miranda, e levantamento bastante completo feito pelo Ricardo Galeno.
ExcluirHélio, é uma história surpreendente.
ExcluirPouquíssimas pessoas sabem o porquê do nome da rua.
Tem gato na tuba na foto 2. A avenida João Ribeiro termina no Largo dos Pilares e no cruzamento ali não existe curva na linha férrea, como aparece na foto. Eu pensei em apostar que o lugar é onde o Mauro Xará, falou, ou seja, na antiga travessia da parada de Terra Nova, existente na rua Heleodora (sic). Mas também acho estranho, porque a companhia onde trabalhei fez o calçamento desse rua, e ela era em subida. E na foto a rua é nivelada. Também poderia ser no cruzamento com a rua José dos Reis, mas aí não é avenida João Ribeiro nem os carros estariam indo na direção de Vicente de Carvalho. Outro lugar provável seria na travessia férrea junto à estação de Thomaz Coelho. Aí sim os carros estariam indo em direção a Vicente de Carvalho. Aliás, de todas as opções acima, esta é a única em que os carros estariam indo para lá. Portanto, provavelmente seria avenida João Ribeiro, em Thomaz Coelho. É como voto.
ResponderExcluirHélio, todo o trecho da João Ribeiro entre o Largo de Pilares e a passagem de nível que aparece na foto é considerado Pilares. Thomaz Coelho fica depois da passagem de nivel.
ExcluirQuanto ao calçamento de paralelepípedos da rua Heleodora (sic), ocorreu um fato engraçado: ela é em subida, no trecho à direita da linha férrea (para quem vai para Thomaz Coelho). O calceteiro, um negão retinto, alto, muito magro porém muito forte, tinha o apelido de Trator. Ele havia assentado os paralelepípedos desde próximo à travessia férrea até o alto do morrote que ali existe. Mas ainda não tinha sido feito o rejuntamento com pó de pedra, portanto os paralelepípedos estavam meio soltos. Aí me chega um caminhão basculante trazendo um novo carregamento de paralelepípedos, cruza a cancela e começa a subir a rua. Conforme ele ia subindo, ia deixando uma trilha de paralelepípedos afundados onde as rodas passavam. O Trator quase morreu de raiva.
ResponderExcluirNão conheço a região da FOTO 1.
ResponderExcluirNa legenda só tinha “Av. João Ribeiro”. Coloquei o “Pilares” por conta dos comentários.
Faltou detalhe da Rua Visc. de Sta. Isabel: pelo menos até o ano passado, conforme o Google Street View, o muro de pedra à esquerda na foto ainda está lá, inclusive com as colunetas no alto dele e os dois veteranos sobrados seguintes (nº. 77 e 79 da rua) também. Praticamente sem modificações.
ResponderExcluirSobre onde começa Tomás Coelho, estabelecimentos, dos dois lados da linha férrea na Av. João Ribeiro, indicam esse bairro em seus endereços.
Como se dizia como referência a um bairro antigamente: localização Estação Thomaz Coelho.