Em 1962 foi produzido o primeiro Karman-Ghia no Brasil. Do carro certamente falarão nossos especialistas. As fotos de hoje mostram alguns deles nas ruas do Rio. Eu gostaria de ter tido um.
No mirante Dona Marta.
Na Praia de Ipanema.
Onde está o Karman-Ghia?
Na Avenida Princesa Isabel.
Na Joana Angélica (Praça N.S. da Paz)
Na antiga Avenida Atlântica
Na Praça Saenz Peña
Na Praia do Leblon (só com lupa para achar o Karman-Ghia)
Karmann-Guia não era um carro confortável nem para o motorista. Até para entrar nele era desconfortável. Tive oportunidade de dirigir um em oportunidades diferentes e a sensação de segurança era ruim. Seria inviável atualmente alguém possuir um para uso diário em razão do desconforto e da falta de segurança. São carros "de coleção", e quem os tem só circula em ocasiões especiais.
A partir de 1970 o Karman-Guia passou a ter "quebra-vento", cubo da roda com quatro furos, para-choques inteiriços com lâmina mais resistente, e motor 1600 com carburação simples. Pelo que consta, foi produzido até 1972. Seu substituto, o Karman-Guia TC, não tinha o seu "charme" nem a sua imponência.
Onde seria a foto da Revista de Automóvel? No morro da Urca? Ruim mesmo no Karman-Ghia era quando chovia. Se fechasse o vidro ficava tudo embaçado. Se abrisse um pouco o vidro molhava dentro do carro. Cesar, console-se. O Chevette era bonitinho.
O Karmann-Ghia hoje seria chamado de "fake sports car". Foi lançado em 1955, com um desenho lindo do Sr. Luigi Segre, o Ghia (1919-63), para oferecer um produto diferenciado ao comprador do Volkswagen. Nunca teve pretensões esportivas porque era pesado de nascimento e ficou com aqueles 36 HP desde o nascimento até a chegada do 1500 (aqui no Brasil) em 68, quando passou levemente acima dos 50 HP. Bonito demais, seguiu uma linha que a Ghia usou em projetos diversos, com tamanhos que variavam do Fiat ao Chrysler e isso no tempo em que uma marca de carro dizia alguma coisa ao proprietário. Sem dúvida, um objeto de consumo do garanhão-chulepa, principalmente com rodas cromadas de tala larga. Mal comparando, a própria Mercedes-Benz fez (um ano antes do Karmann-Ghia) seu fake com a 190 SL e muita gente copiou a ideia, que acabou no Ford Mustang, um Falcon vestido de macacão de corrida. Em palavras mais sórdidas, todo mundo quer mostrar alguma coisa que não tem para quem não faz a menor ideia de onde está embarcando.
Já vi a última foto antes.....Nela,temos Alfa Giulia,Opel,chevrolet 57 e um Mopar dos Anos 50,que até hoje não consegui identificar com exatidão,,,Me parece um Plymouth de 59,mas....estou na dúvida....A primeira Foto é da Revista Quatro Rodas,salvo engano 1963...O KG Alemão dos anos 50 aparece na terceira foto ...
Nunca fez minha cabeça. Tive dois Chevettes, o último até 1987, e estava muito satisfeito com ele. Não sou de ostentar nem de me fazer de garotão esportivo. E nunca achei Karmann-Ghia ou Puma carros bonitos.
Numa viagem, a Hertz me deu upgrade para um Mustang (ou seria Camaro?). No dia seguinte fui trocar por um Mercury.
A foto 7 mostra o espaço que havia na Praça Saens e que até ocorrer o inicio das obras do Metrô era usado como estacionamento. O Karman-Guia estacionado já tem o quebra-vento e o cubo da roda com quatro furos. Houve época em que no espaço mostrado foi utilizado por um "mini parque de diversões" nos anos 50. A configuração dada à Praça pelas obras do Metrô e mais tarde pelo "Rio Cidade" desfiguraram totalmente a região.
Quando completei 18 anos em 1976 esse modelo já estava fora de qualquer possibilidade de sonho de consumo, mas parecia razoável para quem ao volante só conhecia Fusca. Será que a beldade da foto 3, da Revista de Automóveis, estava onde tem o tal Círculo Militar da Praia Vermelha? Tem umas lajes mais altas no local, vai ver na época era um morrote ainda sem puxadinhos. Interessante a foto do "Benvindos à Tijuca", um trecho (qual seria?) cheio de coisas desaparecidas, como o próprio costume do Lions Club colocar placas indicativas, assim como o Touring Clube, ele mesmo já fechado, mesmo destino de lojas como Bemoreira, Bicho da Seda e Ótica Imperial. Fora o furgão ou ônibus de difícil identificação, cuja traseira aparece à direita.
Quando mudei para a Praça da Bandeira, acho que era um carro desse, de cor vermelha, que existia parado no estacionamento do prédio.
Todos os dias, uma senhora descia com a filha para limpar o carro.
Nunca vi o carro sair do lugar.
Certo dia, perguntei ao porteiro sobre o carro.
Ele me disse que o dono havia falecido tinha uns 2 anos e a esposa ( uma senhora de 70 anos) e a filha solteirona (com seus 50 anos) descia para cuidar do carro. Parece que foi uma promessa ao dono do carro em cuidar do veículo.
O porteiro me disse também que muita gente perguntava pelo carro querendo compra-lo e a senhora sempre era rude com as pessoas.
O carro era impecável, mas o tempo foi passando e ele começou a apresentar ferrugem e se deteriorar.
Quando a viúva faleceu, o carro estava irreconhecível, a filha já uma senhora com uns 60 anos, tratou logo de vender o que sobrou.
E por incrível que parece, um colecionador comprou a carcaça do carro toda podre.
Eu queria ter tido um Karman-Guia, um SP2, um Interlagos, um Puma, mas só tive um Chevette. Ê a vida!
ResponderExcluirKarmann-Guia não era um carro confortável nem para o motorista. Até para entrar nele era desconfortável. Tive oportunidade de dirigir um em oportunidades diferentes e a sensação de segurança era ruim. Seria inviável atualmente alguém possuir um para uso diário em razão do desconforto e da falta de segurança. São carros "de coleção", e quem os tem só circula em ocasiões especiais.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirNão tenho muito a acrescentar à discussão. Por isso ficarei acompanhando os comentários.
Mas lembrei de um chiste que ouvi quando era mais novo. Era sobre "o carro que a mãe guia"...
O dia começou quente.
A partir de 1970 o Karman-Guia passou a ter "quebra-vento", cubo da roda com quatro furos, para-choques inteiriços com lâmina mais resistente, e motor 1600 com carburação simples. Pelo que consta, foi produzido até 1972. Seu substituto, o Karman-Guia TC, não tinha o seu "charme" nem a sua imponência.
ResponderExcluirOnde seria a foto da Revista de Automóvel? No morro da Urca?
ResponderExcluirRuim mesmo no Karman-Ghia era quando chovia. Se fechasse o vidro ficava tudo embaçado. Se abrisse um pouco o vidro molhava dentro do carro.
Cesar, console-se. O Chevette era bonitinho.
O Karman-Guia era um carro de burgueses. Eram comprados com dinheiro suado de trabalhadores e usados para ostentação.
ResponderExcluirO Karmann-Ghia hoje seria chamado de "fake sports car". Foi lançado em 1955, com um desenho lindo do Sr. Luigi Segre, o Ghia (1919-63), para oferecer um produto diferenciado ao comprador do Volkswagen. Nunca teve pretensões esportivas porque era pesado de nascimento e ficou com aqueles 36 HP desde o nascimento até a chegada do 1500 (aqui no Brasil) em 68, quando passou levemente acima dos 50 HP.
ResponderExcluirBonito demais, seguiu uma linha que a Ghia usou em projetos diversos, com tamanhos que variavam do Fiat ao Chrysler e isso no tempo em que uma marca de carro dizia alguma coisa ao proprietário. Sem dúvida, um objeto de consumo do garanhão-chulepa, principalmente com rodas cromadas de tala larga.
Mal comparando, a própria Mercedes-Benz fez (um ano antes do Karmann-Ghia) seu fake com a 190 SL e muita gente copiou a ideia, que acabou no Ford Mustang, um Falcon vestido de macacão de corrida.
Em palavras mais sórdidas, todo mundo quer mostrar alguma coisa que não tem para quem não faz a menor ideia de onde está embarcando.
Bom Dia ! Nesta época eu estava feliz com meu VW 1600 4 portas. Nele cabiam todas as garotas que eu pudesse "capturar".
ResponderExcluirJá vi a última foto antes.....Nela,temos Alfa Giulia,Opel,chevrolet 57 e um Mopar dos Anos 50,que até hoje não consegui identificar com exatidão,,,Me parece um Plymouth de 59,mas....estou na dúvida....A primeira Foto é da Revista Quatro Rodas,salvo engano 1963...O KG Alemão dos anos 50 aparece na terceira foto ...
ResponderExcluirOnde está o Karman-Guia da foto 3?
ResponderExcluirNunca fez minha cabeça. Tive dois Chevettes, o último até 1987, e estava muito satisfeito com ele. Não sou de ostentar nem de me fazer de garotão esportivo. E nunca achei Karmann-Ghia ou Puma carros bonitos.
ResponderExcluirNuma viagem, a Hertz me deu upgrade para um Mustang (ou seria Camaro?). No dia seguinte fui trocar por um Mercury.
A foto 7 mostra o espaço que havia na Praça Saens e que até ocorrer o inicio das obras do Metrô era usado como estacionamento. O Karman-Guia estacionado já tem o quebra-vento e o cubo da roda com quatro furos. Houve época em que no espaço mostrado foi utilizado por um "mini parque de diversões" nos anos 50. A configuração dada à Praça pelas obras do Metrô e mais tarde pelo "Rio Cidade" desfiguraram totalmente a região.
ResponderExcluirQuando completei 18 anos em 1976 esse modelo já estava fora de qualquer possibilidade de sonho de consumo, mas parecia razoável para quem ao volante só conhecia Fusca.
ResponderExcluirSerá que a beldade da foto 3, da Revista de Automóveis, estava onde tem o tal Círculo Militar da Praia Vermelha? Tem umas lajes mais altas no local, vai ver na época era um morrote ainda sem puxadinhos.
Interessante a foto do "Benvindos à Tijuca", um trecho (qual seria?) cheio de coisas desaparecidas, como o próprio costume do Lions Club colocar placas indicativas, assim como o Touring Clube, ele mesmo já fechado, mesmo destino de lojas como Bemoreira, Bicho da Seda e Ótica Imperial.
Fora o furgão ou ônibus de difícil identificação, cuja traseira aparece à direita.
Vários palpites para o jogo do bicho hoje.
ResponderExcluirO pai de um colega de turma da escola nos trazia para casa num desses vermelho em 1980/1981.
No Leblon, última foto, seria o vermelho na calçada da praia, na frente do fusca vermelho?
Na foto 3, o carro está entre a árvore e a modelo.
ResponderExcluirQuando mudei para a Praça da Bandeira, acho que era um carro desse, de cor vermelha, que existia parado no estacionamento do prédio.
ResponderExcluirTodos os dias, uma senhora descia com a filha para limpar o carro.
Nunca vi o carro sair do lugar.
Certo dia, perguntei ao porteiro sobre o carro.
Ele me disse que o dono havia falecido tinha uns 2 anos e a esposa ( uma senhora de 70 anos) e a filha solteirona (com seus 50 anos) descia para cuidar do carro. Parece que foi uma promessa ao dono do carro em cuidar do veículo.
O porteiro me disse também que muita gente perguntava pelo carro querendo compra-lo e a senhora sempre era rude com as pessoas.
O carro era impecável, mas o tempo foi passando e ele começou a apresentar ferrugem e se deteriorar.
Quando a viúva faleceu, o carro estava irreconhecível, a filha já uma senhora com uns 60 anos, tratou logo de vender o que sobrou.
E por incrível que parece, um colecionador comprou a carcaça do carro toda podre.