Em meados do século XX parte dos jovens lia muito. Hoje vamos recordar alguns livros que fizeram muito sucesso.
"Os mais belos contos de fada" era uma coleção de luxo, com capa dura, com contos de vários países do mundo. Era um bom presente para se receber.
"O Pequeno Príncipe", além de ser o preferido das candidatas à "Miss", era bastante apreciado pela garotada em geral. Inocente, bem água com açúcar, vendeu milhares de exemplares.
Quantas boas lembranças das estupendas obras infanto-juvenis de Monteiro Lobato. Reforma da Natureza, Reinações de Narizinho, Viagem ao céu, O Saci, Caçadas de Pedrinho, Hans Staden, História do mundo para as crianças, Memórias da Emilia, Peter Pan, Emilia no país da Gramática, Aritmética da Emilia, Geografia de Dona Benta, História das invenções, D. Quixote das crianças, O poço do Visconde, História de Tia Nastácia, O Picapau Amarelo, A reforma da Natureza, O Minotauro, A chave do tamanho, Fábulas, Histórias diversas, Os doze trabalhos de Hércules.
Li todos, muitos deles várias vezes. Monteiro Lobato foi um gênio como escritor de histórias infantis que, naqueles velhos tempos de televisão precária, fez a imaginação de milhares de crianças viverem aventuras ao lado de seus heróis. E como aprendemos de uma forma lúdica, interessante, divertida. Estes quatro livros, da famosa edição feita pela Brasiliense, são uma lembrança desta época.
Recentemente o "politicamente correto" propôs uma revisão da obra de Lobato. Considero complicadíssimo julgar uma determinada época por valores de época diferente. Mas isto é outra discussão.
Li os três volumes de Winnetou após pegá-los na biblioteca do Colégio Santo Inácio. Os outros 17 volumes comprei, na esquina da Montenegro com Barão da Torre, de um desses vendedores de rua. Foi uma sorte e tanto.
Nas bancas de jornais se vendiam livros de bolso com excelentes histórias policiais, como a série FBI, que era semanal. Havia outras coleções como as dos livros de Shell Scott e S.S. Van Dine. E muitas escritas sob pseudônimos sobre o velho Oeste e com enredos policiais.
A "Edição Melhoramentos" tinha coleções fabulosas como os livros de Conan Doyle sobre Sherlock Holmes e de Maurice Leblan sobre Arsène Lupin. Neste gênero impossível não mencionar os livros de Simenon, cujo personagem Maigret era ótimo.
Havia uma "Coleção Amarela", com ótimos livros como os de Charlie Chan, Perry Mason, e outros detetives.
Este "post" seria interminável, pois teria que lembrar de centenas de livros infanto-juvenis. Como esquecer de Agatha Christie, de livros como "Viagem ao Centro da Terra", "Robin Hood", "Cavaleiros da Távola Redonda", de todos os livros de aventureiros como a história do "Endurance" de Lord Shackelton, dos exploradores do Ártico e da Antártica, da viagem do Kontiki, da conquista do Everest, da jornada de Magalhães, dos exploradores ingleses na África, a obra de Jules Verne?
Felizes os que puderam desfrutar de todas essas maravilhas citadas e das que, certamente, deixei de mencionar, mas serão citadas por nossos comentaristas.
O primeiro livro que eu li foi “Os Meninos da Rua Paulo”, no currículo do Andrews.
ResponderExcluirEram livros obrigatórios para crianças e jovens. Eu ainda tenho uma edição de 1936 do livro "O anão narigudo", dado por meu avô a meu paí quando ele aprendeu a ler. Faltam nesse rol diversas obras, entre as quais "Os Miseráveis" de Vitor Hugo. Quanto a "banir a obra de Monteiro Lobato" por elementos da esquerda, trata-se de mais uma iniciativa desprezível de "reescrever a História" e adulterar elementos e costumes da tradição brasileira". Isso está acontecendo "a olhos vistos".
ResponderExcluirTemos que ler minha luta, abrir os olhos da população.
ExcluirViajei com essa postagem de hoje. Li muitos livros de Tarzan da Terramarear, sabia os nomes de todos os animais na linguagem dele. His-tah, a serpente, Numa, o leão, Tantor, o elefante e por aí ia a coisa. Mangani, homem. Tar-mangani, homem branco e Go-mangani, homem preto. Tarzan-Jad-Guru significava Tarzan, o Terrível. De Monteiro Lobato, a obra infantil, cheguei a ter todos, restaram apenas alguns que estão com minha filha. Essa coleção de Sherlock Holmes da Melhoramentos tive completa, ainda tenho quase todos. Minha filha, na adolescência, descobriu meus livros do Sherlock e virou fã. Bons tempos!
ResponderExcluirContinuando o comentário, a impressão que se tem é que a longo prazo pretende-se impor um passado e por conseguinte uma realidade absolutamente fantasiosos. De acordo com proposta, o Saci Pererê, a "Tia Nastácia", e o "Tio Barnabé", simplesmente "deixariam de existir". E o que dizer do personagem da tradição gaúcha "O negrinho do pastoreiro? A iniciativa de "adulterar uma realidade histórica" pode ser vista na novela das seis da Rede Globo. Na trama ambientada no final dos anos 40 no interior de Minas Gerais, aparecem personagens "no mínimo incomuns", para não dizer fantasiosos, tendo em vista a realidade e as condições da época.
ResponderExcluirJá disseram.. no Brasil, até o passado é incerto.
ExcluirGostei muito de As Aventuras de Tom Sawyer e principalmente de Huckleberry Finn, escritos por Mark Twain, principalmente o segundo.
ResponderExcluirComo agradeço por ter sido incentivado a ler. Foi descobrir um mundo extraordinário onde a imaginação me levou longe. Além de aprender a escrever corretamente.
ResponderExcluirAcho que os livretos FBI eram mensais e não semanais.
Os livros do Shell Scott tinham histórias com um pouco de sexo, mas neste quesito e para aquela época, bom mesmo eram os livros de Giselle, a espiã nua que abalou Paris. Hoje em dia não interessariam nem a crianças de 10 anos.
Viajei legal na postagem de hoje. Grandes lembranças .
Excelente postagem. Tenho dificuldade em mostrar para as novas gerações familiares e não-familiares como era o Rio, como é a nossa saudade daquele Rio e é sempre muito difícil e pouco atraente. Essa de livros então, nem sei por onde começaria, ninguém lê nada.
ResponderExcluirO primeiro livro, com cara de livro, que ganhei foi "Geografia de Dona Benta", em novembro de 57, quando este farináceo fica mais úmido. Tenho o exemplar até hoje, sobreviveu a Manaus e incêndios e está junto com o resto dos Monteiro Lobato infantis. Sempre simpatizei com Tia Nastácia, que era a versão literária das pessoas que volta e meia me cercavam. E minha heroína era a Emília, muito mais que qualquer caubói, ou Príncipe Valente. Só empatava com o Mickey, aí sim, era uma luta feroz. Recomendo o Rasta News mais recente, sobre Disney, muito bem feito; tá no Youtube.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirSempre gostei de ler. Herdei livros dos meus irmãos e outros parentes. Outros li por obrigação escolar. Nunca li inteiro o Pequeno Príncipe. Li algumas obras de Monteiro Lobato. Deve-se sempre considerar o contexto histórico delas. Assim como as de outros autores.
Algumas dessas obras descritas na postagem foram adaptadas para outros formatos, como HQ's.
Impressiona (ou não) o desconforto seletivo a respeito do protagonismo de outras etnias.
Gostava muito de Tim Tim e outros do gênero...Gostei muito de O cortiço...obra que nunca envelheceu..
ResponderExcluirO livro "Três garotos em férias no Rio Tietê", de Francisco de Barros Junior, mostra o interior de São Paulo no Século XX com suas matas, fauna, e trens. Eu ganhei quando tinha nove anos e o tenho guardado até hoje.### Quanto ao "desconforto seletivo" mencionado de forma irônica no comentário das 08:46, trata-se mais uma "lacração", pois não se pode protagonizar determinados fatos na base da "canetada". Não existe desconforto em qualquer protagonismo, desde que as condições para tal sejam reais.
ResponderExcluirTambém li uns 3 livros dele, com aventuras nos rios brasileiros.
ExcluirEm 1973 a Editora Abril lançou uma coleção nas bancas que saiam quinzenalmente. Foram 50 títulos. Dentre eles A ilha do tesouro Robinson Crusoe, etc. Creio que li quase todos. Me ajudou a adorar ler. Acho que me influenciou na minha escolha profissional. Bibliotecario.
ResponderExcluirSempre uso o exemplo do "Tintim no Congo" para mostrar que o contexto histórico não pode ser desconsiderando. Deve-se evitar ao máximo a "normalização" dos eventos mostrados, como se fossem algo natural.
ResponderExcluirFalar de "racismo estrutural" desagrada a uns e outros.
"desconsiderado"...
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirSempre fui um leitor voraz, "rato de livraria".
Agradeço a meus pais, que sempre compraram todos os livros que quis quando garoto, me incentivaram a ler e me presentearam com a coleção completa do Monteiro Lobato, uma edição caprichadíssima, capa dura verde e ilustrações do André LeBlanc. Foi Monteiro Lobato que me fez aprender a gostar de ler, um baita escritor, que apresentou o mundo a gerações de crianças.
Aí, vieram Julio Verne, Charles Dickens, Alexandre Dumas, Victor Hugo, Graciliano Ramos, Jorge Amado e tantos outros.
Fui sócio do Círculo do Livro. Alguém se lembra dele ?
ResponderExcluirSim, com certeza.
ExcluirMinha mulher foi sócia também, por muito tempo.
Funcionava muito bem.
Meu primeiro emprego foi de entregador do Circulo do Livro entre a Siqueira Campos e Constante Ramos.
ExcluirLi "Cazuza", de Viriato Correia, quando tinha 7 anos para nunca mais esquece-lo.
ResponderExcluirOutro que marcou foi "A Volta ao Mundo em 80 dias", de Júlio Verne.
Também fui sócio do Clube do Livro e também comprava essas coleções da Abril. Embora adore ler em livro tradicional, como ganhei um Kindle, passei a ler também ali em algumas ocasiões.
ResponderExcluirLer é sempre bom.
Que o diga o Conde di Lido que tem a coleção completa de M. Delly.
O Kindle é um "achado"; leve, portátil, permite você levar uma biblioteca inteira com você seja para aonde for.
ExcluirTodos os autores citados eram muito bons. Monteiro Lobato era o máximo. Sei de cor até hoje os trabalhos de Hércules, que a Emilia chamava de “Lelé”:
ResponderExcluirO leão da Neméia
A hidra de Lerna
A corça dos pés de bronze
Cérbero
O cinto de Hipólita
As aves do lago Estinfale
O javali de Erimanto
As cavalariças de Augias
Os bois de Gerião
O pomo das Espérides
O touro de Creta
As éguas de Diomedes
Infelizmente os jovens de hoje ignoram essas obras. Quanto ao "Círculo do livro", eu também fui associado. Livros como "Exodus", México rebelde", e "A Coluna Prestes", fazem parte da minha biblioteca. Aliás os dois primeiros eu recomendei ao Hélio e ele gostou. Sobre à Coluna Prestes, eu também o recomendo. Entre outras coisas ele também "desmistifica" elementos incensados e adorados na cultura popular e os reduz a uma "estatura bem mais condizente com a realidade dos fatos", entre eles Virgulino Ferreira, o "Lampião" e o Padre Cícero Romão Batista.
ResponderExcluirFaço coro com os elogios a Monteiro Lobato, tendo lido toda a obra voltada para o público infantil, já para o público adulto só li um livro de contos.
ResponderExcluirQueria fazer uma referência especial a um clássico que só fui ler em idade mais avançada e cuja história só conhecia de meia dúzia de filmes mequetrefes. Trata-se dos Três Mosqueteiros. Recomendo, se alguém ainda não leu.
Quanto a outro clássico, o Moby Dick, muitos não sabem que se baseia em uma história real, a do naufrágio do baleeiro Essex e que existe outro livro, esse muito forte, que conta com detalhes toda a historia real e relata o que se sucedeu após o naufrágio, o nome é No Coração do Mar. Recomendo muito.
Anotadas todas as sugestões.
ResponderExcluirEm 1973 a Editora Renes lançou a coleção "História ilustrada da Segunda Guerra Mundial". Não eram fascículos e sim volumes, cada qual abordando um tema. Personagens, líderes, campanhas, batalhas, armas, armamento, e material bélico, eram abordados isoladamente. Infelizmente no Brasil foi uma coleção "capenga", pois a maioria dos volumes não foi lançada em português. Apenas em livrarias era possível encontrar a coleção completa em inglês. É uma obra admirável..
ResponderExcluirEssa coleção foi a primeira que comprei, nos idos da década de 1970. Tenho 59 volumes dela, todos em português. Foi daí que surgiu meu interesse pela II Guerra Mundial, que é o assunto sobre o qual mais li e tenho livros e filmes em DVD baixados da Internet ou comprados.
ExcluirColaborador Anônimo, 11:03h ==> também li o "No Coração do Mar". Assim como você, recomendo-o muito. Excelente livro e do tipo que gosto, ou seja, narrando fatos reais. Sem estragar o final, trata-se de um baleeiro norte-americano que foi abalroado quatro vezes por um cachalote, ao largo da costa do Equador. O baleeiro afundou e os 22 tripulantes tiveram de enfrentar o diabo a quatro para sobreviver. Muito bom livro, excelente narrativa.
ResponderExcluirNa minha infância, por limitações financeiras, minha mãe só conseguia comprar gibis para eu e meu irmão lermos. Minha tia comprava revistas de fotonovelas, que eu também devorava. Mas livros em si, neca. Em 1961 e 1962 minha mãe conseguiu assinar as "Seleções do Reader's Digest", que eu lia de cabo a rabo.
ResponderExcluirJá na adolescência, eu lia as revistas "Detetive" e "X-9". Em termos de livros, li alguns da Giselle, citada pelo César, e "O Máscara de Ferro".
ResponderExcluirEm termos de Monteiro Lobato, li um livro sobre o Sítio do Pica-pau Amarelo, mas não lembro o nome. Num concurso sobre melhor aluno do Distrito Federal, tive de ler acho que "Caçadas de Pedrinho", mas não tenho certeza.
ResponderExcluirJá na fase adulta, minha fixação era por realidade, por isso não li a imensa maioria dos livros citados na postagem de hoje. Como exceção, lembro de ter lido o livro de Mark Twain sobre Tom Sawyer e Huckleberry Finn. E alguma coisa de Sherlock Holmes.
ResponderExcluirDada minha fixação pela realidade, a quase totalidade dos livros que compõem a minha estante são desconhecidos das pessoas, pois tratam de II Guerra Mundial, Astronomia, Geografia, História e alguns fatos também reais mas que não se enquadram nesses tópicos, como o livro sobre o assassinato da Cláudia Lessin.
ResponderExcluirTambém fui sócio do Circulo do Livro e li alguns deles, mas não recordo os seus nomes. Não sobrou nenhum na minha biblioteca.
ResponderExcluirQuanto a novidades tecnológicas, apesar de ter trabalhado durante 43 anos em Informática sou bastante arraigado ao tradicional. Assim, prefiro um livro na mão do que no Kindle; prefiro um CD do que Spotify; prefiro um DVD do que filme do You Tube ou outra fonte qualquer. A exceção fica a cargo de alguns programas da NET que não se encontram em DVD, como "Mayday - Desastres Aéreos" e os vários do canal ID Discovery. Como podem ver, também são casos reais. Ficção para mim, passa longe. Com raras exceções.
ResponderExcluirA Editora Flamboyant tinha uma coleção chamada Aventuras Vividas com muitos volumes a respeito da segunda guerra mundial.
ResponderExcluirEu comprei vários, principalmente sobre a guerra aérea, os livros eram muito bons: A Grande Caça, Fogo no Céu, O Grande Circo, Piloto de Stuka, A Epopéia dos Pilotos de Caça, Os Príncipes do Céu, A Última Rajada, O Almirante Togo, Senha Coragem, etç etç
O grande vencedor da Batalha de Tsushima em 1904.
ExcluirE "Os primeiros e os Últimos Ases dos Messerschmidt".
ExcluirNão me lembro dessa coleção.
ExcluirMuito boa essa lembrança sobre essa coleção. Tive vários desses citados. Ainda tenho O Grande Circo, de Pierre Clostermann, que era um francês nascido no Brasil e que combateu na II Guerra e Piloto de Stuka, de Hans Ulrich Rudel, piloto de Stuka e que depois da guerra mudou-se para a Argentina. Tenho também Ploesti, da Coleção Bltzkrieg da Nova Fronteira
ExcluirPaulo Almeida, 10:29h ==> lembro uma vez em que na escola eu tinha de fazer um trabalho sobre o Hércules. Minha tia me levou numa noite à biblioteca ali da Presidente Vargas, onde peguei um livro e fiz um resumo dos trabalhos do famoso herói.
ResponderExcluirNo ano de 1965, por sugestão de um colega de trabalho, tornei-me sócio da Biblioteca Castro Alves, se não me engano na Cinelândia, num subsolo. Peguei alguns livros lá, sobre Astronomia, Geologia e, pasmem, sobre UFO's, escrito pelo George Adamski. Certamente o Conde di Lido sabe quem é.
ResponderExcluirNão se enganou era no Ed. Darke na 13 de maio.
ExcluirÉ, isso mesmo. Eu ia lá à noite pegar livros, porque na época trabalhava em Acari.
ExcluirPor volta de 1980/82 comprei a Enciclopédia Barsa, composta por 16 volumes. Quantas e quantas vezes eu ia fazer o número 2 e levava um volume. Sentado no vaso, passava um tempão folheando o livro e lendo sobre tópicos que eu achava interessante.
ResponderExcluirSim, o primeiro livro que li foi O Pequeno Príncipe. Depois vieram os obrigatórios do colégio.
ResponderExcluirOs que eu compro sempre preferi os de autores brasileiros e portugueses.
Acho que a única exceção foi o 1984, do George Orwell, mas li muitos outros estrangeiros, emprestados.
Revistas e fascículos também foram muitos.
Quanto a mudar ou abolir o conteúdo de livros, contos ou músicas porque tratam ou relatam coisas que atualmente são politicamente proibidas, isso é de uma imbecilidade tão grande que dá nojo. É realmente coisa de esquerdista babaca. Mais imbecilidade do que isso, só a tentativa de criar um gênero neutro no nosso idioma. Retrocesso para a época do Latim. Só falta recriarem os seis casos que havia no Latim, bem como as cinco declinações dos substantivos. Se dependerem desses merdas, mais um pouco e estaremos falando o idioma proto-indoeuropeu, de milhares de anos atrás.
ResponderExcluir1) Por acaso vi algumas fotos da autópsia da Claudia Lessin. Era melhor não ter visto. Foi uma barbaridade o que fizeram com ela.
ResponderExcluir2) A Saga do Endurance, contando a viagem de Shackelton pela Antártica é uma das histórias mais fantásticas que li. O livro foi escrito baseado no diário de vários tripulantes (diários que são transcritos em várias partes do livro).
A saga desses exploradores de locais inóspitos é impressionante. Muitos morreram ou tiveram sequelas graves. Parecida com a história do Endurance tem a do navio Fram, no período 1893/96, que propositadamente encalhou numa banquisa visando ser arrastado pelas correntes marítimas até o Polo Norte. O casco do navio tinha formato de ovo, para não ser esmagado pelo gelo. Atualmente ele se encontra num museu em Oslo. Eu o visitei, em 1986.
ExcluirOutra expedição famosa é a retratada no livro e filme "A Tenda Vermelha", em que exploradores tentam chegar ao Polo Norte num dirigível, em 1928. O dirigível cai e os sobreviventes armam uma tenda vermelha para tentar chamar a atenção do resgate.
Cada um de nós tem aqueles livros considerados marcantes, sob o ponto de vista pessoal, independentemente da fama que ele possui. Seria interessante que os visitantes explicitassem quais foram seus favoritos. De minha parte, vou citar os que me causaram profunda impressão, aqueles que eu não conseguia parar de ler.
ResponderExcluir1) PAPILLON, de Henri Charrière ==> lançado em fins da década de 1960 ou início dos anos 1970, conta a fuga do autor da prisão existente na Ilha do Diabo, ao largo da costa da Guiana Francesa. Alguns dizem que há invenções no livro. É provável. O livro eu considero excelente; o filme, com Dustin Hoffman, para mim foi um dos piores a que já assisti.
2) OS NÁUFRAGOS DO CARNAPIJÓ, de Sílvio Augusto de Bastos Meira.
3) O EXORCISTA ==> embora eu não goste do tema terror, a propaganda do livro foi tanta que resolvi lê-lo.
4) TERROR EM AMITYVILLE ==> este me meteu mais medo do que "O Exorcista", por se tratar de caso real, ao que disseram na época.
5) A VIAGEM DO DESCOBRIMENTO, de Eduardo Bueno ==> narra a epopeia dos navegadores portugueses, até o descobrimento do Brasil.
6) EDUCAÇÃO SIBERIANA, de Nicolai Lilin ==> alguns dizem que é mentira, o autor garante ser verdade. Não tem nada a ver com comunismo e sim com os costumes siberianos. Excelente.
7) NO CORAÇÃO DO MAR, de Nathanael Philbrick ==> um dos raríssimos livros que li duas vezes, de tão bom que é. Já foi citado duas vezes na postagem de hoje.
8) OS SERTÕES, de Euclides da Cunha ==> só estranhava um pouco os neologismos que ele inventava.
Como se vê, nenhum livro considerado clássico consta desta lista, embora eu tenha lido alguns. Duas decepções que tive foram com "1984" e "Admirável Mundo Novo". Alguns brasileiros clássicos também não me deixaram impressão marcante, como "O Cortiço", "Triste Fim de Policarpo Quaresma", "Memórias de um Sargento de Milícias", "Iracema".
Certamente esqueci alguns da relação dos inesquecíveis.
Não podemos deixar de citar o "Cem Anos de Solidão" do Gabriel Garcia Marquez.
ExcluirNão li.
ExcluirSe "Os Sertões" tivesse sido publicado nos dias atuais Euclides de Cunha seria preso. A descrição feita por ele do povo nordestino é de uma realidade impressionante e o passar dos anos só reforça essa impressão. Como se pode perceber, Euclides não era "racista ou homofóbico", e apenas narrou honestamente suas impressões.
ExcluirPolicarpo Quaresma era um "idealista", um néscio, pois acreditou que poderia "mudar o Brasil" e morreu por isso. Floriano "andou para ele".
ExcluirPergunta muito difícil essa do Helio. Não saberia fazer uma lista. São gêneros diferentes, estilos diferentes, época da leitura diferente.
ResponderExcluir100 anos de solidão é ótimo. Gosto de Vargas Llosa, Rosa Montero, Sandor Marai, de muitos de ficção científica, de romances históricos como Raízes de Alex Haley, da maioria dos descobridores (Magalhães, Shackelton, etc), de biografias, de histórias do Rio, dos livros de evasão principalmente os policiais, dos clássicos.
O importante é ler e ter prazer em ler.
Os Maias, Amor de Perdição, A ilustre casa de Ramires, Capitães de Areia. Não li Guimarães Rosa, uma falha!
ResponderExcluirBom domingo, Dr. D'.
ResponderExcluirAproveitei parte do sábado para olhar a coleção de livros que ainda tenho em casa.
Tenho, como dito ontem, livros herdados dos meus irmãos e de outros parentes. Alguns mais velhos do que eu. Especialmente os da Editora do Brasil.
Entre eles, a trilogia da Condessa de Segur (Sofia a desastrada, As meninas exemplares e As férias), além de Braz e a Primeira Comunhão, traduzidos por Virgínia Lefevre, que também escreveu O Príncipe Invencível, sobre Alexandre, o Grande.
Continua...
Continuando.
ResponderExcluirDa Ediouro, coleção Calouro, clássicos nacionais e estrangeiros.
Dos nacionais, O Ateneu, Dom Casmurro, Sargento de Milícias, A Moreninha, Quincas Borba. Além de outros perdidos ao longo do tempo, como Senhora, Memórias de um Fusca e o Cortiço, entre outros.
Dos estrangeiros, Viagem ao Centro da Terra, Romance da Múmia, Os 3 Mosqueteiros, O Príncipe e o Pobre, Papai Pernilongo, O Morro dos Ventos Uivantes, Marcelino Pão e Vinho, A Máquina do Tempo, Ivanhoé, Os Inocentes, A Ilha do Tesouro, Capitão Blood e As Maravilhas do Ano 2000. Outros eu perdi ou foram para doação, como Robin Hood e Coração.
Continua...
Continuando...
ResponderExcluirDa Editora Ática, a coleção Vaga Lume, com obras como A Ilha Perdida e O Escaravelho do Diabo.
Tenho também O Gênio do Crime e os livros que seguiram a série.
Voltando para a Ediouro, tenho a trilogia da Condessa de Segur, traduzida por Herberto Sales.
Além de A Turma do Posto Quatro e quase todos os livros da série A Inspetora.
Sei que deixei vários títulos de lado por esquecimento. Mas não poderia deixar de fora Monteiro Lobato com A Reforma da Natureza e A Chave do Tamanho, além de Hans Staden.
PS: mais "recente", os livros de Zélia Gattai. Que não lembro onde estão...
ResponderExcluirEsqueci alguns clássicos que li: "O Processo", "Metamorfose", "Crime e Castigo", "A Sangue Frio", "Por Quem Os Sinos Dobram", "Nada de Novo no Front", "Arquipélago Gulag".
ResponderExcluirCerta vez num hotel em Itaipava, com um grupo, eu estava lendo “O vermelho e o negro”, de Stendhal. Um conhecido passou, viu a capa e disse: “Sempre lendo sobre o Flamengo, não é?”
ResponderExcluirPano rápido.
Kkk. chose de loc, como dizia o Jô Soares.
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