Nesta foto do "Correio da Manhã", do acervo do Arquivo Nacional, Vemos a Rua São João Batista, em Botafogo, em toda sua extensão.
Começa na Rua Voluntários da Pátria nº 275 e termina na Rua General Polidoro nº 268, em frente à porta principal do cemitério.
Segundo Paulo Berger foi aberta ao trânsito público em 1853. Pelo alvará de 13/05/1809, foi criada a paróquia de São João Batista da Lagoa e, mais tarde, com a criação da Irmandade de São João Batista e da ereção da atual Igreja Matriz de São João Batista, veio o logradouro a ser denominado Rua São João Batista.
A foto é dos anos 70, época em que houve uma grande mudança de trânsito em Botafogo. Atualmente a mão de direção é no sentido inverso.
Em tamanho menor a foto foi colorizada pelo Nickolas.
A foto acima é de autoria do JBAN e
foi tirada para um trabalho escolar no Colégio Santo Inácio na década de 70.
Vemos
a Rua São João Batista, em seu último quarteirão, junto à Rua General Polidoro, com o portão do cemitério ao fundo.
À esquerda, na época, funcionava a
concessionária Volkswagen (Rio Motor). Hoje funciona uma loja do Prezunic.
Há poucos prédios altos nesta rua e muitos como os que vemos à direita. Neste local ainda resistem as lojas de capoteiro e de vidros
automotivos.
A foto mostra o trecho entre as ruas Mena Barreto e Voluntários da Pátria. Boa parte do lado par (à direita, na foto), era ocupado por Furnas.
Há que se registrar que nesta quadra existe a Rua Henrique Novais, que liga a São João Batista à Rua Real Grandeza.
É uma rua típica da parte de serviços do bairro de Botafogo de antigamente. Fazia contraste com as mansões das ruas Dona Mariana e Sorocada, por exemplo, e outro contraste com as ruas residenciais com pequenas casas como a Martins Ferreira.
É uma rua com a cara de Botafogo antigo.
ResponderExcluirConstruções baixas, com lojas de material e serviços de automóveis, lembrando a rua Tubira no Leblon.
As instalações da Fundação Real Grandeza, de Furnas, eram nesta rua, perto da Mena Barreto.
O último quarteirão, perto da General Polidoro, tem uma vizinhança tranquila, pois fica junto do cemitério.
Como tem fuscas nas fotos de hoje.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirDevo ter passado no máximo duas ou três vezes pela rua, apesar de ir muito a Botafogo até 2018.
Qualquer foto dos anos 70 mostra a onipresença dos fuscas e outros modelos da VW. Era época de kombis, variants, "fuscas" 4 portas e brasílias.
Ficarei acompanhando os comentários.
Eu me lembro bem da Rua São João Batista da época em que morei na Voluntários da Pátria. Nessa época meus pais apesar de espíritas ocasionalmente iam à missa na Igreja de São João Batista. Naquela época o trânsito na Rua São João Batista era infinitamente menor.
ResponderExcluirMuitas lojas de atendimento a automóveis devem ter fechado com a evolução dos carros. Quase não se fura mais pneus afetando os borracheiros. Os silenciosos têm durado mais e enferrujado menos. Não há mais platinados e condensadores a serem trocados e regulados. As baterias duram muito mais. Os aparelhos de som instalados de fábrica são bons e não se precisa comprar novos alto-falantes ou toca-fitas. Praticamente acabou a mania de trocar o volante por um esportivo. E também a mania de encapar os bancos. Até aqueles tigres que tinham olhos que brilhavam ao pisar no freio desapareceram. Com o aumento dos carros automáticos não se troca a alavanca de câmbio. Com o fim das corridas de submarino nunca mais vi aqueles “chega mais, meu bem” que se colocava sobre o freio de mão. GPS também não se compra mais face ao Waze. Roda de tala larga nunca mais vi. Sobreviveram os martelinhos de ouro.
ResponderExcluirOs carros agora vem razoavelmente equipados e as lojas de acessórios perderam força. Com a quantidade de plástico e o tratamento das chapas do metal empregado, os "podres" que corroíam os carros, principalmente na zona sul, deixaram de ser um problema. Os emblemas da Volkswagem junto à alça de abertura do capô dianteiro nos Fuscas mais antigos eram frequentemente roubados por adolescentes juntamente com o Carcará do esguicho do líquido para limpar o parabrisas.
ExcluirGostaria de ler um blog sobre as antigas exposições no Pavilhão de São Cristovão.
ResponderExcluirA Fundação Real Grandeza vendeu ano passado parte do terreno da antiga sede de FURNAS.
ResponderExcluirNeste pedaço vendido, estão as instalações que "davam frente" para a Rua São João Batista (estacionamento/centro de treinamento/gráfica), além do prédio do Centro de Operação de FURNAS.
Área total de quase 10 mil metros quadrados.
Quem comprou foi a Cyrela, por 75 milhões e quebrados.
Pelo visto, vem coisa grande por aí, em um bairro já entupido e com a infraestrutura de águas pluviais e esgoto "no limite".
Belo reflexo na última fotografia. Tanto o homem quanto o Fusca nos encantam com sua duplicidade retocada. O Fusca é 61-63, em 64 o pisca-pisca ficou mais largo. Pena que não dá para ver com detalhes a janela lateral traseira, que em 63 apareceu com dobradiça e um trinco; aí saberíamos a idade do Fusca com mais precisão.
ResponderExcluirA parte do terreno da antiga sede que abriga os três blocos e que tem frente para a rua Real Grandeza, também será vendida e tem área 3 vezes maior.
ResponderExcluirBom Dia ! No meu tempo de motorista de ônibus passava várias vezes por um pedaço desta rua.
ResponderExcluirSaçvo engano na esquina com a Rua Voluntários havia bela padaria com moveis antigos, que foi reformada e ficou "linda" com alumínios e vitrines etc. O mesmo aconteceu com a Panificação Petrópolis, na Rua do Imperador.
ResponderExcluirA lei orgânica do município tem artigo que manda fazer relatório de trafego no entorno das construções, antes da licença. letra morta. Botafogo era um corredor , que vai parar com o adensamento. Criminoso o estreitamento do final da Rua Voluntários da Pátria e a instalação de um supermercado Mundial sem garagem, com os carros parando em fila dupla justo no gargalo. E os guardas... somem! Assistimos a "mozakização" do Rio!
Já está em andamento o projeto de implantação de uma linha de VLT entre a Gávea e a estação de Metrô Botafogo. De acordo com o projeto, o VLT correrá pelo centro da via nos moldes do que já existe na Marechal Floriano. A idéia é "desafogar o trânsito na região".
ExcluirA combinação do estreitamento com o supermercado cria o engarrafamento permanente do trecho, que a ausência - também permanente - de agentes de trânsito só piora.
ExcluirSe não houvesse a - mais uma vez, permanente - fila dupla, a situação seria bem melhor.
Joel, este projeto de VLT pelo meio da Voluntários é absurdo. O trajeto por Botafogo ficará muito pior do que atualmente, que já é péssimo.
ExcluirO projeto de VLT citado no comentário de 10:39 está muito no começo e é claramente eleitoreiro. Afinal a eleição é ano que vem. A ideia preliminar é transformar a Voluntários da Pátria em rua de serviços sem trânsito de veículos comuns e desviar o trânsito atual para outras ruas.
ResponderExcluirNão consigo imaginar, na sequência da rua Humaitá, as ruas Visconde Silva, Pinheiro Guimarães e General Polidoro absorvendo todo o trânsito de veículos comuns da Voluntários da Pátria no sentido Praia de Botafogo, parece quase impossível.
ExcluirParece que a idéia é evitar a circulação de carros na Voluntários da Pátria e incentivar o uso do VLT. Se isso tivesse sido pensado por Lacerda talvez tivéssemos vivendo uma outra realidade. Mas ele pensou apenas em "vender" para os empresários de ônibus da maneira mais torpe possível o sistema de transporte público da Guanabara.
ExcluirAcho que o uso do VLT fará sentido para quem tem como destino o próprio bairro.
ExcluirO problema maior será o trânsito (muito grande) que utiliza o bairro como corredor de passagem.
Isso está me cheirando a ideia de jerico.
ExcluirConcordo; não acredito que venha a ser implementada.
ExcluirIdeia de jerico é o que não falta.
ExcluirCom base no comentário do Augusto às 10:50h, na minha opinião é a ideia eleitoreira de um jerico. Duas vezes por semana salto do metrô, pego um ônibus e desço a Voluntários, depois das 18h. De modo geral o maior engarrafamento é do Largo dos Leões até a entrada do Rebouças, onde se formam três faixas. Lógico que um VLT não vai resolver isso.
ExcluirO que o Prefeito do D.F realizou na Edgar Romero nos anos 50 implantando uma pista seletiva para os bondes entre 1957 e 1964, foi copiado por Eduardo Paes na Avenida Rio Branco.
ResponderExcluirAs vias de Botafogo constituem um dos grandes nós de trânsito da cidade. Outros críticos que eu me lembro são na Taquara, acessos da Linha Amarela e saída do Rebouças. Campo Grande, por conta do crescimento do bairro, também se tornou um grande nó, que deverá melhorar bastante após as obras já iniciadas pela prefeitura da criação do túnel Caroba-Mendanha e do mergulhão da Est. Monteiro sob a Av Cezário de Mello.
ResponderExcluirQuando eu morei na Voluntários da Pátria o trânsito era intenso, havia circulação de ônibus elétricos em apenas um sentido, mas não havia grandes engarrafamentos. O movimento do Túnel Santa Bárbara era infinitamente menor e o Túnel Rebouças só seria parcialmente inaugurado dois anos mais tarde. Atualmente um dos grandes gargalos do trânsito na cidade é a Pinheiro Machado.
ResponderExcluirNão custa acrescentar que nessa região de Botafogo funcionam alguns bingos clandestinos.
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