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quarta-feira, 26 de julho de 2023

LADEIRA DA MISERICÓRDIA


A Ladeira da Misericórdia, no Castelo, começava no Largo da Misericórdia e terminava na Rua do Castelo e Ladeira do Castelo.

Desapareceu com o desmonte do Morro do Castelo, restando apenas um pequeno trecho do seu início, ao lado da Igreja da Misericórdia.

Aberta em princípios do Século XVIII, ligando o Morro do Castelo à planície, era um caminho íngreme que existia desde os tempos de Salvador de Sá. O Vice-Rei Conde da Cunha abriu uma outra ladeira junto à Igreja da Misericórdia, que recebeu, inicialmente, o nome de Calçada da Sé, pois atingia a Igreja de São Sebastião, no Castelo, que era a sede da Sé. Porém, o nome que perdurou foi de Ladeira da Misericórdia, escreveu Paulo Berger.

Vemos a Igreja de N.S. de Bonsucesso, situada no Largo da Misericórdia, junto à Santa Casa. Em estilo barroco jesuítico, sofreu várias reformas desde o século XVIII. Neste local já havia uma capelinha, fundada em 1582, por ocasião da construção do hospital da Santa Casa. Segundo M. Teixeira, era de barro e foi reconstruída diversas vezes. O prédio que está lá foi reconstruído simultaneamente ao hospital, de 1724 a 1820. Ao lado vemos a Ladeira da Misericórdia, testemunha do Rio dos velhos tempos.

Nesta foto, do início do século XX, vemos o aspecto da Ladeira da Misericórdia.


Interessante fotografia com o panorama geral do Centro da Cidade e a Ladeira da Misericórdia. Subindo o Morro do Castelo.  Foto de Augusto Malta, em 1922. Foi tirada a partir da torre recém-concluída no Calabouço para a Exposição de 1922. Estava em construção o prédio que viria a ser mais tarde o Ministério da Agricultura, antes de ser demolido em meados dos anos 70. Ao fundo, além das torres da igreja da Candelária, destacam-se outras igrejas do Centro.


Vemos a região já em processo de demolição.


Na década de 1930 já vemos o aspecto deteriorado da Ladeira da Misericórdia.


Vemos nesta foto como era o piso pé de moleque da Ladeira da Misericórdia.

Foto de 1963: "Caminho fortuito de vários passeios românticos do século XIX, artéria de movimento para o tráfego de liteiras e carroças de boi, pisada e repisada pelos mais famosos do Brasil Colônia, a Ladeira da Misericórdia, nos anos 60, era o depositário de todo o lixo do centro da cidade. Foi limpa, mas segundo a Secretaria de Viação não será restaurada."

"Mesmo com todas as demolições implementadas na região do Bairro da Misericórdia, bem como os inúmeros planos urbanísticos, como o Agache e o Plano 1000, a região chegou aos anos 50 praticamente intacta, fora intervenções na região do antigo traçado da Rua da Misericórdia perto da Praça dos Expedicionários.

Porém no final dos anos 50 os jornais noticiavam o início das obras para a construção do Viaduto da Perimetral e diziam que as demolições já começavam, embora o viaduto passasse longe deste local. O mais estranho é que existiam várias construções entre essas casas e o local do viaduto, como o Museu Histórico Nacional, o Ministério da Agricultura e o Museu da Imagem e do Som. Vale lembrar que fora o ministério, demolido sem muita justificativa nos anos 70, as outras construções estão no local até hoje (A. Decourt)"

PS: acho que o prédio do MIS já foi ou será cedido ao Tribunal de Justiça.



33 comentários:

  1. Bom Dia! Tudo indica que hoje teremos uma aula de Rio antigo.

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  2. Eu sempre digo que a Ladeira da Misericórdia leva "do nada para lugar nenhum". Quem a vê não imagina que ela faz parte de um passado bastante profícuo em estórias e curiosidades que enriquecem a História do Rio. O livro de José Antônio Nonato "Era uma vez O Morro do Castelo", esgota o assunto e é uma obra por excelência. O livro "História das ruas do Rio", de Brasil Gerson, tem como foto de capa a Ladeira da Misericórdia no inicio do Século XX inserida em seu "contexto urbano". Seu acesso era pela Rua da Misericórdia, da qual atualmente resta apenas um trecho ínfimo.

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  3. Foi uma pena o morro do Castelo ter sido desmontado, pois perdemos o centro histórico do Rio. Alegaram controversas questões sanitárias como a circulação do ar pela cidade.
    Mas a exemplo do Museu Histórico muitos prédios e simpáticas ruas antigas poderiam ter sido preservadas.
    E também o prédio onde funcionou o Ministério da Agricultura.
    E aproveitando a citação ao MIS, quando será que terminarão as obras do novo MIS na avenida Atlântica?

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    1. Eram desculpas para tirar pobre e preto do lugar. Lugar histórico que foi perdido completamente. Hoje com certeza seria uma grande favela com muitos curtições. Ninguém acredita creio eu que seria um lugar preservado! Talvez um pedaço tivesse uns barzinhos tipo arco dos Teles.
      Sobre o ministério demolido nós anos 70 , toda ditadura faz isso, destroem rápido. Com promessas de algo grandioso, em geral fica um estacionamento.

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  4. A "Ladeira do Carmo" e a "Ladeira do Seminário" eram os outros "acessos oficiais" ao Morro do Castelo. A Ladeira do Carmo se iniciava onde atualmente é a esquina das ruas São José e do Carmo, mais ou menos onde se ergue o Edifício Garagem Menezes Cortes. A Ladeira do Seminário começava no "Largo da Mãe do Bispo" e Rua da Ajuda. O livro "Histórias das ruas do Rio", de João do Rio", descreve com detalhes uma "operação policial" pelas ruas do morro a visita a um Centro de Umbanda, na época reprimida, e também à uma das muitas "casas de ópio" que eram exploradas por chineses, um sinal de que o tráfico e o consumo de drogas já existia na região, mas em uma realidade bem diferente da atual, onde o tráfico está incrustado no Estado Brasileiro.

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  5. Hoje há um posto da PM (!) na base da Ladeira!!!!!

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  6. Bom dia, Dr. D'.

    Uma colega de infância da minha irmã se casou na igreja ao lado da ladeira. Fui algumas vezes no MHN mas nunca no MIS, cujo prédio será incorporado ao complexo da justiça assim que a obra de igreja em Copacabana fique pronta...

    Uma vez subi a ladeira até onde foi possível.

    Falando em centro e arredores, ontem a prefeitura repassou à iniciativa privada o prédio do antigo jornal A Noite, na Praça Mauá, para transformação em prédio residencial para mais de 400 aposentos (foi o que eu entendi). O próximo alvo é o prédio da Leopoldina, para outros usos.

    Hoje é dia dos avós. Ontem foi dia de São Cristóvão e dos motoristas.

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  7. Bom dia Saudosistas. Uma cidade que destrói as suas memórias, merece um grande castigo, e ele vem acontecendo ao longo dos anos recentes, que se prolongará até a sua completa destruição, assim como as suas memórias foram destruídas.
    Enquanto em outros Países, cidades, regiões, locais, recebem títulos de Patrimônio Histórico da Humanidade, o Rio de Janeiro deveria receber títulos de Crimes Históricos contra a Humanidade.
    A destruição do Morro do Castelo, Mercado Central da Praça XV, já receberiam meu voto para receber este título.

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    1. Com concordo com você. Isso vem acontecendo diuturnamente há muito tempo. A cultura à memória, à leitura, e à verdadeira arte, são fatores que deveriam constar nos currículos escolares desde a primeira série, mas isso não acontece. Mas o que se vê são bizarrices e absurdos tão grandes no campo da educação que o processo de idiotização dos jovens nas escolas e universidades vem se consolidando ao longo do tempo. Será que algum desses indivíduos de gerações mais novas sabe o que significam a estação de Barão de Mauá e a E.F. Leopoldina ou o Morro do Castelo? Provavelmente não. Mas certamente sabem que o funk foi declarado "patrimônio cultural do Rio de Janeiro e ignoram que o Rio de Janeiro um dia foi capital do Brasil e que um dia foi Estado da Guanabara. Para que perder tempo com isso se estamos em 2023? Se perguntados sobre a estação Barão de Mauá e sobre a E.F. Leopoldina, tais jovens diriam que "a Leopoldina era um trem", e o Barão de Mauá? Seria mesmo uma estação? Stanislaw Ponte Preta foi modesto quando compôs o "Samba do Crioulo doido", pois nunca poderia imaginar que a sociedade brasileira um dia pudesse estar inserida naquele contexto.

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  8. Bom dia.
    Casei-me na igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso em 17 de setembro de 1986 e - exatos 30 anos depois - minha filha também.
    É uma bela igreja.

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  9. Em Salvador desde o início do século XVI já existia a Ladeira da Misericórdia, no bairro do Pelourinho. E havia outras ladeiras que ligavam a cidade alta com a cidade baixa, inclusive a famosa Ladeira da Preguiça. No Brasil colonial os portugueses seguiam um modelo que valorizava a "subida nos morros", seja para efeito de segurança contra invasores, seja por questões culturais mesmo; Lisboa é dotada de várias ladeiras.

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  10. A que ponto chegamos! Ontem foi preso um suposto responsável por atirar uma garrafa que matou uma jovem torcedora do Palmeiras. É um professor de Campo Grande e diretor de escola no Rio. O que esperar?

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    1. Um cidadão que mora mal, ganha mal, é casado, tem um filho, faz uma grande despesa com passagem e hospedagem, e faz uma cagada dessa, mostra a que ponto chega o fanatismo. Como um homem desse pode ser diretor adjunto de uma escola municipal?

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    2. Professor do Município já começa ganhando 6 mil para horário de 40 h. Não é um mau salário.

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    3. Horário de 40 horas não seria o que chamam de Dedicação Exclusiva?

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  11. Embora fale da subida pela Rua do Carmo, Machado de Assis relata em "Isaú e Jacó" o que era a dificuldade de se subir o Morro do Castelo para quem não estava acostumado.
    Era "o íngreme, o desigual, o mal calçado da ladeira que mortificavam os pés...". Se subia "como se fosse uma penitência, devagarinho, cara no chão..."
    A mãe dos personagens gêmeos, que deram título ao livro, procurava uma casa como as outras do local, "trepada no morro".

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  12. Luiz, comento hoje o seu comentário de ontem sobre a minha vida. Sou um homem velho, de 76 anos. Anos muito bem vividos o que me faz já estar cansado da vida e, hoje vivo, praticamente, recluso.
    Pode acreditar que todas as situações por vc descritas ontem, correspondem à verdade (fora os exageros que vc inventou). Acreditar ou não depende da confiança de quem lê.
    Sempre que vc posta algo que presenciei ou participei, tento colaborar com o blog contando a minha experiência em relação ao assunto.
    O tempo que tive para fazer tudo isso é resultado de, desde a infância, não dormir mais de 5 horas por noite. Com este hábito, tive muito tempo livre para viver estes eventos.
    Não tenho provas fisicas de cada fato, exceto meu relacionamento com o Piazzolla, cujo comprovante já exibi para vcs.
    Não tenho o menor interesse em me promover contando os fatos ocorridos de maneira mentirosa.
    Se isto provoca dúvidas ou incomodam os frequentadores do SDR, posso abster-me de futuros comentários.
    Nunca utilizei o " se non è vero è ben trovato"...

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    1. Conde di Lido, comparar você com Forrest Gump foi um elogio, tendo em vista suas experiências de vida relatadas no SDR.

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  13. Caro Conde,
    você não só é o ídolo do Menezes, como escrito por ele ontem, mas de muitos outros visitantes do "SDR".
    Não se abstenha de futuros comentários.
    É um prazer e uma alegria ler sobre suas aventuras mundo afora.
    De tão extraordinárias podem, a um olhar menos atento, parecerem exageradas. Chegam a dar inveja, na verdade.
    Seus 76 anos bem vividos são parte da própria história da cidade do Rio de Janeiro e adjacências, embora algumas vividas na região serrana, que já ouvimos em privado, não devem aqui serem repetidas.
    Quanto ainda não há para ser compartilhado conosco?
    Quais acontecimentos que se tornarem notícia não darão motivos para novas revelações?
    Talvez hoje mesmo, por conta do falecimento da cantora Sinéad O´Connor, leiamos aqui algum comentário sobre a ocasião em que se encontraram em Dublin.
    Em nome de todos que por aqui passam peço que não nos prive das recordações da sua memória prodigiosa.
    Que você leia as linhas acima com seu coração generoso.
    Por fim, apelo para que continue a nos dar o prazer de sua presença ainda por muito tempo.
    Grande abraço

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    1. não conhecia a Sinead. Marcamos um encontro em Dublin, mas ela não veio. Perdeu a chance de conhecer uma pessoa incrível que sou eu....SQN...

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    2. vc não vale um tostão furado. O problema é que eu te amo!!!!!

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  14. ... embora algumas experiências vividas na região serrana...

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    1. Mestre Conde DiLido, é igual agência do Banco do Brasil e da Caixa Econômica do interior do Brasil, com suas histórias hilárias e emocionantes, todas muito verdadeiras e cativantes, não é a toa, que o Conde DiLido tem inúmeros admiradores no SDR, eu estou entre um deles.
      FF. O Dr. Darcy não registrou uma das passagens mais brilhantes do Conde, atuando como Padre do casamento de uma quadrilha de festa junina realizada na sede do SEMPRE.

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    2. Esta atuação, sob os efeitos de vários litros de JWBL, está gravada e possivelmente estará disponível no YouTube em breve.
      Está em andamento a negociação do cachê do noivo, da noiva e do coral que abrilhantou o evento.

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  15. FF: não lembro se foi divulgado por aqui, mas algumas semanas atrás foi ao ar na Band reportagem sobre a retomada do projeto de construção do Gávea Tourist Hotel.

    Sobre o projeto de alteração no edifício A Noite, a intenção da prefeitura (não sei como) é liberar para a população em geral o acesso à cobertura, servindo de mirante.

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    1. Acredito que a intensão da Prefeitura, é tornar a fazer o Centro da Cidade como área residencial, com isso atrair o comércio básico para o local e desenvolver um comércio de suprimentos para as famílias que lá se instalarem. Acredito que seja a maneira mais fácil de renovar e revigorar as atividades comerciais no Centro da Cidade.

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    2. Estranho é o anúncio de que as obras de adaptação do edifício se iniciarão em setembro de 2024.

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    3. O estranho para mim é liberar a cobertura para a população em geral ao mesmo tempo que transforma o prédio em moradia particular (foi o que eu entendi).

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  16. Luiz, entre 1968 e 1979, em Paris, viví tudo o que se apresentava à época. Sexo, drogas e rock'n'roll. Fiz de tudo fora dar a bunda pois achei que iria sentir dor. Fora a Heroína, que tive medo, o resto foi por mim experimentado, Época maravilhosa de sexo livre e drogas. Aos 20 anos, tudo era uma festa. Conhecí pessoas sensacionais, seja em duo, trio, quarteto ou suruba total.
    Já disse aqui que eu era amigo do vice presidente da Air France que tinha uma cobertura na Rue D'Arcole, ao lado da Notre Dame, com teto retrátil, e promovia verdadeiras orgias com artistas e comissárias de bordo. Era uma loucura. Não vou divulgar os nomes conhecidos por uma questão de ética. Foi bom para caralho!!!!

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  17. Com relação à transformação do edifício de A Noite em condomínio residencial, eu tenho minhas dúvidas se dará certo. Para início de conversa os "apartamentos" tem dimensões exíguas, já que eram salas comerciais. Vai acontecer o mesmo que ocorreu com os apartamentos "conjugados" da zona sul do Rio. Além disso a região não possui estrutura de comércio e de serviços, bem como locais para estacionamento de veículos, pois o prédio não possui essa comodidade. E qual será o perfil dos futuros moradores? Serão pessoas solteiras, famílias convencionais, ou "famílias heterodoxas"? O certo é que serão pessoas de padrão compatível com o programa "Minha casa minha vida".

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    1. Bom mesmo seria deixar tudo vazio. Acho que essa é a melhor solução.
      Comércio e serviço chegaria com moradores. O centro tem outras comodidades , transporte, água, luz, tudo consolidado.
      Montevidéu e Buenos Aires são prova que morar no centro é viável.
      Agora com teu pessimismo....

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