Os passageiros que chegavam de navio no Rio, no início do século passado, tinham esta vista. Destaque, à direita, para o Palacete D. João VI. Ao fundo, o Morro da Conceição.
Após sua restauração, o
Palacete passou a fazer parte do complexo que compõe o Museu de Arte do Rio
(Mar).
Devido aos amplos
pés-direitos em seus andares e uma planta com estrutura mais livre, o Palacete
Dom João VI foi escolhido para abrigar a função de museu. Seus quatro
pavimentos passaram a sediar salas de exposição, permitindo que o contato com a
história fosse além das obras de arte, mas também com a arquitetura histórica
do edifício.
Nesta foto encontrada e melhorada pelo Nickolas vemos, à esquerda, o Palacete Dom João VI nos anos 60. Ao fundo está o transatlântico Giulio
Cesare atracado no cais da Praça Mauá.
Ali funcionou também a estação rodoviária Mariano Procópio, que até 1965 funcionou como rodoviária para ônibus interestaduais.
ResponderExcluirNão conheço bem a região. A estação rodoviária ficava entre o palacete e o prédio da Imprensa Nacional, onde hoje é a Polícia Federal?
ResponderExcluirNão havia por ali também o hospital da Polícia Civil ou era em outro lugar?
Sim, é nesta posição que me lembro da antiga Rodoviária, onde pegava ônibus com meus pais para Cabo Frio, onde moramos enquanto ele trabalhou na construção da Fábrica Nacional de Álcalis em Arraial do Cabo.
ExcluirDo hospital não tenho lembrança.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirFreqüentei muito o MAR desde a inauguração até 2020, antes da pandemia, algumas vezes com minha mãe e irmã. Fui em várias exposições e em algumas vezes estendi o "programa" para o Museu do Amanhã.
Dias atrás foi postada uma série de fotos com colisões. Ontem, na Rio Branco com Almirante Barroso, uma viatura da PM bateu com um caminhão, que tombou e caiu sobre um pedestre. Várias pessoas se juntaram para levantar a parte do baú e resgatar a vítima. Agora de madrugada um ônibus avançou o sinal de uma passagem de nível em Japeri e bateu em um trem, interrompendo a extensão para Paracambi.
O velório do João Donato será hoje no Theatro Municipal.
Do lado direito do palacete também tinha uma delegacia da Polícia Civil, que fazia esquina com a Av. Venezuela. Lembro que o passat em que foi assassinado o Mariel Mariscot ficou ali na frente estacionado.
ResponderExcluirA atual entrada do MAR é pelo antigo prédio da rodoviária Mariano Procópio.
ResponderExcluirO MAR é resultado da união dos prédios da Rodoviária com o do palacete. Não é isso?
ResponderExcluirO Hospital da Polícia Civil José da Costa Moreira, na Praça Mauá, foi desativado em 2011 para abrigar, junto com o Palacete Dom João IV, o futuro Museu de Arte do Rio.
ResponderExcluirO que se pode chamar de "Hospital da Polícia Civil" nada mais é do que um casarão na Rua Haddock Lobo no Estácio sem qualquer estrutura hospitalar. É uma piada. O criminoso Sérgio Cabral destruiu não só o hospital da PCERJ como também o IASERJ.
ExcluirBom dia Saudosistas. A Pça Mauá sofreu uma ótima reforma para as Olimpíadas no Rio, porém a falta de manutenção aos poucos vai se degradando, a reforma do Palacete D. João VI, ficou muito boa e a sua destinação como Centro Cultural foi uma boa ideia, ajudou a atrair turistas e visitantes ao local.
ResponderExcluirDepois da pandemia passei pelo local somente de carro. Estive no Aquário do Rio e na Roda Gigante, para levar meu neto para conhecer.
Não sei como hoje estão sendo utilizados os antigos armazéns, que na época das Olimpíadas, tiveram várias exposições e amostras. Uma área que podia ser muito melhor aproveitada como atração turística.
O Hospital da Polícia Civil ficava ao lado do palacete e chamava-se Hospital Filinto Muller . O comentarista das 8:12 deve estar confundindo com a Policlínica da Haddock Lobo.
ResponderExcluirNão estou me confundindo. A tal "Policlínica da Polícia Civil" é um arremedo, uma pilhéria. A grande maioria dos Policiais Cívis e/ou dependentes certamente possuem um plano de saúde particular. Como Policial Civil que sou, posso dizer que a tal "Policlínica é um escárnio.
ExcluirVocê entendeu errado, foi o comentarista das 08:12 que chamou o Hospital da praça Mauá de José da Costa Moreira..
ExcluirO nome citado do hospital consta de reportagem de O Globo do ano de 2011, facilmente acessada na internet.
ExcluirDesculpe insistir, mas estive no mesmo por diversas vezes. Não li a reportagem, mas quem pesquisar por hospital da policia civil vai encontrar com esse nome que vc citou que, como dito pelo Joel Almeida, nem tem cara de Hospital, mas está lá no Estácio e não faria sentido 2 estabelecimentos com o mesmo nome.
ExcluirEscrevi para O Globo e pedi para demitirem o estagiário.
ExcluirDevido à minha forte fixação pela realidade, museus de arte não me atraem; prefiro os museus históricos. Tanto é que nunca fui ao MAM, mas sim aos museus da Quinta da Boa Vista, ao do Calabouço, ao do Campo dos Afonsos, ao MIS (pesquisar fotos de bondes).
ResponderExcluirEu penso que "arte" é algo bem subjetivo, e o Brasil não
ResponderExcluiré propriamente afeito aos museus de arte, considerando o DNA da maioria dos brasileiros. O "ambiente social e cultural" no Brasil é diametralmente oposto ao europeu, onde ao contrário do Brasil, o museus de arte são muito mais frequentados do que seus congêneres brasileiros.
os
ExcluirO Hospital da Polícia Civil que funcionava na Praça Mauá tinha o nome de Filinto Muller, teve seu nome alterado para José da Costa Moreira, e talvez essa seja a "confusão". Em 2011 ele já não tinha condições mínimas para ser considerado um "hospital", e quando ocorreu a sua transferência para o casarão no Estácio, nem mesmo médico havia para atendimento. Nessa mesma data o criminoso Sérgio Cabral mandou demolir o IASERJ, ex-IASEG, que era o Hospital dos servidores do Estado do Rio de Janeiro, que era um Hospital por excelência, e que ficava na Praça da Cruz Vermelha. O atual IASERJ se resume em instalações mínimas na região do Maracanã. Até 1982 o IASERJ era um Hospital de referência, suas instalações eram ótimas, e seu corpo médico era composto por excelentes médicos, sem contar que possuía dotação orçamentária própria. Porém ao assumir o governo do Estado do Rio de Janeiro, Leonel Brizola simples utilizou a "verba carimbada" do IASERJ para outros fins, dando início à decadência da saúde pública no RJ. Além disso os Hospitais estaduais passaram a ter suas verbas seriamente desfalcadas. Aliás não se pode dizer que a catastrófica gestão da saúde pública praticada por Brizola tenha sido uma "ação isolada", pois ocorreu em todos os Estados brasileiros.
ResponderExcluirComplementando, o fim do IASERJ, com a respectiva verba indo para uma "caixa única " foi uma "brilhante" ideia do então secretário de Fazenda, Sr. Cesar Maia que dizia que os funcionários podiam ser muito bem atendidos pela rede hospitalar estadual.
ExcluirÉ verdade. César Maia foi Secretário de Fazenda de Brizola e graças à sua catastrófica gestão acabou fazendo carreira política, se elegendo Prefeito do RJ e indicando seus "filhotes. Curiosamente foi Cesar Maia quem implementou o plano de saúde para os servidores da Prefeitura do RJ.
ExcluirUm exemplo que deveria ser seguido por "entes" federais, estaduais, e municipais, é o da Prefeitura do Rio de Janeiro, pois ela oferece um plano de saúde para seus servidores ativos e aposentados. Com desconto em folha de pagamento a preços mais do que razoáveis, o servidor tem acesso a um eficiente plano de saúde com direito à internação em bons hospitais e uma ampla rede de médicos credenciados, além de laboratórios.
ResponderExcluir2% do salário bruto.
ExcluirÉ mais um pouco. Minha mãe é aposentada da Prefeitura do Rio e o que ela desconta é um pouco mais do que 2%.
ExcluirSim, Joel. Só arredondei.
ExcluirJoel, 11:31h ==> realmente, arte é algo subjetivo. Todos se lembram daquele homem nu deitado no chão, que foi apalpado por uma menininha diante da própria mãe. E daquele outro, também nu, que ralou uma imagem de Nossa Senhora. Ambos foram considerados arte.
ResponderExcluirSe dermos uma paleta para um chimpanzé e ele rabiscar uma tela a seu bel-prazer, muitos considerarão arte de primeira qualidade.
Se jogarmos tinta numa cobra e ela se contorcer em cima de uma tela, desenhando curvas sinuosas, fará sucesso. Não duvido se ela for a leilão na Sotheby's e acabar arrematada por milhares de dólares.
Isso corrobora a idéia de que 'arte e obra" podem ter um sentido ambíguo: uma obra de arte pode significar que a arte também pode ser "uma obra".
ExcluirEmbora pintura e escultura não sejam de minha preferência, ainda assim acho interessantes marinas e aqueles quadros mostrando cenas de rua do princípio do século XX. Não gosto de naïf. Acho muito primário.
ResponderExcluirNão sou fã de Arte Moderna, mas das pinturas impressionistas e renascentistas gosto muito, assim como de outros movimentos como o barroco e o romantismo. Foi um privilégio visitar museus como o Prado, Louvre, D´Orsay, Hermitage, British, etc.
ResponderExcluirComo citei, gosto de realidade, o que inclui História. Visitei no exterior o Museu Antropológico de Atenas, o Museu Viking em Estocolmo, o Museu Fram em Oslo, o Louvre (mais interessado nas seções de História do que nas de artes), o Museu do Transporte em Lucerna e outros cujos nomes não me ocorrem. Mas não tive interesse em visitar o Museu do Vaticano nem o Museu do Prado.
ExcluirA arte (pintura ou escultura) procurava ser a mais fiel possível à realidade. Com a invenção e posterior popularização da fotografia a pintura passou por um processo que a deixou mais abstrata. O movimento modernista também contribuiu para esse processo.
ResponderExcluirParticularmente não me atrai esse tipo de figuras com borrões, linhas geométricas e outras características. Não consigo, na maioria das vezes, chamar aquilo de "arte".