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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

BONDES ANTIGOS (2)

 Aproveitando o embalo de ontem, mais algumas fotografias dos bondes antigos.

Bonde 766, CASCADURA, na Praça XV.

Bonde 121, VILA ISABEL-ENGENHO NOVO, na Av. Passos.

Bonde 473, SÃO FRANCISCO XAVIER, onde?

Bonde 129, LARGO DO MACHADO, no Largo da Carioca.


Bonde 122, linha ???, no Largo da Carioca.


Bonde 79, linha ???, no Largo da Glória.


20 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Continuo de carona nos bondes. Acredito que as duas fotos do Largo da Carioca sejam detalhes de uma foto maior.

    FF: dependendo do resultado de amanhã, já teremos garantido um time carioca na semifinal da Libertadores. Como o Athletico paranaense foi eliminado, a chance de um clube brasileiro na final diminuiu um pouco, mas é grande. O Inter eliminou o River nos pênaltis. Do outro lado da chave, o jogo de hoje define o brasileiro sobrevivente.

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  2. Em tempo, na foto 1 aparece outro bonde de número começando por 1.

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  3. Bom Dia ! Os carros motor das três ultimas fotos.129 122 e 79 mais tarde foram "promovidos" a reboque. Os bagageiros atendiam aos comerciantes que compravam no mercado da Praça 15. Não sei quantos eram para a Zona Sul. Tinha um só para o peixe, que também era na Praça 15.

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  4. Nos bondes que andei, nos dias de chuva, se podia baixar tipo uma cortina de lona para proteção do lado oposto ao estribos, mas do lado dos estribos não me lembro. Nos estribos era certo se molhar.
    Como ficavam nesses dias os passageiros nos bondes lotados? Provavelmente muito molhados.
    Não lembro desses bondes com acesso pelos dois lados. Imagino que alguns passageiros usando o lado do meio da rua se expusessem a grande risco.

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  5. O que se pode ver de forma incontestável é a diferença na indumentária das pessoas que circulavam pelas ruas no passado. Pessoas de diversas camadas sociais vestiam-se de forma sóbria e adequada, como pode ser visto na foto 3. Homens de "traje completo" eram uma regra naquela época e até um marinheiro fardado aparece no estribo. A região nos dias atuais mostra um aspecto bem diferente, no qual é comum a circulação de pessoas com vestimentas tôscas e até andrajosas. Eram tempos em que as pessoas vestiam seus melhores trajes para ir "à cidade". O Rio ainda tinha "um quê" de cidade européia, mas diversos fatores que não cabem aqui destruíram uma imagem que nunca mais será a mesma.

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  6. O 766 é um bagageiro grande. Havia também um modelo menor. O 473 acho que está na Central do Brasil, passando ao lado do antigo Quartel General. Observem que o 129 está vindo na mão inglesa. Era assim na Treze de Maio e não sei em que ponto acertavam a mão.

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  7. Bom dia.
    Fotos muito boas.
    A de número 5, com as mulheres de branco e de preto, o homem com o pacote prestes a embarcar, os passageiros se sentando (ou levantando), chega a dar a ilusão de movimento..

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  8. O Mauro Xará tem razão: alguns carros-motor das três últimas fotos foram transformados em reboques, com 10 bancos a 4 passageiros por banco. Aqui no SDR já foi postada uma foto do 1313, puxado por um Praia Vermelha fazendo o rodo no ponto final.

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  9. Outros foram reformados e vendidos para a Ilha do Governador. Outros ainda fizeram durante algum tempo a linha Irajá, também reformados. Estes foram renumerados para 234 até 261.

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  10. Apenas para ser chato: observem a "fonte" dos algarismos dos números de ordem dos bondes. Tem vários tipos e tamanhos.

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  11. César, 08:00 h ==> havia cortina dos dois lados, ao que me lembro. Em dias de chuva, a molhação era geral. Passageiros das pontas dos bancos tinham de ficar de pé para não se molharem.

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  12. Bom dia Saudosistas. hoje é dia de aula do mestre Hélio, agora quando liguei o computador o meu neto veio para perto, quando vi os bondes falei para ele, Henrique vou te mostrar uma coisa que você nunca viu, são os bondes. Ele viu e falou, eu já conheço, lá em Portugal também tem.
    Hélio uma coisa que agora não me lembro, é da posição das cordinhas uma que dava sinal para o passageiro saltar, e a de marcação das passagens pagas que o condutor registrava.

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    1. Lino, a da marcação das passagens pendia perpendicularmente, na direção do "teto" para o chão. Era mais grossa e acho que de couro.
      A outra cordinha acompanhava toda a "lateral" do bonde, perto do "teto" e acionava o "sinete" lá na frente do carro.

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  13. Algum palpite para o local da foto 3?
    Em frente ao Campo de Santana tem construção parecida, próximo ao Souza Aguiar, mas não é igual. Só se sofreu muita reforma na fachada.

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  14. Li que ainda há bondes fazendo uma linha turística em Santos, num percurso bem maior que a nossa curta - e problemática - linha de Santa Teresa.
    Lamentável que outras cidades com apelo turístico, como Niterói, Salvador e Recife não seguiram este exemplo de Santos.
    Bem fez Lisboa e outras cidades do mundo, como várias norte americanas, notadamente San Francisco.

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  15. Fora Santos (com a linha turística perto do porto, eu acho) e Rio (Santa Teresa = quase nada), mais alguma cidade tem rede de bonde no Brasil? Não considero VLT.

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  16. A sequência de fatos que culminaram com a extinção do sistema de bondes é longa, mostrou uma sordidez espantosa, e envolveu personagem bastante conhecidos. Muitos interesses espúrios foram contemplados, e só quem perdeu foi o Rio de Janeiro. As consequências disso foram irreversíveis.

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