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sábado, 12 de agosto de 2023

DO FUNDO DO BAÚ: TRÂNSITO


 Hoje é sábado, dia da série "DO FUNDO DO BAÚ". E de lá saem estes cartazes de placas de trânsito, enviados pelo prezado Ruy P, a quem o "Saudades do Rio" agradece.

Estas reproduções eram facilmente encontradas no final das pequenas agendas anuais que eram distribuídas como propaganda pelas empresas. Aliás, essas agendas também são "do fundo do baú", se comparadas com as agendas eletrônicas de hoje em dia. Nas antigas, a parte final tinha muitas informações, tais como o calendário do ano seguinte com os feriados, como dados geográficos ou históricos, pequenas histórias.

Quanto ao trânsito, para obter carteira de motorista, lembro que a prova teórica era concentrada nas instalações do Departamento de Trânsito na Rua do Resende, na Lapa, num velho prédio. De posse de um "papagaio" (por que teria este nome?), era então permitido treinar "baliza" e trafegar acompanhado por qualquer pessoa que já tivesse carteira de motorista.

Era um tempo ainda em que todos dirigiam com os vidros abertos e a sinalização para troca de pista era feito colocando-se o braço para fora da janela (que perigo!): para dobrar à esquerda, o braço ficava a 90º do corpo; para dobrar à direita, levantava-se o braço praticamente a 180º, com a mão ficando perto do teto do carro; para sinalizar "parada", o braço descia também quase 180º, colado à porta.

Você, exímio motorista, sabe o significado de todas estas sinalizações?

Por falar em trânsito, quem se lembra deste sinal em miniatura descrito no texto acima? Foi enviado pelo Pgomes. Era para ser colocado dentro do carro, junto ao vidro traseiro, sendo acionado quando se pisava no freio.

Quando o acelerador era pisado acende a lâmpada verde.

Tirando o pé do acelerador, acenderá a lâmpada amarela.

Quando pisar no freio (no caso do Conde, oriundo daquele estranho estado do Sudeste, quando pisar no breque), acenderá a lâmpada vermelha.

O Conde di Lido, durante muito tempo, em vez deste aparelho, usava um gatinho que acendia os olhos quando se pisava no freio.

Esse Conde...

65 comentários:

  1. No passado o número de itens e equipamentos de segurança era mínimo. Não havia pisca-alerta, espelho do lado direito, e dependendo da época, seta e luz de freio.

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  2. O cinto de segurança surgiu no final dos anos 80 e mesmo assim só era obrigatório em estradas .

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    1. E os cintos (abdominais) eram considerados um transtorno, só atrapalhavam.
      No fusca, os de trás ficavam dobrados e "enfiados" entre o encosto e o assoalho do banco e os da frente também dobrados e presos nos lados dos bancos dianteiros.
      A obrigatoriedade, com fiscalização e multa para quem não estivesse usando, começou - salvo engano - na segunda metade da década de 1990.

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  3. Bom dia, Dr. D'.

    Uma das poucas coisas de que me arrependo de não ter feito depois de operar catarata, dispensando o uso dos óculos para longe, foi não ter tirado a habilitação.

    Via essas indicações nas agendas, até guardando algumas, e algumas apostilas de auto escola.

    Já deve ter sido esclarecido mas já esqueci quando houve a mudança da placa de estacionamento, de P para E.

    O retrovisor direito não era obrigatório, assim como outros itens.

    Sobre cintos de segurança, com certeza são anteriores à década de 80, de vários tipos como abdominal e diagonal. A evolução foi o cinto de três pontas, obrigatório há um bom tempo. Houve um período em que o motorista grudava um aviso no vidro indicando cinto abdominal, quando o uso foi tornado obrigatório. Outros motoristas simulavam o uso ou só afivelavam quando chegavam perto de alguma blitz.

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  4. A Lei Seca e a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança foram duas leis que considero muito úteis e que, mesmo a duras penas, estão sendo cumpridas, apesar da resistência de alguns.
    Para minha decepção o Millor, um cara inteligentíssimo, foi um grande adversário do cinto de segurança.
    Acho que boa parte dos motoristas do Rio, além de indisciplinados, desconhecem as leis de trânsito.
    Concordo que os gestos com o braço eram um perigo. Ainda hoje há alguns que gostam de se mostrar, dirigindo com o braço para fora, embora tenham diminuído muito com o uso do ar-condicionado, que exige o vidro fechado.
    O que muito me irrita são os idiotas que trafegam com o pisca-alerta ligado.

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  5. A Lei Seca foi fundamental para a diminuição dos acidentes de trânsito. Sou um defensor ferrenho das blitzen da Lei Seca. Já o uso do cinto de segurança no Brasil por um lado preserva vidas em caso de acidente, mas expõe os ocupantes do veículo em caso de ações criminosas (leia-se roubos). Eu particularmente não afivelo o cinto de segurança pelo fato de portar uma arma na cintura e para ter os movimentos livres para uma eventual reação em caso de roubo. É bom lembrar que um motorista no Rio de Janeiro sofre risco permanente de ser roubado e morto. Não esqueçamos que o Rio de Janeiro é cercado por 1400 favelas (leia-se currais narco-eleitorais) que são redutos permanentes de criminosos de toda espécie. Vídeos que comprovam essas ações criminosas não faltam.

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    1. Resumindo vc está descumprindo a lei. Depois quer que os outros cumpram! Bem Brasil isso.

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    2. Não deveria me dar ao trabalho de responder a você, mas vou fazê-lo, já que não um "anônimo qualquer" cuja identidade é bem conhecida. O cinto de segurança "em tese" preserva a vida do motorista e/ou ocupantes do veículo. No meu caso eu dispenso uma proteção para garantir outra. Em caso de acidente de trânsito, qualquer consequência que por ventura aconteça comigo e eu venha a sofrer algum tipo de lesão ou ir a óbito, esse "descumprimento da lei" não afeta a integridade e a vida de ninguém ou mesmo o direito de terceiros. Trata-se portanto de um fato juridicamente irrelevante.

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    3. Joel, se você olhar a questão da segurança do trânsito sob a luz da estatística e não por uma questão exclusivamente pessoal você revereria o teu posicionamento.

      Uma das minhas atribuições na última empresa que trabalhei era atuar em treinamentos sobre segurança, enfatizando as nuances de perigo e risco.

      Mas eu entendo, pois há uma grande aversão das pessoas no Brasil a determinadas regras. Acreditam mais em suas convicções, como a ineficácia das vacinas, terra plana e outras teorias conspiratórias, do que na ciência.

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    4. Prezado Wagner: esquecendo a ironia de seu último parágrafo (que, por sinal, não se aplica a mim), eu entendo a atitude do Joel. Hoje em dia, no Rio, a probabilidade de você ser assaltado é muito maior do que a de sofrer acidente. E a de morrer no assalto idem. Com os tipos de projéteis usados pelos que mandam na cidade, um tiro no dedão do pé é mortal. Mas com a tecnologia de absorção de choques dos carros, acidentes que acabam com o carro nem sempre resultam em morte.

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    5. Wagner Bahia, com relação às minhas convicções, uma delas é que não nasci para viver acuado pela criminalidade. Ando nas ruas com cuidado, mas com "a cabeça em pé". Jamais escondi a minha condição de policial. Se eu for abordado por criminosos sem poder me defender, serei morto com certeza. "Si vis pacem para bellum". (Se queres a paz prepare-se para a guerra). Para aqueles que acham que o desarmamento da população é a solução, das duas uma: ou tem vocação para ser vítima ou algo pior ou tem motivos ou interesses para se beneficiar desse desarmamento coletivo .

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  6. Bom Dia! Comecei a dirigir em 1955. Já dirigi caminhão, lotação, ônibus, taxi. Meu ultimo automóvel foi um Passat que ficou comigo por muitos anos. Faz dois anos passei ele à frente, também faz dois anos que não renovo a habilitação. CHEGA ! Meu transporte agora, se for perto vou a pé, se for longe vou de uber.

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  7. ainda tenho o gatinho que me orientava na hora de acelerar. Nunca fiz o que ele propunha, pois meu pé era mais rápido. Esse gato, que vc sempre implorou para que o desse para vc, não dou, não troco e nem vendo. Fica babando....

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  8. Apenas para encher o saco de vocês: a palavra alemã Blitz significa "relâmpago, raio" e deve ter sido escolhida pelo fato de pegar de surpresa os motoristas. Mas Blitz é do gênero masculino e palavras de tal gênero tendem fortemente a fazer plural com acréscimo de "e" e, se a vogal tônica for A, O ou U, receber um trema.
    Assim, o plural de Blitz é Blitze.

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  9. Em algum momento, o símbolo de Estacionamento Proibido e o de Contramão foram alterados.

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  10. Outra coisa interessante é que com o avanço da tecnologia certos símbolos se tornaram talvez até desconhecidos pelos mais novos, como o da maria-fumaça, o da cerca de cancela, o de telefone antigo.

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  11. Lembro que em veiculos importados como ônibus e caminhões quando se pisava no freio a luz acendia e aparecia a palavra STOP, que alguns pronunciavam como STÔP.

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  12. Desde que comprei meu primeiro carro com cinto de três pontos, em 1987, nunca mais deixei de usá-lo. Hoje até em táxis, quando estou no banco de trás, coloco o cinto.

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  13. A lei existe para ser respeitada, mas alguns se acham acima da lei.
    Parte de nossas FFAA também se acha acima da lei, como no recente caso das joias.
    A Marinha, através do Almte. Bento, a Aeronáutica, por ceder os aviões, o Exército, através do general pai e do coronel filho.
    Uma vergonha.
    Outros, como o governador do Rio, ao invés de garantir a lei, propõe construir um muro como solução para a criminalidade.
    Estamos mal.
    Morreu agorinha um menino de 5 anos baleado. Até quando este esquema, que não funciona, vai ser a única estratégia contra o crime.
    Nosso Rio está todo dominado.

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    1. Prezado Paulo, a elite dominante consudera o Brasil como uma grande propriedade dela, com suas terras, riquezas e população. Sendo assim, faz o que quer, na certeza de que as leis não se aplicam a ela, até porque quem as faz, aplica e interpreta são seus pares na mesma facção criminosa.

      No casa específico das FA, o governo do Bozo deu-lhes um protagonismo e importância desmedidos, com o propósito de tê-las a seu lado para o que desse e viesse. E sabemos o que isso significava para ele.

      O Alto Comando não embarcou na canoa furada e o projeto dele naufragou. Mas deixou sequelas permanentes na imagem das FA, que talvez não se apaguem jamais, principalmente se o "esprit du corps" entrar em ação e esses militares que enlamearam a instituição escaparem sem punição exemplar no âmbito delas. Como provavelmente acontecerá. Já vimos isso no atentado ao Rio Cantro em 1981. Não será novidade.

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    2. Quanto à criminalidade, existe uma canção do conjunto "The Byrds" chamada "Turn, turn, turn", cuja letra diz que para tudo existe o tempo certo. O tempo de combater o crime no Rio já passou a décadas. Agora o tempo é de aceitar isso como inevitável. O crime se infiltrou ou comprou o Legislativo, o Judiciário e todas as instituições públicas. Não há como extirpá-lo. O Brasil caminha para ser um México em pouco tempo. Não há interesse nem coragem para combatê-lo. Não se briga com quem mantém a dinheirama correndo para seu bolso.

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    3. O próprio STF, alinhado com os interesses do tráfico e já preparando a mexicanização do país, vai descriminalizar o uso da maconha. Mas o tráfico continuará sendo crime. Ou seja: você pode comprar mas não pode vender. Então, vai comprar onde? É como se fosse permitido comprar carro roubado mas não se pudesse vender ou roubar carro. Dá para entender?

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    4. E o Gilmar Mendes já falou que a descriminalização da maconha é o primeiro passo para se discutir o mesmo para outras drogas. Se isso é uma abordagem do "se não pode com eles, alie-se a eles", seria muito justo agir do mesmo modo para outros crimes que não se consegue combater, como o estupro, a corrupção, a pedofilia, o feminicídio. Aliás, por que não extinguir logo de vez o Código Penal? Aí o Brasil poderia se gabar de ser o único país do mundo em que não se cometem crimes de espécie alguma.

      E tenho certeza que os traficantes de outras drogas entrarão com uma questão junto ao STF pedindo isonomia para elas. E conseguirão.

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    5. Hélio, o STF está usurpando (mais uma vez) a competência do Congresso Nacional para legislar, conforme está escrito na "quase finada" C.F. de 1988. E por qual razão isso acontece? De acordo com o sistema vigente de "pesos e contrapesos", compete ao presidente do Senado ingressar com processo de impeachment em desfavor de algum Ministro do STF. Mas como quase todos possuem algum processo em tramitação no STF, estão com "o rabo preso". A partir daí o STF "dá as cartas".

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    6. Pois é. Mas o STF legisla porque o Legislativo está interessado é em cargos, orçamento secreto, nomeação de parentes e amigos, criação de benefícios para si próprios, etc. E você tem carradas de razão: os políticos não vão bater de frente com quem pode julgar seus crimes amanhã. Foi por isso que aprovaram o Aras por duas vezes e tudo indica vão fazer isso novamente. O Aras é frontalmente contra processar políticos por corrupção. Mesma posição que o STF.

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    7. E por falar em "cargos", a volúpia em comprar apoio político é tal que o atual governo já cogita em "criar" mais dois ministérios para "acomodar os amigos", perfazendo um total de 39 Ministérios! Não custa lembrar que o atual presidente iniciou o se mandato em 1° de Janeiro com 22 Ministérios. Caso tal previsão se concretize, em 7 meses haverá acréscimo de 17 novos Ministérios de utilidade bastante duvidosa. E de onde sai o dinheiro para bancar essa farra? Não é preciso ser muito inteligente para matar essa charada. É básica a noção de que "para uma despesa criada é necessária indicar a fonte de recursos. Caso não haja, o "rombo" nas contas públicas é óbvio...

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  14. Já imagino o disk droga funcionando a todo vapor: você encomenda a droga dentro do peso permitido. O traficante pega do seu estoque a droga e manda entregar. Se a polícia parar o motoqueiro, não pode prendê-lo porque ele alegará uso próprio. Liberado, faz a entrega e volta para a base, aguardando a próxima entrega.

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    1. Essa situação chegou às raias do insólito: de acordo com a Lei 11343/06, o não existe pena de prisão para o usuário, embora ele seja processado nos termos da Lei e cumpra medidas determinadas pelo Juiz. Mas segundo o STF, caso seja aprovada a tal "liberação", não mais constituirá crime a posse de 30 gramas de maconha "para consumo". Agora eu pergunto: como será aferida a quantidade de maconha em caso de abordagem policial? Os policiais portarão balanças? Apesar da posse não mais constituir crime, a produção da maconha e o tráfico continuarão proibidas. É mais ou menos como se a receptação fosse descriminalizada, o furto e o roubo se mantenham criminalizados, e seus autores continuem a ser submetidos à pena de prisão. Nem a NASA é capaz de explicar a "tragédia brasileira".

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  15. O "Papagaio" era assim apelidado por ser impresso em formulário da cor verde.

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  16. Finalmente uma informação útil.

    FF: ventania na última hora. Tempo querendo virar antes do previsto.

    Torre de celular com antenas e topo balançando.

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  17. Não lembro e não consegui ler na tela do meu celular o que era a placa com circunferência vermelha e em branco no miolo.
    Placas triangulares geravam economia na chapa de aço já que é possivel fazer duas de um quadrado e sem rebarbas como acontece com as circulares.

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  18. No caso do war on drugs, a cura é pior do que a doença. O problema e o que os milhares de criminais do trafico de vão fazer para ganhar o pão? Certamente outro tipo de crime.

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  19. Apesar da gozação do perigo constante ao volante, as mulheres sempre foram mais cuidadosas com respeito às leis de trânsito, até que surgiu a telefonia móvel... o "fruto proibido" que quase toda eva e muito adão não consegue deixar de lado.

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    1. Geralmente o valor do seguro para mulheres é menor.

      Falando em mulheres, as semifinais da copa do mundo serão Espanha X Suécia e Austrália X Inglaterra.

      Acho que a final será Espanha X Inglaterra, mas não descartaria Austrália com a força da torcida...

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  20. akguém aqui já fumou maconha? Eu já. A maconha mata, segundo o Gabeira, se um pacote de 10k cair na cabeça de alguém jogado do 20 andar de um prédio.
    Tenho 2 exemplos a dar: um cachorro querido, que convulsionava diariamente e após começas a tomar gotas de CDB nunca mais convulsionou. Outro caso é de uma paciente minha com enxaqueca incontrolável com os medicamentos normais que, com algumas gotas de CDB ficou livre das dores. Quem quizer ganhar dinheiro que invista em canabis. Vai mudar o conceito.

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    1. Prezado Conde: o problema é que o viciado em maconha vai querer comprar a erva, não tem dinheiro para tal e faz o quê? Rouba. E se estiver armado, fere ou mata a vítima. Além do que, dizem os estudiosos que a maconha é a porta de entrada para outras drogas.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Outra coisa: se a maconha faz bem à saúde, então deve ser liberada totalmente, desde o plantio, preparo, venda, compra e uso. Para todo o mundo, inclusive para o PCC, o CV, a ADA, o TCP e todas as demais facções criminosas do tráfico de drogas. O que não faz o mínimo sentido é o STF liberar a compra e o uso e considerar crime o plantio, a venda e o tráfico. O viciado pode usar. Mas vai comprar de quem? Ou calça de veludo ou bunda de fora. Meio termo não dá.

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    4. O princípio ativo da maconha tem uso medicinal. OK. Mas daí a liberar a maconha são outros quinhentos. A morfina também tem uso medicinal. Vamos liberar também a morfina? Idem para as anfetaminas e tantos outros produtos químicos.

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    5. Conde, a cannabis sativa já era fumada nas Américas no período pré - colombiano. As tribos no México desde a Sierra Madre até a região de Morelos, faziam uso da maconha. Doroteo Arango, mais conhecido como Pancho Villa, relatava que a maconha ajudava a entorpecer "o corpo e o espírito". Muitos entendem que organicamente a maconha é inofensiva. Porém o grande problema é que é porta de entrada para o consumo de "drogas pesadas" cujo consumo é extremamente danoso. Além disso existem questões mais sérias como o tráfico de drogas e de armas, que são problemas associados ao consumo. Mas o mais grave é que o país não possui um sistema de saúde pública decente que possa fazer frente a um eventual aumento desenfreado do consumo de drogas.

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  21. A questão da maconha é complexa. A experiência nos Estados Unidos neste caso não mostrou, nem mostra, o caos proclamado pelos comentaristas Joel e Helio. Uma coisa parece clara: o jeito atual de enfrentar o problema das drogas não deu, nem está dando certo. Não existe nenhuma evidência para mostrar que a proibição esteja resolvendo o problema. A pergunta que devemos nos fazer é: Quais são os benefícios de criminalizar qualquer droga? Se após analisarmos todas as evidências disponíveis concluirmos que os males superam os benefícios, então temos de procurar uma política alternativa. A legalização não é a cura para tudo, mas nos permite encarar os problemas criados com o uso da droga e os problemas criados pela proibição. É chegada a hora de uma política pragmática e eficaz sobre drogas.

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    1. Esse discurso é por demais conhecido e é empregado por alguns segmentos da sociedade que defendem a legalização das drogas por óbvio$ intere$$e$. Mas como não costumo debater pontos de vista com "anônimos", dou por encerrado o comentário.

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  22. Se não houver uma postagem específica, aproveito para desejar um feliz Dia dos Pais, para quem é e para quem ainda tem.

    Aproveitando, hoje também é dia do canhoto. Somos 10% da população, aproximadamente.

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    1. Augusto, quem é destro no membro superior e é canhoto no membro inferior, é canhoto ou é destro?

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    2. Depende da profissão: se for escritor é destro e se for jogador de futebol é canhoto .... desculpe a brincadeira, não resisti.
      Tenho um grande amigo de infância com esta característica e agora, observando meu neto ( de 2 anos e meio) vejo ele pegando tudo com a mão direita e chutando as bolas com a perna esquerda, será mais um caso ?
      Feliz Dia dos Pais a todos.

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    3. Boa, Mário. Meu caso é como o do seu neto.

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    4. Sou canhoto (na maioria das vezes) na mão e "destro" na perna (menos pior). Meu irmão era o oposto. Destro na mão e canhoto na perna. Tive tio canhoto e pelo menos dois primos, um já falecido. Tudo em relação à mão. Não sei dizer em relação à perna.

      Desde criança tive que me virar com abridores, tesouras e carteiras para destros. Meu primo ainda vivo fazia malabarismos com o abridor de lata. Eu uso com a direita mesmo...

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    5. Em tempo, não sei dizer se esse número de 10% se refere a canhotos "puros" (na mão E na perna) ou se basta ser em um dos membros (superior ou inferior).

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    6. Facas, por exemplo, uso para cortar com a direita, por causa do gume. Mas, para passar alguma coisa no pão, uso a esquerda...

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  23. Anônimo, 07:22h ==> a questão permanece: se vai ser permitido comprar e usar maconha, obviamente tem de ser permitido cultivar, colher, preparar, traficar e vender.

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  24. Se os maconheiros fossem lobos solitários, já seria ruim. Mas eles se juntam a outros, um deles apresenta a cocaína, os outros gostam e aí evoluem para o novo vício. E aí o STF vai liberar a cocaína também.

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  25. O que o STF está discutindo é o porte da maconha de até 25g. Não há sentido colocar na cadeia alguém que porta pequenas quantidades de maconha para próprio uso. Uma vez preso em cadeias superlotadas o indivíduo, automaticamente , tem que se ligar à uma facção e aí vira bandido.
    Quanto a liberação medicinal, não há como negar. O efeito do CDB é a solução de vários problemas.

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  26. O álcool e o cigarro fazem muito mais mal do que o consumo recreativo da maconha. No entanto, são aceitos como drogas lícitas.
    Hipocrisia pura.
    Outro dia o Nelson Motta, que tem 75 anos, disse que tem uma memória incrível e acrescentou que fuma maconha todos os dias, há 55 anos.

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    1. A lógica alegada por Nélson Mota para justificar seu vício de maconha é ridícula. É como se a cantora Simone justificasse que tem uma bela porque "usa sapato 45" há 55 anos. E daí? Com uma excelente memória ou com sapato 45, vício é vício.

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  27. Não adianta remar contra a maré, tem que liberar tudo mesmo. Olha só a situação do Equador, o país todo se f* por causa do combate as drogas: https://www.barrons.com/news/how-ecuador-became-one-of-the-most-violent-countries-in-latin-america-555fb70d

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  28. tem razão. Hipocresia pura.

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    1. Corretor ortográfico.13 de agosto de 2023 às 21:56

      "Hipocresia"? Me poupe, Conde. Hipocrisia é forma correta.

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  29. Anônimo, 16:49h ==> a briga no Equador é entre cartéis traficantes de cocaína. Então, segundo sua óptica, o Brasil deve liberar realmente TODAS as drogas: maconha, cocaína, heroína, crack, anfetaminas, K1 a K99, ópio, LSD, etc, etc. O que não garantirá paz, porque as facções continuarão a existir e brigar entre si. Ou você acha que legalização acaba com as facções? Pode diminuir as prisões por tráfico, mas elas continuarão a brigar por domínio de áreas do país.

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  30. Quando a bandidagem toma conta de um país, como aconteceu com o México e está bem adiantado no Brasil, você não consegue mais erradicá-la. Se você combate uma modalidade de crime ou a libera, a bandidagem muda para outra. E há várias à disposição: roubo de carga, extorsão, sequestros, lenocínio, roubo de carros, gatonets e exploração de comércio de gás, contrabando, etc, etc.

    Criminalidade ou você combate no nascedouro ou ela domina.

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  31. Posso dar uma sugestão? O govrrno cris s Drogabrás e assume o monopólio do fornecimento de drogas aos viciados. Gratuitamente, em espaços a isso destinados. Mas com uma condição: viciados em cocaína terão de cheirar 10 carreirinhas; viciados em heroína terão de injetar 10 cm cúbicos; os de crack terão de cheirar 10 pedras; os de K9 terão de usar 5. Tudo isso em 1 hora e in loco. Grátis.

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  32. isso já acontece em Londres desde 1968. À noite se formam filas de viciados para obter as drogas necessárias para que não saiam roubando e matando pessoas para ter dinheiro a fim de comprar drogas. Deu certo. Em Londres não existe, praticamente, comércio ilegal de drogas. Outro mundo.

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  33. Interessante a reportagem do Fantástico revisitando matérias marcantes da década de 80, incluindo sobre trânsito e bebida...

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