Hoje temos algumas fotos conhecidas, mas que talvez não tenham sido publicadas no Blogspot, apenas no "Terra".
Vemos a arte do Nickolas Nogueira.
Segundo o Decourt, vemos, em destaque, o Villino Silveira, projetado pelo mestre Virzi, bem como a casa da família Pareto e uma grande área verde nas encostas do Morro da Glória. Fora a substituição de algumas construções por prédios, como o Hotel Londres pelo edifício número dois da Praia do Flamengo a disposição espacial da área ainda remete ao período Passos, inclusive o monumento a Barroso se encontra em seu lugar original, antes de ter sido levado para a Praça Paris nos anos 70, o curioso que os postes com refletores, os quais vemos na direita da foto estão lá até hoje, vandalizados como quase toda essa área que sofre uma grande pressão de decadência urbana.
O tráfego é um desfile para os fãs dos carros americanos dos anos 40 e 50. Outro ponto de nota é robustez da amurada no início do séc XX construída com o claro intuíto de resistir a fortes ondas e que deve estar até hoje por lá, soterrada pela terra do Morro de Santo Antônio que fez o Aterro.
Tanto a área verde, como a casa da família Pareto, deram lugar, em duas etapas distintas, para o prédio da Editora Manchete, outro fantasma na região desde que mais um grupo de comunicação morreu nesta cidade há anos atrás, permanecendo o enorme prédio projetado por Niemeyer e antes recheado do que melhor existia, inclusive em obras de arte, e com um belo teatro, insepulto como outros monumentos a decadência desta cidade que tanto alegra certas pessoas.
Só ficaram satisfeitos quando o Nickolas refez a colorização. Haja paciência para aturar alguns comentaristas...
O automóvel
em destaque na cor vinho é um Standard Vanguard 50-51. O automóvel à frente,
teto branco e azul piscina ( este tipo de pintura é conhecido como saia e blusa),
lembra mais um Ford Fairlane 50-51 (formato do vidro traseiro e lanternas
traseiras grandes e redondas ). O automóvel amarelo ao lado do Vanguard lembra
muito um Chevy 52. Lá na frente, o automóvel colorizado de azul marinho, tem
uma traseira característica de modelos 1957, o que nos leva a supor que esta
foto foi batida de 57 para cima. As identicações foram feitas pelo sumido Renato Libeck.
O aspecto da Av. Atlântica antes de 1938, quando foram retirados os postes do meio da rua.
Vemos a saída do Túnel do Pasmado ao lado do campo do Botafogo.
O trabalho do Nickolas é de primeiríssima qualidade, pena que ele não tem apresentado novas fotos coloridas.
ResponderExcluirAcho que desanimou com o surgimento desses aplicativos que fazem colorizações automaticamente. O trabalho que devia demandar muito tempo virou lugar comum. É o tal do progresso.
A primeira foto é uma obra de arte.
Vamos esperar que obiscoito saia da lata e dê aula hoje.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRemovi porque não revi o suficiente.
ResponderExcluirO copia-e-cola do SDR andou falhando; como me incluo entre os comentaristas duros de aturar, vou ser adequado, seja lá o que isto queira dizer. Aos poucos.
Na foto 3, a perua azul é uma rara por aqui Chevrolet 1958, elas tinham nomes como Yeoman, Brookwood e a fabulosa Nomad, cujos preços hoje fazem jus ao seu design (antes de 58), Essa azul não é Nomad, pois faltam os frisos na tampa traseira, semelhantes aos dos primeiros DKW.
Ao lado da perua, um Chevrolet 55, um Simca Chambord verde pós-64 e um vetusto Ford 46-48; mais à frente, uma inconfundível Rural-Willys.
Nas fotos 4-5, o Dodge 46 que não ficou bem nem em azul e nem em grená... também, deixaram a moça em preto e branco, faltou aquarela...
Aí chegamos no Standart Vanguard, que só vi na cor preta, em 1950, ano desse aí. E ao Ford; de lanternas redondas entre 1952 e 54 (os Ford 50 e 51 tinham lanternas traseiras horizontais, elípticas, bem esticadinhas, redondas jamais) e Fairlane foi um nome que apareceu em 55, impossível haver um Ford Fairlane em 54, menos ainda em 50-51...
O automóvel amarelo é Chrysler - aliás um belíssimo cupê e na outra pista vemos um Hudson.
Na última foto, dois Chevrolet 1942 (raro ver dois ao mesmo tempo), um Ford 46 e um Mopar dos anos 30.
Nada como começar um sexta sorrindo entre orelhas.
Acho que a ordem das fitos na minha tela está diferente da ordem na tela do biscoito.
ResponderExcluirA ordem das fotos na minha tela está diferente da tela do biscoito.
ResponderExcluirOlhando agora, onde escrevi foto 3, é foto 2 e 4-5, leia-se 3-4. Na última linha, a concordância com a sexta-feira ficou prejudicada.
ResponderExcluirOK
ExcluirA "sexta-feira" na verdade é "quinta-feira".
ExcluirBiscoitos ficam em cestas.
ExcluirA ignorância (a minha) é uma droga mesmo. Completamente (ou quase) perdido em tentar concatenar as fotos com as descrições produzidas pelo Biscoito. Olha daqui, olha dali e não consigo "casar" os carros com as explicações.
ResponderExcluirA foto 01 dá um post inteiro sobre ela, tamanha a beleza de seus detalhes e história nela contida.
Olha a errata, deve facilitar. Ou não.
ResponderExcluirObrigado. Estou situado, agora!
ExcluirGuilherme, a ordem foi corrigida às 08:07h
ResponderExcluirAcho que este Dodge 46 da moça meia-irmã da Marilyn Monroe ficaria melhor mesmo na cor preta.
ResponderExcluirVi o meu filho usando IA para o trato de imagens no computador e fiquei estupefato, deu-me a sensação que, dentre outras coisas, a arte acabou...
Bom dia Saudosistas. Começo parabenizando o mestre Nickolas Nogueira, pelo excelente trabalho de colorização.
ResponderExcluirQuanto aos automóveis vistos nas fotos acima, peço desculpas ao mestre obiscoitomolhado, mas para mim são todos da mesma marca, carros antigos ou carros velhos, muito embora eu fique impressionado, como ele consegue ver até de olhos fechados detalhes destes automóveis, os quais não conseguiria identificar na presença deles de olhos abertos.
Já quanto ao carro visto nas cores grená e azul, eu acho que ficaria bem mais bonito para o meu gosto na cor amarela yellow submarine.
Já quanto ao aspecto geral da cidade do Rio de Janeiro até o início dos anos 50, comparados com as transformações sofridas nos dias atuais é inversamente igual as cidades Alemãs ao final da guerra e como se encontram nos dias de hoje, melhor ainda Berlin antes da queda do muro e como se encontra hoje.
Com a colorização a favela do Pasmado nem parece um lugar tão ruim. Não sei se já finalizaram , havia um projeto de construir um monumento ao genocídio judeu no mirante e promessas de ficar um lugar limpo e seguro.
ResponderExcluirEste monumento já foi objeto de discussão aqui.
ExcluirAlguém tem informações mais recentes ?
Esse imbróglio teve dedo do Crivella.
ExcluirBom Dia ! Só para marcar presença. Volto mais tarde.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirA internet da Claro de casa está me deixando doido. Comentando da casa da minha irmã.
Elogiar as colorizações do Nickolas é chover no molhado. Tentarei voltar mais tarde.
O Conde, ao ver as fotos da moça com o Dodge, comentou: "Vejo um belo automóvel americano de chancela Dodge ano de fabricação por volta de 1950. O que mais ulula no referido daguerreotipo é a intensa coloração vermelho-escuro contrastando com o intenso azul deste lindo céu carioca. A blusa amarela da diáfana rapariga dá o toque anos 50 à cena. De se notar também o modelo da sandália que estaria no top-chic nos dias de hoje. O sorriso angelical desta bela moçoila é maliciosamente pervertido pelo batom carmin."
ResponderExcluirÉ um poeta.
" ...mais ulula no referido daguerreotipo ... blusa amarela da diáfana rapariga dá o toque anos 50 ... sorriso angelical desta bela moçoila é maliciosamente pervertido ..."
ExcluirApropriadamente, o comentário também está no estio dos anos 50, parabéns ao Conde..
Impressionante como deixaram de existir marcas de carro ao longo das décadas. Lembro algumas:
ResponderExcluir1) Ford, Mercury, Lincoln.
2) Cadillac, Buick, Oldsmobile, Pontiac, Chevrolet.
3) Chrysler, Dodge, Plymouth.
4) Hudson, Packard, Nash, Kaiser, Fraser.
5) SIMCA, Peugeot, Renault.
6) Fiat, Lancia, Alfa Romeo.
7) Vauxhall, Rover, Jaguar, Humer, Triumph, Standard, Morris.
8) BMW, Mercedes-Benz, Borgward, Opel.
9) SAAB, Volvo, Tatra.
Quando vi citada em seu comentário a falecida divisão Pontiac da GM, me lembrei do espetáculo que era o Pontiac Firebird Trans Am, dos anos 70, com um desenho belíssimo e um V8 de quase 300 CV..
ExcluirNesta época, eu dirigia meu fusca aqui (um desenho de besouro e 46 CV ) e sonhava com o Firebird de lá ...
Não estou desfazendo de seu comentário nem querendo espicaçá-lo, mas eu particularmente nunca dei muita importância a carros, especialmente a esportivos. Sendo baixinho e sem interesse em aparecer ou demonstrar qualidades fittipaldianas, meus carros sempre foram pequenos e de baixa potência: Chevette, Voyage e Fiat Uno.
ExcluirPara você ter noção do que escrevi acima, certo dia eu queria um carro da linha mais simples e barata na Hertz. Como não havia nenhum disponível, me deram um upgrade para um Mustang marrom praticamente zero, ainda com plástico nos bancos brancos. Detestei a oferta, mas não havia escolha. No dia seguinte voltei na locadora e troquei o carro por um Mercury Lynx rosa choque. Para mim ainda era um carro grande, mas achei melhor do que o Mustang. Vibrei de satisfação.
Sim Helio, eu já conhecia por comentários anteriores a sua perspectiva a respeito de automóveis, não se preocupe.
Excluir(aliás, muito parecida com a que meu pai tinha, ele sempre disse que para ele um automóvel só precisava levá-lo com segurança do ponto A para o ponto B, com economia, sem chamar a atenção e tendo um preço e valor de revenda que o permitisse trocá-lo "na hora de trocar os pneus" para não ter que arcar com manutenções mais frequentes e caras.)
Eu sempre gostei de carros, comprava as revistas especializadas, admirava e "cobiçava" o que havia de melhor.
É claro que a realidade se impôs e tive os carros que pude, mais adequados às fases de minha vida. (solteiro, casado sem filhos, casado com filhos pequenos, com filhos maiores, com filhos casados, agora com netos .... )
Mas ... se alguém quiser me presentear com um Porsche 911 Carrera, meu sonho (sonho não, delírio !) de consumo, vai fazer um septuagenário muito, mas muito mesmo, feliz.
P.S. indesculpável a troca do Mustang !!!!
"Indesculpável a troca do Mustang". Rsrsrs. Não me arrependi. Nessa mesma viagem aluguei um Toyota Starlet, um carrinho do porte de um Gol. Câmbio manual, comme il fault. Amei. Subi com ele até o topo do vulcão Hakeakala, 3055 metros acima do nível do mar. No caminho, ultrapassei vários carros mais possantes porém que subiam lentamente a sinuosa estrada que leva ao topo. Tenho uma foto sensacional que tirei, com o carrinho amarelo gema de ovo parado na estrada de negro asfalto e lá embaixo um tapete de nuvens. Céu azulíssimo acima.
ExcluirErrata: Haleakala e não Hakeakala. Erro de digitação. Haleakala significa "casa do sol".
ExcluirBoa Helio, deve ser mesmo uma beleza de foto (e tirada com máquina fotográfica e não celular, certo?)
ExcluirE é muito bom viajar !
Sim, foto com máquina fotográfica. Na época ainda não havia celulares. Foi em 1983. Viajar não é bom, é óóótimo...
ExcluirComo assim deixaram de existir?
ResponderExcluirNão sei no resto do mundo, mas aqui no Rio é assim. Das 36 marcas que relacionei, hoje só vejo 8. Em compensação, chovem carros orientais.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAinda aparecem nas ruas Fiat, Ford e Chevrolet. Podem até alguns deles não serem mais fabricados no Brasil, mas ainda existem.
ResponderExcluirAssim como Peugeot e Renault. E Citroën.
ExcluirNa minha lista de 13:37h esqueci de citar Citroën e DeSoto.
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