MICROCOMPUTADORES ANTIGOS, por Helio Ribeiro
Provavelmente
todos vocês já usaram microcomputadores. Mas poucos talvez tenham visto ou
utilizado os modelos mais antigos. O texto abaixo é extremamente reduzido, para
não ocupar muitas linhas nos seus celulares, desestimulando a leitura. Apenas o
primeiro computador de cada fabricante consta da postagem. Sorry.
1) O PRÉ-REQUISITO
Os
micros surgiram a partir do momento em que o circuito integrado e o
microprocessador foram inventados, permitindo fabricar CPU´s (Central Processing
Unit) bastantes compactas, substituindo as válvulas e os transistores dos
primeiros computadores.
O
primeiro microprocessador foi o Intel 8080, posteriormente sucedido pelo 8800.
2) ALTAIR - O PRIMEIRO MICRO
O
primeiro micro foi o ALTAIR, produzido em 1975 pela MITS (Micro Instrumentation
Telemetry Systems). Ele era vendido na forma de kit através da revista Popular Electronics e sua aceitação
surpreendeu os projetistas. O nome foi escolhido pela filha de um dos
projetistas, com base no nome da estrela à qual se dirigia a nave da série Jornada nas Estrelas. A história desse
micro é muito interessante, cheia de altos e baixos e engraçada, e pode ser
lida em https://pt.wikipedia.org/wiki/Altair_8800.
Abaixo,
foto do ALTAIR 8800.
3)
TRS-80 - O SEGUNDO MICRO
Em
1977 foi lançado o TRS-80 Modelo I, abreviação dos nomes da fabricante Tandy
Corporation e de sua distribuidora Radio Shack, e que usava o microprocessador
Z80. O micro possuía um teclado e um monitor e custava na época US$ 600. Em 1979
ele tinha a maior seleção de softwares do mercado.
4)
COMMODORE PET
PET
é a abreviação de Personal Electronic Transactor e foi o primeiro modelo
lançado pela empresa Commodore, em 1977. Não fez sucesso entre o público, sendo
mais usado com fins educacionais no Canadá, EUA e Reino Unido, mas foi a base
para futuros modelos de sucesso da Commodore, como o VIC-20 e o 64.
Abaixo,
o Commodore PET. Notem que ele tem um compartimento para fita cassette.
5)
APPLE II
Foi
lançado em 10 de junho de 1977. Tinha compartimentos para duas fitas cassette
de áudio e saída NTSC para um monitor ou para televisão através de um modulador
RF. O preço variava de US$ 1,298 para a versão com 16kB de memória a US$ 2,638
para a versão com 48kB de memória.
6)
ATARI 400
Lançado em 1979, destinava-se a crianças. Possuía um compartimento para cartucho, uma saída para TV, um gravador de cassette e um drive de disquete externo.
7) IBM PC
Lançado
em 12 de agosto de 1981. Internamente na IBM tinha o código IBM 5150, mas
popularizou-se com o nome IBM PC, de Personal Computer. Ele iniciou a temporada
de usar componentes fabricados por outras empresas, modelo adotado até hoje por
todos os fabricantes de micros. O preço inicial era US$ 1,565.
Tinha
placa de vídeo CGA para que se usasse TV como monitor. A memória máxima era
256kB. Usava como dispositivo de armazenamento fitas cassette.
Foi
um fracasso para uso doméstico. Porém, usando um clone da planilha eletrônica
VisiCalc, sob o nome Lotus 1-2-3, fez enorme sucesso entre os gerentes de
empresas que tinham de lidar com cálculos. Muitos compraram o micro com
dinheiro do próprio bolso.
8)
MACINTOSH
Lançado
em 24 de janeiro de 1984, era muito caro: US$ 2,495. Tinha 128kB de memória. A
interface era totalmente gráfica, o que não permitia o uso dos programas então
disponíveis no mercado, que funcionavam por linha de comando. Eles tiveram de
ser adaptados, motivo da pouca disponibilidade de programas para o Macintosh no
início.
O
nome deriva de McIntosh, um tipo de maçã apreciado por Jef Raskin, que iniciou
o projeto do citado computador e criou sua interface gráfica.
9)
COMPAQ DESKPRO 386
Lançado
em 9 de setembro de 1986. Foi o primeiro a usar o microprocessador Intel 80386.
Custava incríveis US$ 6,499.
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Encerramos
por aqui a lista de computadores de mesa. Agora vamos apresentar os primeiros
modelos de laptops.
1) IBM 5100
Lançado em setembro de 1975. Tinha um teclado, um monitor de 5 polegadas e uma unidade de fita cassette. Era do tamanho de uma valise pequena, pesando em torno de 25 kg e podia ser transportado numa caixa com rodízios, daí o apelido "portátil".
Embora o IBM 5100 pareça grande para os padrões de hoje, em 1975 era
uma incrível realização técnica colocar um computador completo, com uma grande
quantidade de memória ROM e RAM, monitor e uma unidade de fita numa embalagem
tão pequena.
2) OSBORNE 1
Lançado em 10 de abril de 1981, foi o primeiro computador portátil
a fazer sucesso. Custava US$ 1,795. Pesava 12 kg e tinha uma tela de 5
polegadas. Foi o primeiro computador a ser vendido com softwares: editor de
textos WordStar, planilha SuperCalc e linguagens CBASIC e MBASIC.
Abaixo uma foto mostrando o computador aberto e fechado sendo
transportado.
3) EPSON HX-20
Lançado em 1982, visava vendedores e pesquisadores, não sendo
adequado para o uso corporativo. Tinha uma tela LCD, um compartimento para
gravador cassette, uma pequena impressora e podia usar um gravador de
microcassette embutido na lateral do computador. Era alimentado a bateria e
pesava menos de 2 kg.
4) GRID COMPASS
Lançado em 1982, chegou a ser usado no ônibus espacial Discovery,
em 1985. Não consegui obter maiores informações sobre o computador.
5) GAVILAN SC
Lançado em 1983, é considerado o
primeiro computador portátil comercializado como laptop. Tinha uma tela, um
compartimento para disco flexível e uma impressora podia ser acoplada na
traseira. Nas fotos abaixo, ele aberto e fechado.
----------- FIM
DA POSTAGEM -----------
Agradeço ao Helio Ribeiro mais esta colaboração para o "Saudades do Rio".
Bom Dia! Como tudo que é inventado, logo começam a surgir as melhorias.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirComecei a travar contato mais "íntimo" com os microcomputadores no meu estágio na Embratel, há trinta anos. Fora isso, rápidos contatos em casa de colegas de universidade. Meu primeiro computador, um Compaq, foi comprado, salvo engano, em 1996 ou 1997, em um combo promocional com uma impressora jato de tinta. Nem pensava em internet... Daí para adiante, o desktop virou notebook nos anos 2000. E a impressora, um multifuncional muito usado como scanner de fotos antigas.
Até 2010, internet banda larga só no serviço. Em 2011, passei a usar em casa. Um pouco antes disso, passei a também usar tablets via WiFi.
"Daí por diante"...
ExcluirEm tempo, alguns modelos mostrados acima nem desconfiava de sua existência. Alguns modelos eram vendidos acoplados à TV e tinham como acessório uma fita K7, precursora dos disquetes. Estes tiveram três modelos, quanto menores com capacidade "maior". O menor, com "inacreditável" capacidade de 1,44MB... Era compatível com as jurássicas máquinas digitais.
ResponderExcluirO primeiro computador com que trabalhei era da marca Canon, em 71-72. Era uma máquina programável e fazia algumas operações em sequência. Não sei se o nome técnico seria computador, mas ajudava bastante na elaboração de cálculo de módulo resistente, com potências e divisões, sempre na mesma sequência.
ResponderExcluirNo escritório de engenharia naval, nenhum dos sócios-gerentes se entendeu com ela e foi passada ao estagiário - eu.
Ela mesma perfurava uma fita (semelhante à do telex), que servia de base para a repetição daquele resultado pretendido. Eu a achava fabulosa.
Nunca mais soube dela, ou de alguém que tenha trabalhado com ela.
Meu primeiro contato com micros foi por volta de 1989, quando trabalhava na área de informática do Banco Nacional. Não lembro se tinha marca ou se era Frankenstein. O sistema operacional era o DOS. A tela era de fósforo, preta e verde. Eu usava praticamente só o editor de texto da época, o WordStar.
ResponderExcluirMeu segundo contato já foi na VARIG, por volta de 1992. Já era Windows, versão 3.1, se não me engano. Daí para a frente, profissionalmente só usei micro. Na época em que trabalhei na IBM, entre 1997 e 2002, tínhamos o IBM PS/2.
ResponderExcluirEm casa, meu primeiro micro foi por volta de 1993. Não lembro nada dele. Meu segundo já foi em 1997 ou início de 1998. Já era Frankenstein e correspondia a um IBM AT (Advanced Technology).
ResponderExcluirMeu terceiro foi em 2003, o quarto em 2008 e o atual em 2014. Nunca usei notebooks nem laptops, nem sequer em serviço. Tablets, menos ainda.
ResponderExcluirAinda mantenho o micro de 2008, por conter programas que só rodam na configuração que ele tem: Windows XP e banco de dados Oracle 9. Meu micro "novo" é de 2014, rodando Windows 7 Ultimate. Também não posso atualizar a versão porque tenho programas que não estão homologados para versões mais novas do Windows.
ResponderExcluirO progresso nessa área é espantoso: na parte de armazenamento de dados, partindo daqueles disquetes flexíveis de 8", depois para os de 5 1/4", aí os disquetes rígidos 3,5" e espantosos 1,44MB de capacidade, daí para os HD's de 10MB até os de hoje, com terabytes.
ResponderExcluirEsse Atari citado tem relação com o console de jogos Atari?
ResponderExcluirAté hoje sinto saudade do tempo em que jogava River Raid por horas. Me sentia pilotando um avião de guerra.
Cesar, nunca fui adepto de videogames. Mas eu acho que a Atari só construía computadores com esse fim.
ExcluirNa parte de Internet, no início era linha discada, com velocidade enervante. Usei a iG e depois a Oi. Daí passei para GVT e hoje NET/Claro.
ResponderExcluirNos monitores, no início nem os havia: o micro tinha de ser ligado na TV. Depois vieram os de fósforo verde, em seguida os CGA (Color Graphic Adapter), depois os EGA (Enhanced Graphic Adapter), e logo os espantosos VGA (Video Graphic Array). Hoje, nem sei o que é usado.
ResponderExcluirE nos motores de busca, havia o AltaVista e o Yahoo, se não me engano os mais antigos ou pelo menos os mais conhecidos.
ResponderExcluirAgora vou incomodar... na verdade, quem se incomodou fui eu. Usuário de Windows a vida toda, trabalhei até o XP. Aí o Bill Gates vendeu o 7 e foi uma encrenca horrorosa. Achei uma excrescência da parte dele empurrar um produto que não estava evoluído. Saí fora e tenho Mac desde então.
ResponderExcluirFoi duro de acostumar, mas nunca mais comprei um anti vírus e nunca mais soube o que é um computador travado. Meu Mac Book de 2007 continua funcionando e tenho um 2013 para rodar as atualizações mais recentes. De quebra, comprei um Iphone 3 e depois um 5. Hoje tenho um 7S comprado em 2013, ou coisa assim. Em outras palavras, nunca entrei na fila da loja pra comprar o Iphone 26...
Não sei como a Apple pode ser a companhia mais valiosa do mundo, deixando de vender - ou será que é por isso?
Eu uso muito o micro, mas sempre para coisas rotineiras. Nada de softwares sofisticados, exceto talvez um de geoprocessamento. Por isso sempre usei o Windows. De vez em quando dá ziquizira, mas nada de importante. Quanto a antivírus, sempre tomei cuidado. Desde 2003 uso o Norton. Nunca meus micros foram infectados.
ExcluirNa VARIG e na IBM, eu sempre agendava a atualização do antivírus de lá (McAffee) para a hora do almoço, todo dia. Uma vez entrou um vírus na rede da VARIG e todos os micros foram afetados, inclusive os da minha área. Exceto o meu e o de um colega que também fazia atualização diária. Quando cheguei ao trabalho, estava tudo parado. E o meu de casa também não havia sido afetado, porque o Norton pegou o malandro.
Usei o Yahoo em priscas eras. Mas, como disse o Helio, a Internet discada era um horror. Às vezes não se conseguia conexão, com frequência ela caía enquanto se baixava algo mais pesado.
ResponderExcluirTinha quase esquecido como foram difíceis os primeiros tempos.
A revolução de uso foi com o surgimento do Windows, além de melhor conexão.
Hoje me espanto com o que um aparelho celular faz. Para quem é do meio do século passado é algo extraordinário.
Pois é Luiz, até pra mim, que sou da última década do século, não deixa de ser.
ExcluirMinha namorada inclusive costuma dizer que a nossa geração foi a última que ainda assistiu uma mudança tão acentuada nessas tecnologias. Por exemplo, crescemos com tv de tubo, toda a infância com internet discada, celulares que deixaram de ser telefone móvel para virar computador de mão, a transição das músicas de mídia física para digital e por aí vai...
Excelente postagem, Helio. (como sói acontecer)
ResponderExcluirO primeiro microcomputador que usei trabalhando, após meu período de máquinas HP programáveis, foi o IBM PC, com o (fantástico para a época) Lotus 1-2-3 citado por você; fiz inclusive um curso, para aprender a (melhor) utilizar.
Em casa, após a era dos micros "Frankensteins", já há uns 15 anos, só notebooks.(nunca consegui, ou tentei, entender a diferença - se existir - entre notebook e laptop, para mim são duas denominações idênticas para a mesma coisa)
Tem razão, Mario. Laptop e notebook são a mesma coisa. Alguns países usam o termo laptop e outros o notebook.
ExcluirO filho do meu ex-cunhado, ainda quando era pré-adolescente, lá pelos idos dos anos 1990, usava BBS (Bulletin Board System). Ele conversava com um grupo de outros garotos, que se esmeravam em conseguir códigos de acesso de jogos eletrônicos. Como eu me separei da minha ex, não sei que fim ele levou. Mas não me surpreenderia saber que virou hacker. Ele era muito interessado em computadores, já naquela época.
ResponderExcluirQuanto a redes sociais, sou ermitão. Embora tenha cadastro no Facebook e no Twitter, não uso nenhum dos dois. Nem sei direito como fazer isso. Só uso o zap, e mesmo assim com uma quantidade pequena de contatos. E só pertenço a dois grupos zap, sendo um deles o do condomínio onde moro. Para mim é o bastante.
ResponderExcluirEu nem cadastro tenho, só WhatsApp e, por coincidência, um grupo do conselho do condomínio de meu prédio, além de um da família (mulher, filhos e respectivos cônjuges) e outro de (poucos) amigos(as).
ExcluirQuando me aposentei em março deste ano, saí do quarto grupo a que pertencia, o da minha gerência de Furnas.
"Mídia social", me inclua fora dela ... .
Não uso minha conta do FB há meses e fui obrigado a passar a usar o "zap" há um ano. Fora isso, um instagram também sem uso...
ExcluirUma vez preguei uma peça na minha enteada: ela estava usando o Orkut ou MSN, não me lembro bem. Aí se levantou para ir ao banheiro e deixou a tela aberta. Eu entrei e fiquei olhando as mensagens. Um amigo dela a chamou. Eu respondi que não era ela que estava no computador e sim eu, que havia roubado o computador dela e estava com ele na favela. Aí comecei a fazer perguntas pessoais ao garoto: nome, endereço, etc.. Ele desligou rapidamente e ligou para o telefone da minha enteada para saber o que estava acontecendo. kkkkkk
ResponderExcluirPor falar em redes sociais, há vários grupos sobre o Rio de antigamente no Facebook. Uns poucos são bons, sérios, com boa garimpagem de fotos e excelentes comentários.
ResponderExcluirPorém a maioria é ridícula. Os erros são incríveis e o pior é que insistem neles.
Outro dia, numa foto de 1940 afirmavam que era montagem, pois segundo eles não havia prédios altos na orla de Copacabana naquela década.
Noutro dia confundiram o Morro do Castelo com o de Santo Antonio e não aceitavam nossos argumentos.
Por mais que o Decourt, Tumminelli, JBAN, Zierer e vários outros termos dito que eles estavam errados, não se conformavam.
Vivemos os tempos dos donos da verdade, negacionistas que se aferram às suas convicções, não pesquisam e não conhecem a história.
Tristes tempos.
A internet deu voz e tribuna a uma quantidade alarmante de completos imbecis, é fato.
ExcluirTambém nunca tive vírus face à proteção do Norton.
ResponderExcluirE não deixo de fazer backup em HD externo.
Bom dia Saudosistas. Comecei a usar computador no trabalho no início dos anos 90, comprei o primeiro desk top em 1994/95 era um daqueles Shing Ling, que várias pequenas empresas ou mesmo pessoas montavam, logo que os note books baratearam, a empresa substituiu os desk tops e ganhei um notebook IBM da empresa para usar no trabalho, depois comprei um para casa e hoje só de obsoletos tem uns 4 guardados que não sei o que faço deles. Hoje uso um DELL i7 da oitava geração, mais já fiz alguma modificações de aumento de capacidade de memória.
ResponderExcluirQuanto as redes sociais, só uso o FB, muito embora faça poucas postagens lá, a maioria são fotografias. Aqui em casa tinha um fera em computação, casou e agora vive na Itália, mas mesmo quando estava aqui, o ditado: "casa de ferreiro, espeto de pau", se aplicava 100%, pois ele nunca tinha tempo para ver nada no meu computador. Agora quando tenho algum problema, chamo o antigo help desk da empresa e ele conserta o meu computador e faz os up grade que desejo ou que ele recomenda.
Após aprender a lingua nativa da Univac na faculdade, fiz um downgrade e fui trabalhar com IBM 360 no mainframe. Meu primeiro e único trabalho com microcomputadores foi em 1983 no TRS80 usando a linguagem nativa 8080 cujas instruções só manipulavam 1 byte, sendo que só tinha adição e subtração, a multiplicação e divisão eram feitas por subrotinas. O programa mais complexo que escrevi e que me deu muito orgulho foi um “heap sort”. Fiz parte de um grupo que escreveu um produto de database que nunca foi vendido já que a companhia foi à falência logo após o micro da IBM ser lançado.
ResponderExcluirNão entendi bem alguns comentários acima em relação às capacidades e propriedades de micros da época.
ResponderExcluirEm 1995 comprei um micro na feira de informática do Rio Centro, um 386, que já tinha tudo. Vários programas, windows 3.1, impressora de jato de tinta, internet discada (no meu caso ibpinet) e até uma câmera tito bolinha que , às vezes, funcionava mesmo que de modo precário. Tinha um HD com absurdos 1M de memória. Cansei de usar a Internet para conversas tecladas com meu filho que morava em NYC por um aplicativo que não recordo o nome. Usar a câmera era muito difícil, porém em algumas vezes funcionou de modo precário.
Uma foto demorava 5 minutos para baixar, mas baixava. Cheguei a baixar um filme no Pirate que demorou 24 horas para completar.
O mais impressionante disso é que, depois de 28 anos, qualquer celular de médio porte tem 100 vezes mais memória e capacidade de conexão. Impressionante!
De passagem ao ver os comentarios apresentados sinto-me uma peça de museu, pois iniciei minha carreira em TI, melhor dizendo em Processamento Eletrônico de Dados, na Remigton Rand, coirmã da UNIVAC,, e o primeiro computador que convivi foi um UNIVAC U-1004 de 960 posições de memória (isso mesmo; menos de 1 kbyte), so impressora, leitora de cartão 90 colubas e perfuradora. Depois,ainda na Remigton, um UNIVAC U-9300 de 10 Kbytes de memória, fita magnetica com leitora de cartão de 90 colunas e 80 colunas - um grande avanço, sensação na época, Seguido no Banco Boavista um IBM /360; em Datamec Burroung B-3700, IBM /370 e UNIVAC U-9400; Univerdidade Gama Filho - Burroung B-3700 e B-1989;; S.A. Cortume Carioca gerenciando CPD com U-9400 e U-6110; Siderurgica Mendes Junior e The sydnei Ross IBM 4180, todos esse depois injustamente classificado como "dinossauros" pela politica Macrosoft, esquecendo o quanto foram eles a base do grande desenvolvimento hoje existente. Depois de 1980, com um primeiro Apple, passei por muitos dos computadores aqui apresentados. Atualmente aposentado convivo com um micro para mim montado que pasou por algumas evoluções. Luiz D', caso você queira prosseguir nesse tema, possou várias fotos e relatos que posso disponibilizar. Confime por e-mail.
ResponderExcluirRonaldo, sou um usuário básico de Informática. O Helio é que está apresentando esta série aos sábados. Talvez ele queira entrar em contato com vc pelo email disponibilizado na postagem de ontem.
ResponderExcluirA RadioShack, citada pelo Helio no ítem 3, foi importante no final dos anos 70 e início dos anos 80.
ResponderExcluirApesar do sucesso com o TRS-80 (acho que foi o primeiro computador pessoal produzido em escala razoável), a RadioShack aparentemente não conseguiu acompanhar a evolução no mercado dos computadores pessoais (e dispositivos portáteis).
Boa tarde!
ResponderExcluirUma pena não ter fotografado, na época, um velho Cobra (alguém lembra?) que havia e meu trabalho. Cheguei a enviar para um dos antigos Fotologs (acho que o do Candeias, ou o próprio SDR) a foto de um disquete de oito polegadas dele (parecia um LP).
Este anônimo das 14:38 é o Eraldo.
ResponderExcluirMeus primeiros micros foram um TK 2000 e depois um TK 3000 ambos com processadores Apple, não possuiam HD ou como eram chamados na época Winchester. Quando se desligava todo o trabalho era perdido, para operar era preciso ao menos algum conhecimento de BASIC, lembro que comprávamos revistas de informática onde vinham alguns programas em BASIC para se copiar (eram páginas e mais páginas) e ao final era um suspense para ver se funcionava ao se digitar o comando run, pois bastava uma vírgula ou um espaço errado para dar ruim. Os programas digitados eram salvos em fitas K7 utilizando-se gravadores de preferência mitsubishi pois possuiam um contador numérico que facilitava encontrar os programas posteriormente. Talvez ainda tenha guardado uma fita com programa de controle de conta bancária, se encontrar envio uma foto para o Luiz, a curiosidade é que esse programa era produzido pela Microsoft e destinada a computadores da Apple. Havia dificuldade em conseguir programas para Aplle, daí a popularização dos PCs , lembro de ter recorrido a um clube de usuários Apple em Ipanema onde trocávamos programas.
ResponderExcluirTambém estive na feira do Rio Centro citada pelo Conde, onde comprei meu primeiro kit multimídia que vinha com um drive de disquetes e um conjunto de alto falantes. Lembro que nessa feira o Banco do Brasil estava fazendo experiência com o que seria o protópipo dos cartões de débito, ele forneciam o cartão e quem tivesse conta poderia "abastecer" com a quantia desejada para fazer as compras na feira sem precisar usar cheques ou dinheiro.
O comentário acima foi meu
Excluiro "anômino" continua a ser "anômino".KKKKK!!!!!
Excluiresta feira mudou o conhecimento sobre informática. Lembro que havia à venda impressoras de cera. Um amigo meu comprou uma. Deu-se mal....
maldito corretor... ANÔMINO......
ExcluirAs impressoras de cera eram destinadas a imprimir fotografias a partir do arquivo digital, e, se não me engano, eram na época as melhores para a finalidade. Nunca vi uma, que eu lembre. Usavam fitas de cera, segundo li. Não sei se ainda existem.
ExcluirMais uma correção: o drive não era de disquete mas sim de CD ROM.
ExcluirSobre internet, pensei com conexão discada em casa até 2010. Em 2011 a banda larga chegou, com a NET, e como funcionário tinha pacote "diferenciado", mas era obrigado a ter o telefone. Mais tarde a Oi tentou empurrar o Velox na época que a então GVT entrou no bairro. Deu tanta dor de cabeça, sem sucesso de instalação, que migrei com portabilidade de número para a GVT. Atualmente é Vivo. A da NET foi desativada quando ficou muito "pesada"... Mas minha irmã ainda tem a da NET, agora Claro.
ResponderExcluir"penei"... Corretor automático é @#$%&...
ExcluirConexão discada às vezes dava uma canseira, com aquele barulhinho característico. Acho que a partir da meia-noite só cobrava um pulso. A minha era do Click21. Depois Oi, GVT, VIVO e agora Claro. Foi uma evolução enorme não só nos micro computadores, mas também na Banda larga.
ResponderExcluir