Conceição Araujo é uma amante do Rio Antigo e publica muita coisa interessante no Facebook. Tem feito pesquisas interessantíssimas nos mais diversos locais e tenho reproduzido muitas delas aqui no "Saudades do Rio".
Neste fim de semana enviou um "link" sobre um livro que conta a história da Casa d´Italia, no Centro.
Atualmente, o edifício Casa d'Italia abriga a sede do Consulado Geral da Itália no Rio de Janeiro, o Instituto Italiano de Cultura e o Instituto Europeu de Design, mas, ao longo de nove décadas, diversas outras instituições já ocuparam o prédio, como a primeira faculdade de Letras da cidade.
Com 147 páginas, o livro "Edifício Casa d´Italia do Rio de Janeiro - uma biografia" tem uma edição impressa em português e duas edições digitais, em português e italiano, que podem ser baixadas gratuitamente em:
https://consriodejaneiro.esteri.it/consolato_riodejaneiro/resource/doc/2022/07/livro_casa_ditalia_web.pdf
ou
https://consriodejaneiro.esteri.it/consolato_riodejaneiro/pt/il_consolato/edificio-casa-d-italia-do-rio-de.html?fbclid=IwAR0oKXj9_woEZbMKJdE9v_KW5o1gmpRS7vZCoIZdBTGQyecLHEsnMfuUhig
Recomendo muito, para ser lido aos poucos, junto com o livro do Ronaldo "Irajá" Martins.
As três primeiras fotos estão no livro. Esta última é de uma antiga publicação do "Saudades do Rio".
A Faculdade Nacional de Filosofia funcionou neste prédio da Avenida Presidente Antonio Carlos de 1943 a 1968. Em 4 de abril de 1939, o Presidente Vargas, através do Decreto-lei n.º 1.190, instituiu a Faculdade Nacional de Filosofia. Extinta, em 1968, ela continua presente, indiretamente, através das dez unidades da UFRJ que nela têm suas origens: Escola de Comunicação, Faculdade de Educação, Faculdade de Letras, Instituto de Biologia, Instituto de Física, Instituto de Geociências, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Instituto de Matemática, Instituto de Psicologia e Instituto de Química. Durante o período da ditadura militar, seus alunos tiveram significativa participação no ativo movimento estudantil daquela época.
Imagem do Google Maps
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirApesar de ter passado muito pela Avenida Antônio Carlos, confesso estar perdido quanto à localização do prédio. Ele está mais para os lados da Santa Luzia, sentido Aterro, certo? Esse trecho eu passava pouco.
O tema promete.
FF: a chuva não para desde o fim de semana. Só deve melhorar na quarta.
Exatamente, Augusto. É o primeiro prédio da Av. Antônio Carlos, na calçada da direita.
ExcluirA todos meu chuvoso Bom Dia ! Na foto 1 o carro da frente me parece ser um Citroen ,Na foto 3 acho que é a frente de um Chevrolet, na 4 gostei do DKW saia e blusa.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirÉ possível identificar as ruas da a foto 3 ? Permaneceram ?
Um belo edifício que felizmente foi preservado.
ResponderExcluirFoi confiscado pelo governo durante a 2ª Guerra e só foi devolvido muitos anos depois.
Estive nele uma vez, por acaso, acompanhando um amigo italiano que mora no Rio e tinha ido lá pegar seu novo passaporte.
Vou ler o livro com calma.
O endereço do Consulado Italiano é Av. Presidente Antônio Carlos, 40.
ResponderExcluirO Consulado da Itália não foi agrupado com o da Alemanha dentro da Maison de France?
ResponderExcluirO Consulado da Itália é no nº 40 e o Consulado da Alemanha é no nº 58 da Av. Antonio Carlos, segundo o Google.
ExcluirO ensino de filosofia causa calafrios aos ditadores ou candidatos a tiranos, pois ilumina a cabeça do povo quanto aos seus reais direitos. Por isso causou-me surpresa em saber que o Getúlio tenha instituído esta faculdade em pleno Estado Novo.
ResponderExcluirDo chamado "movimento estudantil" do passado emergiram notórios oportunistas que foram "fundamentais" para que o Rio de Janeiro chegasse a esse atual Estado de coisas. FF: O show em homenagem aos 100 anos do Copacabana Palace foi marcado pela absurda quantidade de ocorrências policiais, nas quais 500 indivíduos foram conduzidos às Delegacias da região pela prática de roubos, furtos, e outros ilícitos. E alguém duvidava de que isso iria acontecer? Nos vídeos mostrados em profusão, hordas de criminosos "de mãos dadas ou algemados" são conduzidos ou estão sentados no chão. Contra imagens não há argumento que se contraponha! Depois não venham falar em preconceito ou algo do gênero.
ResponderExcluirJoel Almeida, isso pode ser facilmente resolvido, é só passar o cerol nos 500. Esse tipo de justiça é bem conhecido por eles, é assim que eles agem nos morros e os falsos moralistas dos DH não falam nada.
ExcluirSe fosse por torturar e matar bandido seríamos a suíça.
ExcluirA violência está aí para lembrar que nosso país e um pesadelo.
Que devemos fazer muita coisa para ter um país habitável.
Sugiro ler a coluna do Élio Gaspari de ontem. O Paraná gasta mais com pensões especiais que com a faculdade do estado.
Então explica aí com a sua Filosofia, porque nas favelas não tem roubo, nem essa bandalha que vimos nos vídeos que ocorreram em Copacabana. Por que nos Países Árabes não se vê roubo, tráfico, corrupção como vemos aqui no Brasil.
ExcluirMatar resolve sim, pelo menos esses não voltam a reincidir, nem ficam livres no dia seguinte, como a maioria já deve estar solta hoje.
Neste aspecto o Joel tem razão. Não vivemos numa cidade normal, onde se pode ir a um show em Copacabana. Apesar do enorme aparato policial houve cenas bárbaras.
ResponderExcluirE daqui a pouco haverá, entre outros, os shows da Taylor Swift e do Paul McCartney no Rio.
Que medidas serão propostas para garantir a segurança dos milhares de fãs?
O Pavão-Pavãozinho e o Chapéu Mangueira estão a um raio de no máximo 2 km do Copa. Acostumamo-nos a esperar uma convivência pacífica num quadro de forte desigualdade. O paradigma do "cada um deve saber o seu local" já caiu há muito tempo...
ResponderExcluirEm qualquer sociedade civilizada cada cidadão ocupa um lugar, e consequentemente cada um deve saber qual é o seu lugar na sociedade. Eu, você, o Hélio, o Luiz, o Lino, e todo e qualquer ser humano sem exceção, ocupamos um lugar na sociedade. Qualquer cidadão sabe, inclusive o cidadão que mora em favelas e comunidades pobres, que apenas o trabalho honesto, seus próprios esforços, ou herança, lhe dão direito a "ascender na sua vida material". A lógica em um país sério é que, "morando em favela ou na Vieira Souto", lugar de vagabundo e ladrão é na cadeia e ponto! Contudo é comum vermos pessoas "em tese" esclarecidas, defendendo a idéia de que em razão de "forte desigualdade social", esses marginais tenham justificadas suas ações criminosas. Desde 1985 a influência deletéria de indivíduos tentando solapar a ordem social estabelecida é flagrante, incitando a divisão da sociedade, e fomentando uma luta de classes e de idéias progressistas cujo resultado está provocando uma convulsão social cujas consequências já são terríveis. A narrativa de que é "preconceito" não passa de uma falácia, já que criminosos no Brasil estão em todas as classes sociais, principalmente nas mais elevadas.
ExcluirNossa entre 64 e 85 vivemos no paraíso. Tinha esquecido.
ExcluirBom dia Saudosistas. Até pouco tempo antes da Pandemia, o Consulado Italiano, realizava uma festa no mês de Junho ou Julho, com barraquinhas de comidas típicas, palco com música e apresentação de musica Italiana, na Pça Virgílio próximo ao Consulado, eram muito boas, fui muitas vezes. Mas no RJ tudo que é bom não tem continuidade.
ResponderExcluirConheci o prédio nos seus mínimos detalhes, uma vez que fui aluno da Faculdade Nacional de Filosofia - Curso de Física de 1963 a 1966, quando fomos transferidos para a Cidade Universitária. Muita história para contar, amigos.... O excelente restaurante, gratuito para os alunos, a agitação política, a dureza do Curso de Física, com os professores Ernesto Tolmasquim; José Leite Lopes, César Lattes; José Abdelahy, Armando Tavares , Plinio Sssekind e outros!
ResponderExcluirAs universidades federais têm meu apoio.
ExcluirA Barbárie sempre existiu, agora é filmada. Enquanto olhamos para o outro lado e fingimos que não e um problema as coisas não vai melhorar.
ResponderExcluirAchar que uma criança que vive na rua e come lixo será uma adulta do bem e pedir demais.
Eu sinceramente não vejo saída pro Rio, cada vez pior.
Discordo totalmente das soluções propostas com base na barbárie. Mas cada um com sua opinião.
ResponderExcluirQuanto à Filosofia, ainda na minha opinião, deveria ser matéria obrigatória em todos os cursos universitários. Como bem disse o Wagner, "O ensino de filosofia causa calafrios aos ditadores ou candidatos a tiranos, pois ilumina a cabeça do povo".
Quanto à baderna de ontem na Cidade Maravilhosa, todos sabem qual é minha opinião. Portanto, não vou perder tempo repetindo-a ad nauseam.
ResponderExcluirInfelizmente conheço pouco esse trecho entre a Antônio Carlos e o Santos Dumont.
ResponderExcluirNão tenho dúvidas sobre a importância do ensino da Filosofia.
O período ditatorial que levou o nome de Estado Novo também foi uma "jabuticaba". O ditador que criou a Faculdade de Filosofia tinha auxiliares como Dutra, Góis Monteiro e Filinto Müller puxando para o lado mais extremista, tinha também Osvaldo Aranha, Gustavo Capanema e até a própria filha e o genro do Getúlio representando a moderação.
Existem várias soluções possíveis e que não são adotadas em razão de interesses inconfessáveis. O controle de natalidade é uma delas, e a postura hipócrita da Igreja Católica é inadmissível. Qualquer um sabe que em comunidades pobres, favelas, e crackolândias, a "fertilidade" das jovens é tal que basta uma "flatulência" ou um espirro para que elas inacreditavelmente consigam parir filhos por "todos os buracos possíveis e imagináveis", e o resultado disso é devastador. Com 12 anos são mães, com 25 são avós, e com 40 são bisavós. Em um país onde as escolas públicas são "fábricas de idiotas" que não possuem qualquer qualificação profissional, qual é o futuro desses Jovens? O crimes em geral e o tráfico de drogas. Aí entram a "lacração" com narrativas esdrúxulas como desigualdade, "dívida histórica", e outras imbecilidades para "justificar o injustificável".
ResponderExcluirA foto 2 tem detalhes interessantes além da localização do prédio em foco.
ResponderExcluirA praça que parece um losango, alto à esquerda, deve ser onde agora tem o MPRJ e deve ser um pedaço da Santa Casa a edificação que aparece bem no canto.
FF: Para se ter uma idéia "de como a banda toca", ontem foi realizado o concurso de admissão para a Polícia Militar para o cargo de soldado, oferecendo 2000 vagas para um total de 120.000 candidatos, ou seja: para cada vaga são 60 candidatos.
ResponderExcluirVou narrar bem resumido um episódio ocorrido durante a II Guerra Mundial e que indiretamente envolvia o prédio da foto, que na época era sede da LATI ( Linee Aeree Transcontinentali Italiane S.A.). O Serviço Naval de Informações britânico estava preocupado com a simpatia de países sul-americanos com o nazismo, especialmente o Brasil. Os britânicos avaliavam que a melhor maneira de quebrar essa simpatia seria derrubar ou amedrontar os governantes desse países, no caso do Brasil o Getúlio Vargas. Bolaram um plano.
ResponderExcluirNuma instalação secreta que funcionava no Canadá, eles tinham equipamento e especialistas que conseguiam falsificar documentos de qualquer país. Roubaram uma carta do general Aurelio Liotta, presidente da LATI, datilografada num papel timbrado da empresa. Fabricaram papel idêntico e falsificaram o timbre. Observaram as imperfeições da máquina de escrever usada e reproduziram uma com as mesmas imperfeições.
Passando-se pelo presidente da LATI, datilografaram e enviaram então no papel falsificado uma carta ao representante da LATI no Brasil, que conforme citei acima tinha como endereço o edifício da postagem. Nessa carta, datada de 30 de outubro de 1941, chamaram o Getúlio de "baixinho" e disseram que "os brasileiros podem ser, como você disse, uma nação de macacos, mas são macacos que dançarão para qualquer um que possa manejar os cordões. Saluti fascisti!"
Microfilmaram a carta e fizeram as cópias chegarem às mãos de amigos do Vargas, que furioso cancelou os direitos de pouso da LATI e ordenou a prisão do representante no Brasil. A partir daí, Vargas passou-se da armas e bagagens para o lado dos aliados.
Esse relato, bem como cópia da referida carta, é uma pequena parte do que se encontra detalhado no livro "Um Homem Chamado Intrépido", que narra os feitos incríveis ocorridos nas sombras da II Guerra.
Se non é vero, é ben trovato.
ResponderExcluirEsse livro não é ficção. O que é nele narrado permaneceu segredo no Reino Unido durante 25 anos. Só foi liberado em 1970. O livro é de 1976.
ExcluirFoi nele que tomei conhecimento do motivo do arrasamento da cidadezinha de Lídice, na Tchecoslováquia, como vingança pelo assassinato do Reinhard Heydrich.
ExcluirFoi um atentado mal planejado e Heydrich só veio a morrer dias depois. Foi uma carnificina! As armas falharam e Heydrich trocou tiros com seus executores. Sua morte de deveu à uma bomba atirada por um deles.
ExcluirO Rio já ultrapassou o “point of no return”.
ResponderExcluirPelo menos para a minha geração.
Infelizmente.
Concordo.
ExcluirInfelizmente.
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ResponderExcluirFF. Somente como curiosidade, se todos deste grupo pudessem trocar de País para qualquer um que goste ou tenha afinidade e viverem com as mesmas condições ou até melhores do que vivem no Brasil, quem permaneceria neste País?
ResponderExcluirMe inclua na lista dos emigrantes. Eu gostaria de viver na Nova Zelândia, embora sinta muita atração pela Áustria e Alemanha.
ExcluirEu gostaria de viver na Suiça.
ExcluirLino, se, em breve, algumas ameaças se cumprirem, pode começar um êxodo para Buenos Aires.
ExcluirDando um toque leve aos comentários: como a inspiradora da postagem de hoje se chama Conceição, lembrei que em italiano, ou pelo menos em napolitano, o nome Conceição é Cunce (pronuncia-se Cuntxê). Existe uma canção tradicional napolitana, chamada "Comme facette mammeta", cuja letra exalta as belezas de uma jovem com aquele nome. Fala sobre a sua boca, os seus cabelos, o corpo, etc. E diz a receita que a mãe dela usou para fazê-la tão bela. O refrão é o seguinte:
ResponderExcluir"Nun c'e' bisogno 'a zingara
P'addivina' Cunce'
Comme tha fatto mameta
'O saccio meglio e te"
Quem disse que o dialeto napolitano é de fácil compreensão? Eu não fui.
Contam que o Governo Britânico não confiava nas ditaduras latinas, das Américas e da Ibéria, e não queria o Exército Brasileiro na luta. Só pilotos de avião seriam benvindos, porém alistados diretamente na Royal Air Force.
ResponderExcluirEntão acredito no caso da carta falsa apenas como meio de tirar a Lati do então oficialmente território neutro brasileiro, pois em outubro de 1941 o Brasil já tinha deixado os aliados tomarem conta da Base de Natal, que antes mesmo dos EUA entrar na guerra servia como apoio aos ingleses na África.
Tanto que em julho do ano anterior americanos e brasileiros já tinham determinado até o local para construção de uma grande siderúrgica no Brasil como compensação pela base aérea. Além de fornecimento de armas e outros produtos americanos.
Até porque navios de carga do Eixo não atravessavam o Atlântico desde que a Marinha Britânica dominou o trecho em 1939.
O que é contado no livro que citei é simplesmente aterrador. Houve dois livros que mudaram meu modo de pensar sobre a vida: um deles foi justamente o que citei ("Um Homem Chamado Intrépido") e o outro se chamava "Um Toc na Cuca".
ExcluirO primeiro, que li em 1984 e reli em 2002, deixou claro que o povo, de qualquer país, é mera massa de manobra, e que muitas coisas ocorrem dentro dos altos escalões dos governos e que nunca chegam ao conhecimento do povo.
O segundo, que li por volta de 1989, me ensinou que nem sempre meu ponto de vista, ainda que bem justificado e explicado, é o correto, e que sob outros ângulos de visão o que eu acho certo se mostra errado ou no mínimo questionável.
Para provar isso, o livro propõe logo na primeira página um teste daquele tipo usado em psicotécnicos. Não lembro exatamente como era, porém recordo que havia 9 opções de resposta para o teste. Eu olhei-as e nem tive dúvidas sobre qual a correta. Para minha tremenda surpresa, o livro explica que todas as nove estão corretas, dependendo de como você encare a questão. Foi para mim realmente um toque na cuca. Dali para a frente, aprendi a escutar a opinião dos outros, coisa que não fazia antes, uma vez que eu batesse o pé sobre algo. O que não me impediu de continuar sendo veemente no que acho certo. Mas procuro me colocar no papel de quem discorda. Isso não significa concordar com ele, já que se minha opinião pode ser errada, a dele também o pode. Mas pelo menos escuto.
Os britânicos dominaram o Atlântico Sul com facilidade porque a Alemanha não dispunha de uma Marinha de Guerra à altura. Se comparada com a Britânica ou com a Norte-americana, era "ridícula".
ExcluirHélio, este tema de "UmToc na Cuca" deve se referir a um estudo na psicologia do "Viés da Confirmação", no qual explica a nossa tendência natural de consumirmos e aceitarmos somente as coisas que correspondem às nossas crenças.
ExcluirWagner: faz sentido. Os bolsonaristas se enquadram bem nesse caso de Psicologia.
ExcluirVários países prometeram colocar o nome de Lídice em uma de suas cidades. Que eu saiba só o México e o Brasil cumpriram a promessa, sendo que no caso brasileiro é só um distrito de Rio Claro, RJ, que até pelo menos um tempo atrás mantinha ligações culturais com a Republica Tcheca, país do local do massacre.
ResponderExcluirO que fizeram em Lídice também fizeram em Oradour-sur-Glane, na França. Em Lídice foi ordem direta do Hitler; em Oradour foi decisão de alguém da divisão Das Reich das Waffen SS. Mataram 190 homens, 246 mulheres e 207 crianças, metralhados ou queimados dentro de uma igreja. Os que tentavam escapar pelas janelas eram fuzilados.
ExcluirOutro massacre semelhante foi feito em Marzabotto, na Emília Romana, desta vez pela divisão das Waffen SS Reichsführer.
Por essas e outras, nunca em tempo algum tive pena do que os russos fizeram com os alemães nos últimos meses da guerra. Fizeram pouco.
Embora eu tenha ascendência italiana por parte materna (família Morelli, da Calábria), nunca senti vontade de conhecer o país nem de saber o idioma, embora eu goste muito de línguas. Sempre preferi o francês e o alemão, em detrimento inclusive do inglês, embora seja este o que domino melhor, até por vezo do ofício e de aulas em colégio e particulares.
ResponderExcluirAcho o francês o idioma mais bonito foneticamente, embora a gramática seja um pouco complicada, bem como a pronúncia de certas palavras. Por incrível que pareça, acho a gramática e a pronúncia alemãs mais fáceis do que a francesa.
Foneticamente, em termos de idiomas europeus, são muito difíceis o irlandês, o húngaro e o polonês. São muito fáceis, surpreendentemente, o finlandês, o albanês, o lituano e o letão. São médios o tcheco, o romeno, o norueguês, o dinamarquês, o sueco e o holandês.
Búlgaro, grego, sérvio e russo têm alfabeto diferentes, o que acrescenta dificuldade extra. O grego, como comecei a aprender o idioma, não sinto dificuldade de pronúncia, mas leio com lentidão por causa do alfabeto diferente.
A Itália, em termos de corrupção institucionalizada, facções criminosas, falta de ética dos políticos, falta de segurança pública e malandragem do povo, é um Brasil europeu. Vade retro. Em 48 horas que fiquei em Roma, experimentei três situações de malandragem e roubo.
ResponderExcluirSão fatos que acontecem mesmo em países civilizados. É bem diferente do Brasil, onde os criminosos possuem o beneplácito da Lei e de grande parte das "Instituições de Estado", já que muitos de seus membros, "em tese", podem ter interesses comuns" com o crime organizado.
ExcluirAproveitando um comentário anterior sobre o concurso para a PMERJ, foram presos alguns candidatos acusados de tentar fraudar o concurso. Sobre barbáries, um feto foi abandonado na Barão do Bom Retiro, no Engenho Novo. A polícia investiga.
ResponderExcluirO despejo de uma substância "suspeita" no rio Guandu causou a interrupção no fornecimento de água para boa parte da população do estado. Ainda sem previsão da religação, com normalização prevista para daí até 72 horas depois.
Um livro interessante sobre Berlim nos anos 30 é “No jardim das feras”, de Erick Larsen, sobre os primeiros anos do novo embaixador americano na Alemanha. Não ficção.
ResponderExcluirHelio, o único livro que você releu não foi “No coração do mar”?
ResponderExcluirNão é muito comum eu reler livros, mas já fiz isso algumas vezes. Além de "No Coração do Mar", reli o citado "Um Homem Chamado Intrépido", alguns artigos de um livro da Seleções do Reader's Digest chamado "História Secreta da Última Guerra", a captura do Eichmann em "A Casa da Rua Garibaldi", "A Ordem Negra", sobre as SS, "Arquipélago Gulag", "A Sangue Frio", do Truman Capote, e certamente alguns outros que não lembro agora.
ExcluirUma das coisas boas das hemerotecas digitais é que qualquer um pode conferir vários detalhes dos fatos históricos. Com um pouco de paciência se descobre a cronologia dos acontecimentos e os personagens desse ou daquele momento.
ResponderExcluirO software de pesquisa da hemeroteca da Biblioteca Nacional é fora de série. Quando eu me correspondia com o falecido Allen Morrison, fiz várias consultas à hemeroteca procurando dados para pesquisas que ele estava fazendo e dei a dica a ele sobre como fazer essas pesquisas lá. Ele me disse que nem nos EUA havia algo tão bom. Ficou impressionado.
ExcluirPor falar em fornecimento de água, já circula uma informação de que o dinheiro da privatização da Cedae acabou e muitas obras do Governo Estadual vão ficar inacabadas, muito provavelmente dependendo agora de um socorro Federal para conclusão.
ResponderExcluirO governador diz que a crise vem desde 2015 (Governo Pezão), mas alguns culpam a gastança para garantir apoio dos prefeitos fluminenses no ano eleitoral de 2022, iniciando obras até em cidades que nada tinham a ver com a Cedae.
Parte do dinheiro, fora o que foi obrigado a repassar para as prefeituras, acabou indo para o Ceperj, alimentando esquema de funcionários fantasmas, como denunciado no RJTV.
ExcluirAqui na Bananolândia a história sempre se repete, e sempre como farsa. Não há nada de novo sob o sol por aqui.
ExcluirE para comprovar que "nada é tão ruim que não possa piorar", o Presidente da República enviou ao Congresso Nacional um PL que objetiva "taxar os super-ricos". De acordo com o referido PL, são considerados "super-ricos" aqueles que possuem investimentos iguais ou superiores a dez milhões de Reais em uma única carteira. A alíquota será de 2O%. Com a palavra os "felizardos deste sítio"...
ResponderExcluirTaxar ricos é uma das três maiores mentiras da Humanidade. As outras vocês já conhecem. É igual a multa e condenação de ricos à prisão: a coisa mais fácil é decretar; a mais difícil é ela ser cumprida.
ExcluirVocê taxa um ricaço. Ele transfere todos os bens particulares para suas empresas e passa a morar num imóvel alugado por ela e a andar num carro também alugado por ela. No banco, terá 10 reais na conta corrente. E abrirá várias empresas offshore. Na declaração de IR, ainda vai receber dinheiro de volta. E vai pedir Bolsa Família em virtude de sua péssima situação financeira.
Já nós, da classe média, os otários de sempre, os que sempre pagam o pato, é que vamos entrar pelo cano. Afinal, é por ali que merda passa.
O consulado italiano encontra-se muito próximo ao que foi o Pavilhão da Itália na Exposição do Centenário de 1922. Só não está no mesmo local por conta da Avenida Presidente Antônio Carlos.
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