Todo ano tem Natal em dezembro! E todo ano o “Saudades do Rio” repete um texto para “comemorar” a data. Pelo menos teremos algumas fotos, não todas, inéditas neste espaço.
A árvore na Lagoa saiu da lagoa e foi para o Lagoon. Menos mal.
Quantos de vocês sobreviveram às
famigeradas "caixinhas" e "livros de ouro": do porteiro, do
faxineiro, do lavador de carros, do frentista, do manobrista do estacionamento,
do atendente do bar, do jornaleiro, do entregador de jornal, do entregador de
revista, do carteiro, do lixeiro, do atendente do vestiário no clube, dos
guardadores de carro, do garçon habitual, do vigia noturno e por aí vai. Não há
13º salário que consiga pagar todas essas despesas.
Não bastasse temos o
trânsito infernal, as lojas entupidas, as compras de última hora, as festinhas
das empresas e o tenebroso "amigo oculto". Almoços e jantares com
ex-colegas de colégio e de faculdade, com companheiros do futebol e do vôlei,
com a turma do clube e da praia.
E tudo isto é preparação
para a véspera de Natal, com o famoso jantar familiar, onde as crianças ficam
enlouquecidas esperando os presentes, a sogra retardando a entrega para que a
"galera" adolescente não vá logo para a "night", um calor
infernal, pois o ar-condicionado não dá vazão face à multidão familiar, a
comida inteiramente de acordo com a tradição europeia e "perfeitamente
adequada" à temperatura do Rio, e, não podemos deixar de citar, os
cunhados "malas", que acabam por estragar toda a noite.
Acabou? Não! Ainda está
por vir o almoço do dia seguinte, com o "enterro dos ossos" e todo
mundo reunido novamente, com cara de ressaca por conta dos excessos da noite
anterior.
Dezembro é uma maravilha!
FOTO 1: Pura verdade.
FOTO 2: Papai Noel chegando no centro da cidade. Houve uma época em que chegava no Maracanã, com "show" da Xuxa. Era assim: o pai que levava o filho ganhava o diploma de "Pai Herói". Antes do clímax, milhares de puxa-sacos da Xuxa se apresentam numa sequência abominável de mediocridades. As horas se passam e nada do Papai Noel chegar. As crianças, a princípio felizes e com grande expectativa, começam a ficar irritadas e impacientes. Não há mais lugar para sentar. O calor é senegalês, ou carioquês, como se diz no Senegal. Não há como levar as crianças para fazer xixi porque senão elas perdem o lugar, então elas começam a se aliviar ali mesmo. É fácil reconhecer: elas ficam subitamente quietinhas e os olhinhos ficam virados pra cima e pro lado, como se quisessem disfarçar. E o xixi rola arquibancada abaixo se juntando a outros afluentes numa cascata de espuma. Quando Papai Noel chega as crianças já estão chorando e com fome. Você jura nunca mais cair nesta furada, passa a mão nos pentelhos e os leva pra casa cansado, mas orgulhoso do seu diploma de Pai-Herói...
FOTO 3: A cidade ficava toda enfeitada. O Centro ainda existia, bem diferente dos dias atuais.
FOTO 4: “Prezado Dr. D’, mais uma vez os incansáveis pesquisadores do vasto acervo do M.E.R.D.A. - Museu Eraldo de Relíquias, Descobertas e Alfarrábios - descobrem, numa feliz coincidência com esta época do ano, um LP (ou: elepê) do Elvis Presley cantando músicas natalinas.
No cantinho da capa lê-se
LPM 1951, o que poderia significar long-playing mono e o ano de edição (ou
outra coisa qualquer), mas o cantor aparece novinho, e, no verso, como bom
patriota, prestando o serviço militar.
O curioso é que o disco,
aparentemente importado, foi achado aqui no sítio Santa Bárbara, da dona Maria
(minha sogra), em meio a outros vários, sabe-se lá o porquê.
Não chego a ser um fã de
Elvis, nem ouvi o LP, mas fica o registro.
Abraços e um ótimo Natal
Eraldo
Curador do Museu”
FOTO 5: Natal em Vila Isabel na década de 60. Onde é?
FOTO 6: Natal em Bangu na década de 60. Onde é?
FOTO 7: A fotografia com Papai Noel na Mesbla. 60% das crianças choravam com medo do "Bom velhinho"...
FOTO 8: A grande concorrente da Mesbla, a Sears, também disponibilizava um Papai Noel para fotos.
FOTO 9: A última foto é para lembrar que o Rio já foi a Cidade Maravilhosa.
Um ótimo Natal para todos e que Papai Noel traga muita saúde para todos nós.
Bom Dia ! Esse ano a reunião será na minha casa. As tarefas de faxina geral no quintal e entorno da casa terminaram ainda pouco. Agora vem a parte dos comes e bebes. Como na família no momento o menino de 7 anos não poderá comparecer, todos os demais já são adultos, ou estão em Portugal e Espanha , Papai Noel está dispensado.
ResponderExcluirConcordo com o Luiz. Dezembro é terrível.
ResponderExcluirA foto 5 mostra a "Praça 7 de Março", mais tarde Barão de Drummond, provavelmente no início dos anos 60, tendo ao fundo a Rua Luís Barbosa em uma realidade muito diferente da atual. No meio da foto e ao fundo está uma garagem que milagrosamente ainda funciona.
ResponderExcluirAinda na foto 5 aparece um bonde do tipo Bataclan provavelmente da linha 75 prestes virar à direita e em seguida à esquerda na 28 de Setembro.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirA Ceia de Natal vai ser como quase sempre aqui em casa, com a presença de 12 adultos, 4 crianças (na faixa de 2 a 9 anos) e um bebê.
Papai Noel obrigatório.
Minha mulher gerencia e comanda o processo, começando a preparação com muita antecedência; sou ajudante e pau para toda obra compulsório, convocado.
Esse ano, como nos dois anteriores pós-pandemia, nada de enterro dos ossos no dia 25, os filhos e sobrinhos vão para as famílias dos respectivos cônjuges. (ufa !)
A parte "menos agradável" de tudo é o imediatamente pós-festa, todo mundo vai embora e sobram a "gerente" e seu ajudante, já bem cansados, trabalhando obrigatoriamente, de imediato, na primeira das muitas fases de arrumação, que inclui resgatar e guardar as muitas "sobras" de comida (haja tupperware e espaço na geladeira e freezer), retirar e fazer a pré-limpeza da louça, copos e talheres antes da máquina de lavar pratos e da "espera" por espaço nela na pia e por aí vai ..
Mas, no ano seguinte você já "esqueceu da trabalheira" e começa tudo de novo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirOntem escapei da "caixinha" do lixeiro, que passou já de tarde. Praticamente não recebo alguma coisa pelos correios, geralmente contas...
Sobre decoração de Natal, depois de muitos anos voltei a colocar presépio e árvore. Há exatos seis anos meu irmão se foi fisicamente e ficou complicado repetir o ritual nessa época.
Um potencial candidato em 2024 montou uma árvore de Natal na praça no início do mês, com decoração e iluminação.
Alguns presépios em espaços abertos passaram a ser vandalizados por vários motivos, incluindo intolerância religiosa.
Acredito ter encerrado as compras para a ceia, que novamente será na casa da minha irmã. Chegarei mais cedo para ajudar.
Continua...
Sobre fotos de Papai Noel, nunca tirei pois se meus pais não gastaram dinheiro com meus irmãos, não fariam na minha vez... Via em alguns lugares em Madureira, mas também não me sentia atraído a tirar foto.
ResponderExcluirTenho fotos garimpadas de Mesbla e Sears. Em algumas o "Papai Noel" estava tão "desalinhado" que a criança parecia aterrorizada... Pode até ter ficado traumatizada.
Aqui no Brasil, Natal é sinônimo de especial de Roberto Carlos (foi ontem) e musiquinha da Simone...
ResponderExcluirLuiz está muito amargo. Natal é festa de confraternização. Dizem.
ResponderExcluirNão sei pirque detestam amigo oculto. Eu amo. Você só compra um presente e dá exatamente o que a pessoa quer. E recebe idem. Melhor do que todo ano ganhar de presente lenço, loção de barbear e espuma idem. Eu ganhei tanta espuma que atualmente estou usando uma vencida em 08/2021.
ResponderExcluirFoto 2 - eu estava lá, 1956, ou 57.
ResponderExcluirFoto 3 - Um Chevrolet 1958, V-8, reconhecível pelo V enorme no capô, no meio dos nacionais em fins dos anos 60. Um Opala sugere isso.
Foto 4 - capturei um trecho da biografia do cantor: Nascido em Tupelo, Mississippi, mudou-se com sua família para Memphis, Tennessee, quando tinha 13 anos. Sua carreira musical teve início em 1954, ao gravar na Sun Records, com o produtor Sam Phillips.
Outras - também tirei foto com o Papai Noel da Mesbla.
Caro Biscoito, olhe novamente,não é um Opala e sim um Opel Rekord,da geração anterior ao Opala
ExcluirEste ano combinamos encomendar ceia. Pagamos metade do valor e no domingo passado a mulher avisou que não poderia entregar a encomenda. Devolveu o dinheiro mas ai ficou ao encargo de alguns da família fazer toda a comidaria.
ResponderExcluirAo contrário de geral, não tenho nenhuma queixa dos meus cunhados, tanto dos dois ex como do atual. Nem das minhas sogras e sogros. Todos sempre me trataram bem.
ResponderExcluirQuando eu era criança/pré-adolescente, meu tio trabalhava nas Pioneiras Sociais. Fim de ano nos trazia muitos presentes que eram distribuídos pela organização. Lembro que uma vez trouxe nove bolas de borracha para meu irmão e para mim.
ResponderExcluirMinha mãe fazia umas floreiras com latas de azeite e as dependurava no corredor do quintal. Chutávamos a bola, ela batia na floreira, derrubava-a no chão e de quebra o prego furava a bola.
Bom dia! Um Feliz Natal e ótimo Ano Novo a todos do SDR.
ResponderExcluirAproveitando o comentário do Helio, o preço do azeite disparou nas últimas semanas, dizem pela quebra da safra européia. Garrafa a menos de trinta reais, só em promoções de encarte ou "relâmpago". Quase não se vê mais latas. Só para modelos ainda mais caros...
ResponderExcluirBoa tarde! Augusto, o RS produz azeite de oliva de excelente qualidade, com a vantagem de chegar ainda fresco ao consumidor. É mais caro que o importado justamente por esta característica, porém, no início deste ano houve uma redução no preço. Em 2022 paguei R$80,00 por garrafa de 500 ml. Em abril de 2023 paguei R$64,00 pelo mesmo azeite, 500ml, porém, prensado em março de 2023. Sem me estender no assunto, recomendo os azeites da Prosperato. A varietal Koroneiki é a primeira prensada no ano, por volta de março e a Frantoio costuma sê-lo por volta de maio. São sérios e caso faça a compra direta, pela internet, indague antes a data de produção e eles certamente lhe informarão corretamente, bem como enviarão ao seu endereço prontamente. Não sou sócio da empresa nem conheço os donos. Há inúmeros outros bons produtores de azeite de oliva por aqui.
ExcluirBoa noite. Recentemente vi uma reportagem (na verdade, mais de uma...) sobre azeites gaúchos. Infelizmente, ainda para o bolso de poucos privilegiados. Não é o meu caso. Mas, quem sabe, depois da virada...
ExcluirO Helio tem sorte. Gosto muito dos meus sogros mas o cunhado é uma mala sem alça. Não há ano em que ele não cause confusão.
ResponderExcluirQuanto à chegada de Papai Noel no Maraca fui uma única vez para nunca mais voltar. Ninguém merece.
Eu me lembro bem dos Natais da minha infância: árvore de Natal verde, com uma ponteira vermelha, bolas de vidro colorido, algodão nos ramos da árvore, a título de neve. Não havia luzes decorativas a princípio. Só bem mais à frente elas apareceram, mas queimavam com muita facilidade. Cada lâmpada tinha a forma e o tamanho aproximados de um cajuzinho (o doce). Na véspera, meu irmão, minha prima e eu dormíamos ansiosos pela chegada da manhã para ver os presentes. Mas não tínhamos autorização de sair do quarto enquanto as adultos não tivessem acordado.
ResponderExcluirAí era festa. Não me lembro de ter ceia na véspera, e no dia de Natal também não lembro qual era o menu. Recordo apenas das amêndoas, nozes e coquinhos, além das rabanadas e figo seco.
Mas lembro de mais de uma vez meu padrasto comprar leitão e entregar na padaria para ser cozido. Era a padaria Laís, na esquina das ruas José Higino e Antônio Basílio. Hoje é o hospital do Tijutrauma.
Dos presentes que mais recordo, cito:
ResponderExcluir1) vários cinturões com um revólver (pedia isso com frequência).
2) um revólver de plástico azul com coronha branca, mais ou menos do tamanho daqueles usados pelos cowboys.
3) uma bicicleta Philips, freio contra-pedal, aro 26". Um pouco grande para mim, na época.
4) um brinquedo chamado de disco voador, meio longo para descrever aqui.
5) um jogo de tamboretes com peteca.
Houve outros brinquedos que não recordo se foram recebidos no Natal, como um velocípede, um rema-rema, uma espingarda de ar comprimido, vários jogos de mesa (corrida de cavalinhos ou de carrinhos; aquele jogo quádruplo, com moinho, xadrez chinês, ludo e ludo real; times de botão; resta um), soldadinhos de chumbo, Pequeno Engenheiro, aquele conjunto de química, etc.
Esse revólver grande de plástico azul com coronha branca eu também tive.
ExcluirA lembrança do jogo quádruplo, sabendo os nomes dos 4 jogos, é digno de nota, memória boa.
Eu gostava do conjunto de química, mas durava pouco, os "insumos" acabavam logo .
É verdade, os insumos acabavam logo. Não tinha muita graça.
ExcluirA descrição da chegada de Papai Noel no Maracanã é dantesca!!!
ResponderExcluirGraças a Deus nunca fui.
Tamboretes com peteca era outro ninguém merece.
ResponderExcluirBicicleta contra-pedal achava muito arriscado. Freio com as mãos são mais seguros.
Um Feliz Natal para a Ana, atualmente a única comentarista mulher do SDR.
Tamboretes são melhores do que videogames.
ExcluirBoa tarde Dr. D' e demais comentaristas e leitores. Interessante que apesar de ter nascido em Porto Alegre e ter me dividido na infância entre o RS e o RJ, minhas lembranças de Natal remetem inteiramente para o Rio. Minha avó, montava a árvore de Natal e os presentes das crianças surgiam no amanhecer do dia 25. Não havia a ceia de 24 de dezembro e sim um almoço no dia 25. A família, há várias gerações, tem o hábito de deitar a acordar cedo. Escrevendo este comentário, veio à mente uma situação que enfrentei ontem, ao ir ao supermercado comprar água mineral, leite integral e panetones para distribuir à população de rua. Em 3 ocasiões, fui "fechado" e xingado por motoristas diferentes e confesso que estando desatualizado, não entendi os gestos que fizeram para mim (muito provavelmente se inserem na nova cultura das mídias sociais). Um detalhe, dirijo muito bem. Minha carteira de motorista é profissional e já fui piloto de competição, tendo participado da categoria Stock Car (no tempo dos Opalas). Meu preparador era o mesmo que fazia o carro do Júlio Tedesco, piloto de destaque da antiga divisão 3 que os mais velhos devem conhecer muito bem. Inclusive, em minha estréia em Tarumã, o Júlio apareceu, experimentou o carro e me levou na carona dando dicas preciosas de como fazer as tomadas corretamente. Ponto positivo em relação ao evento dos xingamentos foi que não dei bola, apesar de ter ficado triste, mas penso que talvez, se o Natal não envolvesse presentes e se tornasse um período apenas de reflexão e solidariedade, os ânimos não se exaltariam. A todos um excelente período festivo, agradecendo ao mantenedor deste espaço por nos permitir conviver com as variadas formas de pensar de todos, o que muito contribui para nossa melhora como pessoa. Que 2024 nos encha o coração de bondade e possamos enxergar o outro, não como inimigo, mas como alguém que precisa de carinho, compreensão e oportunidade. Feliz Natal! Feliz Ano Novo!
ResponderExcluirPara você também, Silvio. É um prazer tê-lo por aqui. Ótimo comentário.
ExcluirUma de 1960 mostra uma multidão de mais de mil pessoas na Praça Saens Pena aguardando comportadamente a chegada de Papai Noel. À frente do cordão de isolamento um único PM de uniforme cáqui e capacete azul aguarda a chegada do "velhinho" se não fossem pontos de referência como os cinemas América e Carioca ao fundo eu diria que se tratava de uma cidade européia ou Norte-americana.
ResponderExcluirNossa sociedade atual é profundamente mal-educada em todas as classes.
ExcluirA "evolução" para a atual situação no período de pouco mais de 50 anos é assustadora.
ResponderExcluirO Papai Noel é uma das figuras que simbolizam o Natal. Sua origem histórica está relacionada com um santo católico, São Nicolau, e com uma divindade que fazia parte do paganismo nórdico, Odin.
Por volta de 1920/1930 é que "nasceu" a figura de Papai Noel como a conhecemos hoje.
Conforme li na Internet "a Coca-Cola passou a colocar anúncios em revistas populares, com isso, o executivo da agência de publicidade D’Arcy, Archie Lee, queria que o Papai Noel da Coca-Cola tivesse um ar mais saudável, mas que ao mesmo tempo fosse realista e simbólico.
Para tal, o ilustrador Haddon Sundblom foi encarregado de criá-lo. Sua missão era de conceber o próprio Noel e não uma pessoa vestida como ele. Para isso, ele usou como inspiração o poema de Clark Moore, chamado The Night Before Christmas que acabara se tornando um dos maiores símbolos de Natal, principalmente, na América do Norte. No texto, ele descreve um velhinho bochechudo que viaja de trenó e entra na casa das pessoas por uma chaminé.
Apesar de muitos dizerem que foi a empresa que fez com que o bom velhinho usasse um casaco vermelho, ele já era representado dessa maneira antes de Sundblom o pintá-lo. Porém, foi a partir daí que sua figura se popularizou."
Com isto descobrimos que um antepassado do Dr. D´ esteve envolvido na história.
Nunca entendia bem porque tanta movimentação durante um mês inteiro para comemoração em uma noite e o almoço-ressaca do dia seguinte, como bem descreveu o Luiz.
ResponderExcluirE o aniversariante praticamente só lembrado no presépio (o daqui de casa teve ter quase um século - era da minha avó paterna).
Sou meio distraído, mas acho que o Biscoito reapareceu por aqui depois de alguns dias de folga.
ResponderExcluirO Conde continua sumido. Contam por aí que fez curso de Papai Noel e conseguiu a vaga do bom velhinho em algum shopping. Vamos ver se reaparece dia 26, se a ressaca prolongada permitir.
Um bom Natal para o gerente e todos os frequentadores do SDR.
Feliz Natal, Luiz! O blog continua excelente, obrigada por mantê-lo no ar. Saúde e Paz pra você, família, e para todos do blog!
ResponderExcluirMeu pai era "autodidata" e fez ele mesmo dois presépios em madeira, de tamanhos diferentes, onde colocava, dependendo do ano, figuras em gesso ou plástico. Desenvolveu ainda a iluminação por lâmpadas pequenas (ainda nem se pensava em LED's), com pisca-pisca externo.
ResponderExcluirTambém fez uma árvore de quase um metro, também com iluminação por lâmpadas pequenas.
Todo esse material ainda está aqui em casa, em uma espécie de sótão. O consumo de energia ficou inviável. E agora (há alguns anos) usa-se um presépio inteiro e uma árvore menor, com lâmpadas de LED...
Sobre presentes, geralmente roupas. Mas, às vezes vinha algum brinquedo. Cheguei a ganhar um cofrinho de metal com formato de casa. Infelizmente perdi a chave e tive que arromar.
"arrombar"...
ExcluirMinha madrinha, às vezes, no Natal, aniversário ou Páscoa, dava dinheiro, que eu colocava no referido cofre. Minha mãe ficava de olho para eu não comprar "besteiras". Para ela, tinha que ser roupa...
ExcluirFF: uma coisa me chama atenção na propaganda da cerveja "zero álcool" da garrafa verde. Ela diz que é "produto destinado a adultos". Mesmo sendo não alcoólico, existe restrições para a venda a menores? Fiquei curioso.
ResponderExcluirQuando estive na Finlândia, passei em Rovaniemi, uma cidade que fica justamente no Círculo Polar Ártico e onde você compra um certificado (ou algo parecido) atestando que você cruzou o tal círculo. Rovaniemi é também conhecida como a terra natal do Papai Noel. Tem lá uma casa de madeira, que "seria" a dele. E um posto dos Correios. Você pode deixar uma encomenda para ser entregue no dia de Natal a alguém, e ela vai chegar com um selo como se fosse do Papai Noel.
ResponderExcluirAugusto,
ResponderExcluirEntende-se por cerveja sem álcool ou cerveja desalcoolizada a cerveja cujo conteúdo alcoólico é inferior ou igual a 0,5% em volume (0,5% vol).
Embora a maioria seja mesmo 0% a lei dá uma tolerância até 0,5 (o bafômetro da Lei Seca não penaliza).
O assunto de liberar para menores é discutível e a legislação não é clara.
Para efeitos de publicidade, como a lei é incompleta, qualquer cerveja é enquadrada como cerveja e segue as leis das bebidas alcoólicas.
Mais uma falha dos legisladores.
Na dúvida, não vende...
ExcluirMas, talvez, um advogado caro consiga liberar (por algum tempo). Até derrubarem a decisão...
Não sabia dessa tolerância do bafômetro. Não tenho carteira e nem pegaria na direção em circunstâncias normais. Talvez em último caso. Com ênfase no talvez.
A descrição da véspera e do Dia de Natal do Luiz me faz lembrar que já passei por isso, mas só quando criança/adolescente, pois tem tempo que já não é mais assim, embora uma ou outra cena descrita ainda aconteça. Amanhã será em minha casa com 11 pessoas da família, minha mãe de 85 anos incluída.
ResponderExcluirEntão, só me resta desejar um Feliz Natal e boa sorte a todos que vão receber suas famílias e que costumam passar pelas situações desagradáveis descritas pelo Luiz, mas que a paz e a boa convivência sejam a tônica deste Natal.
Bom dia.
ResponderExcluirComeçando os preparativos para o dia (e noite) de hoje.
Sairei para a casa da minha irmã e não sei se voltarei a comentar hoje.
Se for o caso, já desejo desde agora um Feliz Natal para o gerente, extensivo a seus familiares e aos freqüentadores deste espaço.
Bom dia.
ResponderExcluirO portal de Natal de Bangu na foto 6 está na Rua Cônego de Vasconcelos, um pouco antes da Igreja de Santa Cecília.
ResponderExcluirBoa. Ia mesmo perguntar isto agora.
ResponderExcluirConsidero o Elvis um grande cantor de músicas populares americanas "clássicas". Canta umas baladas românticas excelentemente.
ResponderExcluirLembro que quase todo verão havia o lançamento de um novo filme dele a que assistia no saudoso Rian.
É engraçado como alguns cantores ficam estereotipados e são rejeitados por muita gente. Por exemplo, o Cauby Peixoto quando cantava a sério era ótimo. A interpretação dele da música "Bastidores", do Chico Buarque, é antológica.
Eu desejo a todos os comentaristas do SDR um Natal com muita paz, saúde, e prosperidade!
ResponderExcluirFF: Está sendo divulgado na internet uma notícia que se for verídica pode comprometer em definitivo o já combalido futebol brasileiro. A bomba é que o Fluminense teria "vendido" o título de Campeão Mundial de clubes à FIFA. O texto é longo e possui muitos detalhes e pormenores, inclusive valores. O desentendimento entre jogadores no final do jogo foi motivado por isso.
ResponderExcluirAproveitando que o Elvis Presley apareceu na postagem, isso é coisa do tipo "Elvis não morreu"
ExcluirO texto sobre o Fluminense tem erros grosseiros.
ResponderExcluirA tal da polarização faz com textos absurdos circulem, desde condenando a vacina do Covid como capaz de adulterar o DNA das pessos até a divulgar um decreto do governo extinguindo o direito à propriedade.
O mesmo acontece na via oposta.
O importante é esculhambar com o outro lado, seja ele qual for.
Vivemos tempos difíceis e bem diferentes do que as mensagens que circulam estava semana sugerem.
Falo das mensagens de Natal, onde todos são bonzinhos, desejam paz e entendimento, para em seguida dar bordoadas para todos os lados.
Quanta falsidade.
Luiz está muito amargo. Ou caiu na real. Como já aconteceu comigo há muito tempo. Bem-vindo ao clube dos realistas.
ExcluirHélio, há tempos que minha mulher vem chamando atenção para o meu comportamento, impaciente e reclamando constantemente "de tudo e de (quase) todos".
ExcluirAs situações e acontecimentos absurdos que somos obrigados a assistir e aturar, o comportamento idiotizado e a burrice de muitas pessoas, a onipresente falta de civilidade e educação nas situações mais comezinhas do dia a dia, cobram um preço alto.
O cuidado que temos que ter é não deixar que isso contamine o relacionamento com nossa família e amigos e que também não fiquemos irremediavelmente pessimistas, porque aí a vida perde a graça.
Abraço e um Feliz Natal.
Respeitando as escolhas clubísticas do gerente, isso é típico da "flaprensa" mais rasteira que existe. Pessoas que nem conseguiram neste ano comemorar o rebaixamento do Vasco arrumam algo para manter os "likes" nesta época do ano.
ExcluirHá 25 anos veio a tal história da "venda" da final da Copa pelo Brasil. Pessoal gosta de requentar assunto...
Nenhum ser humano poderia ficar alheio à avalanche de acontecimentos negativos que tem se sucedido ultimamente, e o Luiz obviamente faz parte do contingente dos homens probos que ainda são a grande maioria em nossa sociedade. ## Ontem o Paulo Roberto sentiu a falta do Conde di Lido "neste sítio". Eu diria que esse negócio de Natal, Jesus, Reis Magos, presépio, etc, não é "a praia do Conde", já que ele é ateu.
ExcluirDesejo um Feliz Natal para todos os frequentadores do SDR e aproveito para agradeçer mais uma vez ao Luiz a manutenção do blog.
ResponderExcluirReiterando os votos de Feliz Natal.
ResponderExcluirBom Dia !
ResponderExcluirO Conde di Lido está bem e comemorando o Natal mesmo se dizendo ateu. Aliás, há muito tempo que o Natal deixou de ser uma festa religiosa para a maioria das pessoas.
ResponderExcluir"Ateu, graças a Deus".
ExcluirEu também acho que o Natal se transformou em um grande evento comercial no qual lucra-se com tudo. Mas a finalidade precípua que é a harmonia entre os homens é esquecida. As frequentes caracterizações negativas do Natal visando desmoralizar o cristianismo, sua liturgia, e principalmente seus princípios morais, se sucedem e acabam seduzindo pessoas de má índole que se valem de desse vácuo moral para perpetrar seus desígnios deletérios. O que no passado era reprovável atualmente pode ser relativizado ou mesmo "legitimado".
ExcluirImpressão minha ou ligaram o maçarico de novo?
ResponderExcluirWeather Channel / Laranjeiras, Rio de Janeiro, Brasil / 09:00 h
Temperatura: 29º
Sensação térmica: 34º
Umidade relativa: 74%
Mario, maçarico já tá ligado. A solução é ir para a piscina aqui do Condomínio.
ResponderExcluirMauro, como meu prédio é antigo e não tem piscina (nem academia de ginástica, nem espaço gourmet, nem churrasqueira, nem brinquedoteca, nem playground, e sim um prosaico Pavimento de Uso Comum - PUC) vou para o chuveiro mesmo ... rsr
ExcluirAproveite a piscina e tenha um ótimo dia de Natal.
FF: A prisão de Zinho, em tese o "chefe" da maior milícia do RJ" que se entregou ontem à Polícia Federal, "pode não parecer o que parece", pois esconde fatos mais graves. A operação em desfavor de uma deputada estadual do Rio que gerou seu afastamento, além de outras ações, enfraqueceram a maior milícia do Rio, mas há outros fatores que passaram despercebidos para grande parte do público em geral. Mas e o tráfico drogas como fica? Será que a P.F será tão diligente e eficaz quando se tratar de operações visando o CV e o TCP? Não tenho na memória grandes operações da P.F em regiões dominadas pelo tráfico de drogas, e quando em passado recente a P.R.F após várias operações exitosas contra o tráfico de drogas, foi proibida pelo MPF de realizar tais operações sob alegações pífias, entre as quais o blablabla de direitos humanos de sempre, que inclui obviamente interesses "inconfessáveis". Portanto cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, pois certamente "tem caroço nesse angu".
ResponderExcluirElucidativo:
Excluirhttps://oglobo.globo.com/rio/noticia/2023/12/25
"Segundo a Polícia Federal, a prisão de Zinho ocorreu após tratativas entre os patronos do miliciano, a própria corporação e a recém recriada Secretaria de Segurança Pública. Fontes da PF afirmam que, ao se entregar, o miliciano está tentando manter os negócios e conter os danos. A apreensão de documentos e telefones na casa de Lucinha, chamada de "madrinha" pelo criminoso representou um revés para a quadrilha. Na semana da operação de busca e apreensão na casa da deputada, a advogada de Zinho entrou em contato com a PF para negociar a entrega do miliciano."
Enquanto a PF "enfraquece a milícia" o tráfico continua "sem ser incomodado" (pelo menos pela P.F). Pela lógica, enfraquecendo apenas um lado, o útero continua forte. Se é que você me entende...
Excluiroutro
ExcluirSim, "por supuesto".
ExcluirNo creo en brujas, pero que las hay, las hay ...
ExcluirEngraçado que ligações políticas de milicianos envolvem geralmente um viés ideológico. A ligação dos narcotraficantes é mais, digamos, "eclética".
ExcluirTodas maléficas, que fique claro...
Sinal dos tempos, pelo menos aqui em volta. Pedalei pela Praia de Ipanema e em volta da Lagoa e não vi nenhuma criança brincando com os presentes de Natal.
ResponderExcluirAntigamente se viam bicicletas, velocípedes, bolas, carrinhos de boneca, entre outros, na manhã de Natal pelas praças e calçadas.
Suponho que as crianças só ganharam jogos eletrônicos e estão em casa jogando video-games.
Tenho reparado isso também. Na melhor das hipóteses saem no fim do dia, início da noite sendo boa parte só dentro de condomínios, pois muitos pais atualmente incentivam as crianças a dormirem mais tarde para que toda a família possa ficar o máximo possível na cama nos dias de folga, pela manhã.
ExcluirEm boa parte ganharam jogos e aparelhos eletrônicos sim.
ExcluirConheço o caso de uma menina de 12 anos que pediu e ganhou um iphone 14.
(Não é uma questão do valor em si, mas sim da sinalização/mensagem que está sendo passada a uma criança.)
Enfim ....
Boa tarde Dr. D'! Grato por suas palavras em meu comentário acima. Com relação ao fato das crianças, muito provavelmente, terem ganho eletrônicos, em especial smartphones, neste Natal, há uma reportagem/entrevista no canal da DW Brasil, no YouTube, publicada no final de 2022 com o Dr. Cristiano Nabuco, coordenador do Núcleo de Dependências Tecnológicas da USP que caso não tenha sido visto ainda, pode ser esclarecedor e reforçar a percepção do que está acontecendo. Tem o sugestivo título "Psicólogo vê risco de retrocesso para humanidade com vício em telas". Para quem se interessar, segue o link: https://youtu.be/0iwquDzZRN0?feature=shared Ótima tarde a todos!
Excluir(Augusto e Silvio) A reportagem do link a seguir é bem interessante, aborda as consequências da falta de chuva na Europa e do excesso de chuva no Rio Grande do Sul sobre a produção de azeite.
ResponderExcluirhttps://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/12/25/chuvas-impactam-producao-de-azeite-brasileiro.htm
Boa tarde Mário! Muito obrigado pela reportagem. De fato chove muito por aqui e não havia passado pela cabeça que a produção de azeitonas pudesse estar sendo prejudicada. A tendência de queda no preço do azeite gaúcho se inverteu e depois de minha última aquisição em 22 de agosto deste ano, já subiu 6,25%. Cultivos anuais como soja e arroz irrigado estão sendo impactados. Muitos produtores não conseguiram semear suas lavouras e o período ideal já passou, logo, haverá quebra de safra. Arroz branco agulhinha (longo fino), tipo 1 a R$6,49 o kg. Sem dúvida, o próximo ano não será fácil para a população de menor renda.
ExcluirFeliz Natal a todos! Na minha infância a reunião de família era agradável e os presentes simples muito apreciados. Peru, presunto, fios de ovos etc. Durante muito tempo o Natal foi na minha casa. Dava trabalho mas as crianças gostavam, Realmente os presentes hj devem ser eletrônicos (aproximam quem está longe e afastam quem está perto). A praga é um tal de "amigo roubado". Na noite de Natal as pessoas podem "roubar" o presente do outro. Horrível. Comprei um vinho que só eu tiraria, e foi o que fiz, e ninguém me roubou. se me (argh) roubassem, me recusaria a roubar de outro. Sempre tem a cunhada chata , a criança incômoda, mas é o pacote. Com saúde o saldo é positivo! Viva o SdR! Mais um Natal. A continuação do blog foi nosso presente antecipado.. Quanto ao país e à cidade, muuuuita preocupação...Mas hoje é Natal! Daqui a pouco queima de fogos na Lagoa, no Estádio de remo.
ResponderExcluirBoa noite. Depois de mais de 24 horas na casa da minha irmã estou de volta à casa.
ResponderExcluirAmanhã começa a contagem regressiva para a virada, com seu interminável, pelo menos aparentemente em alguns lugares, festival de fogos, levando a traumas ainda maiores a animais domésticos.
A pantomima da prisão do "principal" miliciano local (com a devida substituição de praxe) esconde vários aspectos que esperamos serem trazidos à tona em breve.