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sábado, 24 de março de 2018

DO FUNDO DO BAÚ: GUIA DA GUANABARA








Em 1965 o Gov. Carlos Lacerda escrevia uma carta apresentando a Cidade Maravilhosa num Guia Turístico do Estado da Guanabara.
 
No Guia havia sugestões de restaurantes, bancos, museus, boates, bares, templos religiosos, indicações de transportes, hotéis, casas de câmbio, etc.
 
Tinha razão Lacerda em dizer que o Rio era o centro intelectual do Brasil, o motor da civilização. Que as belezas naturais se mantinham apesar do crescimento da cidade.
 
Falava da alegria, hospitalidade e "corações abertos" dos cariocas. Que os visitantes se sentiam em casa no Rio.
 
PS: observem a quantidade enorme de instituições que desapareceram nestes 50 anos.

18 comentários:

  1. Muito bons e elucidativos esses "folders" comemorativos mostrando as muitas opções de turismo e lazer, principalmente para os nascidos em "décadas posteriores", para que se tenha ideia do quanto o Rio perdeu em todos os sentidos. Não é preciso dizer das opções ferroviárias existentes, já que era possível ir de trem a quase todos os locais. Pontos turísticos? Todos os elencados, bem diferente da atual realidade onde a insegurança impera. Eram outros tempos de um povo civilizado e ainda europeizado, mas que a incúria, a corrupção, e falta de leis duras, foram alguns dos inúmeros fatores que mudaram os desígnios do Rio. Da capital cultural do Brasil se tornou a capital da violência, das favela, e do tráfico. Palavra de "tacanho"...

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  2. Época em que tínhamos governador gostando ou não dele.
    A atual concentração bancária só deixou o Banco do Brasil.
    Os restaurantes, bares e boates foram para o espaço. Parte dos hotéis sobreviveu.
    Como a cidade era parecida com a carta do Lacerda. Perdemos muito.

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  3. Exatamente em 65 estive no Rio é era comemorado o IV Centenário.Era uma outra cidade.O chamado desenvolvimento desenfreado fez aparecer as mazelas de hoje,especialmente no que se refere à segurança e à falta de controle em ações sócio econômicas.Deu no que deu.A verdade é que não só o Rio,mas o país está numa situação complicada.Casa onde todos mandam vira zona.E preciso ter um mínimo de ordem e ajuste,caso contrário não se necessita de gestores.Hoje todo mundo tem muitos direitos e esquecem dos deveres. É uma verdade.E só acompanhar o que acontece nas escolas.So um exemplo.Alunos fazendo professores de gato e sapato e todos acham natural.A educação é o respeito foram para o espaço e todos acham natural.Em matéria de civilidade o país entrou numa calamidade ,mas se for bem observado,isso já era esperado.A corda foi solta mais do que devia num conluio de interesses.O Rio é outro.O Brasil é outro.Bem piores.

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  4. Bom dia a todos.

    Do que era a lista acima das estradas de ferro? Reconheci endereços da região da Tijuca.

    Os bancos aglomerados na região da Rio Branco e arredores. Hotéis no centro e Copacabana, assim como as buates (grafia do guia) e bares. Obviamente não colocaram os famosos "inferninhos" da Praça Mauá e de Copacabana porque era um guia familiar.

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  5. Não é preciso dizer que estávamos na "fase branda" do regime militar com "cada um no seu quadrado" e onde todos tinham consciência de seus devidos lugares. Havia "Ordem e Progresso" e pronto! Os "heróis nacionais" de antanho deram lugar a "outro tipo de heroísmo"...

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  6. Epoca dourada sem dúvida o Rio ainda desfrutava dos ares de ex capital federal e era um estado rico,culturalmente e monetariamente
    Tinha um governador competente e empreendedor, pena que brigou com a Light e retirou os bondes de circulação. Bem diferente dos dias atuais.

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  7. Peralta, o implicante24 de março de 2018 às 11:07

    Eu e Tia Nalu adoramos o Supremo.O meu é de frango.

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  8. Da Z. Norte só museu e a Festa da Penha. Z. Oeste, nada. Fala do futebol começando em julho, será? E não cita o Maracanã e os estádios do Vasco, os maiores do Rio na época.
    Há versões que explicam a derrota do Flexa Ribeiro, o indicado do Lacerda, como sendo o excesso de atenção para a Zona Sul e pouca para o restante da cidade.
    O último mapa é um "samba"
    Gostei da lista de igrejas protestantes, depois vou fazer um tour virtual por elas. Até onde eu lembro ainda não eram chamadas de evangélicas e só uns 10 anos depois começaram a aparecer as "neo-pentecostais", as que mais passam a sacolinha e onde só as notas de maior valor são bem vindas.

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  9. Bom dia ! Fundo do baú gostoso esse, quando o Rio de Janeiro ainda era aquele Rio de Janeiro maravilhoso. Interessante que todos os bares indicados se situavam em Copacabana, com exceção (?) do tal do Michel que fica(va) na rua Fernando de Mendonça, que nem mesmo sei onde é...

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    1. Praticamente todas as opções de lazer em Copa ou no Centro. Na lista o Le Rond Point é na Fernado Mendes, em Copa, não vi Mendonça

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    2. WHM, o Michel era do Alfredão, na Fernando Mendes. Mendonça foi erro de grafia na impressão do guia da Guanabara. Acho que funcionava no mesmo local da Trattoria, que por coincidência foi tema da postagem de ontem.

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  10. Paulo Roberto,parece que vc está discriminando o bom dizimista.Tem que ser no laço e bem graúdo.Nota de 3 não existe e portando não vale nada.Para obter algum milagre tem que começar com 50,no mínimo.O pastor tem que morar bem e se locomovar bem.A verdade é que doações eventuais não podem ser contabilizadas e a renda não é fixa.Bom mesmo é dizimista de 10,20 e até cinquenta por cento do faturamento>não existe milagre grátis.

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  11. Flexa Ribeiro e Danilo Nunes, a dupla que não deu certo. Lembro-me das professoras usando uma flexinha dourada como broche. A região da Rio D'Ouro(Del Castilho, Inhaúma, Acari, etc.) em 1965 era bastante precária. Faltava luz, e os serviços públicos eram precários. Lacerda em conluio com o governo federal extinguiu o serviço suburbano da Rio D'Ouro e "emprestou os trilhos para uso da Leopoldina". O resultado é que os trens mineiros da Leopoldina eram diretos e não paravam nas estações, causando enorme transtorno aos antigos usuários que passaram a depender de ônibus e de um número limitado de "Trolley-buses". O resultado é que os subúrbios votaram no Negrão. A empregada de minha avó, moradora de Colégio, contava o quanto os moradores daquela região detestavam Lacerda.

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  12. Tirando Justo Verissimo,que odiava pobre,nunca vi político "pai dos ricos.Todos se alinham em projetos sociais de araque e vivem transando abertamente com os bancos,estes sim os donos da bola.Os exemplos mais recentes foram FHC e Lulla dois grandes espertos que se deram muito bem durante oito anos cada.E depois aparecem com cara lavada dizendo-se pai dos pobres e o amigo dos descamisados .É tem gente que acredita que até mesmo entre pessoas de maior esclarecimento .

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    1. Belletti, TODO político odeia pobre. Com a desculpa de "ajudar os necessitados" e combater as desigualdades, ddesde 1982 eles se apoderaram das favelas e disseminarram miséria e desigualdade, além de "gerenciar os negócios". Em 1985 a carga tributária do país estava em torno de 21% e hoje é de 43%. Tudo em nome da democracia. Com esse discurso falacioso, saquearam o Rio e o tornaram um local perigoso de se viver. Hoje foram 9 mortos na Rocinha, que ao lado de Jacarepaguá, Curicica, Cidade de Deus,e Madureira, bem como toda a região atendida pelo B.R.T. Ontem chocou parte da midia o cadáver de um homem que foi assassinado, carbonizado, e amarrado em um balão que voou pelo subúrbio e caiu na Pavuna. Em 65 os "tempos eram outros" e os políticos eram de um nível bem diferente...

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  13. É, pelo jeito as "fake news" chegaram a este espaço. Se deixassem pelo menos os links para as "notícias policialescas", ficaria mais fácil acreditar. De resto, fica só a impressão dos delírios tacanhos de sempre...

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