Vemos nas fotos exemplos dos constantes engarrafamentos que acontecem no Rio.´
É certo que a topografia da cidade, espremida em boa parte entre o mar e a montanha, não ajuda, mas a falta de educação, de planejamento, de disciplina, em muito contribui para o caos no trânsito.
Em recente viagem ao exterior pude mais uma vez observar como funcionam bem as faixas de pedestres, com os carros dando passagem sempre que há pedestres para atravessar, bem como as rotatórias, feitas para evitar a implantação de sinais de trânsito.
Mas aqui no Rio o que vemos com frequência é obstrução dos cruzamentos, ultrapassagens pela direita, estacionamento em local proibido, fila-dupla, pisca-alerta ligado como se fosse lanterna acesa, uso indiscriminado de buzina, etc.
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Foto 1: Um reluzente Ford 1958, com toda cara de chapa branca (a maioria dos particulares tinha carros com duas cores) e de ser bem novo. Na frente, um Chevrolet 1951. Os muitos lotações e ônibus parecem indicar que a foto foi tirada antes de 1962, quando as carrocerias ficaram mais retilíneas.
ResponderExcluirFoto 2: Parece ser a Graça Aranha, com muitos carros pretos e muito serviço público. Ônibus com linhas ainda em dezenas, também indicam que a foto é anterior a 1962. Um Chevrolet 1957 aparece em destaque, por trás do 25. Depois um Chevrolet 1949, uma jardineira de madeira construída sobre chassis Ford F-1 e tentando escapar da confusão, um Cadillac de 50 a 53.
Na foto 3, aparentemente na Presidente Vargas, junto ao Canal do Mangue, um Packard 1937-38, pela metade, um táxi Buick 1937 e um Austin A-40, de 48 a 51.
Retificação: o automóvel à frente do Ford é um Pontiac 50-51, dá para ver o largo friso sobre a mala. E os carros estão sobre a calçada!
ExcluirQualquer comparação entre cidades no exterior e o Rio na questão do trânsito é derrota certa para o Rio.
ResponderExcluirAs fotos parecem ser todas do final dos anos 50. A primeira foto poderia ser na entrada para a Lapa, ao lado do Passeio Público? A segunda concordo com o Biscoito. A terceira poderia ser perto da Ponte dos Marinheiros, na Francisco Bicalho?
Bom dia.
ResponderExcluirHoje o Biscoito fez a festa...
Carioca e trânsito não se entendem, não é de hoje...
A última praga é dos moto taxistas, que junta a bandalheira natural dos motoqueiros com a pressa para levar o passageiro ao destino, sem se importar com quem está na frente.
Hoje o trânsito está complicado na maioria das estradas por causa de protestos de caminhoneiros contra o preço dos combustíveis.
Plínio, nem precisa ir para o exterior. O carioca passa vergonha no trânsito em boa parte do país...
ResponderExcluirA primeira foto parece ser na Glória, a segunda é na Graça Aranha, e a terceira na Leopoldina, estando o viaduto ferroviário localizado nas costas do fotógrafo. Quanto à falta de educação no trânsito, não há muito o que dizer além do que todos já sabem e que se resume em uma única palavra: Educação, artigo raríssimo no Brasil. A C.F de 1988 é uma das grandes responsáveis pelo caos no trânsito. O "fatiamento de atribuições" das instituições públicas tornou a fiscalização e a repressão risível. A G.M em tese, deveria reprimir o estacionamento irregular diuturnamente, atribuição antes de competência da P.M, mas o faz de forma claudicante. A P.M raramente se ocupa dessa repressão, e o resultado é uma total desordem. Não há um compromisso com a excelência do serviço por parte das autoridades responsáveis, já que atuam por indicação política. No Rio ainda existe a questão do transporte público e do transporte alternativo, fatores que agravam ainda mais o quadro.
ResponderExcluirFora de foco: Morreu o vice prefeito do Rio, o engenheiro Fernando Macdowell.
ResponderExcluirRealmente um caos culpa também dos prefeitos que nunca concluíram os projetos para a cidade deixando-os sempre pela metade ou malfeitos.Não é só no Rio que os motoristas são mal educados . Quando estive em Paris o caos no transito também existe e os motoristas franceses não respeitam nada.
ResponderExcluirO motorista sempre acha que está só no trânsito e faz o que quer.Penso que não aprende nada nas auto escolas.Os proprietários das SUV'S se acham donos de tudo e o mesmo vale para as vans escolares.Falta d educação mesmo.E aí a culpa não é só das autoridades..
ResponderExcluirBoas fotos.
No exterior nunca vi nada igual ao trânsito de Palermo, na Sicília. Não respeitam a mão de direção, trafegam sobre as calçadas, alta velocidade, atravessar a rua é uma aventura. O Rio não dá nem para a saída na disputa com Palermo.
ResponderExcluirHá um grande exagero em muitos comentários. O motorista brasileiro até que não é dos piores, mas a eterna mania em achar que o estrangeiro é melhor permanece viva. Acho curioso e não consigo entender porque quase todos neste blog desqualificam tudo que é brasileiro.
ResponderExcluirBom Dia ! Acredito que em todas as cidades existe a "maquiagem" para turista ver.Aquele que tem coragem de sair da zona de conforto da agência de viagens, e se aventura a um "passeio" pela periferia,vai correr os mesmos riscos que se corre por aqui,e encontrar os mesmos problemas.Pelo menos foi o que vi nos lugares por onde andei.
ResponderExcluirO trânsito de hoje no Rio de Janeiro não é nada pior que antigamente,como desejam as viúvas de antanho e é só olhar a postagem de hoje para configurar que a bagunça sempre existiu.Devemos considerar ainda a proporção de autos daqueles tempo e de hoje em dia.E naquele tempo as carroças poluíam muito mais a cidade e não chegavam perto dos modernos autos de hoje.Condutores sem educação sempre existiram especialmente aqueles que conduziam os lotações dos anos 50 e 60 o que poderá ser visto facilmente em filmes antigos relacionados a rotina da cidade.Continuo sendo Do Contra.
ResponderExcluirO trânsito em Lima, no Peru, é de fazer qualquer carioca se sentir um lorde inglês. A maior praga aqui atualmente são as motos; fazem corredor e vão "abrindo caminho" com a irritante buzina, não entendem a diferença de dinâmica e velocidade da moto em relação ao carro, desconhecem o que é "ponto cego", fazem roleta russa e ainda não tem qualquer respeito com o tal "passageiro" quando estão como moto-táxi. E o pior, são um custo altíssimo para o Estado: ocupam leitos nos hospitais que poderiam estar sendo melhor atendidos, não fossem as suas imprudências. Outra coisa: não há qualquer campanha educativa por parte do governo para a melhoria do trânsito, coisa que se fazia há quarenta anos atrás: "não faça do seu carro uma arma, pois a vítima pode ser você", quem lembra?
ResponderExcluirAnimus
ResponderExcluirGoogle informa:
O pior trânsito do mundo é o de Istambul. O pior do Brasil (censo de 2017) é o de Recife.
O Bahia parece ter razão em relação a Lima.Um grande espanto.A cidade do México é outra que prima pela confusão,mas não dirijo no exterior e aí não fico muito estressado.O interessante é que pelo menos na Europa e EEUU,linhas de metro funcionam bem.
ResponderExcluirNo Brasil as "urbes" são um grande negócio onde o lucro é o objetivo principal, ao contrário dos países desenvolvidos, onde o bem estar de seus habitantes é a tônica de sua existência. Por isso aqui nada dá certo. A consciência disso tem tomado corpo com tal velocidade que é a principal razão de as pessoas cada vez detestarem o pais. Lembram-se do hit mais cantado no Brasil em 1970 e que vendeu milhões de discos? Duvido que hoje em dia vendesse um único CD. Alguém que saísse pelas ruas hoje em dia cantando "eu te amo meu Brasil eu te amo", ou seria tomado como louco, drogado, ou algo que o valha, ou seria apedrejado. Estão vendo a velocidade com que um país pode ser destruído...
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