Arrastões, assaltos, tiroteios na Urca foram destaques nos jornais de ontem. Apesar das instalações militares, de só ter uma saída, de ser um bairro pequeno, nada disto evita que um dos últimos locais tranquilos do Rio escape da violência generalizada.
Que o governador se omita, há muito tempo já sabemos disto. Que os responsáveis pela intervenção na Segurança não prestem conta à população do que estão fazendo é uma surpresa desagradável.
Esta violência que não exclui ninguém, insuportável, não terá solução?
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Enquanto não houver controle das armas e um policiamento ostensivo nas ruas vai continuar assim. As leis precisam também ser mudadas, sendo mais severas ainda quanto às armas de alto poder de fogo. Quem porta um fuzil deve ser visto como inimigo.
ResponderExcluirA Urca era "o último refúgio" onde a violência ainda não havia "dado o de sua graça", mas até mesmo esse local não foi poupado. A situação chegou a tal ponto que mesmo "neste sítio" não pode ser ignorada. As pessoas confundem o "status jurídico" dessa intervenção, que na verdade é um "puxadinho meia boca", não pela excelência de seus quadros, mas pela limitação imposta às suas ações. A operação ocorrida na zona oeste mostra que essas limitações estão sendo rompidas e os resultado estão começando a aparecer, já que as operações passaram a ser sigilosas e nem a mídia ten conhecimento delas de antemão, e quando mencionei seu andamento ontem, acharam que era devido à falta de "Rivotril". Em nosso ordenamento jurídico existem duas medidas onde uma intervenção na acepção da palavra podem ser decretadas: O estado de defesa e o estado de sítio. Sem me alongar em detalhes jurídicos, o estado de sítio é o mais grave e só acontece m caso de beligerância com um inimigo externo. Em ambos os casos são permitidas buscas pessoais e "não é garantida a inviolabilidade do domicilio". O Ato Institucional número 5 de 13 de Dezembro de 1968 continha medidas de exceção que existem nos atuais estado de defesa e estado de sítio. A ausência dessas medidas faz com que essa intervenção seja "meia boca". Quanto ao evento ocorrido na Urca, eu conheci o delegado Evandro em 1987 quando trabalhei na 18 D.P onde ele era adjunto. Já estava aposentado e era "do bem". Parece que a arma dele falhou e sua reação foi prejudicada. Eu sempre afirmo que o combate eficaz ao crime organizado e ao tráfico de drogas deveriam começar "nas casas legislativas" em suas três instâncias. Enquanto isso "AINDA" não é possível, muitas vidas inocentes ainda serão perdidas...
ResponderExcluirDevido ao fato de estar na rua e de smarthphone, pode ter ocorrido algum erro.
ResponderExcluirCom as leis que estão em vigência não vejo muita saída.Bandalha hoje é protegido em todos os níveis,em todos os poderes .Uma grande esculhambacao que garante impunidade.A Urca não teria salvo conduto contra este estado de coisas.É por essas e outras que surgem figuras esdrúxulas como Bolsonaro .
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirNão existe oásis de segurança no Rio. Os militares não conseguem garantir segurança nem no "quintal" deles.
Um participante deste espaço (e do Decourt) já vai novamente tentar me atacar (e o bairro onde moro) com palavras e idéias retrógradas, condizentes com os avatares escolhidos por ele, mas a partir de agora, na medida do possível, simplesmente o ignorarei, evitando de dar audiência a um tipo desses.
Infelizmente chegamos a este ponto. Uma figura infeliz, que precisa de palco para suas ignomínias, afastando outros participantes. Mas eu não vou deixar de dar as minhas opiniões, querendo ele ou não.
O conceito de felicidade é por demais amplo para que se possa avaliar. O saudoso Costinha já dizia que "não se deve mexer com quem está quieto". Mas de forma cordial e polida foi enviada uma resposta ao comentarista Augusto em seu email pessoal. Com isso espero que fique encerrada essa "rusga"...
ExcluirFazendo uma análise do atual estado de coisas, dificilmente se vislumbra uma saída ortodoxa. Quem tem essa prerrogativa é o congresso nacional votando inúmeras leis que tirariam o Brasil dessa condição. Mas isso não interessa à classe política. Aí resta a "solução heterodoxa": O fechamento do do congresso para governar por Decretos-lei e Atos Institucionais. Chegamos ao temido ponto em que não há outra alternativa. É preciso que haja uma profunda reforma política, a proibição de reeleição, o fim de foro privilegiado para todas as categorias, o fim da farra, salarial para magistrados, e efetivação da meritocracia e a consequente proibição de políticos de ocupar cargos técnicos, enfim, são muitas mudanças urgentes que certamente os políticos não querem introduzir. Isso sem contar que a classe política é composta em sua maioria de bandidos e traficantes de drogas, de armas, e de influência, além dos pederastas, dos mercadores da fé, dos anormais, etc. Aí fica difícil, já que muitos eleitores foram "doutrinados" pela esquerda e continuam a "bater cabeça" ou mesmo passam a "repetir" opiniões de pessoas fora da realidade, mesmo sem se dar conta disso..
ResponderExcluirBom dia. E com isso, vai aumentando a tristeza de ver como está a cidade. e diminuindo a vontade de ir ao Rio. Não que SP ou outras cidades pelo país estejam melhores, mas a desproporção é muito grande, daqui a pouco estarão usando fuzil para roubar doce de criança. Uma pena e com pouca perspectiva que melhore em um razoável espaço de tempo.
ResponderExcluirÓtimo ler os comentários do PGomes.
ResponderExcluirGostaria muito de mais assiduidade do Gustavo, do Hélio, do Marcos de Y, do Mauro, do Eraldo e tantos outros antigos comentaristas que aqui nos brindaram com seus conhecimentos e fina educaçao.
Cadê vocês?
O perigoso de acontecer é a invasão de terrenos vazios para a construção de prédios clandestinos, financiados sabemos por quem.
Prefeitura não parece apenas omissa mas permissiva, coadjuvante mesmo.
Ótimo ler os comentários do PGomes.
ResponderExcluirGostaria muito de mais assiduidade do Gustavo, do Hélio, do Marcos de Y, do Mauro, do Eraldo e tantos outros antigos comentaristas que aqui nos brindaram com seus conhecimentos e fina educação.
Cadê vocês?
O perigoso de acontecer é a invasão de terrenos vazios para a construção de prédios clandestinos, financiados sabemos por quem.
Prefeitura não parece apenas omissa mas permissiva, coadjuvante mesmo.
Infelizmente não sei até onde irá chegar a insegurança na cidade do Rio de Janeiro e mesmo em todo o País. A grande verdade é que o somatório de causas que levaram a este estado, como falta de educação básica, a debandada de grandes empresas do Rio de Janeiro, a repetição contínua de administrações incompetentes e corruptas, uma polícia corrompida, tanto a PM como a própria polícia civil, coniventes e participantes do tráfico de drogas, armas e comércio de mercadorias roubadas, permitiram que facções criminosas e milícias passassem a comandar toda a ordem de crimes que ocorrem diariamente na cidade, desde o mais simples furto e roubo de carteiras e celulares, até o mais alto tráfico de entorpecentes e armas, a invasão de áreas públicas, residências populares, comércio de gás, TV a cabo, transporte, comércio em vias públicas e todas as demais formas de exploração exercidas por estas facções criminosas. Tendo ainda como agravante, uma legislação criminal obsoleta e quando sofre alterações ainda visa a beneficiar estes criminosos. Uma OAB que privilegia os advogados destas facções e criminosos, um legislativo que está infiltrado por diversos desses comandantes do crime, organizações de todos os tipos que vem as ruas em defesa destes criminosos e até a mesmo uma mídia que muitas das vezes vem em defesa destes bandidos. Diante de uma situação como essa, não vejo nenhuma condição ou forma de mudar este estado de coisas, e como diz o jargão destes criminosos, está tudo dominado. E o que sobra para o cidadão honesto, cumpridor das leis? Resta rezar para o seu anjo da guarda, seu santo de devoção, São Sebastião, para que os livrem de estarem no lugar errado na hora errada.
ResponderExcluirBoa tarde ! E isso ocorre em um bairro que talvez seja o mais fácil, da cidade, para combater esse tipo de coisa, já que tem, apenas uma, duas ou tres entradas e, somente uma saída. Imperdoável tal ação acontecer, sem que as autoridades o impeçam...
ResponderExcluirNo jornal O Globo de hoje uma matéria sobre o edifício de A Noite e ao que indica seu futuro.Vale a pena saber das coisas e esperar que aconteça o melhor para o histórico prédio.
ResponderExcluirAcho exageradas as criticas! Decerto não vivemos no melhor dos mundos med tem lugares piores. Não esqueçam que não há oportunidades para todos e deveria haver uma melhor distribuição de renda.As leis são pouco tolerantes com quem é pobre e as cadeias não educam. Na Europá muitas cadeias foram desativadas. Porque não fazer o mesmo no Brasil?
ResponderExcluirEm que lugar mora o sr. Anônimo de 14:12h? Gostaria de saber para, se possível, morar lá também. Deve ser num oásis dentro do RJ.
ResponderExcluirPensando bem, melhor não divulgar. Quem sabe, bandidos atentos no entorno.
Sr.Animus, nós fazemos nosso próprio destino. Não se pode tratar jovens moradores de comunidades como marginais, afinal eles são nosso futuro. Dê-lhes escolas adequadas, lazer adequado, e terá um futuro com menos criminosos. Não chegaremos a lugar algum com violência. O futuro do país está na educação.
ResponderExcluirFF: Na minha infância e adolescência não havia ladeiras por perto, mas conhecia quem usava os carrinhos.
ResponderExcluirhttps://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2018/05/5541723-carrinhos-de-rolima-voltam-a-fazer-sucesso-nas-ruas-do-rio.html