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segunda-feira, 16 de julho de 2018

COLÉGIO SION


A primeira foto (dos anos 50?) mostra o Colégio Sion, que fica na Rua Cosme Velho nº 98.
Na segunda foto, que lembra até uma cidade europeia, vemos alunas do Colégio Sion próximas ao famoso e belíssimo relógio do bairro da Glória, quando se preparavam para tomar o bonde em direção ao Largo dos Leões, em 1920. Certamente não conseguiram pegar o bonde que está parado pois já não havia lugares. Ou estariam aguardando um bonde especial?
As primeiras religiosas de Sion chegaram ao Brasil em outubro de 1888 e logo fundaram um colégio feminino no Rio de Janeiro, transferindo-se, em seguida, para Petrópolis. Em 1908, retornaram ao Rio de Janeiro e se estabeleceram à Rua São Salvador. O Colégio começou com dez alunas, mas em 1912 o prédio do bairro do Flamengo já não era suficiente para acomodar o número crescente de estudantes. Em novembro de 1925, a superiora do Rio transferiu a sede do externato para o Cosme Velho, onde permanece até hoje.
O Colégio, que já contava com muitas alunas, ganhou, então, novo impulso. Iniciou-se o sistema dos bondes especiais que traziam e levavam as alunas, bem como o regime de semi-internato, das 8h às 17h. É um dos mais tradicionais colégios do Rio.
O relógio da Glória é um "Krussman", de quatro mostradores. Conta Dunlop que, como não havia eletricidade no bairro ainda, quando o relógio foi instalado no início do século XX, a Prefeitura apelou para a Cia. Ferro Carris do Jardim Botânico. Entretanto, a Companhia verificou que todo o dispositivo do relógio foi estabelecido de maneira a receber subterraneamente a corrente, o que diferia do modo pelo qual a eletricidade chegava aos bondes. Querendo colaborar com a Prefeitura, mas resguardando seus interesses, mandou a seguinte comunicação: "Para não atrapalhar a inauguração a Empresa fará uma exceção, em caráter provisório, uma vez que fique estabelecido que se houver algum transtorno na nossa linha, resultante da derivação subterrânea de energia elétrica para aquele ponto, reserva-se a Companhia o direito de desligar a corrente, avisando-vos, oportunamente, para que vos digneis providenciar a fim de que seja feita de outra qualquer maneira a iluminação do referido relógio".

19 comentários:

  1. Por que as meninas queriam ir ao Largo dos Leões, se o colégio fica no Cosme Velho?

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  2. Minha mãe estudou nesse Colégio. Outra época outra vida.

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  3. Bom dia a todos. Os colégios religiosos católicos ainda são o que resta de ensino de qualidade no Brasil, muito embora todos eles sejam colégios particulares pagos e suas mensalidades são quase sempre bem altas. Nestes colégios normalmente existe uma severa ordem disciplinar, boa integração social entre alunos e escola e metodologia curricular de qualidade.

    É óbvio que o desenvolvimento de um País está diretamente ligado a qualidade da sua educação escolar, porém o governo deve focar esta qualidade no ensino básico, é esta fase que irá suportar toda a vida escolar do aluno, para que ele possa no decorrer da sua vida acadêmica ter uma base para galgar os demais níveis, como o secundário e o universitário. É através de um bom ensino, que podemos no futuro formar bons técnicos e universitários capacitados para ingressar no mercado de trabalho. Porém é muito mais barato, investir em programas demagógicos de cotas, financiamento de cursos universitários, os quais só são interessantes para os grandes conglomerados universitários, como Kroton, Estácio e outros, os quais praticam a comercialização do ensino, tiveram grande avanço no governo passado, com a grande expansão destes programas, colocaram no mercado milhares de analfabeto profissionais. E o que aconteceu, o mercado de trabalho é cruel, se não está capacitado não é contratado, com isto vemos hoje no mercado centenas de pessoas com diplomas que, ou estão desempregadas ou exercem uma função diferente, muito abaixo da qualificação da qual tem um diploma universitário.

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  4. Bom dia.

    Estarei aguardando os comentários sobre o tema. Ainda existem internatos mas são bem poucos, certo? Semi-internato hoje pode ser chamado de horário integral. O tema é polêmico e alvo de discussões acaloradas.

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  5. As alunas do Sion, tal e qual as do Sacré-Coeur de Jesus, tinham muitas aulas de caligrafia e era possível identificá-las imediatamente. Além, é claro, da fluência em francês.
    O Colégio Sion também mereceu uma visita do Rei da Bélgica quando aqui esteve.
    No "Correio da Manhã" havia muitos anúncios de casas em Petrópolis tendo como referência a proximidade com o "Collegio Sion". Salvo engano ficava perto da estação de trens.

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  6. O Lino Coelho tocou no ponto crucial e que há muito deixou a desejar no Brasil: A educação. De forma criminosa e deliberada, o Estado brasileiro conseguiu colocar o ensino público em níveis africanos, objetivando com isso reduzir a qualificação da população para em seguida domina-la. O Globo publicou ontem uma matéria sobre a triste realidade das escolas públicas brasileiras, onde professores são agredidos por alunos que mal sabem ler. Embora seja do conhecimento de todos aqui, é fato que o Brasil está caminhando para o comunismo por inúmeros motivos, sendo o principal a falta de capacidade do povo de raciocinar devido à profunda ignorância na qual chafurda. A inversão de valores morais e constitucionais chegou a um ponto onde a doutrinação esquerdista praticada nas universidades levou indivíduos com nível superior que, em tese, deveriam possuir uma consciência da grave situação em que o país se encontra, defendendo conceitos comunistas e imorais, apesar de residirem em periferias, andarem em ônibus sucateados, e em regra estarem desempregados. Um país onde um criminoso condenado em definitivo é defendido até por ministros que buscam liberta-lo, ainda que ao arrepio da lei, com o fito de elege-lo presidente da república, é um país doente.

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  7. Pra mim o problema maior no ensino brasileiro foi/é o mau investimento no básico. Fomos na contramão na educação de muitos países, como os EUA, por exemplo. Lá, as séries básicas são públicas e os cursos superiores são privados. Criamos um sistema de universidades públicas, com razoável conceito de qualidade, e as escolas básicas ridículas. Pouco difícil de concluir: quem vai usufruir dessa universidade pública? O indivíduo que estudou na escola municipal da maré, ou aquele que estudou no São Bento, ou Santo Inácio? E ainda tem gente que é contra cotas.....

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    1. Em países desenvolvidos e sérios, o ensino fundamental e secundário compete ao Estado. A taxa de analfabetismo é praticamente zero, os professores são muito bem remunerados, e com isso o nível de esclarecimento é infinitamente maior. Aqui privilegia-se os negros, os quilombolas, os homossexuais, os maconheiros, os favelados, e os criminosos, enquanto subvertem os valores morais. A lei de isenção de tarifa de energia elétrica e que legaliza o "gato", mostra que o governo quer subverter que também o direito de propriedade às custas do suor alheio. O incentivo à expropriação alheia é um fato. No Brasil quem estuda e prospera é "burguês opressor", o funcionário público é parasita, e o policial é execrado. Devido a essa criminosa inversão, indivíduos como Neymar, Anitta, Mc Carol, Jojo Todynho, Ludmilla, e outras "pérolas" que em condições normais estariam labutando em um faxina, uma estiva, ou atrás de um tanque de roupa ou de uma pilha de pratos, vivem como "heróis"...

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    2. Wagner como você mesmo diz, se o ensino básico fosse de qualidade e igual para todos, não teríamos a necessidade de cotas. Concordo com você que as Universidades públicas deveriam ser pagas por aqueles alunos cujos os Pais possuem recursos. Quando a escolha é feita por meritocracia, os melhores sempre serão os escolhidos, é isso que o mercado de trabalho necessita. O mercado não escolhe o empregado, por cor, religião, time de futebol, ele escolhe aquele candidato que melhor estiver capacitado a ocupar a posição que dispõe para emprego. Veja o que o investimento no ensino básico, transformou países como Coreia, Tailândia, China, e décadas atrás o Japão.

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  8. Este relógio é muito bonito mas parece que a Light fez um puxadinho para levar a eletricidade até ele.
    Quanto à Educação já muito foi discutido por aqui. Acho importantíssimo privilegiar as crianças, pois são a base da transformação. Não só aprender a ler e escrever mas dar-lhes meios de se conscientizar, aprender a pensar, relacionar o que aprendem com aspectos práticos do seu entorno.

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  9. Parece que o assunto foi esgotado e bem avaliado pelo Lino e pelo Joel.De fato fizeram uma mixórdia no ensino do país e sempre com interesses outros.O financiamento de cursos universitários enriqueceu muita gente e os políticos sempre levando vantagem.Donos de cursos fizeram festa e penso que ainda fazem.O ensino básico é um espanto.
    Cotas por raça sou contra.Social é outro departamento.

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  10. Eu considerava regime de semi-internato quando o aluno ficava de segunda à sexta feira no colégio, indo para casa nos fins de semana. Os que tinham família morando em cidades distantes é que não tinham essa opção, praticamente saindo só nas férias de julho e do fim de dezembro até fevereiro.
    Os governantes, municipais, estaduais ou federal, poderiam, por exemplo, cortar 90% da verba para publicidade para investir na educação. O único problema seria o efeito colateral no noticiário, que, de matérias elogiosas ou no mínimo indiferentes, essas administrações de todos os níveis passariam a receber mais críticas, inclusive do tipo que nunca receberam. Até um simples buraco de rua teria mais destaque na programação e nos sites da internet.
    Por falar em verba de propaganda, os partidos com mais representação estão querendo dar prioridade aos candidatos que já têm mandato, ou seja, vão dificultar a renovação de suas bancadas. Estou ciente que é difícil, mas vou torcer para que o povo renove os grandes partidos quase que por inteiro, embora a gente saiba que só mudariam algumas "moscas" da sujeirada toda, pois muitas delas mudam de cor, digo, de partido justamente para o eleitor pensar que eles deixaram de ser aliados do pessoal que estava envolvido em corrupção.

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    1. Paulo,se alguém acredita em grande renovação dos políticos pode colocar o bode no altar.As figuras que aí estão não vão largar o filé e o povo mais uma vez vai reconduzí-los aos seus postos. Os canditados continuam sendo os mesmos e temos ainda o que vc citou,os espertinhos que trocam de partido para promoção em outra bandeira,mas a bandidagem é a mesma.Não acredito em mudança e só pelo nível dos candidatos a presidente dá para sentir o golpe.

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    2. Com relação às eleições tem mais. Filhotes de políticos bandidos devem se eleger ou reeleger. Parece que o Marco Antônio Cabral já começou a campanha omitindo espertamente o sobrenome. Deve comprar muitos votos com a moeda padrão, que é o milheiro de tijolos, normalmente entregue pouco antes do dia da eleição...

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  11. Dizem as más línguas que as Tias Alcyone e Nalu foram alunas desse colégio, mas como suas ideias eram "revolucionarias" foram convidadas a repensar. A tia Alcyone preferiu as vassouras voadoras e a Tia Nalu preferiu as parcerias musicais com o Moleque Travesso e o
    inesquecível Anão Duarte.

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  12. Eu ainda acho que o Brasil sairá desse mar de lama, mas não antes de haver derramamento de sangue. A esquerda montou um esquema tal que não apeará do poder facilmente. Como bem disse Luís Alves de Lima e Silva: "Sigam-me os que forem brasileiros."

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  13. Enquanto tivermos políticos como donos de sistemas de ensino, a educação não vai para a frente. Além dos salários de fome para os professores, especialmente do ciclo básico...

    Tenho parentes professoras (do estado e do município) e vejo a carga de trabalho a que são submetidas.

    Tenho orgulho de sempre ter estudado em escola pública, sem necessidade de cursinhos, desde o primário até a universidade. Mesmo com todas as dificuldades de infraestrutura nas três esferas de governo.

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  14. O Augusto está certo quando explica as razões da falência do ensino público. Salários ridículos pagos aos professores, 40% de analfabetos funcionais, chefetes do tráfico indicando professores para cargos de direção, etc. Na saúde pública acontece a mesma coisa, falta tudo desde insumos básicos até profissionais especializados, sem esquecer da falta de vagas para internação. Tudo isso porque donos de planos de saúde ou de hospitais "comandam em todos os sentidos" a saúde brasileira, já que estão no congresso nacional. Que esse quadro adequado à países comunistas seja observado pelos esquerdopatas e simpatizantes do socialismo. Quem sabe assim essas pessoas enxerguem "as coisas como elas são" ao invés de cultivar "bandidos de estimação".

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  15. E burro,não conhece nada de política inclusiva e fica disseminando fake news...
    Vai pro EUA desgraçado!
    Não é bom lá?
    Nem serviço público gratuito médico tem seu imbecil!
    Bolsonarista de merda!

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