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domingo, 2 de maio de 2021

PRAÇAS

Este menino, um grande amigo já falecido, monta a cavalo, por volta de 1935, em plena Praça Serzedelo Correia, em Copacabana. O bairro era muito tranquilo e esta cena, hoje imaginável, era comum nos domingos do bairro.

Poucos anos depois havia cavalos na Praça do Lido. Eu peguei o tempo, lá pelos anos 50, quando os passeios a cavalo se davam na Praça Edmundo Bittencourt, no Bairro Peixoto. A volta pequena era em torno da própria praça e a volta grande era subindo a Décio Vilares e a descendo pela Maestro Francisco Braga até chegar de novo na praça.


Mas os cavalos mais “famosos” da Zona Sul eram os do Jardim de Alá, que ali ficaram até o início da década de 60.

12 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    A praça mais perto de casa era a do Patriarca, relativamente longe. As atividades de brincadeiras eram em uma vila, na casa de alguém com espaço suficiente ou na rua mesmo (um trecho sem trânsito da Mendes de Aguiar). Às vezes, quando tínhamos companhia "maior", íamos nos brinquedos do Tem Tudo.

    Quando passamos a ter idade suficiente íamos sozinhos, mas com horário para voltar.

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  2. Em tempo: o endereço oficial do Tem Tudo é Praça Armando Cruz.

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  3. Da Zona Norte a mais famosa que tinha cavalos era a Xavier de Brito. Até hoje ainda tem uns poucos no fim de semana.

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  4. Faltou falar na Praça Xavier de Brito, na Tijuca, que também tinha e se não me engano, ainda tem cavalos.

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  5. Bom Dia! Na praça Xavier de Brito tem ou tinha também charretes pequenas tracionadas por bodes e carneiros. Faltam 2 dias.

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  6. Nos anos 60 já havia cavalos de aluguel na Xavier de Brito. Quando pequeno minha avó paterna foi morar em um prédio em frente e eu costumava brincar na praça. Mas nunca montei qualquer desses cavalos. No início de 1965 o governo levou para lazer das crianças um reboque de bonde pintado de zarcão. Rapidamente foi depredado. A presença de cavalos nas praças se deve ao fato de existirem favelas nas proximidades. Nas ruas do entorno é possível apreciar o atraso desse tipo de divertimento, atraso esse devido às péssimas condições e aos maus tratos dispensados aos animais. Pelo menos os jovens possuem uma ocupação lícita ao invés de ocuparem "postos de trabalho" nas favelas próximas.

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  7. Tom Mix na primeira foto, com certeza.

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  8. Impressionante o boom do mercado imobiliário. Relendo as notícias, vi que na época da abertura do Rebouças cogitou-se de aterrar a Lagoa e transformá-la em bairro. As praças arejamento a cidade, mas não são bem exploradas. O jardim de alah é um desperdício . Horta comunitária seria ótimo. No Humaitá há um canteiro que virou horta e ninguém mexe .lido TB mal usado .

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    1. Esse projeto não o único do tipo. Por volta de 1970 e com o objetivo de modernizar o transporte público, um projeto federal propunha a extinção dos trens de subúrbio da Central do Brasil entre Madureira e D.Pedro II. Seriam arrancados os trilhos o local seria asfaltado e transformado em uma grande pista para ônibus.

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  9. Impressionante o ar bucólico da praça. Um outro mundo, sem dúvida. Hoje em dia vemos jovens das "comunidades" circulando no meio da rua com cavalos visivelmente maltratados. IDH Liberiano....

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  10. Nunca fui chegado a andar em animais nem em charretes. As poucas vezes em que fiz isso foi para levar minha filha ou enteadas. Mesmo assim, só me lembro disso em São Lourenço, Caxambu e em Campos do Jordão.

    Já em trenzinhos da alegria eu gosto de andar.

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  11. Boa noite. Embora more bem próximo d Praça Xavier de Brito, meu filho nunca gostou de andar de cavalo ou de charrete, quando bem pequeno tinha medo, depois maiorzinho não gostava mesmo. Aliás não existe qualquer fiscalização destes animais por parte do poder público, olhando os animais podemos ver que não recebem um tratamento adequado.

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