Esta foto,
enviada pelo prezado Carlos Paiva, mostra o interior do
Restaurante Panorâmico Mesbla. Este simpático local fica no topo do edifício da
loja Mesbla no Passeio.
Em 1953 foi aberta
a concorrência para a concessão do Bar-Restaurante dos Empregados da Mesbla, no
Rio. Em 1955 os jornais já anunciavam “No coração do Rio, em plena Cinelândia,
o mais belo panorama do mundo, o mais moderno e completo restaurante:
Restaurante Mesbla, excelente almoço, chá musical, no 11º pavimento."
Em garimpagem do prezado Nickolas Nogueira vemos a capa do cardápio do Restaurante Mesbla. Pela sua excelente localização e com a fantástica vista para a Baía de Guanabara foi uma atração por bastante tempo.
A quantidade enorme de pratos no cardápio favorecia a escolha, mas, na minha opinião, todo restaurante que tem tanta variedade acaba por não ser bom em nada. Não é uma verdade absoluta, mas é muito difícil ter uma cozinha que seja especialista em tanta coisa.
Achei muito curioso que o menu do almoço fosse em português enquanto o meun do jantar fosse em francês.
Podemos observar que este menu foi comemorativo do IV Centenário da cidade em 1965.
Um "souvenir" do restaurante: uma caixinha de fósforo. Numa época em que fumar era mito mais comum que hoje em dia era comum receber este brinde onde quer que se fosse. Houve grandes colecionadores deste item.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirInfelizmente esse restaurante não é da minha época. Só entrei lá depois de virar Lojas Americanas... Mas peguei outras filiais da Mesbla.
Um aspecto interessante no menu é a data errada da comemoração do IV Centenário, em 20 de janeiro (de 1965).
Se bem que há a história de que a data comemorada por algum tempo era 20 de janeiro de 1567.
Outro aspecto no menu era que o caviar estava sem preço...
Nunca fui a esse restaurante. Ciclo de grandes lojas (Sears) já encerrado . Tenho algumas caixas de fósforo antologicas. Sinto falta de postagem sobre o Restaurante Empire, ali ao lado onde ficava (fica?) O Ebony.
ResponderExcluirEsse restaurante era um dos escolhidos para almoços de executivos das empresas da região. Outro nessa área era o do Clube dos Seguradores. Era comum convidar empresários ou colegas de outros Estados em visita de trabalho ao RJ para conhecer o local. Eventualmente era possível observar a presença de algumas personalidades da mídia da época almoçando nesse estabelecimento. Um exemplo era o apresentador Jô Soares, na ocasião bem mais magro em razão de um severo regime. Ainda assim se mostrou fascinado pelo carrinho que transportava as sobremesas. O ambiente era agradável e o panorama com a Baía da Guanabara impressionava os visitantes. Por tudo isso o hábito do brasileiro em estender o almoço em conversas intermináveis não era um local para se convidar executivos norte americanos com seus hábitos de "lunchs" extremamente rápidos. Tive a chance de assistir algumas situações divertidas sobre isso.
ResponderExcluirDepois de três Buchanan's ou J.W rótulo preto, Jô Soares perdia a compostura e não tinha limites. Não era raro em casas noturnas, principalmente na zona sul, empresários, executivos, e até funcionários públicos de médio escalão, dividirem palcos e pianos chegando até a ofuscar o brilho dos artistas, principalmente quando se imaginavam um "Miltinho ou Djalma ou mesmo sósias de Luiz Carlos Vinhas e João Donato.
ExcluirBom Dia! Em mil novecentos e antigamente comprei na Mesbla um compressor de ar com capacidade de 1400 libras. Ainda o tenho e funciona.
ResponderExcluirEram "outros tempos" apesar da expressão não ser do agrado de "alguns", mas ser perfeitamente exequível. Não há como comparar "o ontem e o hoje" em se tratando da qualidade e da variedade das opções gastronômicas, levando em consideração a relação preço/poder aquisitivo. Seria possível manter esse restaurante hoje em dia? Não frequentei o restaurante da Mesbla, apesar de ter ido muitas vezes à loja. Como a publicação mostra um "folder" de propaganda de 1965, ano do IV Centenário, e em um tempo em que "fumar era top", posso dizer que a sociedade evoluiu "de lá para cá" no quesito cigarro, já que o número de fumantes é infinitamente menor do que no passado, mas quanto aos "outros fumos" já não tenho certeza. Entretanto fazer um "footing" nas imediações do restaurante e em determinados horários podia ser "bastante temerário" no passado, pois não não havia armários suficientes"...
ResponderExcluirEm tempo: acho que não é almoço em português e jantar em francês...
ResponderExcluirÉ o mesmo menu, impresso nas duas línguas. Só reparar as duas fotos.
Em tempo 2: a gorjeta (serviço) era de 12%, já incluída na nota...
ResponderExcluirNão frequentei este Restaurante Mesbla e não sei quando encerrou suas atividades. Mas nos anos 80, quando de vez em quando dava um pulo por lá no horário do almoço, creio que o restaurante não mais existia, vez que na entrada da loja não via nenhum anúncio ou convite para conhecê-lo.
ResponderExcluirEsse restaurante devia ter preços bem salgados e era para o pessoal da burguesia.Trabalhador comum não ganhava para isso.Mas devia ser interessante provar esses pratos em francês.Muita gente não devia entender.
ResponderExcluirBom dia a todos. O prédio da Mesbla da cidade era bastante eclético, desde um magazine de luxo, a agência de automóveis e barcos, teatro e cinema e restaurante. A cidade vem definhando dia após dia, perdendo símbolos de destaque que a tornava uma cidade vitrine do País, mas a cada dia cresce a miséria não só nas periferias mas também nos bairros luxuosos da cidade. Assim como a Mesbla eram destaque na cidade, a Sears, Slooper, que também encerraram suas atividades.
ResponderExcluirSó fui algumas vezes nessa loja da Mesbla. Talvez a última vez no final de 1981, quando passei por lá após assistir o filme do Indiana Jones e a Arca Perdida, no Metro Boavista. Confesso que na época nada sabia sobre o restaurante.
ResponderExcluirPor falar em restaurante tradicional, o site do Jornal do Brasil informa que o fim do La Fiorentina será motivo até de manifestações no próximo domingo e também na segunda-feira, protestando contra a instituição financeira que quer instalar sua sede no local.
ResponderExcluirPrimeiro, queria agradecer ao Lino as palavras gentis que usou para mim. Também sinto falta das nossas reuniões regadas a JWBL. Quanto à postagem de hoje, fui muitas vezes ao restaurante da Mesbla, onde ainda faziam o Frango a Kiev do modo certo, recheado de manteiga. Hoje, em poucos lugares se encontra o Frango a Kiev e sempre são recheados de requeijão. Um pecado. O mais interessante da Mesbla era ter um cinema com sessões matinais, onde, muitas vezes, matei aula para ver filmes impróprios para menores. Lá não havia controle rígido da idade doas pessoas, assim como o Cineac Trianon.
ResponderExcluirPara agradar o Anônimo, não vou dizer com quem eu ia ao restaurante e ao cinema. Eram pessoas sem expressão, segundo seu conceito.
Com a devida licença do ilustre Conde acrescento aos seus comentários a lembrança do saudoso Teatro Mesbla onde assisti a divertidas peças, em especial a comédia "Três Em Lua de Mel", em exibição especial pela presença de turmas do Colégio Estadual Souza Aguiar. Também havia uma sala adaptada para um pequeno auditório onde se apresentavam conjuntos musicais. Lembro que em certa ocasião, junto com um trio de bossa nova, foi realizado um sorteio entre os espectadores quando, pela primeira e única vez, ganhei um brinde, um modesto e prosaico perfume.
ExcluirDessa Mesbla eu só lembro quando fui com um amigo, em 1979, comprar uma espingarda de chumbinho.
ResponderExcluirEssa constatação que restaurante que não possui uma especialidade de prato e acaba fazendo vários mal feitos, lembrou-me da história do pato: o pato anda, nada e voa e em cada uma faz mal feito.
Fui com meu pai a esse restaurante nos idos de 63 se não me engano. O sabor do File alto com molho ferrugem está na minha boca até hoje. FF: Louvo o comentário do Mestre Lino as 18.00hs de ontem sobre o nobre DI LIDO. Só enfatizo que depois da décima dose os "causos" do nobre Conde estarão pralá de superlativos sobretudo se ele estiver tomando banho na piscina de marmore da Sede Campestre do SEMPRE.
ResponderExcluirNão sei bem qual é a diferença de escrever como Anônimo ou escrever um nome qualquer como Pedro, Antonio, Carla, Ulysses, Helena ou qualquer outro. Neste sítio não é solicitada identificação formal de quem quer que seja.
ResponderExcluirDe qualquer forma venho pedir desculpas ao Conde pelos comentários de outro dia. Não quis ofendê-lo mas colocar uma dúvida hiperbólica. Acho que você Conde overreacted.
Sou seu admirador e lamento que não faça mais as magistrais colorizações.
E para terminar lamento o Jban não aparecer mais por aqui pois aquela sua exclamação sobre ele era hilária.
Obtigado, Menezes, meu amigo. Ao anônimo devo dizer que não acredito que o JBAN esteja assim tão ausente desse fotolog. Às vezes ele aparece. Podem crer. Eu também sou seu admirador, Anônimo. Vc sabe disso. Suicídio é uma coisa inevitável nos fotologs. Puta velha tem um olho no peixe e outro na sardinha.....
ResponderExcluirMeu pai trabalhou nesse restaurante, como garçom, conta muitas memórias desse lugar.
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