Tenho dúvidas sobre esta foto de hoje e peço ajuda aos especialistas em Ilha de Governador, torcendo para que o prezado Jaime Moraes nos ajude.
Achei esta foto, apenas
com a identificação que nela consta. Procurando por “Hotel Internacional do
Galeão” achei, em artigo do “Correio da Manhã”, a seguinte notícia: “Em 1985 os
jornais noticiavam que o Ministro da Aeronática, Delio Jardim de Matos,
inaugurou a Casa Gerontológica do Galeão, um luxuoso prédio de repouso para
militares, com 164 leitos. O prédio de três pavimentos foi projetado para a instalação
do Hotel Internacional do Galeão, mas a firma construtora entrou em falência. O
prédio fica ao lado do Hospital da Força Aérea do Galeão.” Esta Casa
Gerontológica seria construída aí onde vemos na foto?
Quanto ao aeroporto em
si, em 1º de fevereiro de 1952 foi oficialmente inaugurado o Aeroporto do
Galeão com o início do funcionamento do terminal de passageiros, atual TPS-5,
onde hoje funcionam escritórios de companhias cargueiras. Esse terminal passou
por diversas ampliações ao longo dos anos até ser substituído pelo atual
Terminal 1, que agregou o que de mais atual havia na época de sua inauguração,
em 20 de janeiro de 1977.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirÁrea completamente fora da minha jurisdição. Vou acompanhar os comentários.
Não tenho maiores detalhes desse empreendimento. O "Velho Galeão" era um local frequentado até por turistas em uma época em que o local ainda não havia sido tomado pelas inúmeras "máfias" que lá existem, inclusive a "oficial" que tem o nome de Infraero. Ir ao Aeroporto Internacional Tom Jobim é atualmente "um programa caro", e se alguém precisa ir por algum motivo deve levar as "algibeiras fechadas".
ResponderExcluirPara não dizer que é completamente fora da minha área de jurisdição, como escrito mais acima, fui raras vezes no setor da PF ver o andamento da segunda via da carteira de identidade da minha mãe. Isso há mais de dez anos.
ResponderExcluirNunca ouvi falar desse hotel. Deve ter sido mais uma arapuca para pegar incautos. Hoje há um hotel no GIG que custa uma fortuna para as pessoas que se hospedam esperando por longas conexões. Um absurdo!
ResponderExcluirUm amigo se hospedou neste hotel do GIG, pois o voo dele saía às 5 da manhã e achou arriscado passar na Linha Vermelha de madrugada. Não achou caro, mas desconfortável. Como há um enorme corredor com muitos quartos havia uma bateção de portas com gente chegando e saindo a noite toda.
ExcluirEm dois comentários diferentes, vou contar dois casos ligados ao aeroporto internacional, ocorridos na década de 1960, durante umas obras ali feitas nas pistas ou entorno. A firma era a CINCO - Comércio, Indústria e Construções Ltda, onde trabalhavam meu tio e eu. Casos narrados a mim por ele. São meio que FF:
ResponderExcluirCaso 1: a peãozada estava sentada na beira da pista, comendo suas marmitas na área de manobra dos aviões. Aí aterrissou um Caravelle da Cruzeiro do Sul. Ao girar para se dirigir à área de desembarque, as turbinas ficaram na direção da peãozada e a pressão do ar jogou para o alto as marmitas deles. O comandante percebeu ou foi avisado do ocorrido. A Cruzeiro mandou refeições para todos, a partir do serviço de bordo.
Caso 2: era terminantemente proibido aos caminhões e máquinas da firma cruzarem as pistas do aeroporto. Para passar de um lado para outro, tinham de ir até a extremidade da pista e atravessá-la. Uma noite, o operador de uma máquina resolveu fazer o proibido: cruzar a pista para encurtar caminho. Por azar, nesse exato momento um avião que se aproximava acendeu os potentes faróis. Ofuscado pela claridade e sem saber a que distância o avião estava, o operador tentou rapidamente sair da pista e a máquina caiu numa vala, ficando presa. A CINCO ganhou uma multa e um esporro pelo fato.
ResponderExcluirÉ a Casa Gerontológica do Galeão, de fato. A localização perto do mar e a construção em formato de cruz confirmam a informação. Fica próximo à rua Juraci Camargo, no Jardim Guanabara.
ResponderExcluirAh, lembrei outro caso: um caminhão basculante da firma se dirigiu à área onde estava um Caravelle da Cruzeiro. Ao tentar contornar a aeronave, o motorista superestimou a altura da asa e bateu com a lateral da caçamba na ponta da asa, danificando-a. Nos caminhões basculantes, havia um encaixe para colocação de uma prancha de madeira na caçamba, a fim de aumentar a capacidade dela. O choque foi nessa prancha, que ficou arranhada.
ResponderExcluirO motorista dirigiu rapidamente para a oficina da firma e foi-lhe ordenado que saísse rapidamente do aeroporto, para livrar o flagrante. Mas não adiantou: um jipe da Aeronáutica (acho) chegou e pediram para ver todos os caminhões. Descobriram o causador do dano. Mais uma multa.
Sua informação publicada procede. A obra foi transformado em casa de repouso militar. A história desse empreendimento é nebulosa e desde o seu início houve suspeitas de irregularidades e favorecimentos. A imagem atual dele pode ser vista no Google Maps: http://tinyurl.com/mu8e86jv
ResponderExcluirBom Dia! Durante algum tempo tentei furar o bloqueio do grupo de taxistas para usar o ponto de taxis que ficava em frente ao terminal antigo. O referido ponto era conhecido como "muro da vergonha".
ResponderExcluirBom dia a todos. Hoje o assunto é num local que não conheço praticamente nada, fui raramente a Ilha do Governador, nos anos 70 fui algumas vezes num Restaurante chamado Tabuão, tinha música ao vivo e o show com um ceguinho muito engraçado e a vantagem de ter um hotel exatamente ao seu lado, na volta quase sempre acabava errando o caminho para chegar até a Av. Brasil. A última vez que fui a Ilha foi num Restaurante de comida nordestina, era famoso na época, não sei se ainda existe. Quanto ao Hotel ou Casa Gerontológica, nada sei sobre o assunto.
ResponderExcluirO restaurante seria o Pai D' Égua? Se era esse o restaurante então não existe mais.
ResponderExcluirKarl, Sim era esse mesmo.
ExcluirBoa tarde a todos!
ResponderExcluirEm 1965 (até onde me lembro) fui a uma festa `tarde, ou coquetel, ou apresentação do citado hotel. Havia somente a piscina e uma
ou outra coisa. Em 1985 fiquei sabendo por uma colega, cujo marido era da Aeronáutica, da criação, ou implantação, da Casa Gerontológica (jocosamente referida por alguns como "o Velhódromo").
Cadê o Jaime?
O Uber deve ter derrubado a máfia dos taxistas do Galeão. A turma lá era violenta. Lembro-me que um "ponto" de táxi ali chegou a custar uma fortuna lá no início dos anos 2000. Quem investiu, deve ter ficado no preju.
ResponderExcluirO Hotel Internacional foi um empreendimento da Servitec, que vendeu centenas de quotas, principalmente para os moradores da Ilha do Governador. O grupo não contava com a tal de inflação e algum tempo depois de iniciadas as obras, as mesmas foram paralisadas. O esqueleto ficou por lá durante vários anos, em plena área militar, próximo ao atual Hospital de Aeronáutica ( HFAG).
ResponderExcluirAlguns anos depois a Aeronáutica aproveitou a estrutura e construiu a Casa Gerontologica. Nenhum dos antigos quotistas jamais teve retorno de seus investimentos.
Na ocasião em que postei na minha página do Facebook - Ilha do Governador- O passado no presente, um dos participantes narrou o seguinte: " a empresa construtora iniciou as obras com uma grande festa, com a venda de ações e em determinado tempo, encerrou todo o empreendimento. Como tinha comprado umas ações fui atrás dessa empresa, cujo endereço nas ações indicava Candelária. Lá chegando bati com a cara na porta, a empresa tinha sumido de lá e ninguém no prédio sabia informar o paradeiro. Voltei ao local do investimento e tinha se tornado uma Unidade Militar e ninguém sabia informar nada. E agora ?
ResponderExcluirJaime, são essas coisas que eu fico revoltado no Brasil, o desrespeito com o cliente, pequeno investidor, que tem as suas economias e investimentos roubados ou mal administrados e o causador do problema sempre sai impune. Muitas dessas pessoas perdem suas economias de uma vida inteira.
ExcluirComo sempre no Brasil "alguém" se deu bem, banqueiro e político possivelmente.
ExcluirObrigado, Jaime.
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