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sábado, 5 de novembro de 2022

PROJETO AQUARIUS



Uma grande inciativa iniciada nos anos 70 foi o Projeto Aquarius, criado pelo O Globo, através de Roberto Marinho e Péricles de Barros, junto com o maestro Isaac Karabtchevsky.

Embora muitos neguem, há estudos que comprovam que até a produtividade de funcionários de fábrica melhora com acesso à cultura. Abrindo a cabeça fica mais fácil compreender os objetivos da companhia e entender os próprios processos produtivos.

A primeira apresentação foi no Parque do Flamengo e teve uma assistência enorme de populares, desmistificando o tabu de que a música clássica seria reservada para a elite.

Participaram da apresentação a Orquestra Sinfônica Brasileira sob a regência de Karabtchevsky e os cantores da Associação de Canto Coral.

O Projeto Aquarius, certa vez, reuniu quase meio milhão de pessoas na Quinta da Boa Vista.


24 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    Nunca fui a um concerto, mas via as propagandas maciças nos veículos das Organizações Globo, especialmente no jornal e na TV, que, aliás, durante um bom tempo exibiu o programa "Concertos para a Juventude", tentando atrair o público jovem da época para a música clássica. Eu, particularmente, não gostava desse programa, mas tenho meus gostos específicos para algumas obras clássicas de, entre outros, Mozart, Beethoven, Vivaldi, etc. Muito pelos discos do meu pai que eu e o resto da família éramos "obrigados" a ouvir...

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  2. Bom Dia ! Lembro que fui na Quinta da Boa Vista ver essa apresentação.

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  3. Gosto de algumas coisas de música clássica, mas não sou assíduo. De agora em diante vou ficar atento à vírgula antes do mas para o Corretor Ortográfico ficar satisfeito.
    Concordo que a divulgação da cultura melhora a capacidade de pensar.

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    1. Corretor Ortográfico5 de novembro de 2022 às 08:47

      Que bom! Uma boa escrita é fundamental. Mais uma observação: as "coisas de música clássica" às quais se refere são chamadas de "obras".

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  4. Bom dia.
    Este evento da Quinta da Boa Vista ficou famoso, sucesso absoluto.
    Uma reflexão:
    Como seria hoje um evento que reunisse meio milhão de pessoas em qualquer lugar no Rio?
    Assaltos, brigas furtos de celulares, transporte público depredado ... quase inevitável.
    Piorado um bocado.

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  5. E por falar em eventos: nunca mais ponho os pés na tal de Jeneusse Arena.
    Por conta da cobrança antecipada de estacionamento (R$ 50,00 !) criaram um engarrafamento monstro na entrada, 1 hora para conseguir estacionar.
    Resultado: muita gente chegou com o show já começado apesar de terem retardado em meia hora o início.
    O pior é que conversando com amigos, soube que isso é uma situação que se repete há anos.
    A minha paciência é o meu dinheiro não roubam mais.

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  6. Qualidade de pensar? Sim, estamos precisando muito ultimamente.
    Há uns seis meses eu adotei o "dia desconectado", no qual eu desligo o smartphone, evito a TV e me reservo a algum livro da "lista dos pendentes". Normalmente faço isso aos domingos.
    Faz um bem...

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  7. O grupo vocal "Swingle Singers" atingiu as paradas de sucesso, em 1964, cantando Bach e Mozart. Atualmente, canta Björk e Beatles.
    O Projeto Aquarius, que já encenou "Aïda" (cantada em italiano com tradução simultânea projetada), bem como o Ballet Bolshoi, na Quinta da Boa Vista, pôs num palco da Cinelândia a bateria da Mangueira e uma cantora funk, cujo maior sucesso atual chama-se - com perdão dos consuetudinários deste blog - "Mexe a raba".

    Os franceses têm um ditado: La source n'approuve souvent pas le course de la fleuve.

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    1. A obra prima é de autoria do artista Mc Kevinho, tem por título "Rabiola" (que deu nome ao álbum do rapaz) e o refrão diz:
      "Mexe a raba mexe a rabiola
      Mexe a raba mexe a rabiola
      Mexe a raba mexe a rabiola
      Rebola gostoso até o chão"
      Poesia pura !

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    2. O curso desse rio se confunde com o curso do Rio, infelizmente.

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    3. Mário, tendo em vista o termo usado no comentário das 12:43 pelo "cumpanhero Eloísio", raso é o entendimento de quem classifica lixos como esse expelido por esse MC Kevinho como "cultura popular".

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    4. Concordo plenamente.
      Cultura popular? Que tal Cartola?

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    5. O último comentário (11:05) é meu, volta e meia esqueço de colocar o nome.

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    6. Comentaristas, não defendo as letras de músicas vulgares, pornográficas ou de apologia ao crime. E sim uma cultura oriunda das favelas, mas de bom nível, embora apresentada de forma diversa da apreciada pela elite. O que me incomoda é ver que negam tudo, sem se por no lugar do outro.

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    7. Elísio, esta cultura - seja oriunda das favelas, do interior ou de onde for, sempre existiu e é muitíssimo bem-vinda.
      Concordo que existe sim um viés elitista na sua apreciação, situação que já melhorou bastante nas últimas décadas.
      Agora, coisas como "mexe a raba, mexe a rabiola" são lixo mesmo e como tal devem ser tratadas.
      Uma boa tarde de domingo.

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    8. Mário, esses MCs nada mais são do que agentes do tráfico, pois os bailes funk acontecem para vender drogas. Veja um clip desses "artistas" para comprovar.

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  8. Lembro de ter ido à Quinta em dia com muitos frequentadores, porém não sei dizer se teve apresentação do Projeto Aquarius.
    Gosto de muitas clássicas, mas não todas. Tem muita ópera que é difícil de ouvir por completo.
    Um solo de piano é melhor como fundo musical para trabalhar.
    Tenho aqui em casa a coleção dos grandes compositores, lançada pela Abril Cultural na década de 60.

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  9. A despeito do meu ecletismo musical, os clássicos não são o meu forte. O que não significa apagão total. Tenho um CD com aberturas de Verdi e de Rossini; um LP do Coral Fischer com 12 trechos de coros de óperas; um CD com "A Flauta Mágica"; alguns LP's com valsas de Strauss, "O Lago dos Cisnes", "A Bela Adormecida" e "O Quebra-nozes".

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  10. Não devemos ser preconceituosos com o povão. Há muita coisa a aprender com ele. Há uma cultura popular que passa despercebida pela elite. Faltam oportunidades para a maioria. É raso demonizar e generalizar como tantos fazem.

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  11. Meu caso é mais a paixão de escutar o som de idiomas nas músicas. Tenho 3 CD's que gravei com músicas de todos os idiomas europeus, com exceção do basco. Além disso, tenho gravações de músicas do Laos, Camboja, Índia, China, Japão, Indonésia, Turquia, Tanzânia, Zimbabwe, Austrália, Fiji, Samoa, Havaí, Taiti, e duas músicas cantadas em guarani.

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  12. Não posso deixar de comentar meu especial apreço por tangos argentinos à la Gardel e por músicas napolitanas. Quanto a estas, ressalto como duas das mais lindas canções que conheço "O Marenariello" e "Core 'ngrato". Mas há várias outras muito bonitas, como "Santa Lucia Luntana", "Luna Rossa", "Piscatore 'e Pusilleco", "Silenzio Cantatore". Uma especialmente engraçada é "Comme facette mammeta".

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  13. E há uma em dialeto vêneto, composta em 1788, de nome "La Biondina in Gondoeta" ("A loirinha na gondolazinha"), em que a tal loirinha adormece na gôndola e o cara, admirando o rostinho, a boca e o seio dela, não resiste e comete algum tipo de ato libidinoso, que naturalmente a letra não explicita qual foi.

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  14. Observador de Anônimos5 de novembro de 2022 às 17:54

    Sou apreciador dos clássicos. Minhas preferências vão de acordo com meu estado de espírito, mas sempre com movimentos ligeiros (adágios) como "Rondó Alla Turca" de Mozart. Desenvolvi desde sempre gosto apurado pelos clássicos quando passei uma temporada na Bavária.

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  15. Ainda sobre os discos do meu pai, era normal, em Madureira, ele ir até o espaço da loja à noite e ficar horas escutando suas coleções, aí de qualquer estilo. Já aqui em casa, era no quarto do casal mesmo ou, às vezes, mais esporadicamente, em um quartinho que fica em cima da cozinha, usado também como depósito de ferramentas.

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