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sábado, 17 de dezembro de 2022

DO FUNDO DO BAÚ - COMÉRCIO NAS CALÇADAS


Andam desaparecidas algumas figuras típicas de meados do século passado, que ocupavam as calçadas do Rio. Esta baiana ficou por muitos anos na Av. N.S. de Copacabana, quase esquina da Rua Constante Ramos, juntinho da loja "Ao Bicho da Seda". Na outra esquina ficava a famosa "Ducal".


Esta outra, com seu tabuleiro, acho que estava no Centro, perto do Passeio Público. Lembro com saudade de uma vendedora que ficava com seu cesto de vime nas imediações do Metro-Copacabana, vendendo maçãs caramelizadas. Não que apreciasse as maçãs, mas as achava bonitas.


Quem não lembra dos vendedores de laranjadas que usavam copos de papel dentro desses copinhos de alumínio? Este estava na antiga calçada da Praia de Copacabana (não achei uma ótima foto colorida de uma carrocinha de laranjada no Passeio Público).


Esta baiana, estupendamente colorizada pelo Nickolas, trabalhava na calçada da Rua Araujo Porto Alegre.


Como se tomava laranjada naquela época na rua.


No Centro a carrocinha da Kibon dividia espaço com a de mate. "Mate Gel" seria "mate gelado"?

32 comentários:

  1. Nessa galeria está faltando o "Sheik", um cidadão vestido de branco e usando um turbante. Vendia cocada, quindim, e outros doces caseiros. Montava seu tabuleiro na calçada de um posto de gasolina que ficava na esquina da Rua Uruguai com Avenida Maracanã. Atualmente no local existe um edifício de apartamentos.

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    1. Bom Dia! Joel e também aos demais : No ano de 74 por um breve período trabalhei em uma firma na rua Uruguai . Ocasião em que conheci o "Sheick". Andava sempre com roupa branca muito limpa e o seu tabuleiro também muito limpo. O preço que ele cobrava era meio salgado,mas ele tinha freguesia certa.

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  2. Olá, Dr. D'.

    Tenho uma vaga lembrança de alguns desses exemplares de comerciantes, especialmente nas calçadas de Madureira, que fervilhavam nesta época do ano, às vésperas do Natal, quando era praticamente impossível andar pelas ruas. Minha mãe tinha um cuidado redobrado em épocas normais e triplicado no fim do ano...

    Hoje temos invasão de camelôs vendendo todo o tipo de mercadoria industrializada, quando não são as próprias lojas que espalham os produtos.

    Em alguns locais temos barracas de cachorro-quente, batata frita e até os tais "food Truck". Alguns desses personagens foram vítimas da evolução tecnológica ou da vigilância sanitária.

    Anteontem mesmo vi uma reportagem sobre o vendedor de mate na praia de Ipanema.

    Volto mais tarde.

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  3. O significado da palavra Ducal: leve um terno e du as cal ças.

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  4. Bom dia.
    Se a memória não me trai, na Av. Copacabana, altura da Figueiredo Magalhães, no lado esquerdo, perto da Galeria Menescal, ficava uma baiana, já bem senhora.
    Passava ali com meus pais no início da década de 60 e, por mais que insistisse, nunca consegui que me comprassem algum dos quitutes...

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  5. Havia uma barraca de angú na Rua do Matoso na esquina de Barão de Iguatemi que começava a funcionar à tarde e só fechava na madrugada. Em 1987 em um plantão na 18 D.P, eu "caí na besteira" de comer aquele angú, e o resultado foi trágico: tive uma infecção intestinal que me deixou por quatro dias internado no Hospital Evangélico. Nunca mais comi angú...

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  6. Eu me lembro bem de vendedores ambulantes, mas não de fixos. Cheguei a ver o Sheik, mas não tenho nenhuma recordação especial dele.

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  7. Só lembro de comer o meu favorito entre os doces, o cuscuz de tapioca dos tabuleiros das baianas e de beber nesses copos feitos de cone de papel com suporte de alumínio, não só laranjada como também caldo de cana.
    Não tenho lembrança desse Mate Gel.

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  8. Para os sucos, que na época se falava "refresco", utilizava-se copinhos de cone de papel apoiados numa base de alumínio, muito mais ecologicamente amigáveis do que hoje.

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    1. Quando nós pedíamos água no Bob's do Tem Tudo, ela vinha nesses cones de papel.

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  9. Outros tempos. Do amolador de facas, catador de jornal no burro sem rabo, garrafeiro (portugues de camiseta , boina e sandália). Hoje invasão das quentinhas, bico pra quem vende, preço pra quem compra. Sobrevivência urbana. Dia desses entrevistei um vassoureiro na rua, 23 anos de vassoura, educou os filhos e continua pela Lagoa, Jardim Botanico e Humaitá.

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  10. Tenho receio de comer e beber na rua qualquer coisa não industrializada. A falta de higiene é flagrante. E a conservação dos alimentos é precária. Ainda mais com as temperaturas altas que fazem no Rio.
    Fico espantado com os que comem os alimentos vendidos na praia. Um sol de fritar ovo no asfalto e o pessoal comendo camarão, queijo, sanduíches feitos sei lá quando e em que condições..

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  11. Croácia em terceiro (segunda vez) e Marrocos em quarto. A seleção africana pagou pela menor experiência em situações decisivas, como visto na semifinal e hoje. Gols sofridos em erros da defesa. Mas já fez história pelo fato de alcançar a semifinal.

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  12. Eu gostava do cachorro-quente da Geneal, acompanhado por um Sustincau ou Grapette. E na praia, nada como o mate com limão dos vendedores na areia.

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  13. Eu tenho um quê de mitridatismo. Nunca passei mal com nada comido nas ruas. Lembro de, cheio de fome e sede, comer bolinho mofado dentro da favela Nova Holanda, acompanhado por soda limonada. E em casa muitas vezes como arroz, feijão, queijo e presunto já prestes a ficarem estragados, sem passar mal. Tenho estômago de avestruz. Nunca tive infecção intestinal ou algo do gênero. Nem urinária. Não lembro a última vez em que vomitei ou tive diarreia. Idem, dor de cabeça.

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    1. Helio, sempre tive estômago de avestruz e comia de tudo na rua, mas uma vez o Angu do Gomes da Praça XV, que eu costumava comer numa boa, me deu uma tremenda dor de barriga....

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  14. Me lembro do negão que vendia o DaMate nas areias de Copacabana. "Para o crioulo e para o louro, DaMate é um estouro. Moça bonita não paga, mas também não bebe nada".

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  15. Boa noite Saudosistas. Estava digitando sobre estes guerreiros do dia a dia da cidade, sempre na batalha diária para ganhar a vida e sobreviverem, como diz o ditado popular assim como Deus quer, porém não sei onde digitei que perdi tudo que já havia escrito, comentei sobre alguns que tive convivência, e sobre o Sheik que na verdade começou a vender as suas cocadas na cidade ainda nos anos 60 e 70 e desapareceu, depois tornei a vê-lo no final dos anos 80 na Tijuca.

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  16. Inicialmente o Sheik "vagava" pela região da Tijuca e "parava" em diversos pontos. Há alguns anos fazia seu "ponto" na calçada do posto de gasolina que havia na Rua Uruguai esquina com Avenida Maracanã.

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  17. Nem o Galvão mais pessimista imaginaria o primeiro tempo dessa decisão, nem o mais otimista o segundo tempo. Na prorrogação, de novo... Nos pênaltis começou empolgado, mas a cada erro francês ia aumentando a tromba.

    Na eliminação brasileira, disse que "torceria para a Argentina" mas faltou completar com o "perder"... Durante todo o jogo não escondia sua preferência, assim como quase todos da equipe de transmissão. Dizia que "poderia transmitir mais títulos da França do que do Brasil"... Não ficaria chateado, com certeza.

    Mbappé continua sem perder para o Messi, tirando disputa de pênaltis, fez três gols em uma final, foi artilheiro da copa, mas não foi campeão...

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  18. Um jogaço, emocionante. A Argentina foi muito bem até o início do segundo tempo, Mbappé foi excepcional, a saída de Di Maria complicou para os argentinos, a prorrogação foi emocionante, com chances perdidas de lado a lado. A vitória coroou a estupenda carreira de Messi. O técnico argentino e o goleiro também merecem elogios. O primeiro por adaptar o time aos adversários, mudando cada jogo, e o segundo por defender penaltis e fazer algumas defesas importantes. Marine Le Pen não gostou do que viu em campo defendendo a França na prorrogação...

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  19. Europa 12X10 América do Sul. Cinco campeões europeus e três sulamericanos. Próxima copa agora com 48 seleções (3 sedes).

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  20. Jogo digno de uma final e merecida vitória da Argentina.
    A exemplo da final de 78, quando a Holanda chutou uma bola na trave no último minuto do tempo normal, a França "perdeu" um gol inacreditável no último minuto da prorrogação - na verdade uma defesaça do Romero.
    Mbapé e Lloris pela França, Messi, de Paul, Di Maria e Romero pela Argentina os grandes nomes do jogaço.
    Quanto à seleção brasileira faltaram em medidas iguais:
    - um pouco + de sorte
    - um técnico um pouco +competente
    - um pouco + de raça
    - um pouco menos de salto alto
    - um goleiro um pouco + decisivo
    - um artilheiro.
    E tenho dito.


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  21. O goleiro argentino chama-se Martinez e não Romero.

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    1. Não sei porque cismei com o nome Romero.
      E o pior é que o vejo jogar no campeonato inglês.
      É a idade...
      Obrigado pela correção.

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  22. Foi um jogaço. Antes de terminar o tempo normal eu disse para o meu filho que se fosse para os pênaltis a Argentina venceria por causa do seu goleiro, um grande defensor dessas penalidades. Faz uma enorme diferença.

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  23. Digo e repito: não temos um técnico brasileiro para a seleção, precisamos nos reinventar e precisamos de mais humildade. Ficarmos dependentes apenas da técnica dos nossos jogadores nos tornará fadados a não ganharmos mais uma copa por mais um bom tempo...

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  24. Respeito dos Deuses do Futebol ao grande craque, coroaram um dos maiores jogadores Argentino de todos os tempos. Seria uma grande injustiça Messi encerrar sua carreira sem um título mundial de Seleções.
    Acho que os jogadores Argentinos deverão após a Copa comer muitas Parrilladas em comemoração pelo título. Enquanto isso, jogadores brasileiros ao invés de se concentrarem na competição, foram para restaurantes de luxo comer bifes de ouro.
    No Futebol a bola pune, toda vez que você despreza os fundamentos básicos do futebol.

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  25. Como dizia o saudoso Luiz Mendes, "o jogo foi parelho", mas a Argentina mereceu a vitória. A França errou ao escalar jogadores inexperientes para as cobranças dos pênaltis. A seleção brasileira "mereceu a eliminação" por vários motivos, dos quais os principais foram a falta de comando, e a convocação de "moleques" no seu pior sentido e que "fariam bonito" em uma "quebrada ou em uma favela", mas nunca na seleção brasileira.

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  26. Existe a possibilidade de uma escala em Roma antes de a delegação ir para a Argentina. Muito provavelmente iriam visitar o Vaticano...

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  27. Em tempo, novamente um árbitro europeu na final, desta vez um polonês.

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