Nesta fotografia de Jean Manzon, da década de 50,
podemos ver o carnaval ingênuo daqueles tempos. O "lambe-lambe"
fotografa a "modelo" em plena Cinelândia, em frente ao Teatro
Municipal, com a Biblioteca Nacional aparecendo ao fundo. Era um tempo em que
se pegava o bonde até o Tabuleiro da Baiana e se passeava pela Cinelândia e
pela Avenida Rio Branco para ver o carnaval de rua. Barraquinhas de madeira
montadas na Praça Floriano vendiam confete, serpentina e lança-perfume. No
domingo, uma multidão ficava diante das escadarias do Teatro Municipal para ver
a entrada do baile do teatro.
Colorização do Conde di Lido.
Esta foto, de autoria de Jean Manzon e colorizada
pelo Conde di Lido”, foi legendada pelo JBAN: “Este na frente de todos é o
folião francês Rouen du Carneval Michelin D'Artagnan et Möet Chandon, amigo
pessoal e modelo de Jean Manzon. Atrás dele vemos o carnavalesco italo-brasileiro
Conde Bornay di Lido, com sua fantasia, "Esplendor Prateado", prêmio
de originalidade no baile do Copa daquele ano.”
Foto de Genevieve Naylor, colorizada pelo Conde di Lido. É impressionante a alegria dos passantes. Contagia qualquer um...
Ótimas colorizações.
ResponderExcluirO pessoal do bloco do edifício Standard realmente estava desanimado.
Como disse ontem o Mauroxará acho que o Helio poderia preparar uma postagem sobre bondes no carnaval.
O carnaval de rua era muito legal, adorava flanar em vários bairros pra ver o movimento nos dias de folia. Hoje o carnaval de rua resumiu-se aos blocos, e restrito praticamente ao Centro e Zona Sul.
ResponderExcluirAté a década de 70 os bairros da Zona Oeste fervilhavam de foliões, muitos índios, caveiras, "piranhas", diabos, pareôs, carrascos e milhares de clóvis (bate-bola). Os coretos de Campo Grande e Santa Cruz ganharam o concurso da prefeitura várias vezes. Infelizmente tudo acabou, o que se vê é um "bate bolinha" criança solitário aqui e eli...
Têm razão o Cesar e o Wagner.
ResponderExcluirSeria interessante ver a postagem dos bondes de carnaval.
E é de se lamentar o desaparecimento daqueles coretos armados pela prefeitura nas diversas praças da zona norte.
Hoje em dia o que mais se vê é gente deixando o Rio na época de carnaval.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirOficialmente último dia de folia, apesar de que amanhã muitos sentirão os efeitos. Teve carapuça servindo.
O tempo do Terra foi muito bom, mas pecava na época do carnaval, com restrições muitas vezes sem sentido a postagens de imagens, alegando violação de direitos.
Disse bem, "oficialmente".
ExcluirSó que agora os blocos e seus muitos transtornos vão até o próximo fim de semana.
O pessoal que ganha dinheiro no Carnaval adora e, a cada ano, tenta começar mais cedo e terminar mais tarde a bagunça.
Bom Dia ! Não há dúvidas, hoje é feriado! O silêncio é geral, o comércio da área não abriu, automóveis passando,muito poucos. Até os passarinhos estão calados. Um Pica-Pau que junto com sua esposa,(a dele é claro) costuma todas as manhãs visitar a mangueira aqui do quintal hoje não veio. Os aviões da ponte aérea que passam a cada 5 minutos, até agora nenhum. Como está combinado um churrasco e piscina para o almoço, vamos aguardar o mesmo balançando na rede.
ResponderExcluirDiante dessas fotos que mostram o carnaval do Rio de Janeiro do tempo de Jean Manzon, hoje teremos "O Fervo da Ludmilla". Precisa dizer mais alguma coisa? ## Augusto, tendo em vista o seu comentário na postagem de ontem às 21:28 que fala sobre "brincar com o Código Penal e com a Constituição, leia a resposta e tire as suas conclusões.
ResponderExcluirDizem que o DI LIDO quando sentia que o carnaval ia acabar, tirava do armário sua fantasia de "Clóvis" - Bate Bola e desfilava durante o dia livre, leve e solto. Os desafetos falavam que era para evitar o reconhecimento de alguma Colombina desgostosa com a promessa de casamento nas tentativas de conquista nos bailes do Golden Room. Não sei, mas é o que falam.
ResponderExcluirMenezes, vc é um pândego! Não poderia me vestir com algo diferente do Clóvis? Ninguém merece...
ExcluirEssa última foto ilustra os efeitos numa quarta-feira de cinzas, conforme comentou o Augusto. Inclusive com adandono carro alegórico.
ResponderExcluirAtualmente os êxodos para fora do Rio deixaram os clubes vazios. E não só no carnaval. Parece que fora do circuito oficial dos blocos também não tem folião, a exemplo dos clubes.
Houve um período que não sei indicar com muita precisão, mas acho que foi do início anos 90 até talvez os primeiros anos do novo século, em que o Carnaval de rua "antigo" como citado pelo Wagner já tinha praticamente acabado, ainda não tinham surgido os novos blocos de agora, muita gente aproveitava para viajar e o resultado era um Rio tranquilo, bom para ir a praia, a restaurantes, cinemas ou simplesmente passear pela cidade.
ResponderExcluirUma maravilha!
Nunca gostei de Carnaval e sempre me incomodou a "alegria compulsória" que se faz presente e exigida nesta época.
ResponderExcluirSó que, até há algum tempo, quem não queria "participar da folia" podia permanecer na cidade sem ser incomodado; agora, é quase impossível.
Bom dia Saudosistas. Acho que o Carnaval de rua tem ciclos de apelo popular, assim foi nas décadas de 40, 50 e 60, depois foi desaparecendo nas décadas de 70, 80 e parte da década de 90. Na segunda metade da década de 90, com o ressurgimento dos blocos de rua, houve um retorno do carnaval de rua, que conquistou aquelas pessoas, que estavam cansadas das viagens de carnaval para a região dos Lagos, onde enfrentavam os longos engarrafamentos, o desabastecimento dos mercados, padarias das cidades para onde se dirigiam e novamente os longos engarrafamentos de retorno para casa, que chegavam a durar até 12 horas, na verdade o que seria um período de laser se tornou um martírio. Já neste ano, não sei o que a pandemia e a crise econômica está afetando este carnaval, após 2 anos de paralisações, mas vejo que muitos blocos tiveram dificuldades de se prepararem para o carnaval, devido a restrições de patrocínios. Nos blocos de bairros, o comércio este ano não deu apoio aos blocos locais, por outro lado a invasão de grupos de pessoas não locais, tornou os blocos mais perigosos, tanto pela ocorrência de brigas, assaltos durante os desfiles e a falta de policiamento das ruas, onde a GM só se vê, quando se vê, estão olhando os seus celulares e trocando mensagens. Acho que o Carnaval de Rua, vai ter um grande decréscimo nos próximos anos.
ResponderExcluirComplementando. Alguns dos blocos que foram responsáveis pelo ressurgimento do Carnaval de Rua, anunciaram a sua retirada do Carnaval, como o Escravos da Mauá, outros anunciaram que deixarão de desfilar nos próximos anos como os blocos Suvaco de Cristo e o Bloco de Segunda. Todos alegam os problemas que mencionei acima.
Excluir" .... vai ter um grande decréscimo nos próximos anos."
ExcluirTomara!
Helio, o próximo sábado é um bom dia para ver os bondes de carnaval.
ResponderExcluirEngraçado alguém citar a constituição como muleta para desrespeitá-la. Aliás, uma constituição continuamente atacada.
ResponderExcluirTenho saudades do tempo que eu colorizava fotos em P&B. Não havia programas automáticos de colorização e tudo era feito no Photoshop com até umas 60 camadas. Tempos do Photoshop CS2. Como os meus computadores não aceitam mais a instalação do CS2, perdi o saco de me atualizar com os novos programas. O Photoshop ficou muito sofisticado para mim e o advento de programas automáticos de colorização foram sendo, a cada dia, mais perfeitos na tarefa. O trabalho que eu tinha, artezanal, não mais se justifica, se bem que, aos olhos de quem entende, os resultados são bem inferiores aos feitos com paciência no Photoshop. Nickolas pode confirmar isso.
ResponderExcluirComentando ainda o post de ontem tenho que comentar um dos posts do Helio a respeito das marchinhas de carnaval. Realmente elas sumiram (as novas) que ainda são compostas, mas não têm a divulgação de outrora por falta de interesse da midea. Naquele tempo, antes do carnaval, varias chanchadas da Atlântica, lançavam as músicas novas. Isso não mais existe e estamos presos às antigas marchinhas, todas hoje politicamente preconceituosas, principalmente ao atacar com deboche a população LGBTQIA+ e a cor da pele.
ResponderExcluirTambém quero comentar um post do Joel quanto à palavra "degenerado". Apesar de, lexicamente explicada, não há como utilizá-la hoje por perigo de ser enquadrado como crime de homofobia. Confesso que, antigamente, também sacaneava os Gays e os "negões". Hoje, essa atitude é crime. O politicamente correto tirou muito a graça das coisas. Os humoristas que o digam. É muito interessante rever as antigas séries de TV como Seinfeld, Friends, The Big Bang e, em termos nacionais, a série Tapas e beijos. Essa, inclusive reprisada no canal Viva, traz no final um comentário que diz " a série retrata os costumes da época".
Conde, o Inciso IV do artigo 5° da C.Federal de 88 assegura o direito à manifestação. Isso significa que todos tem o direito, por exemplo, de achar que "a terra é plana, o sol é lilás, e que Deus não existe". Afinal é uma opinião. Em meu comentário ontem não ofendi, difamei, ou injuriei quem quer que seja, apenas expressei um conceito intimo e pessoal sobre determinada situação, ou seja, uma opinião. E pelo que sei opiniões pessoais não são tipificadas criminalmente...
ExcluirA maioria das marchinhas é considerada hoje politicamente incorreta, por vários motivos, assim como piadas racistas, homofóbicas, xenófobas ou misóginas.
ExcluirRacismo, injúria racial (ou religiosa) viraram crimes inafiançáveis mas uma parcela da população tem amnésia seletiva.
É Augusto, "pelo andar da carruagem", logo será exigido para elementos de uma parcela da população o tratamento protocolar de "Vossa Excelência" ,"Iminência, ou "ilustríssimo", É uma questão de tempo.
ExcluirChovendo no molhado (e impossível de ser feito):
ResponderExcluirlimitação no tamanho dos blocos;
limitação na quantidade dos blocos por dia/local/horário;
policiamento acompanhando os blocos;
postos de apoio médicos e policiais;
banheiros químicos em quantidade suficiente para;
e, o principal e mais difícil, um mínimo de educação.
Ou seja, esquece.
Conde, o senhor está deixando a bola quicando dentro da pequena área, sem goleiro.
ResponderExcluirHá muitas sugestões de fantasias diferentes da de Clóvis.
O JBAN poderia indicar umas tantas.
Aviso:As15:30h hoje começa a apuração das escolas de samba de SP, o melhor que acontece no carnaval paulista, sempre tem quebra barraco, muito palavrões e brigas, melhor programa humorístico da TV na tarde de hoje. RS rs rs rs....
ResponderExcluirNa falta de um programa melhor, vou assistir isso mesmo.
ExcluirJBAN é uma prova viva da minha decisão de não mais sacanear o grupo LGBTQIA+. Nunca mais toquei neste assunto com ele. Tento ser politicamente correto.
ResponderExcluirAgradeço a quem pediu a postagem sobre bondes no Carnaval, mas a essa altura eles já se recolheram às garagens. Mutatis mutandis, o motivo está expresso no refrão da bela música "Turn! Turn! Turn!", do conjunto "The Byrds", qual seja: "To everything there is a season/ And a time for every purpose, under heaven".
ResponderExcluirO momento ideal da postagem passou. Quem sabe ano que vem, se eu estiver vivo e me lembrar....
Meu carnaval se limitou a uma prosaica feijoada carnavalesca sábado e assistir Portela pela TV ontem. Evitei blocos, fui à praia cedo e consegui driblar foliões. Leiam a crônica deliciosa do Leo Aversa no Globo de hoje, 2º caderno. Claro que o Carnaval antigo tinha muito mais graça e o da minha infância em Petrópolis e Itaipava era delicioso. Tempos mudaram. Sapucaí já foi legal , hoje é merchandising e politicagem. Vida que segue. Como previsto no bumbumpraticumbum..Superescolas de Samba S.A.
ResponderExcluirmeus carnavais, na adolescencia, também foram na Serra. Sexta feira no Castelo, sábado no Campreste de Nogueira, Domingo no Quitandinha e segunda em Itaipava. Belos tempos!!!!
ExcluirMeu querido CONDE, desculpe se minha imaginação levou a escolher o Clóvis como seu disfarce. Só que esqueci de dizer para não usar o Lancaster, pois você seria presa fácil.
ExcluirMacho, vc é uma pessoa muito querida. Clovis e a PQP!!!KKKK
ExcluirMardi Gras modorrento pra quem resolveu, como eu, ficar em casa hoje.
ResponderExcluirSobre esta questão da evolução do Photoshop citada pelo Conde outro dia eu fiquei estupefato ao ver uma amostra de criação por inteligência Artificial de uma turma da UFRJ, onde o meu filho está terminando o curso de ciência da computação. O negócio é "assustador" para nós que somos do século passado quando se pensa o que está por vir por aí. Lembrei logo do filme "Blade Runner"...
a coisa mais impressionante é a tal da "deep fake" onde vc consegue por o Lula dizendo que o Bolsoraro é a melhor pessoa que já nasceu no Brasil e, por outro lado, o Lula dizendo ser Bolsonarista de raiz... isso confunde muito os incautos. Canço de receber estes vídeos. Graças ao meu Deus, eu mesmo, consigo ver o que é uma deep fake. Nem todos conseguem...
ExcluirWagner, quer coisa mais assustadora que o ChatGPT Procurar aí!
ExcluirJá dizem que é o fim do Google.
Só para ter uma ideia, a Microsoft já pensa em colocar esse programa de AI para fazer atas das reuniões.
"A Microsoft anunciou uma nova versão do Teams, seu software de videoconferência. A grande novidade é que ele vem potencializado pelo ChatGPT e seu algoritmo de inteligência artificial.
Significa que a inteligência artificial vai "escutar" a reunião e criar um resumo sobre os principais pontos, gerar listas de tarefas e até legendar as reuniões, em tempo real, para dezenas de idiomas".
O ChatGPT cria textos inéditos. Parece que é só colocar algumas palavras chaves e pronto , o texto está ali.
É carnaval. Relevemos os erros ortográficos.
ResponderExcluiré o miserável corretor e preguiça de rever o texto. Quem me conhece sabe que jamais iria escrever "canço". O certo seria "cançso"... sorry....
ExcluirEu não sou o corretor ortográfico e por isso fico na minha e não deduro os erros de português, mas não quer dizer que não esteja de olho. Além disso o blog está insuportável com essa mania que alguns comentaristas tem de corrigir a escrita dos outros. Parece coisa de escola primária.
ExcluirO Carnaval de 2023 está chegando ao fim! Ainda bem. Considerando as opiniões da grande maioria dos comentaristas "deste sítio", é um regozijo quase unânime. As tragédias não foram pequenas no Rio: muitos assaltos, arrastões, homicídios, muita gente baleada, grandes desabamentos, enorme desordem urbana, muita sujeira, e fica uma pergunta: Algum fator positivo pode ser mencionado nesse "período momesco?" O microfone está aberto...
ResponderExcluirAcima lemos o copo meio vazio.
ResponderExcluirO copo meio cheio foi que muita gente se divertiu, muita gente ganhou dinheiro, a cidade faturou muito em serviços, o desfile na Sapucaí fez sucesso. Não houve grandes engarrafamentos, a cidade funcionou bem. O grande evento do Rio Open tem tido bom público.
Que jogo de futebol na Champions.
ResponderExcluirAté aqui, o Real Madrid que saiu perdendo do Liverpool por 2x0, já virou para 5x2. Na Inglaterra.
gramde jogo! 5X2 é ineskecíveu. O Real ten um time phantastico! Vida longa e prozperia.
ExcluirJogo de futebol de alta qualidade, impressionante a tranquilidade do time do Real quando esteve perdendo de 2 x 0, e chegar ao empate ainda no primeiro tempo. O Carlo Ancelotti é um técnico muito acima da média dos outros técnicos estrelares da Europa, como seria bom se ele viesse a ser o técnico da Seleção Brasileira.
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