Vemos o prédio do Clube de Engenharia, que ficava na esquina
da Av. Central com a Rua Sete de Setembro.
A loja com toldos brancos é a Casa Hermanny.
Esta foto e as abaixo foram enviadas pelo prezado Francisco
Patricio. Mostram a "Casa Hermanny", uma loja que já era
comentada nos jornais desde a primeira década do século XX e
por muitas décadas depois.
A foto mostra um aspecto do interior da loja, com um aspecto
formal. Combinava com as vestimentas dos cariocas daquela
época.
Nesta foto podemos ter ideia da diversidade de artigos
disponíveis. Um anúncio que se repetia nos jornais era o das
"fundas Brooks", importadas, para hérnias. Na vitrine uma
série de estojos com navalhas e canivetes.
Outro ramo da loja era vender de tudo para consultórios
dentários. Podemos imaginar o que sofreram os que se sentaram
nessas cadeiras de dentista, com aquela aparelhagem de 100
anos atrás.
Com as fotos veio o seguinte comentário do Francisco Patricio:
"Em minha opinião este foi um dos edifícios, em termos
arquitetônicos, mais originais da Av. Central.
Os toldos de cor clara na esquina com Sete de Setembro,
pertenciam à "Casa Hermanny". Curiosamente tenho um
frasco de perfume da Guerlain (L´Heure Bleu) que tem o selo
desta firma."
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Hoje é o Dia Internacional da Mulher. Fica aqui esta lembrança como uma pequena homenagem às mulheres que, em pleno século XXI, ainda têm que lutar muito pelos seus direitos.
Eu acho este prédio muito interessante. Olhando em retrospectiva foi lamentável que as construções da antiga avenida Rio Branco tenham sido demolidas e substituídas pelas que estão lá hoje.
ResponderExcluirImaginem que luxo seria se tivéssemos mantido aquele aspecto de Paris.
Sobraram muito poucos como o Municipal, o MNBA, a Biblioteca, aquele da esquina com a Visconde de Inhaúma.
Pelo que se pode ver, a Casa Hermanny era uma espécie "Americanas" ou "Casa & Vídeo" daqueles tempos, guardadas as devidas proporções. Mas ao contrário das lojas citadas a Casa Hermanny tinha vendedores em quantidade suficiente para dispensar um atendimento adequado aos clientes, algo inexistente em lojas desse tipo atualmente.## Ao ver as cadeiras de consultório odontológico daquela época, me vem à lembrança o fato de que por volta de 1913 meu avô paterno se formou em odontologia, e como Tenente do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, passou a atuar naquela corporação. Mas não durou muito tempo, pois ficou impressionado com as deploráveis condições da saúde bucal de "praças e graduados" da briosa corporação, e achou por bem "jogar tudo para o alto" e abandonar a corporação. Acabou por se tornar "proprietário de cinemas" e publicitário. Ficou viúvo de primeiras núpcias em 1927, e beirando os 40 anos, acabou se casando com minha avó.
ResponderExcluirBom Dia ! Os tempos são outros.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirQuase tudo foi dito sobre o retrocesso arquitetônico nas ruas do Rio e não só do centro. O concreto armado foi uma revolução na construção civil mas o preço pago foi alto.
Até hoje alguns consultórios dentários parecem câmaras de tortura. Tem quem goste...
Dia de acompanhar os comentários e homenagear as mulheres.
Viva as mulheres!!!
ResponderExcluirEste prédio foi aquele que desabou durante a construção. E as investigações inocentaram o construtor, o dono, o fiscal, o engenheiro, o arquiteto e jogaram a culpa no mestre de obra.
Bem Brasil.
A quantidade de clínicas e consultórios dentários atualmente é preocupante, já que pode esconder fatos graves. As técnicas utilizadas para implantes dentários e próteses sobre implantes são avançadas, e isso deu margem a oportunistas que percebem nessa atividade uma oportunidade para lucrar. Locais populares como Madureira, Campo Grande, Bangu, e Duque de Caxias por exemplo, onde a concentração de pessoas nas ruas é muito grande, o número de clínicas odontológicas pode ser comparado ao de farmácias de rede como a Raia e a Venâncio.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Parabéns a todas as mulheres pelo seu dia hoje. A Casa Hermanny era uma grande loja de venda de apetrechos e utensílios para a área médica, tinha bastante variedade de produtos. Hoje ainda vemos algumas lojas que vendem estes itens da área médica, aqui na Tijuca existem pelo menos 3 que eu conheço, porém sem a variedade mostrada na Casa Harmanny.
ResponderExcluirQuanto as construções da antiga AV. Central que foram derrubadas e substituídas pelas construções moderna que hoje lá estão, foi um crime contra a memória urbana da cidade.
Eu fui vítima de barbeiragens de dentistas por várias vezes: aos 15 anos de idade, aos 23, aos cerca de 45 e a última agora em 2018.
ResponderExcluirPois é, justamente a construção do clube para engenheiros que teve um sério problema.
ResponderExcluirA Av. Pres. Vargas é que deveria ter recebido os prédios construídos na Rio Branco a partir da década de 40.
Sobre clínicas odontológicas, acho que entra na lista de serviços e comércio que procriam muito porque não têm a concorrência dos camelôs.
Lojas de colchões, de óculos, drogarias, salão de beleza, barbearia (agora com nome em inglês) e instituições financeiras em geral (principalmente para empréstimos consignados).
Joel tem razão: redes de dentistas virou praga. Aqui ao lado da minha vila tem uma Odonto Company. No Méier tem uma, em Vila Isabel outra, e todas de redes diferentes.
ResponderExcluirAs próteses sobre implantes realizadas por profissionais competentes são o caminho do futuro. Implanta-se raízes de titânio e sobre elas são aparafusadas as próteses. Um procedimento que custa caro e que com a devida manutenção dura a vida inteira.## Faltou mencionar os "salões de beleza" próximos às favelas. Quase todos são especializados em verdadeiras "esculturas multicolores" e em tranças e penteados afro. Perto da tua vila existem vários. Imagino a mão de obra necessária para "lavar" essas madeiras. "Não é brinquedo não", pois um movimento de cabeça mais brusco pode ter o efeito de uma chicotada.
ExcluirMadeixas
ExcluirNunca tive problemas com dentistas, trato com a mesma família a duas gerações, comecei tratando com o Pai, a filha minha atual dentista ainda não havia entrado na Faculdade, e hoje já deve fazer mais de duas décadas que trato com ela.
ResponderExcluirE só não deve ter muita casa lotérica porque o nível de exigência da Caixa é bem alto.
ResponderExcluirJá os butecos e similares são abundantes e fogem a qualquer regra.
1-Drogarias
ResponderExcluir2-Bares e butecos
3-Igrejas evangélicas
4-Dentistas (normal e ortodontista)
5-Óticas
6-Pet Shop
Nesta ordem, é o que mais tem no comercio do Rio.
É mesmo, esqueci das "Pet Shops". Igreja preferi não colocar na categoria "serviços e comércio", porém... dizem que o gerente, digo, o pastor pode ser transferido se a filial, digo, o templo dele não atingir a meta de faturamento. Isso na Universal, Mundial, etc e tal neo-pentecostal.
ExcluirMas isso pode ser intriga da concorrência.
E misturando farmácia com igreja teve o bispo da Mundial que vendia feijões milagrosos para combater a covid.
ExcluirO tal feijão milagroso não era tão milagroso assim. Tanto é que Vanderley Santiago, irmão do "bispo" Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, que vendia o tal feijão, morreu de COVID no dia 28/06/2021. Afinal, santo de casa não faz milagre.
ExcluirE antes havia um "ponto de bicho" perto dos butecos. E um pipoqueiro na porta de cada escola. Quase não os vejo mais.
ExcluirNão só no Rio, mas no país inteiro. A acrescentar na lista: 7) loja de colchões e 8) academias de ginástica.
ExcluirMestre Wagner, pode incluir também casa de massagens, ganha disparado de qualquer um dos citados.
ExcluirNão esqueçam da UNESA kkmm
ResponderExcluirFora de foco: A rainha Elizabeth vem ao Brasil em Outubro.
ExcluirPenteado virou arma...
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