Se hoje temos centenas de opções de canais de TV, até 1963 só tínhamos 4 canais de televisão no Rio.
O primeiro deles foi a TV Tupi, canal 6, inaugurada em 1951, com sede na Urca.
A foto é do programa "O céu é o limite", com J. Silvestre como condutor e Ilka Soares como ajudante. Fez grande sucesso.
Em 1955 foi inaugurada a TV Rio, canal 13, com sede no Posto 6, em Copacabana.
Logo no seu início fez a cobertura do Congresso Eucarístico Internacional, realizado no Aterro do Flamengo.
A TV Continental, canal 9, com sede em Laranjeiras, foi inaugurada em 1959. Na foto vemos uma cobertura jornalística desta emissora, em frente à Central do Brasil, provavelmente do último comício no Rio de João Goulart.
O dono da Continental, Rubens Berardo, foi assassinado há 50 anos durante um assalto à sua residência.
Vemos a flâmula comemorativa do 1º aniversário da TV Excelsior, canal 2, inaugurada em 1963, com sede na Rua Visconde de Pirajá, no local onde funcionou o Cinema Astória.
A Excelsior, à época de sua inauguração, contratou muitos artistas da TV Rio.
Lembrar dessas emissoras é viajar no tempo. Nenhuma sobreviveu.
ResponderExcluirEra uma batalha ter um aparelho em preto e branco, conseguir uma imagem razoável fosse com uma antena interna ou externa. As torres das televisões não levavam bom sinal devido às montanhas. Tudo era ao vivo e precário. As mancadas eram frequentes. A imagem começava a correr na vertical e na horizontal. Havia botões de controle para isso. A tela era cheia de chuviscos. Os aparelhos eram de válvula. A transmissão dos programas começava à tarde.
A foto mostrando um J. Silvestre "com cabelo" é inédita. Ilka Soares sempre foi uma mulher "classuda" cuja silhueta nem a idade foi capaz de alterar. Quanto ao programa "O Céu é o limite, não sei o que era mais chato: ele ou J. Silvestre.## A foto do comício de João Goulart na Central do Brasil mostra já um grande vazio de prédios demolidos à esquerda, e um deles tinha um enorme letreiro luminoso com os dizeres "Cinzano". Fico imaginando como teria sido o deslocamento das pessoas que compareceram ao famoso comício: em bondes, lotações, ônibus, carros particulares, e trens Será que houve vandalismo, depredações, roubos, e "pancadaria"? Provavelmente não, apesar da presença de mais de um milhão de pessoas.## Da TV Continental eu só lembro de programas esportivos, era o "primo pobre" diante da TV Rio e da TV Tupi. Da Excelsior eu me lembro dos programas humorísticos. Na programação das TVs quase não havia exibição de filmes.
ResponderExcluirA Tupi era clássica, a TV Rio tinha a cara do Rio, a Continental nunca entusiasmou e a Excelsior surgiu com inovações.
ResponderExcluirO Repórter Esso, o teatrinho Trol, o futebol aos domingos às 15h15, o Falcão Negro, o Grande Teatro Tupi, são inesquecíveis.
Na TV Rio a resenha Facit, o TV Rio Ring.
Na Continental só lembro do programa do Armando Marques e o do cantor Francisco José.
Na Excelsior os programas humorísticos e os shows de música com grandes artistas.
E as séries filmadas eram ótimas: Peter Gunn, Combate, Rin-Tin-Tin, Columbo, Intocáveis, Na Corda Bamba, Patrulha Rodoviária, São Francisco Urgente, Bonanza, Bat Masterson, Wyatt Earp, Dr. Kildare, O Fugitivo, Além da Imaginação e tantas outras.
Ter um aparelho de televisão era poucos no Rio. Em muitas casas eram "um luxo". O primeiro aparelho que tenho lembrança em minha casa era uma G.E de 23 polegadas, e o "ritual" para liga-o incluía o "regulador de voltagem", indispensável em tempos de energia instável e de 50 hz ou como se dizia na época, "50 ciclos".
ResponderExcluirLá em casa a TV Tupi era a preferência mesmo depois de anos de TV Globo no ar.
ResponderExcluirMesas redondas sobre futebol e VTs dos jogos eram na TV Rio ou Continental.
Uma vez no final dos anos 60 um pesquisador chegou no nosso portão, num domingo quase na hora do almoço, e perguntou o que assistiamos e meu estava ligado na TV Rio. O cidadão, que provavelmente estava a serviço da Globo ou da Tupi, não disfarçou a decepção.
Berardo foi o vice do Negrão de Lima, não? Inclusive perseguido após o AI-5, se não me engano.
Consta que último comício do Jango foi numa sexta-feira, 13. Fazendo 59 anos depois de amanhã. Impulsionou as tais marchas das famílias.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirDas quatro, só peguei a Tupi (no final) e uma segunda "encarnação" da TV Rio, nos anos 80, bem efêmera, antes de ser absorvida pela Record. As demais "não são do meu tempo".
Sempre morei em locais com recepção difícil. Em Madureira o prédio vizinho bloqueava a visada e em Jacarepaguá os morros e a distância atrapalhavam. Só melhorou (um pouco) com a retransmissora da igreja da Pena.
Com o sinal digital em dias favoráveis consigo assistir com uma antena interna bem mais canais.
Por mais de dez anos trabalhei no prédio da antiga sede da Globosat, na rua Itapiru.
Em tempo, em 1993, com o dinheiro do estágio, comprei uma parabólica para compensar a péssima recepção local. A desvantagem foi ficar sem programação local. Usei até 2010.
ExcluirDe Irajá "prá lá" as TVs só pegavam bem à base de boas antenas e uso de booster, cujos custos eram pra poucos. Mesmo com as transmissões do Sumaré, os maciços da Tijuca e do Pedra Branca impediam boas recepções. Eu não me lembro na minha infância em Campo Grande de imagens sem chuviscos e fantasmas.
ResponderExcluirQuanto aos programas, eu já peguei o embalo da Globo, que desde o início já mostrava para ao que veio. Vila Sésamo e Capitão Furacão foram marcantes. Nas outras emissoras eu gostava do Capitão Aza, na Tupi, e da Família Monstro, na Tv Rio. Outras coisas que eu gostava era de algumas séries como Tarzan, Túnel do Tempo, e outros. Dos programas noturnos, os grandes festivais, Balança mas Não Cai, Satyricon, e outros. O festival Abertura foi marcante. Novelas, nunca gostei muito, no máximo alguma boa de época.
Enfim, embora com as transmissões mambembes lembrar dessa época traz saudades, por todas as circunstâncias e momento que vivíamos...
O primeiro aparelho de TV que eu me lembro é um Standard Electric. Meu tio de Bento Ribeiro tinha um igual. Não lembro quantas polegadas tinha. Vivia dando defeitos e um vizinho / freguês ia consertar. Várias vezes o defeito era na horizontal, com a imagem ficando estreita. Chegou a um ponto sem volta e em 1983 compramos uma Sharp de 14 polegadas. A TV Manchete havia sido inaugurada dias antes. Os primeiros dias ouvíamos no rádio FM...
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Como praticamente tudo já foi dito nesta e em postagens anteriores sobre o início da TV no Brasil, aproveito então para lançar um desafio.
ResponderExcluirQuais são hoje as TVs de Sinal Aberto no Brasil?
Quais são os atuais serviços de transmissão de TV existente no Brasil?
E qual o total de canais de todas as retransmissoras de TV existentes hoje no Brasil?
Um bom final de semana para todos.
Eu me lembro da transmissão inaugural da TV Globo em Abril de 1965. O programa do Capitão Furacão era diário e ele era auxiliado pela Elisangela, uma pré-adolescente que fazia a sua estréia. Também a Célia Biar com sua piteira e o gato Zé Roberto, era uma presença diária com a Sessão das dez. Mas a Globo ainda era "chinfrim" se comparada às outras.
ResponderExcluirO .motivo da ascensão meteórica da Globo não é segredo. Da mesma forma do que a derrocada de outras coirmãs...
ResponderExcluirProgramas marcantes da TV de antanho, não mencionados até agora;
ResponderExcluir- Família Trapo - TV Rio aos Domingos
- A E I O Urca - TV Tupi
- Os Trapalhões ( Renato Aragão, Ivon Cury, Ted Boy Marino, Wanderley Cardoso) - TV Excelsior
Tenho assistido a série do Zorro de 1957 no Youtube com alguns episódios com qualidade da imagem bem fraca, embora colorizados. Para me conformar foi só lembrar que na minha infância, além de ser em p & b, a transmissão era ruim e numa tela bem menor.
ResponderExcluirAlgumas vezes mato saudades também do Rin Tin Tin e de Bonanza (desse último lembrava menos, mas lembrava).
Bom Dia ! A primeira imagem de tv que vi foi na casa do Padrinho da minha Irmã, em um aparelho importado com tela redonda. Era aquela clássica do Índio . Passada a curiosidade, poucas vezes parei na frente de uma tv.
ResponderExcluirMuito bem lembrada pelo Joel a necessidade dos :reguladores de voltagem" em uma época de frequentes surtos de tensão e também que a frequência no Rio era 50 Hz, tendo sido mudada para 60 Hz acho que na segunda metade dos anos 60.
ResponderExcluirFundo do baú do fundo do baú!
A primeira TV lá de casa (eu ainda criança) foi uma Philips de 17", comprada em meados da década de 1950. Depois veio uma Philco, mas não lembro detalhes dela. Em 1975 compramos uma Philco colorida, um modelo que era preferência nacional na época. Em 1978 eu me casei e aí não sei a sequência de TV's na casa de minha mãe.
ResponderExcluirJá como homem sério e casado, nossa primeira TV comprada (no início usamos uma da minha sogra, emprestada) foi uma National, por volta de 1980. Em 1993 compramos uma Semp Toshiba, que ficou com minha ex-esposa quando nos separamos. A National foi levada por nós em 1993 para nosso sítio na região de Xerém, onde foi devidamente roubada pouco após a Copa do Mundo de 1994.
ResponderExcluirJá morando com minha atual esposa, compramos em 1999 uma Semp, da qual nos desfizemos recentemente, substituindo-a por uma LG doada pela minha sogra. Arrependemo-nos, pois a imagem da Semp era mais nítida do que a da LG. Aí compramos uma Samsung de 27", que tecnicamente é considerada monitor de computador, e não TV (só é considerada TV acima de 32"). Imagem ótima, super-nítida, e funcionando apenas com antena externa de UHF. Fica na nossa sala. No nosso quarto está uma Samsung de 32", que minha enteada deixou por haver comprado outra idêntica. Essa tem NET Claro.
ResponderExcluirMas antes de comprar a Samsung de 27", usávamos na sala uma Sharp que minha atual esposa trouxe do casamento anterior. Havia sido comprada por volta de 1989. Durou até cerca de 2011 conosco. Começou a dar problema e havia dificuldade em conseguir peça de substituição.
ResponderExcluirQuanto a séries antigas, há muitos meses o SDR postou as aberturas de 48 delas, coletadas e enviadas por mim. Nem todas elas eu assistia na TV.
ResponderExcluirÉ esforço inútil eu associar cada série à emissora que a transmitia. Minha memória é incapaz disso. Mas as minhas séries preferidas eram Patrulha Rodoviária, Aventura Submarina, Os Intocáveis, O Fugitivo, Papai Sabe Tudo, Além da Imaginação.
Em segundo plano, Rin-Tin-Tin, Bat Masterson, Paladino do Oeste, O Agente da U.N.C.L.E..
Em terceiro plano, 77 Sunset Strip, Rota 66.
Pouco assistidas, Cidade Nua, Lassie e algumas de faroeste, como Bonanza e Chaparral.
Essas as que me vêm de memória. Certamente esqueci várias.
Em 2018 descobri um sujeito em Belo Horizonte que coleciona e vende DVD's com séries, novelas e festivais antigos. Fiquei bastante entusiasmado e comprei vários episódios de algumas delas, como Os Intocáveis, O Fugitivo, Além da Imaginação, Combate (esqueci de relacionar essa como uma das minhas preferidas), Cosmos e Patrulha Rodoviária. Acabei me aborrecendo porque algumas delas tinham o som tão ruim que não dava para entender nada. Reclamei e o sujeito me devolveu o dinheiro correspondente a essas séries ruins.
ResponderExcluirO que me espantou foi assistir 22 episódios de Patrulha Rodoviária e constatar como eram diferentes os filmes da época. Não pela tecnologia, óbvio, mas pela história em si. Os bandidos eram tão bobinhos, tão fáceis de capturar, não ofereciam nenhuma reação, os crimes eram tão suaves e sem sangue, que se fosse hoje em dia qualquer soldado raso da PM acabaria sozinho com quadrilhas inteiras.
ResponderExcluirSem contar que tanto os bandidos quanto os policiais, nas raríssimas ocasiões em que disparavam tiros de revólver (nada de pistola ou fuzil), o faziam sem mirar, atirando com o revólver na altura da cintura, como se vê nos filmes de faroeste, em que ninguém mira com a arma na altura dos olhos.
A TV Brasil transmite algumas séries antigas. Por acaso, no último fim de semana resolvi ver Águias de Fogo, uma série brasileira de 1968. Ô coisinha horrível!! Histórias sem pé nem cabeça, mesmo considerando a época. Dificilmente existe algo pior. Na mesma noite maldita ainda assisti a Vigilante Rodoviário, também série brasileira imitação barata de Patrulha Rodoviária. Se nesta os bandidos eram bonzinhos e bobos, na série brasileira essas características eram ainda mais acentuadas.
ResponderExcluirVade retro!
Um dos episódios de Os Intocáveis que nunca esqueci foi o denominado "Ma Barker e seus filhinhos". Referia-se à famosa quadrilha cujos integrantes eram filhos de Kate Barker e que agiu entre 1931 e 1935, praticando roubos, sequestros e outros crimes. Eram tão famosos que deram origem a novelas, filmes, personagens isolados e inclusive à música "Ma Baker" (sic), do conjunto Bonnie M, lançada em 1977. Por sinal, a música é bem ritmada e boa de ouvir.
ResponderExcluirA série Os Intocáveis estrelada por Robert Stack nada tinha em comum com a verdadeira história de Eliot Ness. A série era fictícia e Ness era um Agente da "Divisão de Proibição do Departamento do Tesouro'" dos EUA e o grupo Os Intocáveis foi criado em 1929 teve a função combater a corrupção existente nas instituições em Chicago. O "suborno" era utilizado pelo crime organizado para possibilitar a venda de bebida alcoólica no período da Lei Seca. O filme Os Intocáveis estrelado por Kevin Costner e Sean Connery também passou "milhares de anos luz da realidade". Muitos dos episódios da série Os Intocáveis eram situados em 1933 e 1934, embora a Lei Seca tenha sido revogada em 1933. As "batidas" realizadas pelos Intocáveis eram realizadas em depósitos clandestinos de bebidas, escritórios de contadores, e tudo o que afetasse a logística do crime. Quando os carregamentos se tornaram raros o dinheiro ficou escasso, e a fonte de corrupção começou a secar. A partir daí Capone e outros criminosos caíram.
Excluirjá como adoelescente conhec,i in loco, todas as emissoras relatadas no post. Era tempo de ver, ao vivo a Gincana Estrela , com a Neide Aparecida na Tupi, o telecatch na TV RIO, com apresentação do Léo Batista, e outras.
ResponderExcluirA TV RIO tinha um time de diretores como Walter Clark, José Octavio Castro Neves, Boni e outros,
Roberto Marinho fez uma oferta milionária para este grupo e todos foram alavancar a Globo com muito sucesso. Fiz parte disso por algum tempo. Lembro do Zé Octavio dizer que TV era para pessoas até 35 anos na direção. Sábias palavras. Aos poucos foram sendo substituidos por pessoas mais jovens. TV é a minha cachaça.
Fico impressionado com a memória do Helio em relação aos aparelhos de TV. Não sei citar os modelos que tive.
ResponderExcluirPaladino do Oeste com o grande Richard Boone foi uma grande lembrança.
Na minha infância gostava de Rin-Tin-Tin, mas detestava Lassie.
Os dois Zorros eram bons. O do faroeste e o mexicano, com o Sargento Garcia.
TV é a cachaça do Conde?
ResponderExcluirHá outras, há outras.
Se o Menezes ou o JBAN falassem…
kkkkkkk!!!
ExcluirPaladino do Oeste era famoso com aquele cartão de visita contendo uma cabeça de cavalo e a inscrição "Have gun will travel", que eu sentia dificuldade em traduzir. Conhecia todas as palavras, mas elas não faziam muito sentido juntas.
ResponderExcluirZorro, para mim só o mocinho. Sempre detestei filmes de capa e espada. O nome zorro é o de um tipo de raposa. Interessante é que é endêmico da América do Sul, e não sei porque ambos os personagens (mocinho e espadachim) usam esse apelido, se não são sul-americanos.
Por causa da máscara que lembra a face da raposa.
ExcluirRecentemente achei no YouTube a série Combate, com Vic Morrow, em cópia colorida. Muito legal.
ResponderExcluirZorro só há um, o Don Diego. Não sei por que cargas d'água resolveram traduzir para Zorro (uma palavra em espanhol) o "Lone Ranger" do Tonto e do Silver... Talvez por ser mascarado e andar a cavalo?
ResponderExcluirZorro que eu conhecia desde tenra infância sempre foi o mocinho. Eu lia muito os gibis dele. O espadachim só vim a conhecer na série de TV, bem depois do mocinho. Por isso, acho que este precedeu o espadachim.
ExcluirDo Google, a série Lone Ranger é até mais antiga do que a mais conhecida do Zorro. Mas:
ExcluirA palavra Ranger causou dificuldades de tradução já que o significado original (policial rural do Texas) não fazia sentido em português.[4] No Brasil já foi chamado de Zorro (outro personagem, herói de capa e espada), Guarda Vingador, Justiceiro Mascarado, Kid Roger e Cavaleiro Mascarado, desde a década de 1980, é chamado de O Cavaleiro Solitário.[5]
Engraçado que pesquisando descobri que Lone Ranger foi exibido nos EUA entre 1949 e 1957, ano de estreia da série Zorro.
ExcluirAqui no Brasil devem ter chegado praticamente na mesma época ou a do Zorro antes e o Lone Ranger vir como "contrapeso". Mas é só um palpite.
Só dando mais um tempero à discussão, o personagem Zorro foi criado em 1919, inclusive tendo um filme mudo estrelado por Douglas Fairbanks, e o Lone Ranger criado em 1933.
ExcluirQuanto a programas de TV (fora séries), os que nós gostávamos de assistir eram Noite de Gala, O Céu é o Limite, Um Instante Maestro (mas eu não gostava do Flávio Cavalcanti), Studio A, Noites Cariocas, Tele Catch e posteriormente os diversos do Jô Soares. Nunca fui muito fã do Chico Anísio.
ResponderExcluirEmbora sem muito entusiasmo, eu assistia junto com meu irmão e meu padrasto ao TV Rio Ring. Nunca fui adepto de lutas. Tele Catch era espetáculo semi-humorístico, embora alguns lutadores sofressem lesões.
Programas esportivos, neca de pitibiribas.
Lembro de um dia em que uma TV ia fazer a primeira transmissão ao vivo de jogo de futebol, a partir de São Paulo. Ia ser uma data memorável. Entrou no ar o logotipo da emissora (acho que era a Tupi, mas não tenho certeza). De vez em quando uma voz em off anunciava o início em breve da transmissão. O tempo passava, e nada. Aí o jogo começou e passamos a escutar a narração dele, mas sem imagem. O jogo chegou ao fim, e nada da imagem chegar. Frustração total.
ResponderExcluirEsqueci do Falcão Negro. Comecei a ver em SAMPA com o José Parisi. Depois a Tupi voltou ao tema com Gilberto Martinho. Não tinha o mesmo carisma do Parisi. O importante é que ambos faziam ao vivo e, quando dava merda, como desabar o cenário, tinham que improvisar. Fazer vivo naquela época, era muito complicado.
ResponderExcluirE a TVE? Quando foi fundada e qual era o canal?
ResponderExcluirIlka Soares vestida de aeromoça, um Constellation da Panair nos painéis do estúdio.
ResponderExcluirSéries que eu considero muito boas: Kung Fu (David Carradine), O Fugitivo, Bonanza (especialmente os episódios com Pernell Roberts no papel principal), Cheyenne, Agente da Uncle, Maverick, Banacek (passava às 2as. na Tupi. O ator George Peppard). Columbo também era interessante.
ResponderExcluirInteressante notar, na relação de séries citadas pelos ilustres comentaristas, a variação de gosto. E também o efeito que a idade deles têm sobre essa relação, já que os mais idosos como eu citam séries bastante antigas (Papai Sabe Tudo, por exemplo), que os mais novos jamais conheceram. E os mais novos citam séries que os mais antigos já não viam, talvez por se terem tornados adultos atarefados e preocupados com outros problemas.
ResponderExcluirHelio, 13:32: quem iria fazer a transmissão do jogo era o Oduvaldo Cozzi, que tinha um estilo exagerado de falar.
ResponderExcluirComo a imagem não vinha ele foi obrigado a ficar falando, falando, sem parar.
Depois de inventar isto e aquilo, acabou por lançar uma pergunta para ele mesmo:
Por que chora a Mantiqueira?
Daí em diante, por quase meia-hora, falou do sol, da lua, da princesinha, do mar, etc.
Foi épico.
O jogo acabou e a imagem, como vc disse, não apareceu.
e o que falar das transmições entre SP e RJ? Vinham por micro-ondas. A imagem, quando havia, era um horror.
ExcluirAs sogras do Hélio não queriam muitos netos.
ResponderExcluirA TVE herdou o canal 2 da Excelsior, mas não lembro o início das transmissões da estação estatal.
"As sogras do Helio não queriam muitos netos". Nunca falaram nada, mas eu mesmo não queria filhos. Não tenho paciência com crianças. Com a primeira esposa, só uma filha, e assim mesmo só após 9 anos de casado, e praticamente por acaso, sem planejarmos; com a segunda, neca.
ExcluirHelio, vc estava informado que fazer "aquilo" poderia resultar em filhos? Eu sempre soube. Por isso não tive filhos. Tb não tenho saco para crianças. Hoje poderia ser bisavô. que horror!!!
ExcluirPrezado Conde, pouco antes de eu me casar minha mãe sentou comigo e me explicou as coisas da vida. Fiquei chocado, pois pensei que as crianças chegassem via cegonha. Mas sempre tive nojo daquele triângulo cabeludo. Por isso demorei tanto a criar coragem para fazer aquela coisa horrorosa e pecaminosa, tão condenada pela Igreja, e acabar resultando em uma filha.
ExcluirPor sorte, ela e minhas duas enteadas não têm filhos até agora. Já pensou eu ter de aturar pimpolhos pirracentos aos 75 anos de idade?
kkkkkkkkkkkkkk
ExcluirNa década de 1950 e 1960, praticamente primórdios da TV no Rio, morávamos na Tijuca, debaixo das torres do Sumaré. Mesmo assim a imagem não era das melhores, havendo fantasmas. A antena ficava em cima do telhado, que era muito alto em relação ao chão. Ajustar a antena era atividade trabalhosa e de alto risco.
ResponderExcluirJá nos estertores de nossa primeira TV, a Philips de 17", ela se negava a mostrar a imagem assim que era ligada. Aí eu tirava a tampa traseira dela, pegava uma chave de fenda bem grande que meu tio fizera por conta própria, com cabo de madeira, e dava umas pancadas no canhão do cinescópio. Aí a imagem aparecia. Com o tempo, já nem fechávamos mais a traseira da TV.
Fato engraçado referente à Neide Aparecida: na época ela era garota-propaganda das Perucas Lady. E meu tio dirigia a Kombi da empresa, cujos donos possuíam uma mansão na região serrana. Um dia pediram a ele para ir até essa mansão, não sei por qual motivo. Chegando lá de surpresa, ele entrou do deck da piscina e a Neide Aparecida estava tomando sol, sem sutiã. Ao ver meu tio ela se assustou, cobriu os seios com uma toalha e correu para dentro da casa.
ResponderExcluirEu me lembro de nessa mesma Kombi ter ido com meu tio até a cidade de Paraguaçu, no sul de Minas, pegar uma carga bem grande de cabelo humano para confecção das perucas.
a Neide foi o meu primeiro crush. Eu ganhei um jogo de boliche das mãos dela na Tupi. Foi uma inspiração para muitas atividades "solo".
ExcluirNa imaginação (?) de muitos adolescentes, a Neide Aparecida "fazia programas". Isso procede?
Excluirnão sei se fazia. Se soubesse, teria pago com una 4 meses de mesada...
ExcluirVic Morrow era o sargento da série Combate. Imperdível, para mim. Não sei se todos sabem, mas ele teve uma morte trágica durante as filmagens de "Twilight Zone: The Movie", no Brasil lançado com o nome "No Limite da Realidade". O fato se deu em 23 de julho de 1982, no set de filmagem. Na cena, Vic Morrow estava resgatando duas crianças, de 6 e 7 anos, e levando-as para um helicóptero. Fogos de artifício atingiram o aparelho, o piloto perdeu o controle, ele caiu e as hélices decapitaram Vic Morrow e uma das crianças. A outra foi esmagada pela queda do aparelho. Os seis tripulantes só receberam ferimentos leves.
ResponderExcluirCausa-me espécie haver vários médicos visitantes do SDR e nenhum haver citado as séries sobre esses profissionais, como Ben Casey, Dr. Kildare e até a brasileira "O Jovem Doutor Ricardo", com Cyl Farney e Tereza Rachel.
ResponderExcluirConde di Lido, 18:13h: deixa ver se eu entendi. A Neide te deu um jogo de boliche. Aí, lembrando-se disso, você ia para dentro do banheiro e ficava brincando com o pino e as bolas. É isso?
ResponderExcluirXiiiii…..
Excluirexato!!!! quabto às séris médicas, era uma medicina ideal. Mais recentemente, o Dr House fez sucesso, ainda baseado numa medicina ideal. Vale ver, no Globoplay a série "Sob pressão" . Ali vc tem uma ideia do que se passa por aqui.
ExcluirDevo confessar que aquelas postagens sobre aberturas das séries de TV foram as que mais me deram satisfação em fazer. Não só pelas recordações daqueles bons tempos como também pelo que me exigiu de pesquisa e manuseio de software para juntá-las em grupos, com título de cada uma precedendo-as.
ResponderExcluirCrianças de hoje nem sabem o que esperar a série favorita...
ResponderExcluirCriança de hoje em dia deve dormir às 18 horas.
ExcluirA série do Zorro (1957) está disponível no Disney+, para quem se interessar ou tiver. Como o Lone Ranger também era da ABC, da Disney, nada impediria de estar no catálogo. Mas é só especulação.
ResponderExcluirO blog é excelente.
ResponderExcluirQue tal fazer uma postagem sobre os grandes comediantes da TV?
Chico Anisio, Golias, Jô Soares, Zé Trindade, Renato Corte Real, Costinha, José Vasconcelos, WaltervD’Ávila, Tutuca, Nair Belo, Nadia Maria, Consuelo Leandro e tantos outros, inclusive relembrando seus bordões.
grande ideia! vamos esperar que o titular deste fotolog pesquise e nos ofereça isso.
ExcluirO Último dos Moicanos, série muitíssimo antiga (acho que feita para o cinema na década de 30) mas que ainda passava na Tupi, é uma das minhas + antigas recordações de televisão.
ResponderExcluirLembrei-me também de IVANHOÉ, estrelado por um então jovem Roger Moore, futuro 007.
ResponderExcluirBom, já que recordar é viver, que tal Nacional Kid, (+ de 1 temporada: ... contra Godizila, o monstro do mar; contra os Incas Venusianos ...)
ResponderExcluirDas séries + "recentes" eu gostava particularmente de Viagem ao Fundo do Mar e de Túnel do Tempo.
ResponderExcluirEntre as que vi muito pouco, estão Terra de Gigantes e 77 Sunset Strip.
E, para fechar, Família Buscapé era bem divertida.
ResponderExcluirNessa época, só me interessavam desenhos animados, Nacional Kid e Os Três Patetas.
ResponderExcluirNão é sobre séries, mas daqui a pouco começa a cerimônia de entrega dos prêmios da Academia de Cinema dos EUA ("Oscar"), sem transmissão novamente na TV aberta somente em streaming ou TV paga. Realmente outros tempos. Desconheço quase nenhum dos indicados. Mês que vem o estúdio de cinema da Warner Brothers completa 100 anos.
ResponderExcluir"Desconheço a maioria dos indicados" fica melhor...
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