Total de visualizações de página

sexta-feira, 10 de março de 2023

ONDE É?

FOTO 1


FOTO 2


FOTO 3



 FOTO 4


FOTO 4 original

38 comentários:

  1. Por enquanto identifiquei a última foto como sendo em Cascadura na Avenida Suburbana, e fora da foto à esquerda está a esquina da rua Sidônio Paes.

    ResponderExcluir
  2. A foto 2 refere-se ao sequestro do embaixador suíço em Laranjeiras. O Lamarca na época tornou-se o inimigo número 1 da ditadura militar por conta desse episódio.

    ResponderExcluir
  3. Foto 2 - Imagino que seja a cena do sequestro do embaixador alemão, nesse caso seria a Cândido Mendes
    Foto 3 - O edifício ao fundo parece o prédio do Flamengo no morro da Viúva.
    Foto 4 - Largo de Cascadura.

    ResponderExcluir
  4. Chamou-me a atenção os tamancos de madeira pendurados na entrada da vendinha na foto 1; mais português, impossível.

    A foto 4 realmente é Cascadura, esse posto ficava na Suburbana. Sempre achei interessante esses prédios com os pilares em "V". Parece que foi moda nos anos 50 e 60.

    ResponderExcluir
  5. Bom dia, Dr. D'.

    Vou ter que escrever tudo de novo...

    Pessoal foi rápido hoje.

    A foto 2 é do sequestro de algum estrangeiro no final dos anos 60. Já vi antes.

    A foto 4 é do posto de gasolina na descida do viaduto original de Cascadura, chegando na então Avenida Suburbana.

    As fotos 1 e 3 não me são estranhas.

    Volto depois.

    ResponderExcluir
  6. Bom Dia ! Também acho que a 4 é Cascadura.

    ResponderExcluir
  7. Em tempo, o prédio ao fundo pode ser uma dica para identificar a foto 1. Infelizmente estou com uma tela minúscula que não ajuda.

    ResponderExcluir
  8. A foto 2 é no centro da cidade nos anos 70 e mostra uma ocorrência policial. No alto da foto um há um bloqueio da rua e mais adiante aparecem alguns Policiais Militares do Batalhão de Choque. O Dodge aparece de frente para um Aero-Willys atravessado na rua e um Fusca está sobre a calçada. Na parte baixa da foto está um Opala da Polícia Civil. Tudo indica que trata-se de um "local de crime". Terá sido um atentado devido a uma disputa entre "bicheiros" ou uma operação policial cujo alvo era alguém ligado à política? O menos provável é que tenha sido um "roubo em via pública", vulgarmente conhecido como "assalto". Quanto ao local exato, só com "bola de cristal".

    ResponderExcluir
  9. As fotos 1e 3 são de bairros vizinhos. Podem ser identificadas por duas construções bem conhecidas, embora haja poucas fotos de uma delas. Esta inclusive tem uma história rocambolesca. Vou deixar a brincadeira correr mais um pouco e não vou identificá-las agora.

    ResponderExcluir
  10. A região da foto 4 de Cascadura me é muito familiar. Minha mãe trabalhou em um consultório muito perto dali. Anos depois, ia com ela nos supermercados daquela região, além dos depósitos de doces da rua Silva Gomes. Mais tarde eu passei a ir sozinho, agora também nas lojas de peças eletrônicas na mesma rua.

    ResponderExcluir
  11. Se realmente alguns comentários referentes à foto 2 forem exatos, isso comprovará que "Elvis nunca morreu" e continua "vivinho da silva".

    ResponderExcluir
  12. Na foto 2, o "Dodge" do Joel parece ser um Buick 66 (confirmado que o carro do embaixador suíço era Buick). E na foto 4, um DKW Belcar RIO, de 1965 deixa o posto, um tanto psicodélico, onde ficaram o Simca Tufão e um provável Impala 63 (pouca certeza...).

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Dieckmann, pelo menos cheguei perto, rsrs. ## A foto deve ser do início de 1965 e certamente o DKW era "quase Okm". Os cabos de energia elétrica e as "andorinhas" mostram que os bondes ainda estavam ativos na região, circuram ali até o fnal de Abril ou início de Maio de 1965, e foram logo substituídos pelos Trolley-buses. Há uma foto de 1966 de outro ângulo mostrando um ônibus elétrico saindo da Sidônio Paes e virando à direita em direção ao posto.

      Excluir
    2. Após observar a foto 4 e examina-la em tela maior, percebi que a foto não é de 1965, já que os cabos duplos de alimentação são de Trolley-buses, além da total ausência de trilhos. Portanto a foto não pode ser anterior a 1966 e possívelmente é de 1967 ou 68. Os Ônibus elétricos circularam naquela região ate 1971

      Excluir
  13. Vou corrigir meu palpite infeliz de 07:16. Errei de embaixador, é mesmo o suíço, o carro do embaixador alemão era um Mercedes, sendo assim a rua é a Conde de Baependi.

    ResponderExcluir
  14. Se o comentário do Joel se refere a mim devo dizer que ele está equivocado. Nada tenho a ver com algum “Elvis”. Mas conheço bem a zona sul, onde sempre morei. Além do que a primeira foto já foi publicada há muito tempo atrás, se não me engano.

    ResponderExcluir
  15. O Google é covardia; ao fazer a procura como " sequestro do embaixador suiço fotos", uma das primeiras que aparece é a foto número 2 de hoje.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que idéia brilhante, se eu soubesse disso teria pesquisado por Casa Manu fotos e teria acertado a foto 1. Você é um gênio Xarà.

      Excluir
    2. Gênio é você, "xará", que a partir da pesquisa Casa Manu ia achar a Casa Marú, com acento e tudo.
      Gênio e cegueta.....

      Excluir
  16. Foto 1 parece ser em algum lugar do Jardim Botânico

    ResponderExcluir
  17. RESPOSTA SOBRE A FOTO 1 (como é longo, resolvi antecipar esta resposta).
    A foto é de um mercado que havia na Rua Rua Aires Saldanha, com Djalma Urich. A foto foi publicada pelo Tumminelli e depois aqui no SDR. É do acervo do João, antigo proprietário.

    Vemos a Casa Maru, que existia desde o final dos anos 50 e tinha 3 proprietários. O amigo do Tutu, de nome João, naquela época vendia frutas numa banca na esquina da Av. Copacabana com Djalma Ulrich. A Casa Marú não vendia frutas nesta época. Um dos proprietários convenceu ao João a entrar de sócio na Casa Marú e com isso passar a vender frutas e legumes. Ele não tinha capital para entrar e foi dada a ele a opção de entrar com o pagamento de sua parte a perder de vista. João aceitou e sua antiga clientela não o abandonou.

    A Casa Maru passou então a fornecer hortifrutigranjeiros para muitos moradores dos arredores. Com o passar dos anos João foi comprando a parte dos outros sócios e terminou sendo o único proprietário da Casa Marú.

    Havia na loja uma escada de madeira presa a um trilho que corria por toda a pequena loja para que o João pegasse as mercadorias nas prateleiras mais altas. Havia um antigo lustre de metal de quatro luzes, tipo fria, que ficavam na posição vertical (igual aos lustres do Bar do Mineiro em Santa Teresa). Penduradas havia vassouras, "tamancos portugueses" (esses vemos na imagem acima), um baleiro de 4 "andares".

    No fim dos anos 80 ela fechou por causa da concorrência dos supermercados e dos "horti-frutis" que começavam a pipocar no bairro. Poucos estabelecimentos como esse ainda sobrevivem em Copacabana. Um atendimento mais humano, bem diferente da frieza dos grandes mercados.

    Curiosamente o número da Casa Marú era 23C, mesmo estando na Aires Saldanha este número era relacionado ao prédio que tinha sua entrada na Djalma Ulrich. O telefone era: 255-1780

    ResponderExcluir
  18. A dica para acertar a identificação desta foto é a "Casa do Vaticano", que vemos ao fundo.

    A casa foi construída nos anos 10 e era uma casa de veraneio com uma grande varanda.Não se tem informações dos primeiros donos e de quem a construiu.

    Nos anos 30, o Conde Innodare comprou a casa. Com a morte do Conde, a casa foi herdada por sua esposa. A família do Conde era italiana e seus herdeiros não demonstraram muito interesse pela casa e assim a esposa do Conde doou a casa em testamento para o Vaticano.

    A reviravolta ocorreu no incio dos anos 60 quando a Condessa, à revelia dos parentes italianos, resolveu transformar em sua única herdeira a enfermeira e cuidadora Estephania Paskovitej. Com a morte da Condessa em 73, Estephania tomou posse do imóvel e se iniciou uma batalha judicial. Por conta da batalha na justiça a casa foi abandonada nos anos 70 e 80 e ficou à mercê de vários problemas. Foi depredada e ocupada por mendigos que iniciaram vários incêndios e teve todo seu interior destruído.

    Em 1984 a casa foi alugada por um grupo de empresários espanhóis, que incluía o rei da noite carioca Chico Recarey. E assim, no mesmo terreno da casa do Vaticano, nasceu a HELP.

    A batalha judicial sobre a posse da casa durou até a demolição do prédio da HELP para se construir o novo MIS, construção esta que se arrasta há anos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Em 1985 pouco depois de sua inauguração, a Help era uma casa noturna de bom nível e bem frequentada. Porém no final dos anos 80 as coisas mudaram e o local passou a ser frequentado pela "turma do lenocínio". No início dos anos 90 nas cercanias da Help, um então Juiz de Direito foi flagrado em companhia de uma mulher dentro de veículo em pleno "concerto de oboé". O caso parou na Delegacia e foi " parcialmente abafado". Hoje em dia esse "cidadão" é Ministro de uma "Alta Corte de Justiça" e bastante conhecido. O caso foi rumoroso e foi divulgado pela mídia...

      Excluir
    2. Poderia citar nominalmente o "cidadão" do fato ocorrido e citar 2 fontes para pesquisa?

      Excluir
    3. Os jornais da época noticiaram fartamente, basta pesquisar com afinco. Quanto a citar o nome, obviamente não vou fazê-lo por razões óbvias. Por acaso me tomas por algum "néscio?"

      Excluir
    4. Eu me lembro desse caso.

      Excluir
  19. RESPOSTA FOTO 2: Rua Conde de Baependi, local do sequestro do embaixador suíço Bucher. Foi o sequestrado que ficou mais tempo detido. Os sequestradores interceptaram o Buick do embaixador com um Aero-Willys e fugiram em dois fuscas, em 07/12/1970.
    O embaixador foi trocado por dezenas de presos.


    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O embaixador era "gente boa", tranquilão. Se enturmou com os "sequestradores", até jogavam cartas juntos. Os caras já tinham até tirado os capuzes na convivência com o embaixador, mas ele, porém, não entregou ninguém; disse à polícia que não tinha como identificá-los, pois estavam encapuzados.
      Certamente o embaixador devia estar se divertindo com todas aquelas cenas de republiqueta das bananas. Personagens que não faltavam...

      Excluir
    2. Não foi esse sequestro em que o motorista foi assassinado?

      Excluir
  20. Talvez não lembrasse do nome "Casa do Vaticano", mas poderia comentar sobre o local do eterno futuro MIS e em qual esquina está o que eu chamaria de quitanda.
    Mas hoje foi dia de consulta médica e cheguei aqui mais tarde que o mais tarde que costumo chegar.

    ResponderExcluir
  21. RESPOSTA FOTO 3: Aceervo do Tutu. O casal está na varanda do Edificio California (prédio este que tem entrada na Av. Atlântica e Gustavo Sampaio). A varanda dá fundos à Rua Gustavo Sampaio e vemos lá atrás a Igreja Nossa Senhora do Rosário, que fica na Rua General Ribeiro da Costa e a encosta do Morro da Babilônia sem favela. Esta ninguém acertou, talvez só o Cesar.

    RESPOSTA FOTO 4: Essa foto é do final dos anos 60 e retrata a área próxima ao Centro Comercial de Cascadura. A pista para a localização é o posto de gasolina (Posto Novo), que continua com o mesmo nome e no mesmo local (Av. Dom Helder Camara, 10295 ), próxima à Estação de Cascadura, entroncamento com a Rua Carolina Machado e o Viaduto de Cascadura.
    O interessante da foto, além dos carros da época (inclusive com uma banheira americana, que parece ser um Impala) e do colorido esmaecido da foto, é ver o letreiro da Loteria Esportiva em seus primórdios, o posto Petrobrás com seu logotipo antigo e logo depois uma filial da finada Casas da Banha.
    Coloquei a foto original lá em cima junto da outra com os letreiros borrados.



    ResponderExcluir
  22. A foto 2 mostra um "local de crime" tal como ocorria naquela época. Apesar do fato ter ocorrer em plano Governo Militar, não se nota a presença de militares das Forças Armadas. Eles atuavam de forma discreta. Três meses antes do sequestro desse Embaixador foi criado o Destacamento de Operações Informação - Centro de Operações de Defesa Interna, o DOI-Codi, que possuía uma estrutura operacional adequada para atuar em situações como essa. Sua sede no Estado da Guanabara era na Rua Barão de Mesquita 425. Havia sedes em São Paulo (substituiu a OBAN) e Pernambuco, e foi uma resposta firme diante da onda de ações terroristas que ocorreu após o A.I.5 em Dezembro de 1968. O fato é que as ações terroristas a partir de 1972 se tornaram raras e praticamente cessaram.

    ResponderExcluir
  23. Somente um antigo morador do Posto 5 poderia identificar a foto 1.

    ResponderExcluir
  24. A rua Conde de Baependi foi "transferida" hoje para o centro... Viva Elvis!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Uma rua sem nenhum referencial como a foto mostrada é praticamente impossível de identificar. Mas como a foto é por demais conhecida pelo evento mostrado, ficou fácil identificar. Entretanto eu não conhecia a foto. Fazer o quê? Gostaria de possuir o "dom" de identificar locais com a sua precisão e conhecimento do Rio. Mas um dia eu chego lá...

      Excluir
    2. Não se preocupe. Meu conhecimento é bem limitado. Já tinha visto a foto e sabia que era referente a um dos sequestros. Só não lembrava qual. Por isso não disse o local, como está no meu comentário original.

      Excluir
  25. Nossa, que saudades da Casa Maru! Minha mãe conheceu o João quando ele ainda tinha sua banca na esquina da Av. Copacabana e rua Djalma Ulrich. Ela contava que a esquina era um terreno vazio, com capim, que ia até o nosso prédio, que ficava na esquina da Av. Aires Saldanha com a Djalma Ulrich (atrás do palacete do Nodari). , Da minha portaria, via a Maru, enquanto aguardava o ônibus escolar que me levaria até o Colégio Canarinhos, em Botafogo. Há uns dez anos, o Tumminelli me deu o telefone do João. Falei com minha mãe e liguei pra ele, que se lembrava dela. Nessa época, ele morava na Djalma Ulrich, na quadra entre a Aires Saldanha e a Av. Copacabana, e era o síndico do prédio. Ficamos de marcar um encontro para que eles se lembrassem de Copacabana daqueles tempos. Pena que isso não chegou a acontecer.

    ResponderExcluir