Hoje a tarefa é curta e agradável. Da mesma maneira que o Fusca dominou a paisagem na década de 70, os Ford e Chevrolet (especialmente o primeiro) popularizaram o automóvel nas décadas de 20 e 30. Na foto 1, um belo carro do final de 20 (vou descobrir o que é) e, na foto 3, um Buick conversível 1947-48, com spotlight na coluna, lindo! O nome em Português do spotlight era, na época em que era usado, caça-semi-afrodescendente, mas escrever hoje em dia pode transformar um comentarista em Monteiro Lobato (mesmo desconsiderando o teor literário...).
Consultei o Julio 1929, que matou na hora: Studebaker 1925-26, Standard Six, pelo tamanho do cofre do motor. Havia também o Big Six, maior, mas este era muito caro e raro, pois a produção era absorvida por contraventores da Lei Seca.
A primeira já foi identificada. Eu passo por essa rua desde que me entendo por gente. A segunda foto mostra a região de Higienópolis e onde atualmente existe a Linha Amarela. Era uma espécie de "valão". A terceira foto estou pesquisando.
Novamente há previsão de chuva para algumas regiões na tarde / noite de hoje.
Sobre as fotos, pelo jeito a 1 já foi solucionada.
A foto 2 eu chutaria a Avenida Novo Rio, incorporada à Linha Amarela. As fotos 3 e 4 não tenho opinião formada, apesar de a 4 ter toda pinta de "grande Tijuca".
Isso parece ser óbvio. Casas com um padrão de gosto elevado, vestígios de mar ou de lagoa, e um "cidadão" flanando com um carro "top" de linha, não deixam dúvidas. Nos subúrbios essa cena seria impossível.
Já que a primeira foto foi identificada não custa acrescentar alguns detalhes. O fotógrafo está na esquina da General Roca na Praça Saens Pena. O trilho de bonde que vira à esquerda vai em direção à rua dos Araújos e ao Morro do Salgueiro, e o trilho que segue na direção do fotógrafo e à Praça cruzava com as esquinas da Soares da Costa e da Carlos de Vasconcelos , e virava à direita na Conde de Bonfim em frente ao Prédio dos Correios. Nessa época ainda não existia o Cinema Olinda, e a reforma ocorrida na Praça por volta de 1940 eliminou os trilhos de bonde em frente à Praça no trecho descrito, e o trajeto do bonde Aguiar-fábrica, que no futuro teria n° 64, passou a ser pela rua dos Araújos, descer em seguida a General Roca, e virar à esquerda na Desembagador Isidro exatamente no local da foto. O Cinema Olinda foi inaugurado, salvo engano, em 1940.
Bom dia Saudosistas. Foto 1- R. Desembargador Isidro - Tijuca Foto 2- Estrada do Timbó - Bonsucesso - Obs. O prédio azul visto do lado esquerdo sobre as árvores em frente a R. D. Mariana é a Wayne Dresser (fábrica de bombas de gasolina e compressores) onde estagiei e fui contratado como Engenheiro trabalhei por 8 anos nesta empresa. Foto 3- Não sei o nome da rua, mas é na Lagoa Foto 4- Construção do H. Salgado Filho no Méier
Na foto 2 o fotógrafo está em Bonsucesso, mas mostra Higienópolis. Lá no fundo meio embaçado, à esquerda, a 21a. DP. Também acho que a foto 3 é do entorno do Jd. de Alah.
Desculpem voltar ao assuto de ontem, mas quero acrescentar que os salários dos governadores, prefeitos, vereadores e deputados, mesmo acrescidos das vantagens, são os que menos interessa aos abonados. A verdadeira grana vem por baixo dos panos e é infinitamente maior do que os salários.
Of course. Sem contar que arranjam cargo para a mulher, filhos, genros e noras, pais, tios, sobrinhos, parentes, afins e amantes. Até o poodle deles é empregado como farejador da polícia, e o pequinês como cão de ataque. E o papagaio, como porta-voz.
Pequinês é um fundão de baú. Considerado extinto no Brasil, fez muito sucesso como "cachorro de madame" nos anos 60 e 70. Mais ou menos na virada dessas duas décadas, circulou um boato que um colega de colégio do meu irmão resolveu experimentar um transplante de coração, novidade naquela época, entre 2 pequinês. Não é preciso fuzer que colaborou muito para a extinção da raça. O poodle tomou o lugar dele no sofá e na cama das socialites. Depois surgiram outras raças.
Sou a favor de salários justos a qualquer servidor público independentemente do cargo ou função que exerça, com melhor salário para aqueles que mais produzem ou tragam melhorias significativas para o serviço, porém também sou muito mais a favor de mandar para a vala sem necessidade de julgamento a todo aquele que seja corrupto e ladrão pego em flagrante delito, simples assim. Garanto que esse problema de corrupção e roubo, seria eliminado em poucos meses.
O problema maior para a mudança das leis não está na classe política e sim no judiciário. Durante quase trinta anos as "Cortes Superiores" foram "aparelhadas" de tal forma que a justiça é distribuída "politicamente" e não de forma técnica, clara, e objetiva como deveria ser. Em qualquer país com o mínimo de seriedade, as leis vigentes são cumpridas e não "interpretadas", como tem sido observado nos últimos tempos. Juízes se manifestam apenas "nos Autos" e não concedem entrevistas ou tem relações profissionais e/ou pessoais com qualquer das partes, e quando isso acontece, o correto é o Magistrado se declarar impedido e declinar a competência. Mas não é isso que se vê no Brasil. Ruy Barbosa declarou que "A pior ditadura é a do Judiciário, pois contra ela não há como recorrer".
RESPOSTAS: FOTO 1 = Rua Desembargador Isidro, nos fundos no bairro da Tijuca.Chama a atenção, além do simpático casario, a movimentação de veículos na rua. No meio temos um ônibus da viação Excelsior, que passa por cima das linhas de bonde, do seu lado direito vemos um pequeno caminhãozinho carregado com caixas amarradas por cintas, do lado esquerdo está estacionado um elegante automóvel. FOTO 2 = Foto de autoria de Carlos Mansilha. Mostra a Avenida Novo Rio antes da construção da Linha Amarela, esquina Av. dos Democráticos. FOTO 3 = foto do acervo do Roberto (Rock_rj). Vemos o tio dele, Betão, e seu Buick, numa pose de playboy. O local é a Praça Atahualpa ao fundo e o carro se encontra parado do outro lado do canal da Visconde de Albuquerque, na Praça Rubem Dário. Todas as casas já foram postas abaixo, o que dificultou em muito a identificação do lugar. Só foi resolvida graças a uma foto do arquivo da família do Decourt, tirada durante as corridas do Trampolim do Diabo, onde a casa com as arcadas de pedra ( na altura do parabrisa do carro) aparece, mas nesse conjunto de 3 casas dos anos 30 aos 50 as modificações foram consideráveis, a casa à esquerda, ganhou mais um pavimento e teve os balcões fechados, virando um pequeno prédio, e a da direita ainda não existia. FOTO 4 = Rua da Estrela,no Rio Comprido, no final dos anos 50. Adiante e à esquerda está a Rua Barão de Petrópolis.
Durante três anos ininterruptos na década de 70, diariamente eu estudei no Colégio Impacto, cujo endereço era na Rua Desembargador Isidro 68, onde atualmente um condomínio edilício.
Deletei o comentário por ter ficado confuso em relação à localização da rua Barão de Petrópolis. Em relação à foto, fica à esquerda. Mas, em relação à rua da Estrela, nesse sentido, ao chegar na rua Itapiru, ela faz esquina à direita.
Caro Luiz, na foto 4 o prédio seria o Hospital Alemão, que depois viria a se chamar Hispital do Amparo Feminino, nesse caso a Barão de Petrópolis encontra-se à direita na foto.
Agora entendi sua perspectiva, realmente tinha estranhado já que é um profundo conhecedor da região. O motivo da confusão foi a expressão "adiante". Como numa foto não existe adiante, automaticamente nos localizamos no sentido do fluxo.
A primeira é na Desembargador Izidro. Já foi publicada aqui. As outras não sei.
ResponderExcluirHoje a tarefa é curta e agradável. Da mesma maneira que o Fusca dominou a paisagem na década de 70, os Ford e Chevrolet (especialmente o primeiro) popularizaram o automóvel nas décadas de 20 e 30. Na foto 1, um belo carro do final de 20 (vou descobrir o que é) e, na foto 3, um Buick conversível 1947-48, com spotlight na coluna, lindo!
ResponderExcluirO nome em Português do spotlight era, na época em que era usado, caça-semi-afrodescendente, mas escrever hoje em dia pode transformar um comentarista em Monteiro Lobato (mesmo desconsiderando o teor literário...).
Consultei o Julio 1929, que matou na hora: Studebaker 1925-26, Standard Six, pelo tamanho do cofre do motor. Havia também o Big Six, maior, mas este era muito caro e raro, pois a produção era absorvida por contraventores da Lei Seca.
ExcluirA primeira já foi identificada. Eu passo por essa rua desde que me entendo por gente. A segunda foto mostra a região de Higienópolis e onde atualmente existe a Linha Amarela. Era uma espécie de "valão". A terceira foto estou pesquisando.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirNovamente há previsão de chuva para algumas regiões na tarde / noite de hoje.
Sobre as fotos, pelo jeito a 1 já foi solucionada.
A foto 2 eu chutaria a Avenida Novo Rio, incorporada à Linha Amarela. As fotos 3 e 4 não tenho opinião formada, apesar de a 4 ter toda pinta de "grande Tijuca".
A terceira foto parece ser na Lagoa.
ResponderExcluirIsso parece ser óbvio. Casas com um padrão de gosto elevado, vestígios de mar ou de lagoa, e um "cidadão" flanando com um carro "top" de linha, não deixam dúvidas. Nos subúrbios essa cena seria impossível.
ExcluirA terceira foto já foi publicada aqui, acho que é no Jardim de Alah e o motorista foi identificado como o tio de alguém.
ResponderExcluirFoto 4: final da Conde de Bonfim ( chute total).
ResponderExcluirJá que a primeira foto foi identificada não custa acrescentar alguns detalhes. O fotógrafo está na esquina da General Roca na Praça Saens Pena. O trilho de bonde que vira à esquerda vai em direção à rua dos Araújos e ao Morro do Salgueiro, e o trilho que segue na direção do fotógrafo e à Praça cruzava com as esquinas da Soares da Costa e da Carlos de Vasconcelos , e virava à direita na Conde de Bonfim em frente ao Prédio dos Correios. Nessa época ainda não existia o Cinema Olinda, e a reforma ocorrida na Praça por volta de 1940 eliminou os trilhos de bonde em frente à Praça no trecho descrito, e o trajeto do bonde Aguiar-fábrica, que no futuro teria n° 64, passou a ser pela rua dos Araújos, descer em seguida a General Roca, e virar à esquerda na Desembagador Isidro exatamente no local da foto. O Cinema Olinda foi inaugurado, salvo engano, em 1940.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas.
ResponderExcluirFoto 1- R. Desembargador Isidro - Tijuca
Foto 2- Estrada do Timbó - Bonsucesso - Obs. O prédio azul visto do lado esquerdo sobre as árvores em frente a R. D. Mariana é a Wayne Dresser (fábrica de bombas de gasolina e compressores) onde estagiei e fui contratado como Engenheiro trabalhei por 8 anos nesta empresa.
Foto 3- Não sei o nome da rua, mas é na Lagoa
Foto 4- Construção do H. Salgado Filho no Méier
O Mário lembrou bem. É o tio de um membro dos FRA-Fotologs do Rio Antigo
ResponderExcluirLembro da foto, mas não do local nem do dono, mas lembro que o da foto era chamado de "tio Betão". Portanto o nome deve ser Roberto.
ExcluirNa foto 2 o fotógrafo está em Bonsucesso, mas mostra Higienópolis. Lá no fundo meio embaçado, à esquerda, a 21a. DP.
ResponderExcluirTambém acho que a foto 3 é do entorno do Jd. de Alah.
Paulo Roberto a 21ª DP ficava na Av. Democráticos, esquina do final ou início da R. Darke de Matos.
ExcluirDesculpem voltar ao assuto de ontem, mas quero acrescentar que os salários dos governadores, prefeitos, vereadores e deputados, mesmo acrescidos das vantagens, são os que menos interessa aos abonados. A verdadeira grana vem por baixo dos panos e é infinitamente maior do que os salários.
ResponderExcluirOf course. Sem contar que arranjam cargo para a mulher, filhos, genros e noras, pais, tios, sobrinhos, parentes, afins e amantes. Até o poodle deles é empregado como farejador da polícia, e o pequinês como cão de ataque. E o papagaio, como porta-voz.
ExcluirPequinês é um fundão de baú.
ExcluirConsiderado extinto no Brasil, fez muito sucesso como "cachorro de madame" nos anos 60 e 70.
Mais ou menos na virada dessas duas décadas, circulou um boato que um colega de colégio do meu irmão resolveu experimentar um transplante de coração, novidade naquela época, entre 2 pequinês. Não é preciso fuzer que colaborou muito para a extinção da raça.
O poodle tomou o lugar dele no sofá e na cama das socialites. Depois surgiram outras raças.
Digo, não é preciso dizer...
ExcluirSou a favor de salários justos a qualquer servidor público independentemente do cargo ou função que exerça, com melhor salário para aqueles que mais produzem ou tragam melhorias significativas para o serviço, porém também sou muito mais a favor de mandar para a vala sem necessidade de julgamento a todo aquele que seja corrupto e ladrão pego em flagrante delito, simples assim. Garanto que esse problema de corrupção e roubo, seria eliminado em poucos meses.
ExcluirO problema maior para a mudança das leis não está na classe política e sim no judiciário. Durante quase trinta anos as "Cortes Superiores" foram "aparelhadas" de tal forma que a justiça é distribuída "politicamente" e não de forma técnica, clara, e objetiva como deveria ser. Em qualquer país com o mínimo de seriedade, as leis vigentes são cumpridas e não "interpretadas", como tem sido observado nos últimos tempos. Juízes se manifestam apenas "nos Autos" e não concedem entrevistas ou tem relações profissionais e/ou pessoais com qualquer das partes, e quando isso acontece, o correto é o Magistrado se declarar impedido e declinar a competência. Mas não é isso que se vê no Brasil. Ruy Barbosa declarou que "A pior ditadura é a do Judiciário, pois contra ela não há como recorrer".
ExcluirConcordo em gênero, número e grau com o Joel e com o "Águia de Haia".
ExcluirA nossa "justiça" é uma piada. Terça feira que vem o Trump vai ser fichado e, provavelmente, em cana. E aqui? Vamos ver o que acontecerá com o Bozo...
ExcluirSobre o post de hoje é simples: não sei....
ResponderExcluirRESPOSTAS:
ResponderExcluirFOTO 1 = Rua Desembargador Isidro, nos fundos no bairro da Tijuca.Chama a atenção, além do simpático casario, a movimentação de veículos na rua. No meio temos um ônibus da viação Excelsior, que passa por cima das linhas de bonde, do seu lado direito vemos um pequeno caminhãozinho carregado com caixas amarradas por cintas, do lado esquerdo está estacionado um elegante automóvel.
FOTO 2 = Foto de autoria de Carlos Mansilha. Mostra a Avenida Novo Rio antes da construção da Linha Amarela, esquina Av. dos Democráticos.
FOTO 3 = foto do acervo do Roberto (Rock_rj). Vemos o tio dele, Betão, e seu Buick, numa pose de playboy. O local é a Praça Atahualpa ao fundo e o carro se encontra parado do outro lado do canal da Visconde de Albuquerque, na Praça Rubem Dário. Todas as casas já foram postas abaixo, o que dificultou em muito a identificação do lugar. Só foi resolvida graças a uma foto do arquivo da família do Decourt, tirada durante as corridas do Trampolim do Diabo, onde a casa com as arcadas de pedra ( na altura do parabrisa do carro) aparece, mas nesse conjunto de 3 casas dos anos 30 aos 50 as modificações foram consideráveis, a casa à esquerda, ganhou mais um pavimento e teve os balcões fechados, virando um pequeno prédio, e a da direita ainda não existia.
FOTO 4 = Rua da Estrela,no Rio Comprido, no final dos anos 50. Adiante e à esquerda está a Rua Barão de Petrópolis.
Durante três anos ininterruptos na década de 70, diariamente eu estudei no Colégio Impacto, cujo endereço era na Rua Desembargador Isidro 68, onde atualmente um condomínio edilício.
ExcluirNossa... Passei pelo local da foto 4 por mais de dez anos e não o identifiquei. É o hospital, pelo jeito, onde era o ponto final do 401.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDeletei o comentário por ter ficado confuso em relação à localização da rua Barão de Petrópolis. Em relação à foto, fica à esquerda. Mas, em relação à rua da Estrela, nesse sentido, ao chegar na rua Itapiru, ela faz esquina à direita.
ExcluirCaro Luiz, na foto 4 o prédio seria o Hospital Alemão, que depois viria a se chamar Hispital do Amparo Feminino, nesse caso a Barão de Petrópolis encontra-se à direita na foto.
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirSerá que a legenda enviada pelo Joel está confusa?
Caro Colaborador, veja meu comentário de 18:20. Acho que dá para entender. Depois de ver o gabarito, na hora lembrei da rampa.
ExcluirO posto de gasolina fica na altura do ponto de ônibus que eu descia quando pegava o 406, depois renumerado para (acho) 133.
A esquina da Barão de Petrópolis está no canto"à esquerda na foto", mas no fluxo do trânsito fica à direita.
ExcluirAgora entendi sua perspectiva, realmente tinha estranhado já que é um profundo conhecedor da região. O motivo da confusão foi a expressão "adiante". Como numa foto não existe adiante, automaticamente nos localizamos no sentido do fluxo.
Excluir