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terça-feira, 28 de março de 2023

RIO DOS ANOS 60

Os fotogramas abaixo foram garimpados pelo Nickolas e mostram aspectos do centro da cidade na década de 60.

Certamente obiscoitomolhado se encarregará de identificar os poucos automóveis estrangeiros.


FOTO 1

FOTO 2


FOTO 3


FOTO 4

FOTO 5


 FOTO 6

50 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Começava a dinastia VW, com destaque para o fusca. Além dos carros, alguns ônibus.

    FF: foram definidos ontem à noite os grupos da Libertadores e Sulamericana 2023. A final da Libertadores será novamente no Maracanã, em novembro.

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  2. O conjunto de fotos é provavelmente do início de 1966, uma conclusão obtida em razão do Aero-Willys 65 e da decoração para o carnaval próximo vindouro de 1966 (ou passado). Note-se também os trilhos de bonde na Visconde de Inhaúma ainda assentados, mas não se percebe os cabos de alimentação. Os ônibus da C.T.C eram "a cereja do bolo" do transporte público naqueles "tempos de Negrão de Lima".

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  3. Na foto 1, um esfuziante Volvo 544, de 58 em diante e uma Pickup Jeep (era este o nome dela então).
    Na foto 2 um Gordini de praça, no meio do habitual mar de Fuscas, enquanto um DKW dobra a esquina.
    Na foto 5, um Dodge 51 azul e branco.
    Na foto 6, um Aero-Willys 1967, exibindo a última lanterna que foi produzida. Uma Kombi, duas rurais e...nada mais.

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    1. Errei a data por pouco, Dieckmann. Mas esclareça um detalhe: a diferença entre o Aero-Willys 65 e o 67 seria o friso lateral?

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    2. Fui dar uma olhada no Google, porque essa pergunta é de prova... os frisos permanecem iguais (até onde pude verificar), mas a lanterna traseira é completamente diferente, inclusive com uma seção na cor âmbar.

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  4. Época desconfortável para os que necessitavam de táxis. Viajar em fuscas sem banco do carona favoreciam a acidentes graves. Gordinis e DKW eram altamente desconfortáveis.

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  5. Bom dia Saudosistas. A única coisa que melhorou foi a qualidade dos Taxis que hoje circulam pela cidade, os ônibus pioraram em qualidade e quantidade, o comércio da região desapareceu e o que sobrou fica bem próximo é o camelódromo, os bancos sumiram não só da cidade, mas também do Brasil inteiro, o povo ignorante ainda diz que os banqueiros ganham mundos de dinheiro e que cobram taxas e juros escorchantes.

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    1. Quem entende diz que os balanços financeiros das redes bancárias mostram que tudo está uma maravilha para os banqueiros e seus acionistas, que querem cada vez mais economizar no atendimento pessoal.
      Via internet, telefone ou por caixa eletrônico para reduzir o número de "caixa gente" e demais empregados e ficar com o mínimo de agências físicas.
      Falar com "caixa gente" agora praticamente só nas lotéricas e assim mesmo dificilmente será tratado como um cliente, mesmo um poupador ou correntista da Caixa Econômica.
      Só comprando bolão de aposta.

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    2. Os bancos são agiotas que levam o povo à miséria. Os juros são muito altos. Os juros deveriam ser tabelados em 2% ao mês para que o trabalhador pudesse ter acesso ao crédito.

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    3. É preciso entender o mínimo de macro economia para entender porque os bancos não vivem nesse mar de almirante que a maioria da população brasileira pensa.

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    4. Acho que vou fazer uma doação para a Febraban. Devem estar precisados.

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    5. O Bradesco fechou o quarto trimestre de 2022 com lucro líquido recorrente de R$ 1,595 bilhão.

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  6. Os ônibus da C.T.C em seu período inicial eram os melhores. Limpos e bem conservados, eram superiores aos de empresas concorrentes. Em São Paulo a C.M.T.C continua a prestar bons serviços, inclusive operando ônibus elétricos. Mas no Rio de Janeiro a coisa é mais complicada.

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  7. Aquele ônibus com faixas verde escuro na foto 4 parece um que fazia a linha Vista Alegre para a Cidade e provavelmente parava na Praça XV.
    Na minha memória carro vermelho nos anos 60, igual ao citado Volvo, só do Corpo de Bombeiros.

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    1. Havia a Linha 343 (Vista Alegre - Largo de São Francisco) e a 336 (Vista Alegre - Praça XV). O ponto final, se não me engano, ficava na Praça do Cimento Branco, na divisa de Vista Alegre e Cordovil. Andei muito nesses ônibus na década de 1980 para ir ao Centro.

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    2. Em 2009 e 2010 eu trabalhava em Parada de Lucas e passava diariamente por Vista Alegre. Além do bonito nome, eu tinha uma simpatia pelo bairro. Cheguei a levar minha esposa para flanar por algumas ruas de lá, num sábado, olhando as casas.

      Outro bairro que eu achava bonito era Vila Cosmos, onde fui algumas vezes na década de 1970, na casa de um colega. Hoje o bairro está dominado por bandidos, que obrigaram os moradores a tirar as câmeras de segurança para eles não serem filmados. E quando um morador coloca a casa à venda, os bandidos a ocupam na marra. Depoimento de moradores no programa Balanço Geral, da Record.

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    3. Lamentavelmente com a dobradinha milícia/tráfico caminhamos para caos total.

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    4. Você está certo, mas esse ônibus da foto, um modelo Cermava Coach era da Viação Elite, que na época dessa foto fazia apenas a linha 107 - Urca x E. Ferro (o número da linha era 13 até 1964).
      Porém, a partir de 1968/9 passou a fazer linhas para o subúrubio da Zona Norte, entre elas a 336 e a 343.
      Ela continuou com essas cores ate 1981, ao encerrar suas atividades.

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  8. O transporte por ônibus no Rio teve dois momentos de salto de qualidade: com a criação da Viação Excelsior e com a CTC. A primeira manteve a qualidade até o fim; a segunda, todos sabemos como foi.

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  9. Houve companhias que tinham qualidade: a Real, a Redentor, a Silvestre, a Nossa Senhora de Lourdes, a Matias, a Verdun, a Vila Real. Atualmente só a Matias mantém a qualidade. As demais naufragaram, seja quando da criação dos famosos consórcios pelo Dudu, seja por se terem desmembrado em outras por sucessão familiar.

    O Mauroxará talvez tenha algo a dizer..

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  10. Eu sempre me amarrei em ônibus elétricos. Cheguei a andar neles aqui no Rio, em Sampa, Niterói e Recife. Nesta última, em setembro de 1966 na linha Peixinhos. Por sinal um bairro tétrico.

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  11. O início dos ônibus elétricos no Rio foi muito bom.

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  12. Os ônibus elétricos prestaram bons serviços nas linhas dos subúrbios até 1971. Faziam com em linhas gerais o mesmo trajeto de uma das linhas atuais do BRT.

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  13. O Luiz que me desculpe, mas não consigo deixar passar a oportunidade: estou lendo o livro "Rio das Flores", do autor português Miguel Sousa Tavares. É a saga de uma família alentejana, no período 1915-1945, envolvendo Portugal, Brasil e um pouco de Espanha. Atualmente a narrativa está no ano de 1933, em meio à ditadura Salazarista.

    Em certo ponto do livro, o autor cita frase do embaixador inglês em Portugal, Sir Charles Barclay, que em carta ao Foreign Office em 1929 escreveu que "a nação portuguesa, em parte devido à mistura de sangue negro, e em parte devido ao enervante clima, é física e mentalmente degenerada e incapaz de um esforço regular ou de um raciocínio lógico".

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    1. Eu já comentei aqui sobre o site que tem o nome de "Favela tem memória", cujo conteúdo foi alterado nos últimos anos e infelizmente o conteúdo original foi removido, mas lembro muito bem do trecho que mencionava um decreto da Prefeitura do Distrito Federal que 1948. Nele consta a proibição de construções de alvenaria nas favelas pela dificuldade de sua demolição. Além disso há trechos no decreto que não posso reproduzir aqui por ser considerado "politicamente incorreto" e não ser muito diferente do tipo da resposta de Sir Charles Barclay. A questão racial existe "desde sempre" em todos os países do mundo por razões que não cabem aqui por diversas razões. Porém nos últimos anos isso tem sido explorado politicamente, criando uma militância e um ativismo absolutamente inadequados, sem entretanto buscar soluções sérias e eficazes que só podem surtir algum efeito depois de muitos anos, e obviamente não interessam à classe política. Um patrulhamento ideológico ineficaz deflagrou uma luta de classe e um ódio racial cujas consequências poderão "sair do controle" em um futuro próximo. É um assunto que deve ser discutido com serenidade pela sociedade sem qualquer intenção que não seja a de resolver o problema, pois há obviedades incontáveis e que não podem ser desprezadas.

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    2. Li o "Rio das Flores" há muitos anos. O livro é muito interessante. Obviamente o embaixador inglês, como tantos outros. era um racista.
      Na literatura mais popular basta ler os livros de Tarzan para constatar o quanto racista é o autor.

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    3. "Tintin no Congo" é bem explícito a respeito de tratamento colonizador / colonizado e é uma HQ dita infanto juvenil.

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  14. Discriminação de todos os tipos parece ser uma prática humana comum. Há povos muito antigos que se consideram os únicos realmente humanos; os demais, sabe-se lá o que eles consideram. Os pejorativamente chamados de esquimós denominam a si próprios "inuit", que significa "gente" ou algo semelhante. Logo, os demais não são gente. Já li algo muito parecido com relação a povos africanos, como os bantus, cujo significado também é "povo, gente". Os outros não são gente.

    E quando à discriminação se sobrepõe o domínio territorial e armado, o resultado é massacre, embora haja outros motivos para massacres, como aconteceu com inúmeros povos na URSS, logo após a implantação do comunismo e durante a guerra civil que se seguiu. Sem falar nos massacres conduzidos pelos espanhóis na América Central e do Sul, pós-descoberta. E pelos japoneses durante a II Guerra Mundial, contra os filipinos, chineses, etc.

    A história da Humanidade é uma coleção de massacres por motivos religiosos, políticos, ideológicos, raciais, econômicos, territoriais, etc, etc. Motivos não faltam.

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  15. De modo geral os colonizadores sempre escravizaram os colonizados pelos motivos citados pelo Helio. Definitivamente o ser humano não deu certo.

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  16. Eu sou contra a admissão de imigrantes a título de piedade. Bem faz a Austrália, que só aceita um imigrante se ele tiver uma profissão em falta no país, e isso após um minucioso processo de triagem. Aqui na Bananolândia basta um cara chegar ao aeroporto e dizer que está sendo perseguido e correndo risco de vida no seu país, para ser admitido no bananal. E aí entram mulas do tráfico e ex-integrantes de guerrilhas no além-mar. Lembro-me bem de um delegado da PF falando de nigerianos que pediram abrigo aqui por correrem perigo de vida no seu país, e ao longo do tempo seu passaporte indicar mais de dez viagens de ida e volta à Nigéria. Claramente uma mula do tráfico. E casos de africanos ex-guerrilheiros que entraram e se dedicaram a ensinar manejo de armas e tática de guerra a traficantes.

    Vejam o problema dos venezuelanos: reintroduziram no bananal o sarampo, doença já erradicada aqui. Muitos brasileiros morreram ou ficaram doentes por causa disso. Sem falar na despesa provocada pela logística e fabricação de vacinas, sua propaganda e distribuição pelo bananal inteiro.

    Vejam a tragédia que vem ocorrendo na França, Alemanha, Suécia e outros países europeus, dada a permissão de entrada de povos que fogem de seus países, por um ou outro motivo.

    Acho que a obrigação do governo de um país é cuidar do seu povo, e não a de praticar beneficência. Porque o preço disso vai ser muito caro. Em certas cidades alemãs há bairros inteiros dominados por gangues estrangeiras, e neles a polícia não entra. Onde já se viu isso?

    Na Suécia as mulheres são assediadas e beijadas à força nas ruas, por imigrantes em cujos países isso é aceito.

    O imigrante tem a obrigação de se adaptar à cultura e costumes do país que o aceitou, e não a de tentar mudá-los para o que impera em seu país de origem. Se não está satisfeito, o portão do aeroporto é serventia da casa.

    Não entendo como os franceses mudam sua legislação para satisfazer a muçulmanos. Tenha a santa paciência!

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    1. O Brasil se tornou o destino preferido de uma escória social cuja estrada e permanência é vedada em nações sérias. O exemplo francês é perfeito. A insegurança nas ruas, a agitação política, e a quantidade de "alienígenas" que se incorporaram à sociedade francesa, tornram a França um país à beira da decadência. O Brasil é um país corrupto, onde a grande maioria da população tem um deplorável nivel cultural, onde devido a violência do tráfico de drogas alçou o país à condição de mais violento do mundo, e o desemprego é assustador, abre as suas fronteiras para que indivíduos com pouca ou nenhuma qualificação se estabeleçam no pais ocupando "inexistenres vagas de emprego" e locais de moradia que deveriam ser de brasileiros. O tráfico e a criminalidade agradecem. Se o "povinho daqui" já é problemático, imaginem depois de anos de miscigenação racial e de idéias com esse tipo de imigrantes...

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  17. Desculpe, Luiz, mas às vezes eu me empolgo e saio do assunto do dia.

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  18. Há várias décadas eu era assinante da "Revista da UNESCO", que trazia artigos e reportagens muito interessantes. Duas delas me chamaram especialmente a atenção: uma sobre ciganos na França e outra sobre imigrantes turcos na Alemanha.

    Quanto a essa última, essa imigração só trazia problemas para os próprios turcos. Ao chegarem à Alemanha, só encontravam empregos perigosos, como limpadores de chaminés de fábricas e de casas (inclusive da parte externa, no rigor do inverno) e até de cobaias em experiências sobre medicamentos em teste. Não eram aceitos na sociedade alemã e nem estavam interessados nisso. O objetivo deles era ganhar dinheiro para voltar à Turquia e poder viver mais tranquilamente.

    Acontece que durante a ausência do pai de família a mulher era obrigada a assumir suas funções, como pagar contas, manter a casa, etc. Quando o marido voltava, estabelecia-se um conflito, porque a mulher não queria voltar à situação de subserviência de antes. O resultado eram brigas e divórcios, sem falar em assassinatos. Resultado para o marido: vida ruim na Alemanha, vida ruim na Turquia pós-retorno.

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  19. Sobre os ciganos na França, o problema era que eles não tinham o menor interesse em se integrar ao país nem de aprender o idioma francês. O governo procurava fornecer educação primária às crianças, criando salas de aula em containers e em grandes trailers, colocados dentro dos acampamentos ciganos. Acontece que um belo dia os ciganos resolviam levantar acampamento e iam embora. Esforço inútil do governo. Não sei como está atualmente.

    Eu me lembro de ver na Suécia caravanas de ciganos pelas estradas. Os antigos carroções foram substituídos por trailers puxados por carros.

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  20. Voltando ao tema de hoje: ônibus elétricos parece que nunca foram bem aceitos na Europa, onde é muito mais fácil ver bondes. Só na Rússia e nas antigas repúblicas soviéticas é comum ver esse tipo de ônibus. Quando eu era gente e podia viajar nas estranjas, só me lembro de ver e andar em ônibus elétrico em Atenas. Um ônibus FIAT cor de cocô, dos quais havia dois modelos: um horrível e um feio.

    Peguei um deles para ir das proximidades da Acrópole até a Leoforos Panepistimiou (tradução: "Avenida da Universidade"), para experimentar um doce chamado loukoumades (pronuncia-se lukumádes), um bolinho de chuva metido a besta. Um colega havia elogiado muito esse doce. Fiquei decepcionado. Mas valeu o passeio.

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  21. Acho que o Luiz vai rever em breve a decisão de manter os comentários livres. Hoje a xenofobia está em alta.

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    1. Xenofobia ou a verdade nua e crua dos fatos? Afinal é a realidade em que vivemos. Quer continuar a viver em um mundo à parte, ignorando que estamos às portas de uma convulsão político/social, sugerindo uma "censura prévia nos comentários", e ainda se escondendo atrás de um inconveniente anonimato? Faça isso abertamente, pois sua sugestão é "tão brilhante" que não pode expô-la às claras. Se não gosta dos temas, paciência! O Luiz é um homem inteligente e já deve ter percebidos o que está por trás de seu comentário...

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    2. Prezado Anônimo, eu não sou xenófobo. No bairro e no meio em que vivo, não tenho como entrar em contato com estrangeiros. Mas se isso serve de substitutivo, eu falo um pouco de inglês, consigo ler razoavelmente francês, italiano e espanhol, claudico um pouco em alemão e tentei sem sucesso aprender grego. Aprecio músicas de muitos países, tendo gravado até agora mais de 20 CD's com músicas de muitos deles, além de ter comprado vários CD's, fitas cassette e LP's especificamente de alguns países não-europeus, como Polinésia em geral (Havaí em particular, LP do Frank Kawai Hewett, cantadas em havaiano), vários países latino-americanos (Suriname, Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Chile, Guatemala, México, Cuba) e caribenhos, alguns africanos (Tanzânia, África do Sul, Zimbabwe), outros asiáticos (China, Japão, Índia, Indonésia, Laos, Camboja). Dos europeus, tenho músicas de TODOS eles, inclusive alguns pouco badalados, como Romênia, Albânia, Hungria, Bulgária, Letônia, Estônia e Lituânia. Amo essas músicas, amo os idiomas em que elas são cantadas. Amo. Amo.

      Mas outra coisa é aceitar imigrantes que só trazem problemas. No século XIX e XX recebemos alemães, italianos (eu mesmo descendo de calabrês), portugueses, japoneses, suíços, libaneses, sírios, que vieram e contribuíram para o desenvolvimento do país, alguns à custa de muito sacrifício. Bem ou mal, os escravos africanos também deram muita contribuição, seja em costumes, culinária, religião, música, artes em geral. Agradeço a todos.

      Mas daí a deixar entrar gente que aqui chega e fica completamente deslocada, sem emprego, sem falar o idioma, sem suporte de comunidade previamente instalada, e que acaba morando nas ruas ou em favelas e sendo arrebanhada pelo tráfico ou usada em trabalho escravo (como acontece com os bolivianos e paraguaios, em confecções), já é demais.

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    3. Gostei que vc botou os negros com muitas coisas menos trabalho. Durante 400 anos quem construiu o Brasil foram os negros. Os migrantes brancos chegaram no final do século 19.
      Sempre existiu uma parcela que foi enganada e acaba em trabalho análogos a escravidão. Mesmo naquela época, basta lembrar do caso da Polonesas judias. Italianos e espanhóis eram trazidos aqui com promessa de terra e ficavam presos a fazenda até pagar sua "dívida". Todo migrante quer melhorar. A parcela de estrangeiros no Brasil é ridícula e desses os não adaptados devem ser uma porcentagem ínfima. Teu texto e muito preconceituoso.

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    4. José Rodrigo, 18:20h ==> não citei o trabalho escravo porque ele sempre foi óbvio e citá-lo seria uma afronta ao leitor e fazer pouco caso de sua inteligência e conhecimento histórico. Desde que o homem é homem, escravos foram utilizados para isso. No mundo todo, desde a Antiguidade persa, grega, romana, assíria, etc. Mas uma coisa é migrantes terem sido explorados no passado, e outra é isso continuar aqui e agora. Bolivianos, paraguaios, chineses, são usados como escravos hoje. Eu disse hoje, no ano de 2023.

      Em 2014 fiz uma viagem ao RS e vi em várias esquinas de Passo Fundo e Porto Alegre homens com um tabuleiro à frente, vendendo bijuterias. Perguntei de onde eram eles e um colega que mora lá me disse que eram do Haiti. Qual a chance de um haitiano ter vida decente aqui? Nem sequer falam francês, e mesmo se o fizessem já seria um empecilho. Já viu algum texto no dialeto que eles falam? Quer ver? Então posto parte da letra de uma canção famosa chamada "Choucoune", que foi adaptada para outros idiomas com o nome de "Yellow Bird". Segue parte da letra: "Ti zwazo nan bwa t'ape koute / Ti zwazo nan bwa t'ape koute / Lè mwen tande sa mwen genyen la penn / E depi jou sa de pye mwen nan chenn / Lè mwen tande sa mwen genyen la penn / De pye mwen nan chenn"

      Entendeu alguma coisa? Você não diz que mora no Canadá? Peça a algum canadense francófilo para traduzir. Duvido e faço pouco que o consiga.

      O haitiano negro chega ao RS, um estado francamente xenófobo, fala um idioma que ninguém entende, vai vender bijuteria nas esquinas. Tem comunidade haitiana aqui no Brasil que o apóie? Qual o futuro dele? Achar que esse tipo de imigrante não deveria ser aceito, até pelo próprio bem dele, é xenofobia? Chineses, bolivianos e paraguaios, dos quais há muitos imigrantes já estabelecidos aqui e que poderiam contar com apoio de compatriotas, são usados em trabalho escravo, imagine os oriundos de países sem tradição de imigração para cá.


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    5. José Rodrigo, 18:20h ==> mas se depois de ler meu comentário acima você ainda achar que sou preconceituoso, só posso dizer a famosa frase "Honi soi qui mal y pense". Se não souber o significado, consulte o Google ou peça a algum conhecido canadense francófilo que a traduza. Tenho dito. Assunto encerrado.

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  22. Falando em xenofobia, e a "turista" russa que foi pegar carro de aplicativo no Galeão, deu endereço de destino do próprio aeroporto, não quis alterar, puxou um "bagulhão" no banco traseiro, só quis falar em inglês e ainda agrediu o motorista, que estava filmando tudo com o celular?

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  23. Nos EUA existem diversas "Agências" ligadas o Governo Federal que cuidam de interesses diversos do país ligados à segurança. A CIA, o FBI, o DEA, a ATF, a Segurança Nacional, o NCIS, e a Imigração, são algumas dessas Agências, que possuem um total "Poder de Polícia", e que visam precipuamente a segurança dos cidadãos norte-americanos e o bom funcionamento das questões pertinentes ao Governo propriamente dito. Uma dessas agências é o Departamento de Imigração, que cuida das questões de imigração e da permanência de estrangeiros nos EUA. Essa questão é tão levada a sério que a Agência possui um eficaz policiamento de fronteira que inclui até centros de confinamento. Os chamados imigrantes ilegais encontrados nas cidades Norte-Americanas são prontamente presos e deportados sumariamente. As para a existência desse rígido controle são óbvias e buscam preservar a existência do "sonho americano". Enquanto nações sérias como os EUA atuam com uma rigidez draconiana em assuntos pertinentes à imigração, o Brasil é um país de "porteira aberta" onde qualquer um "adentra e se aboleta", e qualquer um que se opõe a essas "facilidades" corre o risco se ser alvo de um chorrilho de impropérios, mimimis, melindres, etc. Mas curiosamente essas mesmas pessoas que apoiam a política de "porteira aberta" tem como "sonho de consumo o modus vivendi norte-americanos". O que mais se pode dizer diante de tamanha contradição? Acho que quase todos sabem, mas faltaria coragem para para dizê-lo?

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  24. Não sou xenofóbico, mas acho que os imigrantes de qq maneira, atrapalham a economia dos países , venham de onde vierem. Poucos foram úteis aos países que os receberam. Exemplo terrível foi os USA abrigarem os cientistas alemães que acabaram por desenvolver a bomba atômica e outros devices nucleares. Isso só serviu para por o mundo em perigo.
    Na minha opinião, a ONU deveria designar um território, livre de ideologias, governados por um conselho superior, para abrigar todos que se sentem ameaçados em seus países e construir um Estado próprio onde, cada um, tivesse a possibilidade de desenvolver seus potenciais. Falta de espaço, no mundo, não é problema. O mundo é imenso. É apenas uma idéia. Podem descer o pau.

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    1. Conde em que Continente seria criado essa Comunidade Internacional Livre e Independente?

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    2. não sei, mas se conseguiram fazer isso com Israel, uma área disputada, acho que, pondo dinheiro, não seria difícil achar.

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    3. Conde, poucos imigrantes foram úteis? Francamente.

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  25. Apenas como comentário geral: a palavra FOBOS deriva do deus do medo na mitologia grega. Irmão gêmeo de DEIMOS (significa "terror"). Por sinal, Fobos e Deimos são os nomes dos dois satélites de Marte. Receberam esse nome porque na mitologia eles acompanhavam o pai Ares (Marte, na mitologia romana) nas batalhas, infundindo o medo e o terror nas hostes inimigas.Como os dois satélites acompanham o planeta, o conjunto é coerente com a mitologia. Mas isso não vem ao caso.

    O problema é que FOBOS e seu derivado FOBIA se referem a MEDO, e não a RAIVA. Por isso, termos como xenofobia, homofobia e outros são etimologicamente um erro crasso. O homofóbico não tem MEDO dos homossexuais, ele tem RAIVA deles. Idem para os xenofóbicos ou xenófobos: não têm MEDO dos estrangeiros, têm RAIVA deles.

    O prefixo indicativo de RAIVA, em grego, é MISOS, de onde derivam misantropia e misoginia, por exemplo. Então, as palavras corretas para indicar raiva de homossexuais e estrangeiros deveriam começar com MISOS ou derivado, e não terminar com FOBIA, como algum gênio inventou.

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    1. Interessante, da mesma forma que o gentílico adotado para quem nasce no Brasil está errado há mais de 500 anos. Brasileiro se aplicaria aos traficantes de pau-brasil. O correto para os nascidos no Brasil seria brasiliano ou brasiliense.

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