Total de visualizações de página

sábado, 16 de setembro de 2023

DO FUNDO DO BAÚ - GOLEIROS DE ANTIGAMENTE

                               GOLEIROS DO PASSADO, por Helio Ribeiro

(Postagem 1 – sábado / Postagem 2 - domingo)

Esta postagem é uma homenagem a alguns goleiros do passado que atuaram em times cariocas. Como não gosto de nenhum esporte, futebol inclusive, nada aqui é opinião minha. Tudo foi obtido da Internet. Entretanto, certas informações são contraditórias, pois uma fonte desmente a outra. Procurei optar sempre que possível pelas informações do site do clube onde o goleiro atuou por mais tempo.

A ordem de apresentação é aleatória, não significando maior ou menor importância de nenhum deles.

1) MANGA


Nascido Hailton Corrêa de Arruda, em Recife, a 26 de abril de 1937, é considerado um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro. É o jogador que detém o recorde de participações em jogos da Taça Libertadores da América. Sempre atuou sem luvas. Em sua homenagem, o dia 26 de abril é considerado o Dia do Goleiro.

Começou atuando no Sport de Recife, em 1954, ocasião em que o time venceu o campeonato de juniores sem que Manga sofresse nenhum gol. Sua fase de ouro se deu quando era do plantel do Botafogo do Rio de Janeiro, entre 1959 e 1968.

Em jogos contra o Flamengo, dizia que gastava adiantadamente o prêmio pela vitória, que ele considerava favas contadas. Segundo ele, "o leite das crianças estava garantido".

Jogou 451 vezes pelo Botafogo, sofrendo 397 gols. Defendendo a camisa alvinegra, levantou quatro Campeonatos Cariocas, três Torneios Rio-São Paulo e o Torneio Intercontinental de Paris.

Luiz D´: Manga, realmente, foi um grande goleiro. Mais de clube que de seleção. Ao contrário do Gilmar, que era melhor na seleção do que no clube, Manga "amarelava" na seleção. Sua participação na derrota para Portugal na Copa do Mundo de 1966 foi desastrosa.

Terminou a carreira pelo Barcelona de Guayaquil, em 1982, aos 45 anos de idade. Atualmente vive no Retiro dos Artistas, com sua esposa Maria Cecília, em meio a problemas de saúde e financeiros.

OBS: Houve o famoso episódio dos tiros desferidos pelo João Saldanha contra o Manga, após o final do campeonato carioca de 1967. Para não alongar esta postagem, sugiro que os curiosos localizem as reportagens sobre o fato, no Google. Há várias, às vezes com versões diferentes.

2) ARI


Ari de Oliveira nasceu em Duque de Caxias, em 26 de julho de 1932.

Começou a carreira em 1950, pelo Bonsucesso Futebol Clube, tendo passado para o Flamengo em 1955. Defendeu a camisa do clube em 90 jogos, tendo vencido o Campeonato Carioca daquele ano.

Luiz D´: esta foto é do Ari campeão pelo América, contra o Fluminense, em 1960. O trio da foto é Jorge (lateral-direito), Ari (goleiro) e Nilo (ponta-esquerda). Venceram por 2x1, de virada.

Neste jogo fui pivô de uma grande confusão: tinha ido assistir à final com meu pai, Jarbas (o delegado de quase 2 metros de altura amigo dele" e meu irmão mais velho, que tinha 16 anos. Os três sentaram num degrau da arquibancada e eu no degrau abaixo, em frente a meu pai. Estádio lotado, pouco antes de começar a partida chegam quatro rapazes de 20/30 anos. Com muito esforço dois conseguiram sentar, um forçou espaço a meu lado e se sentou. O quarto não tinha onde sentar. Ameaçou colocar a mão no meu ombro e me empurrar. Meu pai disse: "Não tem mais espaço, não toque no menino". O cara ignorou e me empurrou. Levou um empurrão de meu pai e caiu por sobre outros torcedores abaixo. Vieram os quatro para cima de meu pai, do Jarbas e do meu irmão. Eu, pequeno, me encolhi todo. Jarbas se atracou com dois, meu pai com um e meu irmão, que estava com um binóculo, acabou com o nariz do quarto. Nunca tinha visto tanto sangue. Rapidamente vieram os PMs, o Jarbas, delegado de Polícia, se identificou e mandou prender os quatro. Assistimos, a partir daí, a vitória do América, tranquialmente.

Aqui vemos Ari treinando no Estádio da Gávea.  Em 1958 foi emprestado ao América, que o contratou no ano seguinte e onde viveu o auge de sua carreira, tendo conquistado o Campeonato Carioca de 1960. 

Luiz D´: naquele tempo os goleiros usavam joelheiras e tirar reforçando os pulsos (punhos). Na foto aparece o auxiliar-técnico Newton Canegal, antigo jogador do Flamengo. A baliza é a que fica perto do Jockey Club, que era separado do campo do Flamengo por aquele muro ao fundo, com as árvores. Na época a Rua Mario Ribeiro ainda não tinha sido aberta neste trecho.


Ari, atuou até o ano de 1966, quando se aposentou.

Luiz D´: no Flamengo, não teve muita concorrência, pois todos os seus contemporâneos eram apenas médios. Entre eles o Chamorro, com quem o vemos na foto. Nesta época passaram também pelo Flamengo os goleiros Ari "Branco", Mauro e Fernando. Nenhum se destacou muito. 

Trabalhou até 1977 como funcionário público do INSS, quando faleceu de AVC em dezembro daquele ano.

3) BARBOSA


Moacyr Barbosa veio ao mundo em Campinas, a 27 de março de 1921. Embora seja considerado um dos melhores goleiros de sua época, é mais lembrado em virtude da derrota da Seleção Brasileira para o Uruguai, na Copa do Mundo de 1950, na qual foi acusado de falha no segundo gol do time celeste.

Começou como ponta-direita num time de várzea, o Almirante Tamandaré. Um dia o goleiro faltou e Barbosa foi escalado para a posição, contra a sua vontade. Teve boa atuação e acabou tomando gosto pelas traves e de lá nunca mais saiu. Em seguida entrou para o time do Laboratório Paulista de Biologia. Em 1942 passou para o Club Athletico Ypiranga, profissionalizando-se. Em 27 de janeiro de 1945 assinou contrato com o Vasco da Gama, onde atuou até 1955. Na época, o Vasco estava montando o excelente time chamado de Expresso da Vitória (1945 - 1953).

O titular da posição era Gabriel Rodrigues, ficando Barbosa na reserva. Porém Rodrigues ganhou um prêmio de 200 mil cruzeiros na loteria (uma fortuna na época) e abandonou o futebol, abrindo caminho para Barbosa se tornar o titular da posição.


Vestindo a camisa cruz-maltina, venceu seis Campeonatos Cariocas e o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, precursor da Libertadores da América.

Pelo Vasco da Gama participou de 431 jogos, com 282 vitórias, 74 empates e 75 derrotas.

Luiz D´: os mais antigos poderão identificar todos os jogadores da foto. Eu reconheci o Barbosa, o Augusto (calvo), o Danilo Alvim (2º da direita para a esquerda, de pé), o massagista Mário Américo e, ao lado deste, o ponta-direita Sabará.


Uruguai 2x1 Brasil em 1950. Gol de Gigghia. A defesa que Barbosa não conseguiu fazer e marcou sua vida.

Saindo do Vasco em 1955, Barbosa passou pelo Santa Cruz de Recife, depois para o Bonsucesso, retornou ao Vasco e encerrou a carreira pelo Campo Grande, em 8 de julho de 1962.

A Wikipedia registra sua participação em 861 jogos, em vários times, além de 20 pela Seleção Brasileira.

Carregou durante toda a vida o estigma da derrota perante o Uruguai. O cronista Armando Nogueira o considerou a criatura mais injustiçada do futebol brasileiro.

Morreu por complicações de um AVC em 7 de abril de 2000, na cidade de Praia Grande (SP).

4) VELUDO


Caetano da Silva Nascimento nasceu no Rio de Janeiro em 7 de agosto de 1930, no bairro da Saúde. Por ter a pele aveludada, ganhou o apelido de Veludo.

Antes de iniciar a carreira de goleiro, trabalhou como estivador. Aos domingos, jogava pelo Harmonia, um time amador da Saúde. Logo pela manhã, era chamado aos gritos de "Caetano.... Caetano...." por uma figura engomadinha, conhecido na área como Armandinho Castanheira e que posteriormente se tornou conhecidíssimo como o juiz de futebol Armando Marques.

Em 1948 entrou para o Fluminense, quando ganhou o título de juvenil daquele ano. Em 1949 passou para o time de aspirantes. Em 1950, quando Castilho foi convocado para a Seleção Brasileira, Veludo ganhou a chance de jogar pelo time de titulares. 


Era uma sombra para Castilho, e várias vezes tomou seu lugar em jogos e a torcida gritava seu nome nas arquibancadas. Em virtude do contraste da pele entre Castilho e Veludo, os tricolores diziam que o time possuía a dupla "Café com Leite". Veludo mostrou grande talento e se tornou campeão carioca em 1951. 

Em 1954, reserva de Castilho, foi convocado para a Copa do Mundo, jogando pela Seleção Brasileira nove partidas, sofrendo três gols.

Luiz D´: coisa rara dois goleiros do mesmo time serem convocados na mesma ocasião para a seleção brasileira. Na foto consigo identificar o Pinheiro (3º da esquerda para a direita, de pé, ao lado do Veludo). Agachados estão Telê, talvez o Robson, não reconheço o centro-avante (seria o Valdo?), Didi e Escurinho.

Sua derrocada aconteceu em 18 de dezembro de 1955, quando diante do Flamengo o Fluminense perdeu por 6 x 1. Veludo foi acusado de "vender o jogo", foi multado em 60% dos vencimentos e caiu em desgraça. Alguns o acusaram de ter jogado bêbado.

Sem clima no time, saiu e andou por vários outros clubes, mas tornou-se alcoólatra, tendo encerrado a carreira nos primeiros meses de 1963, pelo Esporte Clube Renascença (MG).

Tornou-se mendigo e após seguidas crises de fígado e pâncreas, além de diabetes, morreu em 26 de outubro de 1970, aos 40 anos, na mais completa miséria e pesando apenas 48 quilos.

Luiz D´: eu estava no Maracanã nesse 6x1. Foi a primeira grande goleada do Flamengo contra um rival importante que vi ao vivo. Inesquecível.

5) CHAMORRO


Eusebio Chamorro nasceu em Rosário, na Argentina, em 22 de novembro de 1922. Começou a carreira pelo Club Atlético Newell's Old Boys em 1945, passando em 1951 para o Boca Juniors. Nessa época travou boas relações com Fleitas Solich, técnico do Flamengo. Em 1952 atuou pelo Independiente Santa Fé, da Colômbia. Ele e vários jogadores argentinos foram punidos por terem atuado pelo Independiente. Encostado em virtude da punição, sua condição chegou aos ouvidos de Fleitas Solich, que se empenhou em trazê-lo para o Flamengo. Em agosto de 1953, por 250 mil cruzeiros, Chamorro foi contratado para ocupar a posição de suplente de Sinforiano Garcia, o goleiro titular do clube. 

Luiz D´: não se comparava ao titular Garcia. Toda vez que era escalado eu ficava preocupado.

Luiz D´: Pavão, Chamorro, Jadir, Tomires, Dequinha e Jordan. Agachados: Joel, Paulinho, Índio, Dida e Zagalo.

Atuou no rubronegro até 1956, participando pela primeira vez em 10/09/1953 contra o XV de Novembro de Jaú e a última em 14/10/1956 contra o Bonsucesso.

Pelo rubronegro, ganhou 11 campeonatos ou torneios, que deixo de relacionar por serem muitos.


Saindo do Flamengo, voltou ao Newell's Old Boys.

Não consta que haja falecido.

Aqui vai minha única contribuição pessoal a esta postagem: a menos que a memória esteja me pregando uma grande peça, lembro de um jogo em que o Chamorro se chocou com um outro jogador e caiu ao chão com a cabeça ensanguentada. A visão daquela cabeça vermelha de sangue ficou marcada na minha memória. Estarei enganado?

6) ERNÂNI

Ernâni Ribeiro Guimarães nasceu no Rio de Janeiro em 24 de outubro de 1928.

Revelou-se no Olaria em 1947, passando para o Vasco em 1948, como reserva de Barbosa. Foi campeão sul-americano de clubes em 1948 e carioca em 1949, 1950 e 1953. Voltou ao Olaria e em 1957 foi para o Bangu, onde atuou apenas durante esse ano, tendo entrado em desavença com o presidente Fausto de Almeida. Foi então para o Botafogo, tendo sido campeão carioca em 1961 e 1962 e ganhou o Torneio Rio - São Paulo de 1961, encerrando a carreira em 1963.


Pelo Bangu participou de 37 jogos, com 19 vitórias, 9 empates e 9 derrotas. Sofreu 40 gols.

Morreu em 14 de janeiro de 1985, aos 56 anos de idade.

 Luiz D`: Manga em primeiro lugar, depois Helio e Ernâni. Os outros pouco sucesso fizeram.

*************************************

RESUMO E ESTATÍSTICAS


Certos valores das estatísticas abaixo variam, de acordo com a fonte consultada. Escolhi as que julguei mais confiáveis. Posso ter errado. Há muitas lacunas porque não consegui dados de mesmo teor nas fontes que pesquisei.


-------  FIM  DA  POSTAGEM  --------

OBS: preferem a segunda parte amanhã ou na segunda-feira?


17 comentários:

  1. Goleiros: jogam onde nem a grama cresce, diziam antigamente, antes dos gramados sintéticos.
    O atacante perde o gol e se reclama um pouco, mas se o goleiro toma um frango é o fim.
    Posição muito ingrata.
    Impressionante o episódio do gerente quando menino. Gostei da presença de espírito do seu irmão.
    Barbosa carregou um fardo indevido por toda a vida. O Brasil perdeu aquela Copa pelo oba-oba dos políticos, sempre eles, na véspera do jogo final.

    ResponderExcluir
  2. Sobre a enquete: amanhã, desde que tenha o Pompeia....

    ResponderExcluir
  3. Os "causos" sobre goleiros são muitos.
    Certa vez o médico do Bangu, que trabalhava conosco no Hospital de Bonsucesso, levou o goleiro Sanchez para ouvir nossa opinião sobre uma lesão.
    Logo que chegou o Sanchez foi falando "sou louco". Curioso, perguntei a razão de ele ter falado isso. Resposta: "Doutor, todo mundo sabe que goleiro é louco ou viado. Quis logo esclarecer meu caso!".

    ResponderExcluir
  4. Quanto a casos bizarros posso já citar dois, ambos com goleiros do Vasco.
    Um, chamado Marcelo, levou um frangaço num chute despretensioso do Nelsinho, meio-campo, num Flamengo 2x1 Vasco.
    Ficou arradado. Era estudante de Engenharia. Saiu do jogo e disse que jamais voltaria a jogar futebol profissional. Dito e feito.
    O outro, chamado Waldir, ia lançar a bola com as mãos para o lateral-esquerdo do Vasco, no último momento refugou e tentou interromper o movimento, mas a bola escapou e foi para dentro do próprio gol. Inacreditável.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A respeito deste gol contra, o Valdir teria dito em uma entrevista, tempos depois do ocorrido:
      “O Pelé precisou de mil gols para ficar famoso, eu só precisei de um”

      Excluir
  5. A máxima "onde há fumaça há fogo" nunca foi tão real como nos casos envolvendo goleiros e árbitros de futebol. Eram comuns os comentários nos quais afirmava-se que "fulano se vendeu" ou "sicrano levou uma bola". No caso específico do goleiro Manga eu tenho minhas dúvidas, pois não acredito que ele tenha aceitado suborno naquela final de 1967. Essa suspeita foi aventada por João Saldanha sem qualquer fundamento, apenas por uma certa implicância, e teve consequências graves mas nada foi provado.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Também não acredito, Joel.
      O Saldanha era uma metralhadora giratória.
      Mas, o Castor de Andrade ser o presidente (dono) do Bangu na época deve ter colaborado para a história.

      Excluir
    2. Castor de Andrade costumava andar acompanhado de "capangas" em razão de sua "atividade laboral", e depois de ser acusado publicamente por Saldanha de ter subornado o goleiro Manga, foi tomar satisfações. Quanto aos tiros disparados por João Saldanha em direção à Manga, o fato é bem conhecido e me foi relatado pessoalmente por Mauro Ney Palmeiro, filho do então presidente do Botafogo na época Ney Cidade Palmeiro, e que estava presente na ocasião.

      Excluir
    3. Foi combinada uma emboscada para dar uma surra em João Saldanha por ocasião do jantar de comemoração do título de 1967 na sede do "Mourisco". O responsável era um policial com a alcunha de "Jacaré", que fazia parte da "tropa de choque" de Castor de Andrade. Sabendo disso, Saldanha foi ao tal jantar armado com um revólver calibre .32. Quando Manga entrou no pátio da sede, algumas palavras foram trocadas entre ele e Saldanha, que sacou o revólver e disparou dois tiros em direção ao goleiro, que correu em direção ao muro que havia e pulou o mesmo com uma agilidade impressionante. Alguns dizem que Manga só parou de correr em Porto Alegre. O fato não teve maiores repercussões na época, apesar do Brasil estar em pleno Governo Militar. O comentarista Luís Mendes teria "dado fuga" ao autor dos tiros em seu carro. Se o fato tivesse ocorrido nos dias atuais teria sérias consequências, apesar das leis ridículas vigentes atualmente.

      Excluir
  6. Bom dia.
    Gostaria da segunda parte amanhã.
    (Meu pai nunca gostou muito de futebol, ao contrário de minha mãe e meu avô materno, botafoguenses doentes.
    Em 1950 no entanto, foi à final da Copa e contava sempre que o mais impressionante terminado o jogo, foi o silêncio absoluto dos torcedores deixando e estádio, nenhuma palavra era pronunciada, ouvia-se somente o som, segundo ele quase insuportável, do arrastar de pés sobre o cimento das rampas.
    Já ouvi/li de outras pessoas a mesma descrição da saída, marcou profundamente, com certeza, todos os presentes.)

    ResponderExcluir
  7. Bom dia, Dr. D'.

    Não são do meu tempo, exceto o Manga que parou quando eu era criança.

    Hoje tem Vasco X Fluminense que, além de agora serem vizinhos de CT, batizaram os mesmos com o nome de goleiros icônicos, Barbosa e Castilho.

    ResponderExcluir
  8. Contam histórias do goleiro Waldomiro do Flamengo naquela final contra o Bangu (do Castor, sempre ele).
    E do Domingues, que foi mandado embora do Real Madrid e veio para o Flamengo. Num FlaxFlu jogou-se no chão e ficou como morto enquanto a bola ia prá lá e prá cá até o Flu fazer o gol.

    ResponderExcluir
  9. Só lembro mesmo é do Manga. Vi pela TV, jogando pelo Inter.
    Ele jogou na grande virada do Vasco sobre o poderoso Botafogo de 1967, depois do alvi-negro fazer 2 x 0. Assisti da arquibancada e comentei há poucos dias, mas não consigo lembrar dele na partida.
    Barbosa era famoso pelo segundo gol sofrido na final da Copa de 1950, mas meu pai foi testemunha ocular do fato no Maracanã e absolveu o goleiro e acusava quem deveria marcar o atacante uruguaio.
    Conheci mais os goleiros a partir da segunda metade dos anos 60, o Marco Aurélio, Félix, dois Ubirajaras e os citados pelo Luiz, Domingues e Waldomiro. Fora do Rio o mais famoso para mim era o Raul do Cruzeiro, depois o bem jovem Leão do Palmeiras. Até o final de 1969 ainda se falava do Gilmar, bicampeão nas Copas de 58 e 62, já em fim de carreira, porém eu acho que não era mais titular no Santos.

    ResponderExcluir
  10. Vale também mencionar o goleiro Ubirajara Mota. Jogou no Bangu e no Botafogo e que chamava atenção por ser dono de um "cabeção" maior do que ele próprio. Participou da famosa final de 1966 na qual o Bangu venceu por 3x0.

    ResponderExcluir
  11. É atribuída a Barbosa uma frase que ficou famosa, mas mão lembro 100% dela, algo como: "No Brasil a pena máxima é de 30 anos, mas a minha já passou muito disso".

    ResponderExcluir