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quinta-feira, 24 de maio de 2018

LARANJAS



 
A primeira foto é de 1960 e mostra o portão da Quinta da Boa Vista, na vizinhança do Maracanã. Quem frequentava os estádios de futebol e não se lembra dos vendedores de laranja junto à entrada? Alguns tinham até uma máquina de descascar a laranja, que retirava a parte externa da casca.
A foto serviu para ilustrar uma reportagem que dizia que o canal da Av. Maracanã estava necessitando uma limpeza, pois os vendedores de laranja, em dias de jogos, ocupavam a Quinta da Boa Vista e os arredores do estádio e depois despejavam os restos das laranjas no Rio Maracanã.
As duas últimas fotos mostram as quase desaparecidas carrocinhas de venda de laranjada.
PS: e hoje, com a greve dos caminhoneiros, a perspectiva é de não ter laranja ou o preço estar nas alturas.

23 comentários:

  1. Nunca bebi laranjada na rua, acho. Nem comprei laranja, mas a caixa carimbada FISHER, RIO NEgro me lembra das caixas de maçãs argentinas. Fui no Google, mas não encontrei nenhuma imagem como a do vendedor. Talvez seja uma memória prejudicada.

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    1. Tenho esta imagem por aqui. Qualquer dia público.

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    2.    Havia também a embalagem de plástico em forma de laranja com o suco, a laranjinha. Cortava-se com uma tesoura.

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  2. A venda de laranja era muito comum por toda a cidade, não só na entrada do Maracanã e de outros estádios, também nos campos de peladas era muito comum encontrar carrocinhas ou barracas vendendo laranja, nestes também era comum encontrarmos o vendedor de raspa-raspa. Lembro que nos anos 60, também os campos de pelada do subúrbio, na Penha era comum se ver vendedores de laranja pelos campos que se espalhavam pela Av. Lobo Jr. No Maracanã nos dias de jogos com o estádio cheio, os que levavam suas laranjas para dentro do estádio, após terminar de chupar a laranja, sem ter o que fazer com o bagaço da laranja, escolhia um alvo na arquibancada para arremessar na cabeça de um torcedor a sua frente, normalmente o alvo escolhido era um careca, muito jogavam na cabeça dos torcedores geraldinos.

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    1. Salve, Lino. Quando ia ver o juvenil do Flamengo jogar contra times do Depto. Autônomo como o Mavilis, Confiança e outros, a lembrança era chegar nos campos com uma cerca baixa e muitos vendedores de laranja. Me impressionava ver a laranja descascada e a os rolos de casca inteiros ao lado da máquina de descascar.

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    2. Muito bom vê-lo de volta. Digno representante das terras D'Além-Mar.

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  3. A "guerra" de bagaços de laranjas no Maracanã era bem divertida. O pessoal da geral sofria. A segunda foto é certamente dos anos 70 devido à indumentária. E o local me lembra uma cena que assisti quando era adolescente. Conheci uma menina de 15 anos na "domingueira" que havia na sede do América da rua Campos Sales. Ela estava com a família e eu resolvi acompanha-la até á casa, que era na Travessa Guedes, uma rua sem saída transversal à Machado Coelho, cujo local foi arrasado para a construção do Metrô no Estácio. Apesar do local, tratava-se de uma "família de bem" e por isso iniciei com ela um sutil namoro. Daí passei a frequentar o "seu portão" e observar o "movimento" no entorno, e essas carrocinhas enxameavam. Ali existiam "tapumes" que cobriam as "vergonhas da região, e junto de um deles havia uma carrocinha igual a da foto. Foi quando um "paraíba" saído de um prostibulo e sem perceber a carrocinha do outro lado, urinou solenemente no rosto do ambulante. Foi pancadaria para todo lado e o caso acabou na antiga oitava DP no Estácio. E o local da segunda foto deve ser com certeza em uma daquelas ruas. Sem querer ser redundante, "eram outros tempos".

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  4. Bom dia!
       Boas lembranças! lembro da máquina de descascar laranjas e adorava ver em ação. Era com uma manivela.
      
       Estes copos de papel desapareceram, foram substituídos pelos de plástico.

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  5. Bom dia.

    Cheguei a ver o modelo da segunda foto. Hoje é mais normal ver carrinhos de água de côco, mas ainda também de "suco" de laranja em garrafinhas.

    Sobre o desabastecimento, a batata estava a dois reais no sábado e na terça, já chegava a cinco.

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  6. Bom Dia ! Muito bom ter o Lino de volta. Na beira do campo do Cachambi tinha o seu Abílio que vendia laranjas em um tabuleiro e quebra-queixo em outro.Os tempos mudaram,hoje laranja veste terno e gravata.

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  7. Lembro-me bem daquele torninho de descascar laranja. E por falar em laranja o midiático médico-nutrólogo-escritor Lair Ribeiro saiu com uma nova: disse que a frutose presente nos sucos das frutas é prejudicial ao fígado e que as frutas devem ser consumidas como antigamente, comendo-as com as fibras. Mais uma que ele "tirou da cartola" pra obter holofotes.

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    1. Sempre se fala que as fibras de frutas são boas para o funcionamento do intestino sim, mas dizer que o suco puro faz mal para o fígado é um exagero desse Lair, com certeza. Porém todo excesso, mesmo de alimentos saudáveis, tem a sua contra-indicação.

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    2. Lair Ribeiro é tido como charlatão e estelionatário. É uma cópia esmaecida do D.r Joseph Murphy, psicólogo americano que enriqueceu ministrando cursos de controle da mente.

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  8. FF: caiu agora há pouco um jato F5 entre Santa Cruz e Itaguaí. Os tripulantes se ejetaram. O aeroporto do Galeão está cedendo combustível para o SDU.

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    1. Pane seca? Bom que os pilotos se salvaram.

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  9. Boas fotos do dia a dia.O vendedor de laranjas era uma figura sempre presentes nos pequenos estádios e também nos Circos aqui em Vix.A imagem era como a descrita pelo gerente e de fato a sujeira costumava ficar no local.A maquininha de descascar era um ponto à parte formando uma serpentina com a casca.Essa greve que toma conta do país mostra bem o estado em que se encontra o país.A Petrobrás parece estar de brincadeira com a população depois de ter sido saqueada e os governantes não sabem o que fazer.Ontem falaram em redução de 10 por cento,em 15 dias....
    Grande Lino está de volta.Muito bom.Vou ficar sabendo das boas novas do O.O.,o bom rapaz,e grande amigo do nosso comentarista.

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  10. NA Rua do Ouvidor, quase chegando na Primeiro de março, havia a "Laranjada Americana", que era servida em copinhos de papel.O sabor era inconfundível!

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    1. Vendo agora o post, havia na Laranjada Americana, no fundo da loja uma laranja grande na parede de onde o suco escorria.

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  11. FF. A "carestia" já está cobrando seu tributo, e se isso está acontecendo é devido ao total descompromisso do povo brasileiro com a civilidade, visto que falta-lhe brio. Percebe-se a ausência de sentimentos patrióticos e republicanos diante das atitudes lamentáveis como a de donos de postos de gasolina que elevaram os preços para R$ 10,00 o litro. De outro lado, a cúpula da facção criminosa brasiliana avalia "o quanto irão perder" com a redução de impostos. Mas não fazem a conta de quanto ganharam com essa "tributação africana". Por muito menos "castelos viraram pó". Não há abastecimento de alimentos, de combustível, e por conseguinte, não há transporte público para todos, O sistema BRT está semi paralisado. E agora? Como diria o patriota americano Paul Revere, "às armas, os casacos vermelhos vem aí". Será?

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  12. Lembro dos cones de papel que eram colocados numa base de alumínio para servir laranjada ou caldo de cana, tanto em carrocinhas como as da foto, como em lanchonetes.
    Nos arredores dos campinhos de futebol as laranjas foram substituídas pelas bebidas chamadas de energéticas, muitas naqueles copinhos de plástico com tampa de folha de alumínio. Mas os carrinhos de picolé continuam firmes nos arredores dos jogos.

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  13. Como sofriam os carecas e os geraldinos no Maracanã. Não sei se ainda é assim.
    Os vendedores de laranja antigamente eram muitos no entorno do Maracanã.

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  14. Por coincidência passei hoje pela Travessa do Ouvidor no Centro do Rio. A Laranjada Americana de hoje é apenas uma pálida ideia do que foi no passado. Aquele copo de alumínio com o fuso de papel era o que dava o gosto da laranjada.

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  15. Ainda nos dias de hoje existe uma carrocinha como a da segunda foto, que vende limonada e laranjada que fica estacionada na Av. Rio Branco em frente a Rua Teófilo Otoni.

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