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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

CTB NA PRAÇA TIRADENTES





Vemos hoje instalações da CTB - Companhia Telefônica Brasileira - na Praça Tiradentes.

Algumas fotos são do início do século XX, inclusive a do incêndio ocorrido em 10/03/1906, e do ano de 1937.

Durante décadas, até quase ao final do século passado, ter um telefone particular no Rio era uma dificuldade. Basta lembrar que o valor era tão alto que o telefone era um bem relacionado na declaração do Imposto de Renda.

Com a chegada da telefonia celular isto mudou.

15 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    A CTB era parte do "polvo canadense" que englobava diversas companhias do cotidiano brasileiro.

    A CTB deu origem ao sistema Telebrás (que ainda existe...), apesar de no Rio (ex-GB) também existir a CETEL. No RS havia a CRT, mas isso é outra história... No final dos anos 80 a CETEL foi incorporada à TELERJ.

    Em 1998 o sistema telefônico foi privatizado dando origem a empresas regionais e/ou nacionais de telefonia fixa, móvel ou de chamadas interurbanas/internacionais. Hoje, mais de 20 anos depois, temos uma concentração de mercado que pode se acentuar com a possível venda da parte móvel da Oi e seu desmembramento.

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  2. No início eram "de graça". Meu avô materno ao se mudar para a Rua Teodoro da Silva em 1937 solicitou um telefone e o obteve sem maiores delongas. Já nos anos 60 era difícil obter um. Lecerda criou a Cetel para atender a demanda dos subúrbios e da zona rural. Para de ter uma idéia, em 1974 o telefone da casa de minha tia na Estrada dos Três Rios era "Jacarepaguá 7" e para utilizá-lo rodava-se uma manivela e atendia uma telefonista. Hoje em dia ter um telefone fixo é gratuito e seu uso está em declínio por várias razões e a principal é o inconveniente causado pelo furto de cabos, invariavelmente praticado por crackudos (quase sempre "caucasianos").

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  3. De fato,possuir um telefone era um "status" e muitas vezes quebra galho de todo um quarteirão,com varios recados para vizinhos..Lembro que no apartamento dos meus pais,o fone era constantemente "usado" por um deputado estadual(vizinho)que tinha sua base no interior,mas como era gente boa.....
    Outra coisa que chamava a atenção na telefonia é quando as ações começaram a valer grana e aí foram criadas as bolsas de telefones com compra e venda.Dizem que muita gente enriqueceu...Com a privatização o negócio foi para o espaço...

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  4. Na primeira foto um raríssimo veículo de carga movido à baterias.
    Na época se adentrar em uma central telefônica do tipo "rotativo" era algo inesquecível, com aquela profusão de hastes, engrenagens e relés atuando tudo ao mesmo tempo...

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  5. Ao ficar desempregado, um amigo investiu a multa da rescisão e mais o que tinha em telefones. Sobreviveu um bom tempo do aluguel das linhas. Outros tempos.

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  6. Bom dia Dr. D'.,
    arrisco dizer que a mudança ocorreu com a chegada da telefonia privada. Em tempos de estatal, pouco se importavam em atender quem morava fora do eixo centro-zona sul-zona norte. Ficamos, se não me falha a memória, quase dez anos na fila do plano de expansão da cetel, para conseguir uma linha em Bangu.

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  7. Tenho um amigo judeu que investiu muito dinheiro em linhas telefônicas. Chegou a ter mais de vinte linhas alugadas. Em 1997 eu avisei à ele:"Venda tudo". Mas ele disse que era um "patrimônio" e não vendeu. Perdeu tudo. Nessa época eu me inscrevi em quatro endereços em 1999 eu fui contemplado em todas e o preço da assinatura era R$ 44,00. Vendi três e dei uma para uma amigo, já que eu já possuía uma linha. Agora não tenho nenhuma, apenas duas linhas de celular, sendo que uma serve como fixo. Pago 39 reais por cada assinatura, que me fornecem bem mais do que apenas "falar e receber". Além do mais quando estou em casa não gasto a minha franquia, já que uso "wi-fi". A telefonia é um dos poucos pontos em que o passado não deixa saudades. Com a palavra o Do-Contra...

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  8. Paralelamente à expansão das linhas fixas, a Telerj Celular tinha o monopólio no Rio daquela novidades. As "cartas de confirmação" de uma linha celular eram comercializadas a "peso de ouro" até que no final de 1998 a ATL lançou o "celular de cartão", que acabou baixando os valores de mercado e "todo mundo" passou a ter celular. Em Maio de 1999 a Telerj lançou o pré-pago Motorola Amigo e "de lá para cá" o número de celulares no Brasil chegou à fábula de quase duzentos e cinquenta milhões. Como diria o nosso "comentarista evangélico", um espanto!

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  9. Pelo menos fui lembrado por gostar da modernidade.Este serviço era a sala do inferno para qualquer solicitação desde a aquisição de uma linha até para discagem para-outro lado da rua.Um interurbano levava o dia inteiro com solicitação a telefonista.Horas e horas de espera pela chamada e muitas vezes a ligação era de péssima qualidade.A única vantagem é que dava para namorar com as tefonistas.Se vc ia falar da morte de alguém ao conseguir já estava na missa de sétimo dia.Um horror que só mesmos os englostora8dos sentem saudades.Hoje vc fala com o Japão na hora e ainda vê com quem fala.Tecnologia e modernidade e outra coisa.Fico imaginando um Saudades do Rio via CTB.Eu Morro de rir com as viúvas de antanho que naturalmente usam celular com manivela,assistem TV preto e branco com controle manual e usam máquinas de escrever.Sou do Contra.

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  10. Do Contra, vê essa história ai: Nos idos de 67, o pregão da BVRJ era totalmente manual. O pregão começava as 10 horas e nesse horários os operadores deviam estar a postos com todas as ordens de compra e venda na mão. Quando era dado o sinal começava uma autentica "tourada". Quem tivesse mais garganta era ouvido logo oferecendo ou comprando os papeis dentro do índice que a corretora estabelecia aos operadores. Era uma gritaria e um Empurra daqui, empurra dali lá e assim acontecia o pregão. Resumo da história: tudo era manual, não havia comunicação remota com a corretora e no final eles estavam sem voz, esgotados e a adrenalina lá em cima, pois negociar com o dinheiro dos clientes era uma baita responsabilidade. Então para resumir: No passado não havia smartphone, não havia computador, as contações eram afixadas a mão no quadro de aviso enfim, o pregão era um "confronto" legítimo. Disso ai só tenho saudades do esforço da rapaziada e porque tudo tem sua época, mas você "Do Contra" tem razão pois hoje quem trabalha nesse meio ficam em uma salão refrigerado cercados por uma montanha de telas, dispondo de todas as informações das empresas para decidir e para vender basta um toque e para comprar idem, tem-se uma quantidade inimaginável de gráficos de tendências de todos os tipos dando conta que o tope do Trump está para o outro lado, etc. e não existe o curioso que dá um "bizu" e sim a análise fria do mercado com tendências mundiais. Bater tambor, nem pensar...
    Mas passei uma experiência inesquecível em idos tempos. Meu tio que morava em Recife. As vezes havia necessidade de me comunicar com ele e então pedia a ligação as 8 da matina para quando chegasse as 16 horas em casa era completada. A comunicação era complicada pois havia chiados de todas naturezas e tínhamos que gritar para ser ouvido. ´Nada melhor do que hoje. É por isso que sou tb.do contra.

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  11. O bom do telefone é o grampo que colocam nele e se descobre as maracutaias, derrubando ministros e até presidentes.

    Mas isso era antigamente, hoje nem com tudo tão escancarado, alguns ainda acreditam na boa fé dos políticos.

    Vou ali comprar umas fichas e enfrentar a fila do orelhão da Telemar e pedir uma música no Show dos Bairros da Rádio Mundial.

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    1. O 'grampo' telefônico para quem não sabe, acontece com muito mais frequência do que se imagina. Não é "no poste" como muitos pensam. É digital e muitas vezes com meios da própria operadora. ## Mas não culpem os políticos pelo caos no país e sim a hipocrisia de grande parte da população brasileira. João Baptista de Figueiredo bem que avisou: "roubarão até às prensas da Casa da Moeda". Não bastassem todos as incríveis "usurpações de competência" praticadas, agora querem usurpar nossas consciências fazendo com que uma anormal seja o símbolo do Dia dos Pais. E aí, vão comprar produtos da Natura e de quebra vão assistir a "live" de Felipe Neto? Acho que o Brasil está "nas últimas" e tempos sombrios virão.

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    2. Ok, vamos livrar a cara dos políticos. Deixar o Ministro Onyx em paz. Coitado, usava e abusava do Caixa 2, mas "pagou fiança" e está perdoado. Assim, realmente, fica difícil. Melhor colocar na fogueira a Tammy e o F. Neto.

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  12. Apesar das falhas nem se compara a porcaria que era na época da Telerj, sem contar que nossos políticos perderam um cabide de empregos muito grande. Telefone fixo tende a sumir, junto com nós orelhões vai ficar celular e internet ou que que vira de novo.

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  13. O telefone fixo virou anacronismo. Hoje a aposta é o cabo (ou a fibra) integrando serviços de TV, internet e telefone. Algumas operadoras agregam até serviços de streaming. A rede móvel espera para 2021 o leilão do 5G com suas nuances politicas.

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