O prezado amigo M. Rouen
descobriu estas preciosidades de hoje. São aquarelas de Felisberto Ranzini,
artista plástico nascido na Itália em 1881. Veio para o Brasil com 7 anos de
idade e faleceu em São Paulo em 1976.
Os morros em destaque são os Dois Irmãos. Na publicação original (Brasil Pitoresco, Tradicional e Artístico - Rio de Janeiro, terras e águas de Guanabara), esta bela aquarela tem este mesmo nome. Em primeiro plano talvez seja a Pedra do Baiano, que fica no Leblon. Ao fundo vemos a Pedra da Gávea.
O caminho de acesso ao
Corcovado.
Vemos um panorama de
Ipanema e Leblon. Nesta aquarela aparece aquele prédio na altura do Vidigal,
que tanto intrigou os comentaristas nos primórdios dos fotologs do Rio Antigo.
Trata-se do Edifício Cordeiro que foi entregue aos moradores no segundo semestre de 1933. Fica na
Av. Niemeyer nº 174.
Vemos a orla da Av. Rui Barbosa. No fundo observa-se dentre as construções, primeira à direita, a edificação que deu origem ao nome Mourisco para aquela área. Aparecem também as sedes dos clubes Guanabara e Botafogo. Há uma certa discussão entre os especialistas do Rio Antigo se terá existido esa calçada de pedras portuguesas neste local.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirAntes da disseminação do uso da fotografia (e afins) a principal maneira de retratar pessoas e paisagens era a pintura. No século XIX também havia a litografia. Fora algumas "licenças poéticas" de artistas, a maioria retratava fielmente os cenários.
Sempre admirei o dom desses pintores, pois conheço minhas limitações. Fotografia é muito menos complicado, mesmo tendo seus segredos.
As aquarelas são especiais e muito bem detalhadas; mas, essas discussões sobre as pedras portuguesas na Rui Barbosa, depois dessa aquarela, ainda persistiriam?
ResponderExcluirSaindo um pouco da rotina com belas ilustrações destacando a maravilhosa natureza ao nosso redor.
ResponderExcluirNormalmente a arte da pintura exige muita paciência, ainda mais para retratar paisagens. Mais ainda no meio urbano como essa da Av. Rui Barbosa, mesmo dos anos 40.
Não fossem os artistas, muito teria se perdido, em uma época que a fotografia não existia e depois era para poucos.
ResponderExcluirBelas aquarelas. Registros do passado. Ainda imagino os índios habitando a Lagoa Rodrigo de Freitas com araras e tucanos voando e indo à praia em Ipanema de canoa. Voltando da viagem, a Fundação Inglesa Rank-Packard tinha enorme acervo de Brasiliana que foi adquirido pelo Jorge Leman e está na Pinacoteca de SP. As telas do Hotel Pharoux e da vista do centro são ótimas. Estou de olho no enorme acervo do Museu da Cidade, que está começando a aparecer nas mostras. Prédio bonito e belo passeio.. gratuito!
ResponderExcluirBoa Tarde! Volto mais tarde.
ResponderExcluir