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quarta-feira, 30 de junho de 2021

AQUARELAS DO RIO

O prezado amigo M. Rouen descobriu estas preciosidades de hoje. São aquarelas de Felisberto Ranzini, artista plástico nascido na Itália em 1881. Veio para o Brasil com 7 anos de idade e faleceu em São Paulo em 1976.

Os morros em destaque são os Dois Irmãos. Na publicação original (Brasil Pitoresco, Tradicional e Artístico - Rio de Janeiro, terras e águas de Guanabara), esta bela aquarela tem este mesmo nome. Em primeiro plano talvez seja a Pedra do Baiano, que fica no Leblon. Ao fundo vemos a Pedra da Gávea.

                                                    O caminho de acesso ao Corcovado.

Vemos um panorama de Ipanema e Leblon. Nesta aquarela aparece aquele prédio na altura do Vidigal, que tanto intrigou os comentaristas nos primórdios dos fotologs do Rio Antigo. Trata-se do Edifício Cordeiro que foi entregue aos  moradores no segundo semestre de 1933. Fica na Av. Niemeyer nº 174. 


 Vemos a orla da Av. Rui Barbosa. No fundo observa-se dentre as construções, primeira à direita, a edificação que deu origem ao nome Mourisco para aquela área. Aparecem também as sedes dos clubes Guanabara e Botafogo. Há uma certa discussão entre os especialistas do Rio Antigo se terá existido esa calçada de pedras portuguesas neste local.

6 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    Antes da disseminação do uso da fotografia (e afins) a principal maneira de retratar pessoas e paisagens era a pintura. No século XIX também havia a litografia. Fora algumas "licenças poéticas" de artistas, a maioria retratava fielmente os cenários.

    Sempre admirei o dom desses pintores, pois conheço minhas limitações. Fotografia é muito menos complicado, mesmo tendo seus segredos.

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  2. As aquarelas são especiais e muito bem detalhadas; mas, essas discussões sobre as pedras portuguesas na Rui Barbosa, depois dessa aquarela, ainda persistiriam?

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  3. Saindo um pouco da rotina com belas ilustrações destacando a maravilhosa natureza ao nosso redor.
    Normalmente a arte da pintura exige muita paciência, ainda mais para retratar paisagens. Mais ainda no meio urbano como essa da Av. Rui Barbosa, mesmo dos anos 40.

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  4. Não fossem os artistas, muito teria se perdido, em uma época que a fotografia não existia e depois era para poucos.

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  5. Belas aquarelas. Registros do passado. Ainda imagino os índios habitando a Lagoa Rodrigo de Freitas com araras e tucanos voando e indo à praia em Ipanema de canoa. Voltando da viagem, a Fundação Inglesa Rank-Packard tinha enorme acervo de Brasiliana que foi adquirido pelo Jorge Leman e está na Pinacoteca de SP. As telas do Hotel Pharoux e da vista do centro são ótimas. Estou de olho no enorme acervo do Museu da Cidade, que está começando a aparecer nas mostras. Prédio bonito e belo passeio.. gratuito!

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