Em 1918, D. Rosa Leopoldina Guimarães fez a doação de um terreno situado
entre as antigas ruas Guimarães Caipora, atual Bolivar, e Furquim Werneck,
atual Xavier da Silveira, destinando-a à construção de uma estação para o Corpo
de Bombeiros, que está lá até os dias de hoje. Poucos anos depois, pelo Decreto 2405, de 17/08/1926, foi constituída a Praça Eugenio Jardim no encontro das ruas Xavier da Silveira, Miguel Lemos, Pompeu Loureiro e Henrique Dodsworth (o Corte do Cantagalo).
Foi uma das pracinhas da minha infância. Tinha quatro balanços, um rema-rema e três gangorras, dois escorregas, na época. O atrativo adicional era assistir às saídas dos carros de bombeiros do quartel de Copacabana com as sirenes ligadas. Foto acervo Correio da Manhã
Ao fundo, à direita, vemos o Quartel do Corpo de Bombeiros de Copacabana. Os carros veem pela Rua Pompeu Loureiro, que teve o volume de tráfego bastante aumentado quando da inauguração do Túnel Major Rubem Vaz, em 1962/1963. Houve época em que o tráfego da Pompeu Loureiro era em sentido contrário ao atual, que é o que se vê na foto. Foto do acervo do COrreio da Manhã.
A partir daqui as fotos são do acervo prezado do amigo Roberto Rocha, o "rock-rj" dos tempos dos fotologs
do Terra. Esta foto é do carro do “Tio Betão”, tio do Roberto. A foto foi tirada
em frente ao Ed.Roosevelt, no início dos anos 50. O Chevrolet é um Styleline
DeLuxe de 1949 (ano em que a versão conversível teve 32.392 unidades
produzidas). O carro com as crianças se encontra estacionado bem no final da
rua Pompeu Loreiro início da subida da Av. Henrique Dodsworth, mais conhecida
como Corte do Cantagalo A rua que aparece
na parte superior direita é o final da Miguel Lemos. O Roberto é o moleque maior
com os irmãos e irmã. A mãe dele está no banco do carona. A foto foi tirada em frente ao Ed.Roosevelt, no início dos anos 50.
Este edifício Roosevelt ficava ao lado do Colona (de 1947, onde moraram o GMA, a tia Lu e a Dra. Psicóloga, e era vizinho do edifício Muiraquitã. Nunca consegui descobrir o nome do último edifício na subida do Corte, vindo de Copacabana para a Lagoa, onde moraram meus amigos da família Cairo.
Aguardo os comentário de obiscoitomolhado, mas consta haver uma MB 180, dois Gordinis, alguns fuscas, talvez um Aero-Willys e um DeSoto ou Dodge 51/52. O edifício que aparece na Rua Miguel Lemos é o Estrela de Ouro ou seu "irmão" o Estrela Brilhante, ambos de 1959, projetados pelo jovem arquiteto Paulo Casé.
A útima foto mostra a Praça Eugenio Jardim já sem os brinquedos das crianças. Tempos depois aí seria construído o metrô Cantagalo.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirComo a área está fora da minha jurisdição, ficarei acompanhando os comentários. A terceira foto, como descrita no texto, já frequentou o fotolog em outras encarnações.
A referida praça apareceu também em uma série de fotos postada sobre a abertura do Corte do Cantagalo.
FF: ontem morreu o jornalista Artur Xexéo. Achava que era mais velho...
Na verdade, o mais velho é Zuenir Ventura ("Mestre Zu" como é carinhosamente tratado pelos seus discípulos), que acaba de colher mais uma flor (a octogésima) em seu outonal jardim, no dia 1º p.p.).
ExcluirVocê quer dizer nonagésima...
ExcluirA tranquilidade da Lagoa e de grande parte de Copacabana teve um fim após a abertura dos túneis Major Rubens Vaz e Sá Freire Alvim. Com a inauguração do túnel Rebouças em 1967, a Pompeu Loureiro passou a ser "via de passagem". Minha tia foi morar a Raul Pompéia no edifício Dom Navarro, na esquina da Sá Ferreira em 1959, e o local era uma "praça onde as crianças brincavam". A estação Cantagalo do Metrô trouxe ainda mais movimentação para a região. Pelo menos isso, já que estacionamento de veículos por lá é tão comum como um baile funk na frente do Comando Militar do Leste...
ResponderExcluirBom Dia! Acompanhando os comentários.
ResponderExcluirXexéo era meu co-fã de Paula Prentiss. Numa de suas crônicas, que guardo com carinho, ele menciona as nossas pesquisas sobre a então moça.
ResponderExcluirNa foto 2 vemos um Aero-Willys e um Simca Chambord Tufão na rua. Estacionado, um Aero-Willys 62, grená.
Na penúltima foto, acho que não é um Mercedes-Benz 180 e sim um 220, ou, pelo menos, 219. Embora a definição não permita maiores ilações, creio que há um friso na linha de cintura (abaixo dos vidros), o que exclui o 180. E o tamanho da parte à frente da porta me sugere ser um 6 cilindros. Infelizmente o brilho não deixa ver o pisca-pisca, que seria determinante... ou melhor, é, a ausência de algum brilho na lateral do paralama impõe que seja mesmo 220, ou 219. os demais automóveis estão corretamente assinalados.
Essa é a área de nosso colega GMA. Era literalmente o "quintal" da casa dele, frontal ao Ed. Colona.
ResponderExcluirMorei de 1981 a 1987 no final da Xavier da Silveira, quase em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros. A praça era o quintal dos meus filhos.
ResponderExcluirLembro que quando era bem pequena, tinha uma estátua enorme nessa praça que a gente gostava de subir. Não tenho mais a foto, alguém pode me dizer de quem era a estátua? (Pelos pés, parecia ser de alguma deusa grega) Sua fã Letícia o e-mail é do meu marido
ResponderExcluirEntrei mais tarde hoje e vejo as agradáveis lembranças da Pracinha. Morei lá de 1959 até 1986. Só uma correção acho que o prédio ficou pronto em 1957. Foi projeto de arquitetos da Família Colonna Rossman, daí o nome. O bom do prédio é que apesar de ser em Copacabana os fundos davam para o silencioso morro com mata densa e virgem. Lá morou o Prefeito Marcos Tamoyo, no Estrela de Brilhante. Muitas batidas de carro no Reveillon pois a turma saí da Pompeu Loureiro chispada. O amolador de facas fazia ponto na rua e tocava cidade maravilhosa e o garrafeiro de camiseta branca, boina e burro sem rabo berrava pela rua. Em volta comércio variado, como as Lojas Fimo, "armarinho" que minha mãe adora, e o Ponto de Encontro. Tinha uma Elle et Lui na Barata Ribeiro. Á noite namorados na pracinha e confesso que adolescente, joguei uns ovos em alguns. Travessura. A diretora do Colégio Curso Infantil morava no Edificio que também tem entrada pela Rua Gastão Bahiana. Vi muitas casas serem substituídas por prédios. Havia uma estátua de mármore que hoje creio estar na saída do Tunel da Princesa Isabel, do lado de Botafogo. Cheguei a ver algumas sessões de cinema que a prefeitura organizava na Praça. Local tranquilo, perto de tudo e um pouco isolado. Ia a pé para o colégio da |Travessa Santa Leocádia. As praças são (ou deveriam ser) ilhas de tranquilidade nos bairros, mas hoje o lazer é interno e eletronico. Vivi bons momentos lá.
ResponderExcluirA jogatina corre solta na Pompeu Loureiro. O "bingo de cartela" funciona no clube Olímpico há anos, e o "vídeo bingo" em uma casa de "altos e baixos" poucos metros depois. Essa região de Copacabana possui uma espécie de "polo de jogos de azar": na Silva Castro, na Ministro Alfredo Valadão, na Ministro Viveiros de Castro, e na Pompeu Loureiro.
ResponderExcluirDiante da evocação do comércio na redondeza, lembrei que, na esquina de Barata Ribeiro com Bolívar, em meados dos anos 60, ao lado da citada e resistente Fimo, havia uma ampla loja de presentes. Seu nome era "My House". O imóvel atualmente está ocupado pela Cristalux Luminárias.
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