Total de visualizações de página

terça-feira, 22 de novembro de 2022

ANTIGAMENTE ERA ASSIM


ESTAÇÃO DE BONSUCESSO

ESTAÇÃO DE PACIÊNCIA


ESTAÇÃO DE MAGALHÃES BASTOS 


 ESTAÇÃO DE SENADOR CAMARÁ


ESTAÇÃO DE RAMOS


38 comentários:

  1. As estações de Bonsucesso e de Manguinhos foram "reconstruídas" a alguns metros do chão por ocasião das "obras do P..A.C". Uma obra mal planejada que limitou o tráfego ferroviário em apenas duas linhas (antes eram quatro) no já claudicante e quase inexistente sistema ferroviário que atende a região da Penha e Duque de Caxias. Alem disso "o res do chão" ficou desimpedido para que as favelas de Manguinhos e Mandela pudessem se expandir e se integrar na miséria, no tráfico de drogas, e é claro nos "lava-jatos". ## Mais adiante a última foto mostra a a estação de Ramos e as quatro linhas da Leopoldina, que na época operava um exuberante sistema ferroviário que atendia a quase todo o "antigo Estado do Rio", Minas Gerais, e Espírito Santo.p

    ResponderExcluir
  2. Poucas vezes andei de trem. A maioria delas foi só até o Meier. Pegava o metrô até a Central e o trem a seguir. Acompanhava um amigo que tinha um escritório de advocacia lá. Atualmente tenho conhecimento do péssimo serviço através da minha secretária. É uma vergonha.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Em Paciência, em pichação, pediram votos para Miécimo. Conheço esse nome de algum lugar.

      Excluir
    2. Paulo Roberto, Miécimo da Silva elegeu-se vereador pelo PSP na década de 40. Promoveu muitas melhorias na antiga Zona Rural, atual Zona Oeste. Instituiu a famosa política das bicas d`água e foi um dos idealizadores da Adutora do Guandu com o aproveitamento das águas do rio do mesmo nome. A região precisava de ajuda para o seu desenvolvimento cultural, social e econômico. A falta de saneamanto básico, transportes e escolas eram visíveis.

      Universidade, então nem se falava. Logo em seguida, Miécimo da Silva começou sua luta para criar a Escola Normal Sara Kubtscheck e a Faculdade de Filosofia de Campo Grande. Simultaneamente desencadeou sua luta para sanear e iluminar os bairros e loteamentos. No esporte, ajudou o Campo Grande A.C. a ingressar na primera divisão.

      Depois de seis mandatos consectivos e de sua grande atuação política, foi cassado pelo AI5, imposto por uma junta militar em 1969. Em sua homenagem, o centro esportivo criado pela prefeitura foi batizado com o seu nome. Sua maior obra, enfim, foi criar uma infra estrtutura na antiga Zona Rural.

      Excluir
    3. O serviço sempre foram ruins, a diferença que agora competem com vans, ônibus, uber, motos 125 e carros.
      Usei pouco os trens, posso dizer que ao menos agora tem ar condicionado, não e pouco no Rio

      Excluir
  3. A estação de Senador Camará tem sido objeto atualmente de reportagens recorrentes do jornalismo da Record em razão de estar atualmente ocupada pelo tráfico da drogas da região. As reportagens utilizam um helicóptero equipado com poderosas lentes de aproximação mostrando as plataformas transformadas em gigantescas "bancas do varejo" de maconha, cocaína, crack, "loló", e drogas sintéticas. Chega a ser inacreditável, mas é real. Pelo menos duas ou três vezes por semana a estação de Senador Camará é "visitada pelo helicóptero da Record" que mostra a dura realidade dos subúrbios cariocas.

    ResponderExcluir
  4. Reconheço na estação de Ramos o prédio do cinema existente, hoje desativado, em estilo Art decor. Nos idos de 80 cheguei a entrar para dar uma olhada no interior para viabilizar a instalação de Ar Condicionado, uma vez que existia um sistema de ventilação que era extremamente barulhento. Depois que apresentamos a conta, o proprietário desistiu. O Prédio se não me engano ainda continua lá mas "fechado para obras" como dizia os antigos cartazes. O entorno modificou pouca coisa.

    ResponderExcluir
  5. Essas estações só conheço de passagem, mas estive algumas vezes no entorno da de Ramos, inclusive no Cine Rosário que aparece na foto.
    Andei em trens da Leopoldina para ir a jogos no Maracanã. Para fora do Rio a família inteira foi para um casamento na Zona da Mata Mineira e também uma vez à Visconde de Itaboraí, via Magé.
    Da Central andei para visitas ao meu tio e padrinho morador de Bento Ribeiro, onde, aliás, fui batizado. Deve ser um caso raro de afilhado indo até a "jurisdição" do padrinho e não o inverso.

    ResponderExcluir
  6. Olá, Dr. D'.

    Aproveitando o intervalo do jogo da Argentina, com vários impedimentos, poderíamos fazer tipo palpites para os jogos.

    Devido ao horário, o jogo das 7hs seria sempre na véspera.

    Peguei muito trem nas décadas de 70 e 80, especialmente ramais Japeri e Santa Cruz. Esporadicamente Belford Roxo e Gramacho. Algumas vezes me "aventurei" até Itaguaí e Paracambi. A última vez foi na Paralimpíada de 2016, indo ao Nilton Santos, com meus irmãos e minha mãe...

    Volto depois da "maratona futebolística".

    ResponderExcluir
  7. Bom Dia ! Lembro de todas as estações como nas fotos. O cargueiro que está descendo na linha 4, costumava chegar pela madrugada. Por alguma razão desta vez está atrasado. Vai complicar tudo quando for cruzar a rua da Leopoldina para a fabrica de assucar.

    ResponderExcluir
  8. As aparências das estações podem ter melhorado, mas o serviço continua muito ruim.
    Infelizmente, sou usuário dos péssimos serviços prestados pela Supervia. Grandes intervalos entre as composições (em média maior do que 20 minutos) e irregulares (pode demorar 15 minutos, como meia hora). Trens com problemas, principalmente em portas que não abrem. Composições super lotadas pela manhã e à tarde. Estações e via férrea mal conservadas e sujas e o velho problema: trem já está lotado para partir da Central, quando avisam que a composição não irá fazer serviço. E com todos esses problemas, estão negociando o aumento da passagem para 7 reais (mais cara do que o metrô).
    Ah, sim! Como usuário dos serviços de trem, posso afirmar que quase todos ( senão todos) os seus usuários são pessoas trabalhadoras.

    ResponderExcluir
  9. Imagino que mesmo com a existência das cabines de cobrança os acessos às plataformas abertos e sem fiscalização levava a quase todos a praticar o "calote".
    Curiosidade: até meados da década de 60 em Senador Camará havia um rabicho da linha da Central com a antiga fábrica da Brasilit para o transporte da produção de tubos, o qual foi muito importante numa época de forte processo de urbanização da Guanabara. Muitas manilhas de água e esgotos da cidade saíram dali.

    ResponderExcluir
  10. Até o início dos anos 60 era possível ir de trem "a qualquer lugar". Das estações D.Pedro II e Barão de Mauá havia trens para destinos em São Paulo, Minas Gerais, e Espírito Santo. Das citadas estações e também de Francisco operavam trens suburbanos da Central, Leopoldina, e Rio D'Ouro, sem contar dos terminais de carga das estações "Marítima e Praia Formosa partiam e chegavam trens cargueiros de todo o sudeste, isso sem contar com as estações de General Dutra e Maruí em Niterói, já que o tráfego ferroviário no antigo "Estado do Rio" era bastante intenso.

    ResponderExcluir
  11. Bom dia.
    Os pequenos prazeres dão tempero à vida: essa derrota - de virada - da Argentina para a Arábia Saudita foi um deles.

    ResponderExcluir
  12. As estações de Bonsucesso e Ramos me remetem à infância, bem no inicio dos anos 50, com suas "cancelas" e os "mata-burro", este, para que os passageiros não pulassem a plataforma sem pagar. Segundo ouvi falar.. em Minas Gerais havia uma estação de "Bom sucesso" e para não haver confusão, acrescentaram o "do Rio".

    ResponderExcluir
  13. A bagunça é tal que alguns bandidos reservam lugares, que são vendidos por dois reais a quem quer viajar sentado.
    O excesso de passageiros é tão grande que alguns viajam em direção ao ponto final e de lá retornam, a fim de viajar sentados no sentido inverso.

    ResponderExcluir
  14. Interessante a história do "Bom Sucesso do Rio".

    Tivemos o primeiro 0X0 da copa. Nem o Galvão Bueno mais ferrenho esperava a zebra de mais cedo. Aliás esse jogo deve ter dado dor de cabeça para muita "casa de apostas"...

    ResponderExcluir
  15. Trem sempre foi meu meio de transporte favorito. Optava por ele quando trabalhava em lugares que me permitiam usá-lo, mesmo que precisasse complementar um trecho a pé. Foi assim quando trabalhei na Praça Barão de Tefé, na rua Santa Luzia e na rua de Santana.

    ResponderExcluir
  16. E também quando trabalhei em Parada de Lucas, embora nem sempre por causa do horário de entrada emserviço.

    ResponderExcluir
  17. E de vez em quando pegava um, só para ir até o fim da linha, em Santa Cruz ou Japeri/Paracambi.

    ResponderExcluir
  18. Numa dessas idas, tomei um bom sorvete em Paracambi. Aí, tempos depois, chamei minha esposa para tomar o sorvete lá. Ela achou que eu estava brincando, mas era verdade. E fomos lá tomar o sorvete.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Paracambi ou Tairetá é "fim de linha". Os trens de subúrbio tem como final de linha Japeri. Paracambi é um ramal à parte. Há rumores de que irão reativar o "Barrinha", um trem elétrico que ligava Japeri à Barra do Piraí. Fui algumas vezes à Paracambi em razão de uma namorada que tive trabalhar no Fórum de de lá como assistente social do TJ. O local é bem interessante.

      Excluir
  19. O pai de minha tia (não era meu avô) morava num casebre na avenida Francisco Eugênio, entre o muro da E.F. Leopoldina e o rio, ainda não retificado na época. Quando íamos lá, eu pegava uma escada, encostava no muro e ficava olhando as marias-fumaças passarem.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Esse muro da Leopoldina era contíguo a um tipo de "charco". A Francisco Eugênio era repleta de casas, algo inimaginável. A rua Figueira de Melo atravessava esse casario desde a rua Elpídio Boa morte. Acho que essa realidade "não é do seu tempo". Vou mandar para você uma tomada aérea de ótima resolução em baixa altitude datada de 1930 que engloba toda a região da Praça da Bandeira, Francisco Eugênio, Francisco Bicalho, e adjacências, onde todos esses detalhes podem ser vistos. Mandarei por e-mail.

      Excluir
  20. Minha primeira viagem de trem foi a São Paulo, aos 2 ou 3 anos de idade. Minha mãe me contou. Anos depois, fui com parentes a Queimados e a Tairetá (atual Paracambi) naqueles antigos trens azuis da Central, da série 100.

    ResponderExcluir
  21. Quando minha tia morava em Todos os Santos, na rua Curupaiti, às vezes ela me levava até a estação do Engenho de Dentro, onde eu ficava na passarela vendo os trens passarem. Na época, ainda existia a linha 10 - Engenho de Dentro, que tinha ponto final num rabicho naquela estação.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Falando em Engenho de Dentro, havia a vista "Oficinas" que ficavam onde está hoje o Nilton Santos. Parte da estrutura acho que foi preservada.

      Excluir
  22. As linhas de trem eram numeradas:
    10 - Engenho de Dentro
    12 - Madureira
    13 - Deodoro
    23 - também Deodoro
    30 - Nova Iguaçu
    31 - Queimados
    32 - Japeri
    33 - Tairetá
    40 - Bangu
    41 - Campo Grande
    42 - Matadouro
    60 - São Mateus
    61 - Belford Roxo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Engraçado que eu peguei uma numeração um pouco diferente na década de 80.

      O Japeri acho que era 33, Paracambi 34 (acho), Santa Cruz 42 (esse com maior certeza). Belford Roxo acho que 62. Gramacho não tenho certeza, mas algo como 86 ou parecido.

      Excluir
    2. Sim, em determinado ano acabaram com quase todas as linhas e as restantes receberam nova numeração. Acho que ficaram 13 - Deodoro, 32 - Japeri, 34 - Paracambi, 35 - Santa Cruz. Mas não tenho certeza. Hoje em dia não usam mais números. .

      Excluir
    3. 32 era Engenheiro Pedreira. E havia serviço de trem ligando a Central a Paracambi, sem fazer baldeação em Japeri, diferente de quando se queria ir até Itaguaí, quando, nesse caso, era necessário fazer baldeação em Santa Cruz. Estou falando de década de 80. Hoje Paracambi é extensão de Japeri e Itaguaí virou história.

      Excluir
  23. Fui muito de trem na praia de Junqueira. Era a penúltima estação do ramal de Mangaratiba, cujo trem de madeira puxado por locomotiva diesel pegávamos na estação de Santa Cruz, numa bitola diferente. O trem era apelidado de "macaquinho", não sei por qual razão.
    A linha foi desativada para passageiros em 1982, agora só leva minérios. Uma pena, a visão da sequência das praias a partir do trem entre as montanhas e a areia era magnífica. Era o melhor caminho para Muriqui, Itacuruçá, Praia Grande e outras lindas praias numa época de uma Baía de Sepetiba menos poluída.

    ResponderExcluir
  24. E aconteceu o segundo 0X0 da copa. O Manchester United rescindiu o contrato do CR7. O Flamengo não se habilita para o mundial?

    FF: morreu aos 81 anos o "Tremendão" Erasmo Carlos.

    ResponderExcluir
  25. Há muita informação interessante sobre o Rio neste blog. Se o Luiz resolvesse compilar tudo, por assunto, daria um livro precioso.

    ResponderExcluir
  26. Quando era estagiário trem era omelhor transporte, os antigos Fóruns sempre estavam próximos das estações.

    ResponderExcluir
  27. Boa noite Saudosistas. Andei muito e trem no século passado de 74 a 78, sabia até os horários do Parador para Deodor, 17:53, 18:01 e 18:09, tinha que pegar o trem num destes 3 horários para não chegar atrasado na Faculdade. Hoje ainda ando de trem, mas só na Europa.

    ResponderExcluir
  28. Bom Dia ! Wagner Bahia, O apelido "macaquinho" era do tempo em que as composições eram tracionadas pelos "Maria Fumaça" que tinham oficina e "garagem" em Itaguaí. A bitola era a mesma e além dos que faziam a viagem partindo de Sta Cruz, em certos horários , na estação Sta Cruz o "macaquinho " deixava a composição , que passava a ser tracionada por uma diesel até D.P.II.

    ResponderExcluir
  29. E por falar em linhas de trem, venho relembrar um dos grandes sambas enredos de todos os tempos "33 Destino Dom Pedro II"
    Vamos sublimar em poesia
    A razão do dia a dia
    Pra ganhar o pão
    Acordar de manhã cedo
    Caminhar pra estação
    E chegar lá em D. Pedro
    A tempo de bater cartão
    Não é mole não!
    Não é mole não
    Com a inflação
    Almejar a regalia
    E o progresso da nação
    Não é mole não!
    Não é mole não
    Com a inflação
    Almejar a regalia
    E o progresso da nação
    O suburbano quando chega atrasado
    O patrão mal-humorado
    Diz que mora logo ali
    Mas é porque não anda nesse trem lotado
    Com o peito amargurado
    Baldeando por aí
    Imagine quem vem lá de Japeri
    Imagine quem vem lá de Japeri
    Olhando a menina do laço de fita
    Batucando na marmita
    Pra não ver o tempo passar
    Esquecendo a tristeza quando o trem avariar
    Esquecendo a tristeza quando o trem avariar
    E na viagem tem jogo de ronda
    Damas e reis
    Vendedores, cartomante, repentista
    Tiram onda de artista
    No famoso "Trinta e Três"
    O trombadinha quase sempre se dá bem
    O paquera apanha quando mexe com alguém
    Não é tão mole andar de pingente num trem
    Não é tão mole andar de pingente num trem
    Olhando a menina do laço de fita
    Batucando na marmita
    Pra não ver o tempo passar
    Esquecendo a tristeza quando o trem avariar
    Esquecendo a tristeza quando o trem avariar
    E na viagem tem jogo de ronda
    Damas e reis
    Vendedores, cartomante, repentista
    Tiram onda de artista
    No famoso "Trinta e Três"
    O trombadinha quase sempre se dá bem
    O paquera apanha quando mexe com alguém
    Não é tão mole andar de pingente num trem
    Não é tão mole andar de pingente num trem
    Não é tão mole andar de pingente num trem
    Não é tão mole andar de pingente num trem...

    ResponderExcluir