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domingo, 20 de novembro de 2022

COPA DO MUNDO

 A partir de hoje, por várias semanas, me dedicarei a ver todos os jogos da Copa do Mundo de Futebol.

A primeira que acompanhei de perto foi a de 1958, tendo ouvido a final pelo rádio, junto de meu avô, numa transmissão cheia de ruídos feita desde a Suécia. Em outro domingo ouvi no Spica a vitória sobre a Rússia, durante um passeio da escola em Niterói. Vi, com atraso de vários dias, os jogos em filme.



A de 1962 também foi pelo rádio, sem grande contribuição de Pelé (machucado), mas com um Garrincha fenomenal. Tenho esta tabela até hoje. As partidas puderam ser vistas em video-tape, 48 horas após as partidas, o que permitiu ver a escandalosa vitória contra a Espanha, com grande ajuda do juiz.


No verso dessas tabelas havia espaço para anotar os resultados.

A Copa de 1966, quando contava com o tricampeonato, o Brasil foi eliminado na fase de grupos. Fiquei triste ao ver o ocaso de vários jogadores. E as impressionantes faltas em Pelé, além das terríveis falhas do Manga no jogo contra Portugal. Partidas também em VT.

A Copa de 1970 foi a glória. Primeira com televisionamento direto, mas ainda só tínhamos TV em P&B. Assisti a todos os jogos também junto com meu avô. Meu pai só assistia sozinho, isolado, pois dizia que ver junto com outros dava azar. Foi tal a repercussão do tricampeonato que um bebê, nascido uma semana depois da final, recebeu o nome de Jagetoperi (homenagem ao ataque brasileiro).

Em 1974 me deslumbrei com o time holandês, vice-campeão. Jogava um futebol de outro mundo.

1978 foi a Copa arrumada pelos argentinos, com aquele incrível 6x0 no Peru.

Já  1982 foi a maior tristeza que senti, com a derrota daquela formidável seleção. Levamos azar com a contusão do Careca, a recusa do Tita em jogar na ponta-direita, a falha do Cerezo e a teimosia do Telê que não levou o Leão e o Raul, os dois melhores goleiros da época.

1986 teve uma derrota dolorosa para a França, no famoso jogo dos penaltis. Zico, Sócrates e Julio Cesar perderam cobranças. E teve "la mano de Dios"!

A Argentina nos deixou pelo caminho em 1990 e voltamos a ser campeões em 1994 graças ao Romário e ao Bebeto (e ao Baggio).

1998 nos reservou o episódio nebuloso das convulsões do Ronaldo, até hoje não explicado.

Fomos campeões na copa do Japão e Coreia, em 2002, quando Ronaldo e Rivaldo fizeram uma grande Copa, com o futebol pragmático do Felipão.

Os badalados e pouco comprometidos astros de 2006 fracassaram. Em 2010 o fracasso se repetiu. Felipe Melo sendo um grande nome não poderia dar certo. E Dunga como treinador.

De 2014 nem é bom falar. O Brasil, por duas vezes, jogou em casa (1950 e 2014) e foi o único time de bom nível que não foi campeão no próprio país. E ainda levou um "sacode-iáiá" de 1x7 da Alemanha. Um dos maiores vexames das copas, pior que a Inglaterra perder dos Estados Unidos em 1950 ou a Itália ser derrotada pelo Coreia do Norte em 1966.

2018 mais uma vez não chegamos às finais. A Bélgica nos mandou de volta.

Como será agora?




30 comentários:

  1. Bom Dia! Em 58 também ouvi junto com toda família (entre chiados e assobios), naquele rádio cheio de válvulas com quase um metro de largura, que ficava na sala em cima da cristaleira Só no início de 60,quando estava servindo ao Exército é que tive acesso à um rádio de pilhas, era um Spica .

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  2. Olá, Dr. D'.

    Hoje, em particular, farei dupla jornada, começando com a última corrida do ano da F1, às 10hs. A partir de amanhã será um sufoco tentar conciliar até quatro jogos por dia com a rotina diária, pelo menos na primeira fase.

    Minha primeira copa "consciente" foi a da Argentina, em 1978, já que na da Alemanha Ocidental, quatro anos antes, eu só tinha dois anos. Mas me envolver mesmo, com álbuns e decoração de ruas, só em 1982.

    Em postagens anteriores já falei sobre álbuns de figurinhas. Hoje é mais sobre tabelas de copa, coisa que já consegui semanas atrás, em um supermercado do bairro, com a propaganda da cerveja oficial do campeonato. Coisa polêmica por lá, por sinal...

    À medida em que os jogos forem acontecendo teremos uma noção melhor das expectativas despejadas no "escrete nacional".

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  3. Em 1982, o problema foi a teimosia do Telê em ter mantido o goleiro Waldir Peres, longe de ser unanimidade junto a torcida, além da fama de ser azarado, quando o reserva Paulo Sérgio, do Botafogo, estava arrebentando e era o melhor goleiro do Brasil na época. E a outra teimosia foi ter mantido o centro avante Serginho, que atrapalhava todo mundo no ataque, ao invés de ter escalado o Roberto Dinamite, ainda no auge, um jogador bem mais completo bem como um exímio cobrador de faltas. Tempos depois li uma matéria sobre os bastidores daquela seleção, onde os líderes daquele elenco estrelado, Zico, Sócrates e Falcão dizendo que se reuniram com Telê Santana quando sugeriram essas duas alterações que não foram aceitas pelo treinador.

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    1. Há uma versão de que o Dinamite teria sido chamado depois do prazo de inscrição e nem poderia ter disputado a copa. Obviamente a versão oficial nega o fato. Mas Serginho Chulapa era dose mesmo.

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    2. De qualquer maneira o Telê não iria admitir que de terceira opção passasse direto a titular. O Careca contundido tinha sido a primeira.
      Esse Serginho devia ter o codinome "marginal" até fora de campo, além de não combinar com aquela seleção de 1982, já tinha chutado canela de bandeirinha, pisado, com bola parada, na mão do goleiro Leão, deu bolada violenta em jogadores reservas adversários no banco, em casa agrediu esposa e como técnico atacou fisicamente repórteres.
      Deve ser o campeão de B.O.'s no mundo do futebol.

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  4. A seleção brasileira de 1970 foi "única e incomparável". O interesse do público pelo futebol chegou atualmente em seu nível mais baixo. Os motivos são bem conhecidos e dispensam maiores comentários. A seleção brasileira de futebol atual não me representa em razão de ser apenas um time de futebol pertencente a um grupo de especuladores do qual fazem parte empresários, grupos jornalísticos, e é claro a CBF. Nunca foi tão adequada e oportuna a expressão "panem etc circenses". Felizmente quantidade de "avestruzes e degustadores de picanha é ínfima se comparada aos milhões de brasileiros vestidos de verde e amarelo que estão ocupando nesse momento as ruas e os espaços públicos por motivos muito mais importantes do que a Copa do Mundo e que a grande mídia insiste em não mostrar.

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  5. É lamentável a insistência de um comentarista em fazer política partidária neste espaço. Ele deveria ler a citação do ministro Barroso e o Luiz não deveria publicar esses comentários que só tumultuam o ambiente.

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  6. Concordo, Eloisio. Não serão mais publicados comentários com política partidária.

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  7. Delícia de crônica! Vamos torcer! Nelson Rodrigues, Mario Filho, Carlinhos Niemeyer, João Saldanha, e muitos outros, baixem na canarinho!!!! (que virou onça, essa azul não me pega). Gostei da camisa de Portugal, Croácia e Inglaterra. Alemanha ainda não sei, meio na dúvida. Uniformes dos times é uma surpresa aguardada.

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  8. No primeiro título em 1958 eu já estava a caminho mas ainda não tinha nascido e 1962 eu não lembro, mas durante anos repetiam os VT's. Não sei se na TV Rio, Tupi ou na Continental. Ou em todas.
    Se não me falha a memória a TV Globo do Roberto Marinho só a partir de 1970 se intere$$ou por futebol.
    Eu ainda não tinha completado 8 anos durante a Copa da Inglaterra, mas lembro da comemoração da vitória no primeiro jogo, com muito balão verde e amarelo (acho que tínhamos aula normalmente durante os jogos), mas das derrotas só as lamentações de meu pai e de um dos meus tios, durante o jogo e depois do 3 x 1 para Portugal. Acho que só transmissão por rádio não era tão atraente para uma criança, quanto assistir no estádio ou mesmo ver jogo de peladeiros de fim de semana.
    E foi no Maracanã extremamente lotado que vi, em 1969, as Feras do Saldanha vencerem um Paraguai retrancado e de muita raça.
    Então o tri em 1970 foi o êxtase pelos jogos ao vivo, indo da decoração de rua antes da Copa, com bandeirinhas, até ficar vendo o povo desfile do povo após a conquista. Meu pai foi o torcedor típico retratado pelo Henfil no dia seguinte, reclamou da seleção quase o tempo todo, do Zagalo e, para não perder o costume, até da maneira desajeitada do Carlos Alberto levantar a Taça Jules Rimet.
    Em 1974 e 1978 os primeiros jogos do Brasil não prometiam nada, mas na Argentina tudo já estava preparado para os anfitriões.
    1982 foi frustrante e concordo que o Telê foi o maior responsável pela derrota, mas o Cerezo errou duas vezes contra a Itália, lançamento para o Rossi no primeiro dele e cedeu infantilmente o corner no terceiro. Depois o Júnior completou não saindo para deixar o italiano em impedimento. Os antis falam que tinha jogador demais do Fla, mas eu ainda acho que faltou o Moser, Adílio, Andrade, não necessariamente como titular, e o já citado Raul.
    Na edição de 1986 ninguém venceria a Argentina na final. O Brasil perderia, como aconteceu em 1990.
    O tetra foi meio sem graça, mas o Romário mostrou que era decisivo, que não era de "amarelar".
    Em 1998 perdeu para o bom time da casa, normal.
    E o penta como última vez com jogadores que sabiam enfrentar as "cachorro grande" em jogos decisivos, de lá pra cá muita mídia e pouca eficiência na hora da "onça beber água", sendo o 7 x 1 o ápice da fase de vexames em Copas.
    Lembrei agora do Roberto Carlos, também cedendo infantilmente escanteios, não fazendo nada em cima da linha do gol nas cabeçadas certeiras do Zidane e ajeitando meião em momento de jogada do gol da França em 2006.
    A indiferença em relação à seleção aumentou por culpa principalmente da CBF, onde rolou muita corrupção, FIFA inclusive, nas últimas décadas, além da artificial promoção de idolatria de jogadores, como o Kaká antes e Neymar nos últimos 11 ou 12 anos.
    Por essas e outras eu não compro uma camisa da CBF.
    Vamos ver se esse ano os jogadores midiáticos me desmentem em campo, na hora de jogar contra as grandes seleções, porque de nada adianta fazer festança contra Sérvia, Camarões e Suiça.

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  9. A taça do mundo é nossa
    Com brasileiro não há quem possa
    Êh eta esquadrão de ouro
    É bom no samba, é bom no couro .
    Bons rempos.

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  10. "A Taça do Mundo é Nossa é uma canção de autoria de Wagner Maugeri, Lauro Müller, Maugeri Sobrinho e Victor Dagô, composta para as comemorações após a Seleção Brasileira de Futebol ter vencido a Copa do Mundo FIFA de 1958 na Suécia."

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  11. Revendo há algum tempo o Brasil × Holanda de 74, percebi que o jogo foi durissimo, no primeiro tempo o Brasil perdeu 2 gols "feitos", Jairzinho e Paulo César Caju.
    No segundo tempo, como o empate era da Holanda, fomos "para cima" e tomamos 2 gols de contra ataque.
    A Holanda e a Alemanha eram melhores times ( sem esquecer da Polônia), mas o time do Brasil era muito bom e poderia até ter ido à final.

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  12. Eu acho incrível a memória de quem se lembra de nomes de jogadores, placares, fatos e detalhes de jogos ocorridos há décadas. Vão ter boa memória assim na ... no .... deixa pra lá.

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  13. Aquele 6x0 da Argentina sobre o Peru em 78 é tão inigmático quanto à traição de Capitu...rsrs

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  14. Assisti ao jogo de abertura e a seleção anfitriã vai ser o saco de pancadas do grupo e só "catar" as bolas no fundo do gol. Horrível, mas não resisti... Equador pode ser a zebra do grupo aina mais depois da contusão do Mané de Senegal.

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  15. Em tempo, apesar de não ter assistido a ambas, comparando as seleções de 58 e 70, fico com a primeira, por ter Pelé e Mané juntos e ser a única campeã não europeia naquele continente.

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  16. Notaram que a quase totalidade dos jogadores equatorianos era de negros ou mulatos, enquanto a torcida era só de brancos? Isso deve significar algo, não?

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    1. Isso certamente não vai acontecer nos jogos da Argentina...

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  17. Enigmático, Wagner.

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  18. Sobre o texto de hoje, em 1986 Zico perdeu o pênalti no tempo normal (outro deveria ter batido) praticamente assim que entrou em campo, mas converteu na disputa final. Em 2006 o Roberto Carlos ficou mais preocupado em ajeitar o meião, como dito antes. Em 2010 o Dunga não quis levar Neymar e Ganso, nem para serem reservas. A seleção de 2014 pelo menos "redimiu" a de 1950 com o "sapeca-iaiá" do 1X7. Em 2018 o Neymar ganhou um pseudônimo de "Caio Rolando" e virou piada na internet.

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  19. O 7x1 de 2014 pra mim foi o maior vexame do esporte mundial de todos os tempos e não apenas do futebol...

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  20. Os afro-equatorianos, grupo étnico descendente de africanos escravizados pelos espanhóis, forma aproximadamente 7% da população do país.
    (mestiços de ameríndios e espanhóis: 70% e ameríndios 23%)
    Censo de 2010.

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    1. As populações afrodescendente são a base da pirâmide social nas Américas. Não portam condições financeiras para custear uma estadia no Qatar durante a Copa do Mundo.

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    2. Anônimo, 21:49h ==> foi exatamente isso que eu quis dizer, com meu comentário das 15:28h.

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  21. Adoro Copa do Mundo, desde a primeira que acompanhei, a de 1974.

    De todas, a melhor, para mim foi a de 1970, um timaço, coroando Pelé, o Rei do Futebol. Aquele quarto e último gol sobre a Itália, na grande final, foi uma pintura de jogada, finalizada pelo potente chute do Capitão Carlos Alberto Torres.

    A de 1982, a mais triste, mas depois de rever o jogo contra a Itália, percebi que não foi apenas nós que perdemos. Eles souberam ganhar aquele jogo. Essa história de campeã moral foi pura balela. Uma forma de tentar romantizar a tragédia. A Itália tinha um time muito bom e deslanchou após a primeira fase. Não à toa, foi a campeã.

    Por falar em tragédia, assisti dias atrás no Canal Brasil a um filme-documentário chamado Maracanã, produzido pelos vencedores daquela Copa de 1950. Imagens e entrevistas inéditas para mim, fugindo un pouco das mesmas cenas do goleiro Barbosa, que se transformou no culpado, injustamente, claro. Teve que carregar esse sentimento de culpa até o final da sua grande e vencedora vida esportiva e pessoal.

    Quem não viu, veja!!!

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  22. Quem não se lembra da Copa de 1970 e do fabuloso time brasileiro de então?

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  23. Lembro do meu barbeiro dos anos 80 em Montevidéu com um enorme poster do Paolo Rossi. Historicamente o melhor time nem sempre ganha a Copa do Mundo: Brasil, Hungria, Holanda.....

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  24. Bom dia Saudosistas. Futebol é uma das minhas paixões e a Copa do Mundo a principal delas. A primeira Copa que acompanhei foi a de 1962 pelo radio com chiadeira, apitos e a voz do locutor desaparecendo de vez em quando. Ainda tenho na memória as imagens do gol de empate do Brasil contra a Espanha, anos adiante vi como a Espanha foi roubada naquele jogo. Na final de 1962 após a vitória do Brasil, nunca vi tantos balões no céu.
    Em 1966 já era molecote e já dava meus primeiros chutes na bola e começava a ter intimidade com ela. Nesta Copa alguns fatos marcantes foi a eliminação precoce do Brasil, após uma preparação catastrófica, onde o Feola convocou 48 jogadores formando 4 Seleções, porém não definiu uma Seleção para disputar a Copa, além de ter optado por jogadores já velhos em detrimento de novos valores da época. Outro jogo marcante nesta Copa foi Portugal X Coréia do Norte, Portugal depois de ter eliminado o Brasil, criou uma grande rixa entre Portugueses e Brasileiros onde morava, quando Portugal virou o jogo, havia tanta cerveja rolando que num espaço de uns 30 metros os patrícios lavaram a rua com cerveja.
    Em 70 foi o ápice para mim em termos de Copas do Mundo, aquela Seleção tinha os meus maiores ídolos do futebol até hoje.
    Copas ditas como polêmicas, que eu não compactuo com a opinião geral. A Copa de 1978, o Brasil foi eliminado no jogo anterior no empate com a Argentina, poderíamos ter ganho aquele jogo, eles estavam com medo do Brasil e jogaram pelo empate, a Argentina não ganhava do Brasil desde 1969 num amistoso no Rio Grande do Sul. Todo time eliminado de um torneio não faz resistência no seu jogo para cumprir tabela, se a Argentina precisasse meter 10 x 0, teria feito, dizer que o jogo foi comprado é história para boi dormir e enganar os trouxas. O Brasil havia batido no Peru de 3x0 quando o jogo seria de interesse para o Peru, ora porque a Argentina não bateria o Peru por 6x0, o erro ao meu ver foi os jogos com decisivos com horários diferentes.
    Outra história para boi dormir foi a Copa de 1998, o Ronaldo Fenômeno teve uma convulsão antes do jogo, o time se desconcentrou, não teve ninguém para por a casa em ordem depois dos acontecimentos e perdemos para uma excelente Seleção Francesa, para mim uma das melhores que eles já tiveram, melhor até do que a que foi campeã na última Copa. Depois a de 2002 foi a última que me trouxe algum interesse, todas as demais após foi uma apresentação de boi para venda em leilão.

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