No final da década de 60 e início da década de 70, a Lagoa passou por grandes transformações com a duplicação da Av. Epitácio Pessoa e a construção do viaduto Augusto Frederico Schmidt.
Como naquela época o tamanho dos filmes de fotografias eram de 36 poses, muitas vezes demoravam a acabar, o que me levava a ir na janela e fotografar para logo revelar o tema principal do rolo. Daí resultaram muitas fotos.
Quem diria que com os blogs as fotos seriam documentos históricos?
Os prédios altos entre o Corte do Cantagalo e a Curva do Calombo começavam a surgir. Um daqueles lá no fundo ficou como "esqueleto" por muitos anos, foi demolido e substituído por outro.
A duplicação da Epitácio Pessoa recém-inaugurada. A Favela da Catacumba ainda estava lá. A pedreira, desativada, já abrigava um concessionária de automóveis.
Ali onde estão os faxineiros, diariamente após as 15 horas, ficava estacionada a carrocinha de Kibon do Souza, que de manhã atendia no Arpoador.
A vista para o lado dos Dois Irmãos. Logo após esta foto aquele retorno seria refeito e desapareceria o estacionamento entre as pistas neste trecho. Era comum o estacionamento com duas rodas sobre a calçada, pois vários edifícios da região tinham garagens pequenas.
Este trecho por onde passa o caminhão, entre o início do viaduto e a Rua Gastão Bahiana, alaga há mais de 50 anos quando chove forte e a maré está alta.
Tempos do império dos fuscas.
Olá, Dr. D'.
ResponderExcluirEspero que o Natal de todos tenha sido bom, na medida do possível.
Também tinha esse "problema" na época dos rolos de filmes, mas resolvia geralmente fotografando o cachorro de casa ou os pássaros do meu pai.
Com as câmeras digitais isso ficou ultrapassado. Mas, já nessa fase, passei a registrar as mudanças na vizinhança, especialmente nos últimos anos, desde 2010. Usei muito também para registrar meus passeios pela cidade.
Uma dessas fotos foi feita de uma janela onde mora uma das minhas primas. Atualmente ali existe uma saída da estação do Metrô General Osório, uma caminhada de quase 1 km até chegar à plataforma. Em 1970 e 1971, época em que eu estudei no C.B.A,. volta e meia eu caminhava por esse trecho. Já era uma região movimentada, mas com um trânsito incomparavelmente menor do que o existente atualmente.
ResponderExcluirAlém desse esqueleto de prédio mostrado na foto havia outro junto do Corte do Cantagalo. Diziam que iria ser um hospital, mas veio abaixo também.
ResponderExcluirPior era um plano de um desses arquitetos famosos que queria aterrar grande parte da Lagoa para fazer um campus universitário.
Quais são os carros da terceira fotografia?
ResponderExcluirVou chutar, invadindo a área dos nossos especialistas:
ExcluirCorcel GT, Mercedes, Kombi e Fusca.
Na última foto fica muito evidente as duas seções da favela.
ResponderExcluirO tamanho/extensão me impressionou, achava que era menor.
Na sexta foto, uma rural saia e blusa sobre a calçada chama a atenção, por quebrar o "império dos fuscas".
ResponderExcluirA Volkswagen deve ter uma saudade danada dos anos 70/80.
A Favela da Catacumba já estava bem adensada.
ResponderExcluirQuanto ao "império dos fuscas" no final dos anos setenta a Volkswagen, em seu auge no Brasil, contava com 40 mil empregados. Só como comparação a fábrica da Fiat em Betim - a maior da América Latina - tem atualmente dez mil funcionários.
Wagner Bahia, como sempre e em defesa do vernáculo, eu iria sugerir que seu comentário ficaria mais adequado se a vírgula fosse aposta em: "no final dos anos setenta, a Volkswagen em seu auge no Brasil, contava com 40 mil empregados".
ExcluirBoa Tarde ! Nem com a ajuda da " Lupércia" consegui identificar na foto 5 , o que o caminhão está entregando.
ResponderExcluirA lateral do caminhão aberta e o que parece ser engradados empilhados, aponta para um caminhão de entrega de bebidas, mas é um baita chute.
ResponderExcluirO caminhão mais próximo contém engradados de bebidas, mas não consigo ler o que está escrito na traseira. Não parece ser da Coca-Cola. O outro, mais distante, é o caminhão de lixo.
ResponderExcluirMuito feias essas favelas, a do Vidigal virou o morro e cresce em direção a São Conrado. Hoje os favelados desceram o morro e fizeram um churrasco na areia da praia do Leblon, com música alta e muita bebida. A guarda municipal é claro nem percebeu pois deviam estar muito ocupados trocando mensagens nos seus celulares.
ResponderExcluirAnônimo, seja mais tolerante, afinal todo mundo tem direito de se divertir, não custa nada. Há quanto tempo nós "bancamos essa farra" sem reclamar? Desde que não façam "arrastões, que a música não seja um funk proibidão, e a bebida não seja produto de crime, tudo bem.
ResponderExcluirTolerante com o descumprimento das leis?
ResponderExcluirQuando era possível reprimir a expansão de favelas, muita gente (inclusive neste sítio) foi contra alegando inúmeros motivos. Mas "depois da porta arrombada" vai ficar difícil...
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