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terça-feira, 19 de setembro de 2023

GARIMPAGENS EM COPACABANA

Copacabana é sempre um assunto interessante. Hoje veremos algumas fotos garimpadas por prezados colaboradores.


Garimpagem de Maximiliano Zierer:

Em primeiro plano vemos o palacete de três pavimentos do empresário Antônio de Paula Simões, na esquina da Av. Atlântica com a rua Djalma Ulrich, logo atrás das árvores dos jardins da casa do Vaticano/casa do conde Nodari, que não aparece na foto (sendo que esse é o exato local do inacabado Museu de Imagem e do Som).

Um pouco mais atrás, bem no canto direito da foto, havia um prédio de apenas 6 andares, o edifício Ferrini (demolido no final dos anos 70), na esquina com a rua Sá Ferreira. Mais adiante na orla vemos o edifício Quintanilha (na esquina com a rua Francisco Sá), o edifício Ypiranga (na altura da Júlio de Castilhos) e o hotel Riviera (após a esquina com a Rainha Elizabeth), sendo todos esses prédios tendo sido construídos nos anos 30, quando ainda havia o predomínio de casarões na Av. Atlântica. No final do Posto 6 podemos ver o Cassino Atlântico e à esquerda o Forte de Copacabana.
Reparem na pista da Av. Atlântica ainda com os postes com três globos dividindo as duas pistas, postes estes que foram removidos em 1938.
Essa foto tomada do 6º ou do 7º andar do edifício Nagassá.
Foto de 1937, autor desconhecido, original em preto e branco.
Texto e colorização: Maximiliano Zierer


Não me recordo de quem me enviou este postal. Vemos a esquina da Rua Sá Ferreira, com o Hotel Miramar. Lá no fundo o prédio da TV Rio.


Garimpagem de Nickolas Nogueira.

Copacabana década de 1950.


Garimpagem de Conceição Araújo.

Copacabana, anos 60. Foto: Valter Rodolfo.United Archives GmbH/Alamy Foto stock.

Época em que o habitual, para os homens, era ir com camisa de manga curta, como a da foto. A esteira era um item levado habitualmente pelas mulheres. Os homens sentavam na areia mesmo ou, muito eventualmente, levavam uma toalha. Provavelmente o vendedor era da Kibon.


Garimpagem do Martinho Martins.

Vemos anúncio da Volkswagen em revista italiana.

O anúncio dizia:

“Juventude, Volkswagen e esporte...no jogo de futebol.

Na Itália, em todas as 92 províncias, 141 concessionárias e outras 700 oficinas autorizadas.

Vejam os endereços em todas as listas telefônicas na letra !V” – Volkswagem (e também na segunda capa).

Nas páginas 12-13 da “Quatro Rodas” de junho: uma outra imagem de “Juventude, Volkswagen e esporte”.

Recebam uma serie completa das 12 capas escrevendo a: Autogerma – Via Marzabotto, 2 – Bologna.

Brasil, Rio de Janeiro.

44 pernas incansáveis seguem uma bola na Praia de Copacabana.

Alguns Vokswagen, também incansáveis, transportaram jogadores e público a desfrutar o duplo espetáculo do jogo e do panorama.


10 comentários:

  1. É bastante pertinente mencionar o filme de John Ford "Como era verde o meu vale". Precisa dizer mais?

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Copacabana tem seus especialistas. Vou me recolher à minha falta de conhecimento e acompanhar os comentários.

    A quase onipresença dos VW no Brasil ultrapassou fronteiras.

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  3. A Copacabana da minha adolescência, com a antiga pista de mão-dupla.
    Esta propaganda italiana é surpreendente em parte. Os italianos até hoje têm uma ideia de Paraíso quando você está por lá e diz que é do Rio.
    Aguardo a identificação dos automóveis.
    Belas fotos.

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  4. Bom dia Saudosistas. Copacabana segue aquele provérbio, falem mal, falem bem, mas falem sempre de mim. Assim é Copacabana, um bairro onde de tudo acontece, afamado no Brasil e no Exterior.
    Vou acompanhar os comentários detalhados durante o dia.

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  5. FF: aproveitando a informação de ontem sobre o aniversário do AFC, há um movimento para que o ex-jogador e atual senador Romário seja eleito presidente do clube ainda este ano.

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  6. A Avenida Atlântica perdeu grande parte de seu glamour pelas razões que são sabidas por todos, principalmente por turistas estrangeiros, os quais tem escolhido outros destinos. De nada adiantam comentários toscos e rasos do tipo "a população aumentou" ou "a sociedade mudou", para justificar tamanha decadência. Em todo caso, "aguardá-los.

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  7. O inacabado Museu de Imagem e do Som é muito feio, um corpo estranho ao local.
    O projeto é de um escritório americano e me dá a impressão de um Pagode Chinês depois de um terremoto > 7 na escala Richter.

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  8. Nasci e morei metade de minha vida em Copacabana. Foi um bairro ótimo, com todas as suas mazelas. Vai mudar novamente em 10 anos. A população hoje idosa dará lugar a novas gerações. Creio que apartamentos grandes serão subdivididos, já que espaço para novos prédios inexiste. Não há vista mais bonita que a do "colar de pérolas", principalmente se for dos prédios do canto do Posto 6.
    O MIS um crime ter sido projetado, uma desgraça sua (in) execução! Já mandei recados para o Eduardo Paes. Reconstrói o Posto de Salvamento nº 6, será um monumento ao passado recente. No mais, os armarinhos, os bares, o futebol de praia, o biscoito globo, ding li ling. Dia desses visitei o Porte de Copacabana. Uma beleza.

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    1. Morei em Copacabana de 1962 a 1986 (dos 9 a 33 anos de idade) e, com já disse aqui, não poderia escolher bairro melhor para ter passado o final de infância, adolescência e parte da minha vida adulta.
      Concordo que vai (já começou a) mudar, as novas gerações estão chegando, o apartamento em que morei com meus pais e no qual eles moraram enquanto vivos foi vendido há quase 7 anos por mim e minha irmã a um casal com um filho pequenininho, profissionais liberais (ele advogado, ela psicóloga) na faixa dos 30 e poucos anos, que procuravam moradia na Zona Sul em lugar em que não dependessem de automóvel para chegar aos respectivos locais de trabalho, à creche/escola do filho, aos consultórios médicos/odontológicos, em que estivessem perto de tudo.
      Copacabana oferece uma série de vantagens, de uma "cidade dentro da cidade" que poucos outros lugares podem igualar.

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  9. Se não for, está com certeza entre os mais.

    Regiões de NY e Paris são sérios concorrentes.

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