Total de visualizações de página

sábado, 23 de setembro de 2023

ONDE É?


 FOTO 1

Eu tinha esta foto no meus arquivos há alguns anos, mas nunca publiquei. Não sei o motivo. Esta semana o Helio Ribeiro me enviou com um "Onde é?"


 FOTO 2

E ontem o Tumminelli enviou esta fotografia deste Buick Roadmaster 1949, por outro motivo, e aproveitei para colocar aqui hoje.

28 comentários:

  1. A foto 1 ainda não identifiquei e a foto 2 é na Djalma Ulrich antes da abertura do Túnel da Barata Ribeiro.

    ResponderExcluir
  2. EM TEMPO: SUBSTITUÍ A FOTO 1 QUE APARECEU INCOMPLETA.
    Na legenda no verso da foto consta que foi tirada em 1964, durante uma operação do Coronel Fontenelle reestruturando o trânsito da cidade.
    Ainda segundo a legenda consta que aparecem na foto o Veiga Brito, do Depto. de Águas e, segurando a placa, o apresentador Murilo Néri.

    ResponderExcluir
  3. Bom dia, Dr. D'.

    Apesar de não aparecer nenhum hoje, vou esperar o Clouseau. A primeira foto parece ser de alguma obra.

    Mudei minha "programação" para (tentar) acompanhar o treino da F1 no Japão e estou me adaptando ao fuso...

    Dia esquisito com céu bem nublado, a despeito da previsão sem chuva.

    Espero o gabarito.

    ResponderExcluir
  4. Enquanto comentava, o gerente alterou a primeira foto. Não que tenha ajudado muito a mim. Mas restringiu as possibilidades.

    ResponderExcluir
  5. Na primeira foto tem obra de tubulação enterrada na rua de trás, em Botafogo.
    A segunda eu também acho que é Copacabana, mas cravar a rua para mim é difícil.

    ResponderExcluir
  6. O Tenente-Coronel da Aeronáutica Américo Fontenelle reestruturou o trânsito da Cidade do Rio de Janeiro "na marra". Seus métodos para punir os infratores recalcitrantes não eram nada ortodoxos. Durante a "fase branda" do Governo Militar desagradou à muita gente. Foi convidado pelo Governador da São Paulo Abreu Sodré para reorganizar o trânsito na Capital Paulista em 1967, e por seus métodos polêmicos acabou sendo demitido. Quando estava em um estúdio de televisão para conceder uma entrevista acerca de sua demissão, sofreu um infarto fulminante que lhe foi fatal.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O Cel. Fontenelle foi uns dos piores administradores que o Brasil já teve. Resolvia ou tentava resolver tudo na porrada, de modo truculento, furando pneus e colocando bloquedores de roda nos automóveis. Acho que podemos colocá-lo na gaveta dos que abusam do poder. Foi tarde.
      Em tempo, Joel, vc não me repondeu à pergunta que te fiz ontem aqui no SDR. Aguardo uma resposta sua.

      Excluir
    2. Volta e meia aparecem no Brasil uns administradores públicos que acham que tudo se resolve na porrada, e esses são os que mais admiram a ditadura. Para eles o que vale é o axioma "eu sou a lei".

      Excluir
    3. Tem razão, Wagner. A ditadura revelou seres abjetos que abusavam do poder para fazer atrocidades. O Cel. Fontenelle não foi dos piores uma vez que não conheço ligações dele com tortura e outra coisas mais infames. O fato de não conhecer nada diz.Quam sabe o qua mais ele fez... Hoje convivemos com seres ainda mais perversos que ainda circulam entre nós impunimente. Os "cabeças" já devem ter morrido, porém os torturadores que, à época, eram meros soldados, ainda estão por ai. Não há muito tempo, conheci um que era um torturador do Cenimar. O cara vive assombrado pelo que foi forçado a fazer. Faz análise há uns 20 anos, porém o fantasma não o deixa em paz.

      Excluir
    4. Torturar está errado não interessa qual seja seu pensamento. Mas lamentavelmente muita gente glorifica ditaduras, sejam elas de esquerda ou direita. Pior as querem de volta.
      Espero que essa loucura do 8 de janeira seja punida, mas conhecendo a história brasileira somente os peões sofreram alguma coisa.

      Excluir
  7. A placa poderia estar em Botafogo, perto do Mourisco, indicando o túnel do Pasmado para Copacabana/Urca e uma das ruas de Botafogo para o Jóquei.
    Mas o que o apresentador de TV Murilo Néri estaria fazendo ali?
    A segunda foto realmente poderia ser a Djalma Ulrich que tinha essa mão invertida em relação a atualmente.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Poderia estar preparando uma reportagem sobre as mudanças viárias e pegando dados "in loco".

      Excluir
  8. O Fontenelle reestruturou e renumerou as linhas de ônibus do Rio. Os novos números ocupavam as centenas de 000 até 900. Na centena 200 ficaram as linhas que saíam do Centro para bairros vizinhos. Fez o mesmo em Belém, em 1966/67. Como a cidade era pequena, todas as linhas ficaram na centena 200. Assim, tinha a 209 - Perpétuo Socorro, a 225 - Pedreira, a 244 - Mauriti, a 246 - Barão do Triunfo. E as cujo número não lembro: Canudos, Batista Campos, Condor, Marco, Matinha, Telégrafo sem Fio, etc. Todas elas eram circulares. O último carro de cada linha a rodar no fim da noite era chamado de Cristo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Esse sistema de numeração vigorou até 2010, quando houve a primeira alteração promovida pelo atual prefeito, em seu primeiro mandato.

      Basicamente alterou numeração de linhas para a AP4 (Jacarepaguá, Barra, Recreio e arredores) que eram uma zona "neutra" na década de 60 e foi inserida como zona oeste. Várias linhas tinham variantes com a mesma numeração e cada uma ganhou a sua própria.

      Algumas regiões "mudaram" sua localização de centro para zona norte ou sul, e vice versa.

      Excluir
  9. Observador do Trânsito23 de setembro de 2023 às 12:31

    Em determinada época o Fontenelle teve a ideia absurda de exigir que os ônibus fossem como os bondes. Que trafegassem em fila indiana.
    Um ponto a favor dele foi quando a filha dele disse que iria fazer um protesto contra a ditadura. Disse que na opinião dele não deveria fazer, mas se ela achava que era o justo, que fizesse.

    ResponderExcluir
  10. Não tinha a menor ideia da foto 2, mas com a cravada do Joel as 7:27 fui conferir no Google Maps e casa e o prédio da direita da foto, esquina com a Travessa Cristiano Lacorte ( a do Teatro Brigitte Blair) ainda estão lá. O prédio ao fundo dá para o Morro do Pavãozinho, creio (confundo pai e filho).

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Levei muito meus filhos pequenos para assistir peças infantis nas tardes de sábado e domingo no Teatro Brigitte Blair.
      Quem controlava tudo, da venda de ingressos ao controle de entrada era a filha da Brigitte Blair, uma moça bem bonita.
      O pessoal do elenco era o mesmo das peças noturnas do teatro de revista, que à tarde representavam Chapéuzinho Vermelho, o Lobo Mau, por aí.
      À noite, vai saber ...

      Excluir
  11. Conde di Lido, só agora vi a sua pergunta e vou respondê-la. Como homem culto, vívido, e com vasto conhecimento histórico, certamente conhece exemplos de "golpe de Estado" nos últimos 3000 anos, e em todos houve efetivamente o emprego de homens, armas, e ações táticas e estratégicas. A tomada de poder pelos bolcheviques em 1917 e a tomada do poder pelo Aiatolá Khomeini em 1979 são exemplos exemplo clássicos de um golpe de Estado. No Brasil a queda do Império em 1889 e o movimento de 1964 foram efetivamente "golpes de Estado". Mas classificar a baderna ocorrida em 8 de Janeiro de 2023 como "tentativa de golpe de Estado" é um insulto à inteligência de qualquer um.

    ResponderExcluir
  12. A tortura é um ato abjeto e seus autores merecem todo o rigor da Lei. Mas os tempos mudaram e as coisas se inverteram, e parece que os "defensores do amor" fingem não conhecer a realidade atual ou compactuam com ela. Não é novidade para ninguém que as pessoas atualmente "desaparecem ou simplesmente são sequestradas" e levadas para o interior de favelas dominadas por traficantes e milicianos sem que a Polícia possa resgatá-las, já que diante da blindagem imposta pelo judiciário e pela mídia, fica muito difícil uma ação de resgate. Essa realidade é corriqueira e ninguém parece se importar como isso. Essas pessoas aparecem invariavelmente mortas e com sinais de tortura. Por enquanto são pessoas humildes e sem relevância para a sociedade hipócrita, mas liga chegará a vez dos lacradores de plantão.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Indo mais além sobre o seu comentário, pessoas realmente desaparecem quando incomodam o tráfico ou a milícia, coisa intimamente ligada à familia do pulha. Isto nada tem a ver com golpe de estado. Desde a repressão do jogo do bicho, por volta da década de 1940, pessoas "desaparecem" inexplicavelmente. Hoje nem se dão ao trabalho de esconder seu feitos. Metralham pessoas à luz do dia. Não vejo ligação com ameaças à democracia nestes atos e sim tentativas de conquista territorial.

      Excluir
    2. Conde,

      Clap, clap, clap...

      Irretocável.

      Excluir
    3. Conde di Lido, sua visão da política e da segurança pública chega a ser pueril, principalmente no que tange "ao conceito de tráfico, milícia, e crime organizado", bem como as tuas idéias há muito arraigadas de "golpe de Estado" em razão das inúmeras narrativas cuja consistência é semelhante ao "Flan Royal". Longe de mim querer demovê-lo disso com qualquer proselitismo, já que sei do seu notório "viés de esquerda" tal qual muitos "neste sítio". Mas respeito seu ponto de vista tal como Voltaire: "Discordo totalmente do que dizes, mas defenderei até à morte teu direito de dizê-lo".

      Excluir
    4. Complementado o comentário, você escreveu que "não vejo ligação com ameaças à democracia nesses atos e sim tentativas de conquista territorial". Como você deve saber, "o Estado de Direito, o direito de ir e vir, e a democracia," fazem parte do mesmo "pacote", e a conquista territorial obtida por esses grupos criminosos, simplesmente suprimiram toda a democracia em 65% do território do Rio de Janeiro e tornaram a população refém desses grupos, grupos que possuem blindagem política, judicial, e eleitoral, e "podem estar" intimamente ligados a diversas personalidades incrustadas nos "Poderes da República". Portanto eu sugiro que tente conhecer "o Brasil real das ruas", entender a verdade dos fatos e deixar um pouco de lado "o Brasil das narrativas", e como homem culto que é eu sugiro que leia "A construção da maldade", de Roberto Mota". Certamente você vai refletir.

      Excluir
    5. Joel, meu viés de esquerda é a mesma coisa do seu viés de direita. Tudo bem. As pessoas são livres de optar , não somente em política, como em tudo na vida.
      Espero que essas posições nossas não interfiram na nossa amizade virtual, pois sou grande admirador dos seus comentários. Eles trazem posições inteligentes que abrilhantam este blog. Adorei ser chamado de pueril aos 76 anos. Rejuvenesci. Vamos deixar nossas posições políticas de lado e continuar com a amizade. Futebol, política e religião não merecem discussões. Grande abraço!!!!

      Excluir
    6. quanto ao livro do Mota , já li 2 vezes. Alguma coisa se salva. O resto, me reservo o direito de discordar....enfim, como disse acima, espero que nossas divergents posições não interfiram na nossa amizade virtual.

      Excluir
  13. RESPOSTAS:
    FOTO 1 = muito difícil ter certeza do local.
    A placa seria mesmo colocada neste local ou seria em outro?
    A hipótese de Praia de Botafogo seria lógica, mas as casas não combinam.
    Outra hipótese, mais possível, seria no Humaitá, para identificar as opções na Rua Humaitá, em frente ao atual consulado americano.
    A resposta final fica em suspenso, esperando encontrar mais informações.
    FOTO 2 = Rua Djalma Ulrich, em Copacabana.

    ResponderExcluir
  14. Realmente muito difícil localizar essa esquina da foto 1.
    Atualmente nem se vê mais morro atrás de tantos prédios muito altos, em vários trechos de Botafogo / Humaitá.

    ResponderExcluir