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sábado, 15 de maio de 2021

GREVES






 As fotos mostram diversas greves no setor de transportes no final da década de 50 e início da década de 60 no Rio.

Sofria o carioca com a dificuldade de ir e vir. Caminhões eram improvisados como transporte de passageiros. 

26 comentários:

  1. Agora entendi o motivo de não ter havido postagem ontem. A greve dos blogueiros.

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  2. A primeira foto é na garagem de Vila Isabel, a segunda e a quinta são em frente ao Tabuleiro da Baiana, a terceira eu não faço a menor idéia, e a quarta é na Avenida Atlântica. Naqueles tempos grande parte dessas greves tinha cunho político e não havia regras para elas como existem atualmente. O número de sindicatos era menor, a repressão era firme, e "o pau cantava". Mas ainda assim eram menos nocivas do que as atuais. Jango Goulart, Francisco Julião, Leonel Brizola, Miguel Arraes, e muitos outros, eram agitadores que estavam por trás da maioria dessas greves."Deu no que deu".

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    1. Joel, acredito não ser a Avenida Atlântica na quarta foto, por conta da mureta atrás da senhora, de pé na calçada.

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    2. É verdade. É a Praia do Flamengo.

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  3. Olá, Dr. D'.

    Em alguns lugares da zona oeste "pobre" essas imagens ainda são corriqueiras, mesmo sem greves.

    Há mais de dez anos foi vendida uma panaceia que resolveria os problemas do transporte público e estamos vendo os resultados.

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  4. Na penúltima foto, um táxi Chevrolet 1938, certamente fazendo lotada, com ágio. O 1938 é o unico que tem aquele escudo na mala.

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    1. Caraca!! Obiscoitomolhado sabe até esse detalhe do escudo. Vá conhecer carros assim lá na .... no .... deixa pra lá!

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  5. Em destaque o militar fardado na traseira do caminhão. Não sabia que tinha mureta na Avenida Atlântica...

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  6. Se o transporte já não atendia ao povo em condições normais, imagina quando tinha greve? Aliás, essa questão de transporte sempre foi meio abandonada em nossa cidade. Sei do grande papel desempenhado pelos bondes no passado. Mas o fato é que os nossos governantes nunca foram sensíveis realmente à essa questão, sobretudo para as áreas mais ao oeste. Deviam pensar: já existe trem pra lá, já está bom.
    Quanto às greves, as mesmas tiveram um grande papel para as conquistas dos trabalhadores no mundo todo. Os trabalhadores da Inglaterra pós Revolução Industrial, seguidos pelos dos EUA, influenciaram grandemente todo o mundo operário.
    O filosofo italiano Norberto Bobbio afirmava: “Direitos não são dados, são conquistados”. Para vermos atitudes "boazinhas" de empresários para com os trabalhadores, pode esperar sentado.
    E foi assim, os sindicatos foram legalizadas por Getúlio Vargas em 1931. De lá pra cá se tornaram o principal instrumento de defesa da classe trabalhadora, conquistando inúmeros benefícios que hoje são garantidos pela CLT.
    Férias, 13°, redução da jornada, salário mínimo, nada dessas conquistas existiria se não fosse a força da greve.
    E o curioso, desses paradoxos esdrúxulos nesses difíceis tempos atuais aqui no Brasil, é ver trabalhadores criticando os sindicatos; normalmente por questões ideológicas tolas. Que por sinal, via de regra são os mesmos que usufruem, ou usufruíram, dessas conquistas e conseguiram estruturar as suas vidas.

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  7. Bom dia a todos. Dia de ler os comentários. Na minha opinião todas as greves são políticas, porém algumas fazem reinvindicações justas e de interesse e benefício do trabalhador e outras são somente para tumultuar. No Brasil conseguimos fazer indústrias de qualquer coisa, a indústria dos sindicatos que se desenvolveu amplamente nos governos do PT, se tornou uma forma de sustentar muita gente sem trabalhar as custas de quem trabalha.

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  8. A greve é um mal necessário. Os salários baixos dos trabalhadores foram e sempre serão instrumentos da classe patronal para a opressão operária. Mas excessos não devem ser tolerados e os sindicatos são sempre vigilantes nas negociações. Líderes sindicais sempre tiveram o apreço da população.

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  9. Me parece ser a Praia do Flamengo na quarta foto.

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  10. Os caminhões que transportavam passageiros eram apelidados pela população de "Boiada".

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  11. Os países onde não existe liberdade sindical nenhuma e onde trabalhadores insatisfeitos são enviados para campos de concentração ou para o "paredón" são justamente aqueles governados por pessoas que em outros países são os maiores defensores das greves, dos sindicatos e dos trabalhadores.

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  12. Bom Dia! A terceira foto é na rua Luiz Barbosa, no começo da formação da garagem. Muitas casas ao redor foram adquiridas e postas abaixo para virar pátio de estacionamento.

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    1. Esses lotações eram da linha Barão de Drummond x Leblon?

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    2. Mauro, não é do meu tempo a terceira foto, só a garagem, que fica a 200 metros da garagem de bondes da Torres Homem. A garagem da Viana Drumond é bem maior.## Sindicatos no Brasil costumam "cheirar mal", principalmente quando seus interesses são espúrios. Uma das principais medidas tomadas pelo atual governo foi a do fim do imposto sindical. Líderes sindicais no Brasil estão na galeria dos criminosos do Brasil.

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    3. Helio Ribeiro. Exatamente. e nesta época ainda tinha agregados na frota.

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  13. Sindicatos e partidos políticos deveriam ser sustentados por seus associados, e não com dinheiro público. O fato de não o serem dá origem a organizações que são criadas única e exclusivamente para mamar nas tetas do governo. Aí surgem o Sindicato dos Descascadores de Côco de Bagé, o Partido da Mulher Loura de Olhos Negros e outras excrescências dessas.

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  14. Em 2019 havia 16.431 sindicatos no Brasil, sendo 11.257 de trabalhadores. E 33 partidos políticos em funcionamento, e 77 em processo de aprovação. Alguém tem a coragem de achar isso razoável?

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  15. 110 partidos políticos. Existem 110 maneiras diferentes de governar um pais? Como disse José Serra, com profundo conhecimento de causa: "No Brasil não existe esquerda nem direita. Todos os partidos compõem a FUDER - Frente Unida para Dilapidação do Erário da República".

    Sendo membro de um dos partidos fudedores, Serra sabe bem do que diz.

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  16. Greve é uma coisa bem interessante. Funciona se a greve for contra algo da iniciativa privada. Quando é contra o Estado, não funciona. A gente, médicos, do SUS, entrávamos em greve e o Governo cagava. Bom para eles que, enquanto estivéssemos em greve, não havia despesas para o erário. Aí , eram mais de 60 dias de greve e nada se resolvia. A gente acabava com a greve por pena dos pacientes.

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